sábado, 5 de dezembro de 2009








Chica boom!Ligado na idolatria que gays e trans femininas têm por Carmem Miranda, o Correio vai fazer no próximo dia 8, às 19h, em São Paulo, o lançamento oficial do selo da diva na entidade LGBT Casarão Brasil, com apoio da Associação Brasileira dos Artistas Plásticos de Colagem (Abapc). Além do lançamento, será aberta no mesmo dia uma exposição sobre os famosos sapatos de Carmem traduzidos por 14 artistas plásticos.O selo que será lançado traz a imagem de Carmen Miranda pintada em tintura guache com indumentária estilizada e multicolorida, além de seus adereços que expressam a tropicalidade brasileira e que a fizeram mundialmente conhecida. O selo foi lançado em Portugal em 6 de outubro, dia dedicado ao Brasil na 20ª Exposição Filatélica Luso-brasileira (Lubaprex), realizada entre os dias 2 e 11 de outubro, em Évora.No mesmo dia 8, será aberta também a exposição “No Chica Chica Boom de Carmem Miranda”, com curadoria de Robert Richard e que vai apresentar criações e recriações dos sapatos plataforma de Carmem Miranda feitas pelos 14 artistas plásticos convidados. O objetivo é usar vários materiais e modelagens para representar a riqueza da produção da diva. Participam os artistas Ivan Porterro, Adriana Rizkallah, Del Santo, Miguel de Frias, Vera Ferro, Ligia de Sá, Sheila Oliveira, Adina Worcman, Elza Carvalho, Rosangela Ap, Nino Millán, Carlos Dercoles, Rosina D’Angina e Clarissa Von Uhlendorff. A visitação poderá ser feita neste ano até o próximo dia 14 e em 2010 a partir de 10 de janeiro, sempre das 10h às 18h. Ambos os evento têm entrada gratuita.




Adoção por homossexuais: a família homoparental sob o olhar da Psicologia Jurídica”, livro de Mariana de Oliveira e Ana Cláudia Bortolozzi Maia, será o centro do debate no próximo dia 7 de dezembro, segunda-feira, às 18h30, promovido pelo CEDEM Sé - Centro de Documentação e Memória da UNESP. Esse trabalho realizado pela primeira autora, sob a orientação e parceria da segunda, é o resultado de uma pesquisa de mestrado defendida na UNESP - Campus de Bauru, em 2007. O livro inicia com uma reconstituição histórica da homossexualidade baseada na concepção de repressão sexual, percorrendo diferentes época, locais e variados elementos a respeito do tema. As relações afetivas e sexuais entre pessoas do mesmo sexo são questões polêmicas em diversos países, inclusive no Brasil. Ainda mais polêmico e controverso é o tema da adoção por homossexuais, não só porque envolve a paternidade/maternidade homossexual, mas também devido a estigmatização e a desvalorização na abordagem e no tratamento desse assunto. As autoras entrevistaram psicólogos do Tribunal de Justiça de São Paulo que trabalham em processos de adoção sobre os critérios e procedimentos utilizados nas avaliações psicológicas, as concepções sobre a homossexualidade, a adoção por homossexuais e as consequências para as crianças /adolescentes que serão adotados nessas condições.



