quinta-feira, 26 de maio de 2011

Como já haviamos noticiado, Eduardo, personagem de Rodrigo Andrade, está prestes a se assumir em "Insensato Coração", novela da TV Globo. Nos últimos capítulos, o rapaz tem ficado bem de olho nos gostosões que frequentam sua academia.

No capítulo que deve ir ao ar no dia 6 de junho, Eduardo vai revelar para sua amiga Alice (Paloma Bernadi) que sente atração por homens. O jovem dirá que não está sendo honesto nem com ele e nem com Paula (Tainá Muller), sua namorada. "Eu acho que sinto atração por outros caras", revela Eduardo para a personal trainer. "Já faz um tempo que rola, acho que sempre rolou. Primeiro, achei que eu era novo, podia tá misturando tudo. Depois, que ainda não tinha aparecido a garota certa... Achei que se eu tentasse não pensar nisso", confessou.
Apesar de reagir com surpresa, Alice aconselha o amigo a terminar seu namoro e encarar seus sentimentos. "Barra, mesmo, é fingir ser quem você não é. Ser gay, no século XXI, não pode ser mais um grande drama. Sua mãe vai aceitar, ela tem uma cabeça legal, você não vai ter problema no trabalho. Se você for mesmo gay, cara, não tem por que ter medo de ser feliz", diz a personal.


Ataque
A novela também deve relatar o caso de um ataque homofóbico. Xicão (Wendell Bendelack) irá contar para Sueli (Louise Cardoso) que um amigo seu sofreu uma agressão violenta. "Mandíbula fraturada, três dentes quebrados, cheio de hematoma, escapou de traumatismo craniano por pouco. Meu amigo tava saindo de um bar, sozinho, apareceu um grupo de pitboys, do nada, eles saíram batendo no cara, uma covardia! Ele podia ter morrido", conta o garçom do quiosque.
Com vergonha por estar num bar gay, a vítima não denunciará o ataque para a polícia. Nelson (Edson Fieschi), advogado e também gay na trama, irá aconselhar Xicão para que o amigo dele procure as autoridades. Xicão continuará, então, dizendo estar chocado com as estatísticas. "Fico maluco com isso! Só no ano passado, foram assassinados 260 gays, lésbicas e travestis no Brasil, quase um por dia. Não tô falando de gays que morreram assassinados por um motivo ou outro. Estou falando de pessoas que morreram especificamente por que eram gays ou transgêneros, gente que virou alvo de violência só por ser diferente. Isto é intransigência, preconceito e discriminação, na sua forma mais violenta", dirá o personagem.
A CAPA

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