sexta-feira, 30 de abril de 2010



Cinema em casa



Pouco antes da 2ª Guerra Mundial, um Homossexual é preso e enviado para um campo de concentração nazista. Lá ele se esconde usando uma estrela que identifica os judeus, mas se apaixona por um prisioneiro que usa um triângulo rosa com orgulho no uniforme.


O ator Mark Wahlberg quase foi um dos protagonistas do filme "O Segredo de Brokeback Mountain", mas teria aberto mão do papel por motivos religiosos. Em entrevista concedida em 2007, ele confirmou que o diretor Ang Lee entrou em contato com ele e que chegou a ler parte do script. "Li 15 páginas do roteiro e fiquei um pouco assustado. Era muito descritivo, aquela coisa de cuspir na mão para fazer a coisa [falando em relação à primeira relação sexual entre os personagens Ennis e Jack]. Eu não me apressei para ver o filme. Não é a minha onda", disse na época.Agora, o jornal norte-americano National Enquirer afirma que Wahlberg recusou-se a participar do longa depois de ter sido aconselhado por um padre bem próximo a ele, o reverendo James Flavin. "Mark é um católico praticante e nunca toma uma decisão final sobre um papel principal até que o padre Flavin dê seu OK. Apesar de ter sido oferecido um dos papéis principais de 'Brokeback Mountain', ele recusou por conta da temática gay, que colide com a doutrina católica", disse uma fonte à publicação. O irônico nesta história é que o mesmo Mark Wahlberg interpretou um ator pornô viciado em cocaína e anfetamina em "Boogie Nights - Prazer sem Limites". Será que esse papel condiz com a "doutrina católica"? E alguém duvida que ter participado de "O Segredo de Brokeback Mountain" teria dado uma mega reavivada na carreira meio caidinha de Whalberg?


Um encontro de secretários do Parlamento da Finlândia, agendado para o próximo mês, definirá os novos rumos do casamento e a adoção por Homossexuais no país.Atualmente, casais Homossexuais contam apenas com um documento de união estável, permitindo a custódia de crianças em conjunto e a permanência de parceiros imigrantes no país.De acordo com o secretário Taru Tujunen, novos projetos de lei serão apresentados durante o encontro visando a igualdade de direitos entre casais Homossexuais e heterossexuais no que diz respeito ao casamento e à adoção.Quando forem aprovados, os projetos poderão passar a vigorar como lei a partir de 2011.