Criado para oferecer apoio jurídico e psicossocial à população LGBT de Pernambuco, o Centro Estadual de Combate à Homofobia foi inaugurado na última quinta-feira, 3, em Recife, dentro da 4ª Semana de Direitos Humanos, que tem programação prevista até o próximo domingo. O novo órgão tem também como objetivos fomentar o debate sobre o respeito à diversidade sexual e contribuir para a implementação de políticas públicas e ações afirmativas.O Centro vai abrir a partir da próxima semana, na Rua Riachuelo, 720, no Bairro da Boa Vista, centro do Recife. Ele vai funcionar por meio de uma parceria entre a Secretaria Executiva de Justiça e Direitos Humanos e a Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos do Estado com a ONG Grupo Gay Leões do Norte. Será um espaço de cidadania para a população LGBT e vai oferecer apoio jurídico e psicossocial com uma equipe técnica especializada. O telefone é o (87) 3222-2207.“O nosso objetivo é combater qualquer tipo de violência contra os gays, lésbicas, transexuais e travestis. A cada dois dias um homossexual é assassinado no Brasil, com requintes de crueldade, por causa da homofobia. Isso não pode continuar”, lembrou Eduardo Santarelo, coordenador do Programa Brasil sem Homofobia do Governo Federal. Pernambuco é o primeiro lugar no ranking de assassinatos de homossexuais. Realidade confirmada no evento de lançamento pelo vice-presidente da Leões do Norte, Luciano Freitas. Segundo ele, “Pernambuco possui resquícios grandes da cultura patriarcal e machista. Constantemente nos chega notícias de violências contra a população LGBT. O Centro irá fortalecer a nossa luta e contribuir para que as políticas públicas sejam efetivadas”.

A atriz Cynthia Nixon, que interpreta a advogada Miranda Hobbs na série “Sex and the City”, criticou a decisão do Senado de Nova York de proibir o casamento entre pessoas do mesmo sexo. O projeto de lei foi negado pela Casa na última quarta-feira (2/12).Em nota enviada aos sites Advocate.com e SheWired.com, a atriz disse que a proibição é uma “vergonha” para os direitos gays nos Estados Unidos. “A luta por justiça é sempre dura e longa, e mesmo que a votação tenha me desapontado, sabemos com certeza quem são nossos amigos e inimigos. E, acreditem, não vamos nos esquecer disso nas eleições. É realmente uma vergonha terrível que muitos de nossos legisladores não apóiem uma simples questão de justiça e igualdade, e tenham enganado a maioria dos nova-iorquinos que acreditam que o casamento gay deveria ser legalizado”, escreveu a atriz.Cynthia Nixon é casada com a ativista Christine Marinoni há seis anos.
No Rio de Janeiro, uma rede de farmácias que deveria vender saúde, mas esbanjou preconceito, vai ser obrigada a pagar a um cliente R$ 7 mil de indenização por tê-lo chamado de gay. Segundo o processo, Alexandre Faour comprou um medicamento em uma das lojas da rede Drogasil e posteriormente recebeu em casa um cartão com a frase "Alexandre, você é um gay". A decisão da 20ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) saiu na última quinta-feira, 3, e condena rede de drogarias a indenizar o rapaz por danos morais.O desembargador Agostinho Teixeira afirmou em sua decisão que “o quantum indenizatório deve ser suficiente para compensar o constrangimento sofrido e adequado à efetiva punição do causador do dano, não devendo gerar o enriquecimento ilícito do beneficiário. Na hipótese, entendo que o montante de R$ 7.000 foi fixado corretamente, com observância dos princípios da proporcionalidade e razoabilidade”. A Drogasil pretende recorrer da decisão.No processo consta que Alexandre fez uma compra em uma das lojas e lhe ofereceram um cartão de descontos nas próximas compras. Ele aceitou a proposta e estava finalizando seu cadastro quando começou a discutir com o funcionário porque ele não estaria prestando atenção nas informações de Alexandre. Segundo informações do TJ do Rio, alguns dias depois, Alexandre recebeu uma correspondência da Drogasil contendo o cartão com os dizeres "Alexandre, você é um gay", também escritas no envelope, o que teria sido motivo de zombaria na portaria do prédio dele.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009








O Ministério da Saúde lança nesta terça-feira, 1º de dezembro, uma campanha que tem como objetivo mudar a percepção da população em relação à aids. "Beijar não transmite a aids", diz um dos anúncios. O tema "beijo entre casais" foi o foco da campanha para mostrar de que forma é ou não possível transmitir o vírus. Com o slogan "Viver com Aids é possível. Com o preconceito não", a campanha contou com a participação especial do artista plástico Vik Muniz, que replicou em grande escala várias fotos de casais se beijando, inclusive homossexuais. Cada obra contou com a participação de cerca de 600 pessoas. Foi a primeira vez que Muniz usa pessoas como objeto de sua obra e a utilização do HIV como tema também é inédito.A campanha conta com dois filmes de divulgação na TV, um de 60" e outro de 30", além de spots de rádio e anúncios que serão divulgados em revistas, ônibus, elevadores. Há ainda uma equipe atuando em redes de relacionamento, como Facebook, Orkut e Twitter. No site oficial da campanha, todoscontraopreconceito.com.br, está também disponível um vídeo de 12’ com o making off da ação com Vik Muniz.


A atriz Ângela Vieira, que vai interpretar a lésbica Leila Fratelli na minissérie “Cinquentinha”, da TV Globo, deu mais detalhes sobre sua personagem em conversa com a imprensa na noite de ontem.“Minha personagem é feminina, moderna, ousada e gosta de mulher. Porém, sei que no meio da trama acontecerá algo e ela se tornará heterossexual”, contou a atriz, que assumiu não ter medo de interpretar uma personagem lésbica. “Não tenho nada contra os homossexuais. É um trabalho como outro qualquer. O que eu gosto mesmo é de fazer bons personagens”, falou.A atriz Laura Proença viverá o par romântico de Ângela Vieira na minissérie. Com estreia marcada para o próximo dia 8 de dezembro, “Cinquentinha” tem ainda no elenco Susana Vieira, Marília Gabriela, Betty Lago e José Wilker, e é dirigida por Wolf Maya.





Cheia de influências gays, a cantora Lady Gaga deu créditos aos fãs homossexuais para seu mega sucesso, em matéria no jornal Folha de S. Paulo. "Levou tempo e dedicação para que minhas canções tocassem nas rádios. Foram meus fãs gays quem primeiro ligaram para as rádios pedindo que tocassem minhas músicas", contou. E as ligações com o público gay nao terminam por aí. "Levei um bom tempo para me aceitar. Era forçada a me vestir como os outros, mas sempre me espelhei em gente como Boy George. Sempre fui esquisita e quero, com minha música, dizer aos meus fãs que não há nada de errado nisso", diz.Lady Gaga que costuma ter um visual exagerado e frequentar desfiles de estilistas como Marc Jacobs e Versace, diz ser fã de Grace Jones, Yoko Ono, além de estar numa fase ouvindo bastante Morrisey, Depeche Mode e David Bowie. Na sexta-feira, dia 27 de novembro, ela iniciou a Monster Ball Tour no Canadá. Os shows seguem por Estados Unidos, Inglaterra, Austrália, Japão e Europa e deve chegar ao Brasil no segundo semestre de 2010.

Por decisão do Dr. Guilherme Madeira Dezem, juiz da 2ª Vara de Registros Públicos da cidade de São Paulo, um homossexual ganhou o direito de adotar o sobrenome de seu companheiro. O caso se refere ao empresário S.M.L. que há mais de cinco anos mantém um relacionamento estável com R.M.M.T., executivo de uma seguradora de saúde. Segundo Hermano Leitão, advogado do requerente, essa é a primeira vez em São Paulo que um homossexual pede para usar o sobrenome do companheiro. "Para mim foi bastante interessante porque construí uma tese em cima do direito da identidade pessoal como reflexo da dignidade da pessoa", ressaltou Leitão ao G Online nesta terça-feira, 1º de dezembro.No parecer final, Dezem declarou que "a manifestação do princípio da dignidade da pessoa humana deve ser dada pelo princípio da igualdade". De acordo com o juiz, não há diferença entre este caso em questão e o de um enteado que pede a inclusão do sobrenome do padrasto "como forma de homenagem".Outro ponto importante enfatizado pelo juiz foi o de entender que "a união homoafetiva efetivamente caracteriza-se como família". "Com efeito, partindo-se da premissa de que o elemento caracterizador da família é o amor: havendo amor haverá família e, portanto, pode um companheiro adotar o patronímico do outro", ressaltou Guilherme Madeira Dezem.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009