O gaúcho Maicon Nachtigall, ativista e policial rodoviário federal, é pré-candidato pelo P-Sol à disputa de uma das 31 vagas na Câmara Federal dos Deputados do Rio Grande do Sul.Sua candidatura já foi aprovada pelo partido em suas convenções e já é uma das principais no meio militante brasileiro. Maicon se diz pronto para representar a Comunidade Gay na Câmara Federal e se apóia em sua vivência Homossexual como principal norteadora de suas futuras propostas.Acompanhe agora a entrevista concedida por Nachtigall ao Mix Brasil:Como surgiu a ideia de se candidatar?Após me tornar um ativista político e perceber que somente Homossexuais poderiam perceber e entender as necessidades da Comunidade LGBT. Existem representantes heterossexuais apoiadores de nossas lutas, mas para tratar de determinados assuntos é preciso sentir na carne, estar no sangue. Também entendo que o ato de legislar é para todos, para que possamos achar o bem comum entre as pessoas, livre de crendices e mitos populares.Por que você acha que é uma boa opção para o eleitor?Ativista político que sou, atuo em diversas frentes fundamentais para o desenvolvimento humano de nossa sociedade. Atuante em assuntos LGBTs no Estado, um dos coordenadores da Parada LGBT de Pelotas e, juntamente com meu companheiro, realizo anualmente o Festival Gala Gay Pelotas contra a falsa moralidade, incentivando o desenvolvimento da cultura. Com graduação em Física pela UFRGS, fui professor por mais de três anos e desde 2005 sou policial rodoviário federal no Rio Grande do Sul. Não sou apenas um ativista do setor LGBT, também sou autor de vários projetos sociais desenvolvidos anualmente nas áreas de educação para o trânsito e de combate à fome, que, segundo levantamentos, são os principais motivos que levam a classe menos assistida da sociedade à criminalidade. Já morei em várias cidades do Rio Grande do Sul como Porto Alegre, Caxias do Sul, Rio Grande e hoje em Pelotas, além de já ter viajado o Brasil afora, o que me propiciou um conhecimento geográfico bastante amplo e conhecimento das necessidades de nossa população. A conquista da igualdade de direitos humanos é minha principal bandeira, mas não a única: educação e segurança pública são pré-requisitos fundamentais de desenvolvimento para o Brasil. Sigo a linha de coerência de meu partido no que diz respeito à defesa da justiça social e o combate ao preconceito e à corrupção, denunciando a banda podre da política brasileira.Quais são as suas propostas para os LGBTs?Acredito no combate ao preconceito por meio de emendas na Constituição Federal e no Código Civil Brasileiro - e relembro alguns dos 37 direitos civis negados à Comunidade LGBT como a união civil e a adoção, além dos direitos de ordem pecuniária como financiamentos conjuntos, direitos previdenciários e de herança, declaração em planos de saúde e imposto de renda, dentre outros, pois enquanto não conquistarmos nossa condição de igualdade de direitos junto aos heterossexuais, ainda passaremos por muitas situações constrangedoras e violentas em nosso cotidiano. O combate à homofobia começa aqui. Precisamos instituir nas grades escolares de ensino assuntos de diversidade sexual. Hoje falar em Homossexualidade em sala de aula ainda é tabu e o pior, tratada por muitos como se não fosse um ato natural. Precisamos formar a geração do futuro e não será apenas com Paradas LGBTs que faremos isso. Vou articular com o Ministério da Educação a inserção desse tema na grade, como já vem fazendo a ABGLT, além de ampliar nossa rede parlamentar de apoiadores, coisa que já venho fazendo.Como elas foram construídas?Homossexual assumido, aprendi muito enfrentando situações do dia-a-dia e percebendo que se tivéssemos amparo legal as maneiras de como lidar com as situações de discriminação seriam muito diferentes. Partindo daí comecei a militar, participar de inúmeros grupos de discussão sobre desigualdade social. Lendo e trocando ideias com especialistas no assunto, comecei a formatar minha percepção do que se faz necessário para promover uma justiça social para todos.Como pretende colocá-las em prática se vencer a eleição?Quando tivermos um representante LGBT legítimo no Congresso o tratamento dos projetos de leis que lutamos, dentre outros que proporei, serão tratados de maneira muito diferente e com mais seriedade. Hoje, se os Gays não se fazem representar não têm o mesmo moral de cobrar tratamento de igualdade. Em breve, teremos que ter no mínimo um representante LGBT por Estado brasileiro. Articularei esse chamado de nossa comunidade. Com a ideologia socialista que tenho acredito na manifestação popular para pressionar o governo. Uma pressão em massa, em todos os Estados ao mesmo tempo. Quem é mais politizado entende que o governo federal articula para possuir a maioria no Congresso e aprovar o que quer ou o que precisar. Estou no P-Sol justamente porque meu partido não prega isso, não realiza negociatas. Deixa seus parlamentares votarem conforme suas convicções.Quais são as principais três coisas que o eleitor deve observar em um candidato antes de votar nele?Caráter vinculado a sua índole, coerência entre seus discursos e atos e competência, já que os LGBTs querem e necessitam de um representante para sua classe que tenha conhecimento de causa e que atue ativamente na vida política de nosso País.Você considera importante os LGBTs se envolverem na política? Por quê?É muito importante todos os setores da sociedade se fazerem presentes nas diversas esferas da administração pública. Em especial na Câmara dos Deputados, temos que ter no mínimo um representante de cada Estado brasileiro. Temos no país 513 deputados justamente para isso, para termos representação dos mais diversos setores, e não para criar cabides de empregos. Como falam as mulheres, um homem jamais poderá saber o que é ser mãe. Se isto é verdade, analogamente, como um heterossexual saberá o que sente e as reais necessidades da Comunidade LGBT? Podem ter belíssimos assessores, e alguns até tem, mas ser Gay não é imaginar-se Gay e isto fará toda a diferença se a Comunidade LGBT me der a honra de poder representá-la.Quem quiser saber mais pode seguir Maicon no Twitter: @MaiconNachtigal e no Orkut.