Um time brasileiro foi o grande vencedor da edição 2009 do Torneio Internacional de Voleibol Gay. Realizado em Santo André, o campeonato foi decidido no último domingo, 22, e a medalha de ouro foi para o São Paulo Outgames, comandado por Fernando Antônio. A final foi disputada com um time canadense. O bronze também ficou para os brasileiros, mais especificamente para os meninos do Cariocas da Gema. Ao todo, 16 equipes participaram do torneio organizado pelo Comitê Desportivo LGBT Brasileiro, contando com o apoio da CADS. Esta foi a segunda edição do torneio, que em 2008 foi realizado em Santiago do Chile. Em 2009, além dos brasileiros e canadenses, participaram times do Chile, México, Colômbia, Cuba, e Peru.
Mesmo com a chuvinha que insistiu em cair em São Paulo neste sábado, 28, o Passeio Ciclístico da Diversidade ocorreu sem imprevistos. Apesar de a concentração ter sido marcada para as 21 horas, já tinha gente chegando ao Largo do Arouche no fim da tarde. Os adiantados passaram o tempo curtindo um som no espaço montado especialmente para o evento.Organizado pela CADS para promover a integração e visibilidade da comunidade LGBT através do esporte, o passeio reuniu ciclistas e drags montadérrimas. Todos se jogaram no trajeto pelo centro da capital paulista. O secretário municipal dos Esportes, Walter Feldman, também compareceu ao evento.
Nesta terça, 1º de dezembro, é celebrado o Dia Mundial de Luta Contra a Aids. O momento é mais que oportuno para refletir sobre a atual situação da epidemia no Brasil. Apesar de o País há anos ser considerado modelo no sistema de tratamento contra o HIV desde que quebrou patentes de medicamentos e passou a fabricá-los em território nacional, não dá para fazer ouvidos de mercador ao Relatório sobre a Epidemia Global de AIDS 2009, divulgado recentemente pela UNAIDS em parceria com a OMS. De acordo com o documento, 33,4 milhões de pessoas convivem com o vírus mundo afora. Desses, 2,7 milhões foram infectados em 2008. O dado significa que, de oito anos para cá, o número de novas infecções caiu em 17%. O número é animador, mas é preciso frisar que 2 milhões de pessoas morreram em decorrência da Aids no ano passado. O número mais que justifica campanhas de conscientização sobre a importância da prevenção e de se conhecer o próprio estado sorológico. Se tomarmos como exemplo casos como o do estado de São Paulo, essa realidade é ainda mais facilmente percebida. Apesar da transmissão do HIV ter diminuído 64%, a taxa de mortalidade subiu. A região epidemiológica onde isso foi mais percebido foi a de Barretos, com 15,1 óbitos por 100 mil habitantes (em 2007 o número era de 13,4). Ainda assim a região Sudeste é a única onde a taxa de mortalidade tem caído. Nas demais, os óbitos em decorrência do HIV apresentam ligeira tendência de crescimento. Preocupantes Jovens gays e garotas representam os segmentos que mais vem necessitando de ações específicas. No caso de homossexuais em geral, a tendência é de estabilização de novas infecções. No entanto, entre gays com idade entre 13 e 24 anos, o crescimento é assustador. Em 1997, a taxa de contaminação nesta faixa etária era de 29%. Dez anos depois, passou para 43,2%.




Entidades que trabalham com a implementação de políticas públicas de prevenção e controle das DST/AIDS em todo o Brasil devem ficar atentas. O Ministério da Saúde já publicou o Plano Nacional de Enfrentamento da Epidemia de AIDS e DST entre Gays, outros Homens que fazem Sexo com Homens (HSH) e Travestis com recomendações a serem realizadas até 2011.Esse plano nacional foi formulado com base em dados de uma Consulta Pública realizada em julho de 2007. No site do Ministério da Saúde (clique aqui) estão disponibilizados também os planos estaduais de enfrentamento à AIDS para as entidades que trabalham nessas políticas de saúde.Essas ONGs devem acessar o site e ler com atenção os planos: tanto o nacional quanto de seu respectivo Estado. Para contribuir na construção de uma política realmente efetiva, a Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT) pede para que os militantes enviem por e-mail sugestões de melhorias nas propostas – principalmente com relação a sua execução e sugestões de advocacy. O Plano Nacional expressa o compromisso das três esferas de governo e da sociedade civil na implantação e implementação da política pública de prevenção e de controle das DST/AIDS. Isso é importante porque o governo reconhece que existem vulnerabilidades específicas que continuam contribuindo para que esses grupos estejam mais suscetíveis à infecção, apresentando taxas de prevalência superiores às encontradas na população geral.