quarta-feira, 28 de abril de 2010





A Eslovênia é um pais do leste europeu vizinho à Itália, que transmite uma sensação de amor, tranquilidade, e segurança. Não pelos dragões guardiões da paz, mas sim pelo não-preconceito que existe contra os Gays.“Aqui as pessoas são tratadas como iguais, cada um faz o que quer da vida, não temos separação de classes ou eventos somente voltados para o público Gay”, diz Jan Orsic, coordenador de projetos do Ljubljana Conventions & Visitors Boreau.Em Ljubljana, capital da Eslovênia, as pessoas se misturam nos bares e cafés às margens do Rio Ljubljanica. Mas se você quiser conhecer locais que têm a Bandeira Gay, com certeza vai encontrar.Visite o Open Café, totalmente Gay, aberto diariamente, onde rola música eletrônica e bate-papo. Além desse café, tem também o clube K4, onde os Gays e Lésbicas da cidade se reúnem para dançar ao som de eletro house. O melhor dia de curtir festas na capital é sexta-feira.Saindo de Ljubljana, você encontra Bled, uma cidade que tem um lindo lago, castelo, bares, cassinos, montanhas. Ali você pode praticar esportes, ter um maior contato com a natureza e relaxar.Conheça Bled e depois vá para Bohinj, pois neste povoado você será muito bem recebido por Samo Gardener, representante do Turismo: “aqui existem restaurantes e hotéis com a Bandeira Gay, e você pode tomar um banho nas águas verdes do lago”.Eslovênia é um país pequeno, mas também tem praia. E a praia mais Gay da Slovenia é Piran, com arquitetura antiga, cenário de filme. Tomar um banho no mar Adriático e depois apreciar um café ao fim da tarde admirando o pôr-do-sol, é, sem dúvida, inesquecível. No litoral à noite, bom mesmo é aproveitar as discotecas e bares de Portoroz.Este país tem uma população total de dois milhões de habitantes, valoriza o verde acima de qualquer coisa. A preservação da natureza, cultura, arte, vinhos, fazem parte do amor dos eslovenos pelo Turismo, e claro, com a educação formal, com certeza vão falar inglês com você.Uma dica: para conhecer a Eslovênia viaje de avião até a capital Ljubljana, alugue um carro e conheça as outras cidades. Como o país é pequeno, você deve gastar uns 50 euros de combustível para visitar as cidades mencionadas no texto. Vale a pena!


O clube Blue Space foi o primeiro em São Paulo a receber, na última sexta-feira, 23, o ex-BBB Dicesar Ferreira, a famosa drag queen Dimmy Kieer. O clube estava lotado e a expectativa para ver de perto Dimmy era grande. A drag abriu o show descendo por um balanço em formato de asas de borboleta e um figurino branco. Foi só gritos e palmas. Na segunda entrada, Dimmy soltou a voz cantando "Sou uma Diva" e contou com apoio das amigas drags, Fátima Fast Food, Amanda di Polly, Sisi Girl e Dindry Buck para dar muita pinta no palco. A noite contou com grandes nomes para essa festa. As cantoras Joe Welch e Lorena Simpon encantaram o publico com suas vozes e bailarinos, além das drags Stripperella e Raphaella com o seu bate-cabelo fervido. Dimmy terminou o show se desmontando e se tornando Dicesar, quando recebeu todo o elenco do show para agradecer a todos pela força e pela presença.






A Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) da Polícia Civil de São Paulo instaurou inquérito nesta segunda-feira, 26 de abril, para investigar a denúncia de incitação à violência contra homossexuais na Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo.O inquérito se refere a artigo publicado no jornal O Parasita, elaborado por estudantes da faculdade, cujo texto oferece um convite para uma festa a quem jogar fezes em um homossexual (veja texto na íntegra abaixo). Após a repercussão e os protestos contra o artigo, o próprio O Parasita pediu desculpas pela net no último domingo, 25 de abril, classificando o teor do texto como “exagero cometido na última edição”. A defensora pública Maíra Coraci Diniz também irá pedir uma investigação sobre o caso. “Não é uma brincadeira. Os termos incitam a violência contra a população homossexual”, afirmou Diniz. A diretoria da faculdade ressaltou que não apoia o artigo publicado, assim como desconhece seus autores, e afirmou estar instaurando sindicância administrativa para apurar fatos e responsabilidades. Já a Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT) pediu ao Ministério Público, à administração da USP e às autoridades competentes para identificar e punir “exemplarmente” os responsáveis.“Tendo em vista que este é o segundo caso noticiado de agressão homofóbica em menos de dois anos ocorrido na USP, entendemos também que cabe à administração da instituição tomar medidas corretivas práticas no sentido de promover a sensibilização do corpo docente e discente, funcionários/as em relação ao respeito à diversidade humana, inclusive o respeito a lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, conforme deliberado na Conferência Nacional de Educação e na Conferência Nacional LGBT”, salienta Toni Reis, presidente da ABGLT. O primeiro caso a que Reis se refere aconteceu em 2008, quando um casal de estudantes homossexuais foi expulso de uma festa do Centro Acadêmico do curso de Medicina Veterinária ao demonstrarem afeto em público. Confira o texto publicado na edição de abril/maio do jornal O Parasita:
“Lançe-merdas e Brega será na Faixa - Ultimamente nossa gloriosa faculdade vem sendo palco de cenas totalmente inadmissíveis. Ano passado, tivemos o famoso episódio em que 2 viadinhos trocaram beijos em uma festa no porão de med. Como se já não bastasse, um deles trajava uma camiseta da Atlética. Porra, manchar o nome de uma instituição da nossa faculdade em teritório dos medicus não pode ser tolerado. Na última festa dos bixos, os mesmos viadinhos citados acima, aprontaram uma pior ainda. Os seres se trancaram em uma cabine do banheiro, enquanto se ouviam dizeres do tipo "Aí, tira a mão daí." Se as coisas continuarem assim, nossa faculdade vai virar uma ECA. Para retornar a ordem na nossa querida Farmácia, O Parasita lança um desafio, jogue merda em um viado, que você receberá, totalmente grátis, um convite de luxo para a Festa Brega 2010. Contamos com a colaboração de todos. Joãozinho Zé-Ruela"





Um julgamento do Superior Tribunal de Justiça, considerado histórico pelos próprios ministros, reconheceu na última terça-feira, 27 de abril, o direito de um casal homossexual de adotar crianças. A 4ª Turma do STJ ratificou, por unanimidade, o direito de adoção já reconhecido pela Justiça do Rio Grande do Sul a um casal de mulheres sobre dois meninos, irmãos biológicos, hoje com seis e sete anos de idade. Os dois já eram formalmente adotados por uma das companheiras. O direito pleiteado pelas duas mulheres, agora concedido, era registrar os dois como filhos de ambas. A decisão do STJ cria um precedente histórico sobre adoção por casais gays no país. “Não estamos invadindo o espaço legislativo. Não estamos legislando. Toda construção do direito de família foi pretoriana. A lei sempre veio a posteriori”, afirmou o ministro João Otávio de Noronha, presidente da 4ª Turma do STJ. “Esse julgamento é histórico pois dá dignidade ao ser humano, dignidade aos menores e às duas mulheres”, declarou o relator Luis Felipe Salomão. “Agora vai ficar mais fácil para os outros casais [homossexuais] protegerem seus filhos de forma conjunta”, comemorou a fisioterapeuta Lídia Guteres, a companheira que obteve o direito de ser reconhecida também como mãe dos meninos. A afirmação foi feita em entrevista ao Jornal Nacional, da Rede Globo.Entenda o casoOs dois meninos foram adotados ainda bebês pela psicóloga Luciana Reis Maidana, que vive com Lídia desde 1998. A fisioterapeuta ajuda na educação e no sustento dos menores desde que foram adotados por Luciana. A ação para adotá-los como casal visava garantir maior segurança às crianças, como benefícios de plano de saúde e pensão em caso de separação ou falecimento. As duas conseguiram decisões favoráveis da Justiça do Rio Grande do Sul, onde moram, na 1ª e na 2ª instâncias. O Ministério Público gaúcho, entretanto, resolveu recorrer ao STJ contra a decisão, alegando que a lei só permite a adoção por casais heterossexuais.Os cinco ministros que compõem a 4ª Turma do STJ confirmaram o parecer da justiça gaúcha, contra o ministério. Pelo entendimento do ministro relator do caso, Luis Felipe Salomão, o artigo 1.622 do Código Civil não impede a adoção por homossexuais, desde que comprovem viver em união estável. Para Salomão, a decisão deve servir de parâmetro para tribunais de todo o país.