Fórum sobre HIV em LimaAutoridades religiosas de toda a América Latina e do Caribe que lutam contra o HIV deram mais um passo à frente na semana passada: eles reconheceram oficialmente que é preciso respeitar a orientação sexual e a identidade de gênero das pessoas que vivem com HIV. A manifestação foi feita durante o V Fórum Latino Americano e do Caribe sobre HIV/AIDS, realizado em Lima, Peru, entre os últimos dias 19 e 20.No item 3 da declaração do pré-forum, autoridades de diversas religiões e seitas reunidas no evento manifestam que “nós das comunidades religiosas encontramos nos irmãos e irmãs que vivem com HIV,e nas pessoa se organizações solidárias com sua causa, razões que fortalecem nossas crenças e sentimentos que despertam nossa fraternidade. Isso supõe o reconhecimento de quão sujeitos de sua própria vida são todas e cada uma das pessoas vivendo com HIV e o apreço respeitoso das orientações e identidades sexuais e toda forma de diversidade”.O objetivo do encontro era discutir conjuntamente novas ações de combate à epidemia do HIV na América Latina e Caribe. O documento resultante do evento diz ainda que as comunidade religiosas devem se preparar “para lidar com a temática do HIV e AIDS, contando com um correto conhecimento da sexualidade, considerando também o gênero”.

domingo, 29 de novembro de 2009






O Bairro mais Gay de Vitória

Bairro localizado na parte continental da cidade de Vitória, o mais populoso de todo o estado do Espírito Santo, com mais de 60 mil habitantes. Faz fronteira com o município da Serra, ao norte do município. Também é limitada pela Praia de Camburi e pela Rodovia Norte-Sul. É isolado dos demais bairros de Vitória, pois é vizinho de uma grande área reservada, que compreende o Aeroporto de Vitória, a mata de restinga e a estação de tratamento das águas.
Surgiu de um loteamento aprovado em 1928 e que, somente em 1967, foram construídas cem casas. Este loteamento, de propriedade da Imobiliária Camburia (José Maria Vivacqua), não apresentou as obras de infra-estrutura necessárias à ocupação. Dentro da área do bairro estão inseridos vários conjuntos residenciais de prédios, Santa Paula,Vina del Mar e Residencial Clube.
Consta um loteamento complementar ao bairro feito em 1970: Balneário de Camburi, com área total de 809.991,00 m2. Devido à distância do bairro em relação ao Centro da cidade e bairros vizinhos, surgiram instalações comerciais e de serviços de uso cotidiano. Isso fez com que o bairro se tornasse bastante independente em relação ao resto da cidade.
O bairro surgiu da construção de um conjunto, com edifícios com limites de três e quatro andares. Na década de 90, a lei que restrigia a altura dos prédios no bairro foi modificada. Hoje, existem prédios com até 10 pavimentos, com elevadores e áreas de lazer.
É um local com toda a infra-estrutura necessária para uma boa qualidade de vida. Possui um comércio auto-suficiente, inclusive com um shopping center. Há também no bairro muitas praças, feirinhas e ótimos restaurantes, dos mais variados tipos, além de um parque municipal, o Parque da Fazendinha.
Uma pesquisa realizada pela Associação dos Moradores, indica que 88% dos moradores acham ótimo residir no bairro, 7% acham regular e apenas 5% gostariam de deixar o bairro.
O bairro é a última fronteira de crescimento de uma cidade que tem o seu território quase que totalmente ocupado. Jardim Camburi tornou-se a área de expansão para a classe média, empurrada pela alta valorização dos imóveis na
Praia do Canto, Barro Vermelho, Mata da Praia e parte de Jardim da Penha.