Por essa o Vaticano não esperava. Motivado pela forma preconceituosa como a Santa Sé enxerga a homossexualidade e pela condenação católica ao uso da camisinha, o artista plástico australiano Ross Watson pintou uma obra que acerta o tom de provocação. No quadro que acaba de ser divulgado, o ator pornô francês François Sagat faz o santo e surge crucificado. O trabalho é inspirado na "Crucificação de São Pedro", pintado pelo italiano Caravaggio no século 17. O artista contemporâneo justificou a escolha de Sagat para estrelar o trabalho dizendo que o porn star vem desenvolvendo um trabalho importante em campanhas de prevenção e educação sobre HIV."O braço direito do papa [cardeal Tarcisio Bertone] recentemente relacionou homossexualidade e pedofilia. Isso me enfureceu. Então me parece justo retratar François Sagat como um santo dos dias atuais, já que ele está ajudando a salvar vidas, em vez de contribuir para causar doenças e morte de milhões de pessoas."
Reprodução
Sagat é crucificado na pintura de Watson Ross Watson lembrou ainda que no século 17, a maior parte dos patrocinadores de Caravaggio era da Igreja Católica e suas pinturas muitas vezes foram rejeitadas por serem consideradas inadequadas para um tema religioso."Isso me lembra minha liberdade como artista. Se Caravaggio estivesse vivo hoje, o que ele pintaria?".O australiano, que tem outros quadros de temática homoerótica, vem sendo considerado uma revelação nas artes plásticas de seu país. A gente acha chique.

domingo, 25 de abril de 2010


A Associação Brasileira Interdisciplinar de AIDS (Abia) está oferecendo a partir da próxima quarta-feira, 28, um curso gratuito de fotografia voltado para jovens gays. O objetivo do laboratório de Imagens é ensiná-los a usar o poder das imagens para combater o preconceito do qual são vítimas diariamente.O curso faz parte das atividades do projeto Meninos do Rio, com o apoio da Fundação Schorer, e dele podem participar jovens entre 18 e 24 anos. Ao todo, serão quatro módulos que serão ensinados todas as quartas-feiras, das 18 às 20h, na sede da Abia, que fica na Avenida Presidente Vargas, 446 - 13º andar, no Rio de Janeiro. As inscrições podem ser feitas pelo e-mail abia@abiaids.org.br ou pelo telefone (21) 2223-1040.

O Grupo Gay da Bahia divulgou suas listas anuais de personalidades e entidades que se destacaram positiva e negativamente com relação aos direitos homossexuais. Na vigésima edição do "Oscar Gay", o GGB concede o troféu Triângulo Rosa para quem demonstrou afinidade com a causa LGBT em 2009/2010. Entre os nomes friendly estão o cartunista Maurício de Sousa, que criou o personagem gay Caio na revista da Tina; o cantor Roberto Carlos, que se declarou a favor da união civil entre pessoas do mesmo sexo; e o cineasta Arnaldo Jabor, que em artigo criticou as declarações preconceituosas feitas pelo governador do Paraná, Roberto Requião. A lista amiga é engrossada com o cantor Wando, a escola de samba paulistana Arco Íris e o programa "Troca de Família", da Record. Ações do Ministério Público, Governo Federal e administrações estaduais e municipais também foram reconhecidas pelo GGB.
A entidade elaborou também o ranking de "inimigos" dos homossexuais, que recebem o troféu Pau de Sebo. Na lista aparecem o Tribunal de Justiça de São Paulo, por não reconhecer a união de dois homens que viveram 20 anos juntos; o senador Magno Malta e o pastor Silas Malafaia, que falam abertamente contra pessoas homoafetivas e o apresentador Bento Ribeiro, da MTV, para quem a escolha do Rio de Janeiro como melhor destino gay do mundo foi uma "humilhação".Também ganham o Pau de Sebo o arcebispo de João Pessoa, D. Aldo de Cillo Pagotto, e o presidente do Palmeiras, Luiz Gonzaga Belluzzo, que incentivou violência contra gays.Luiz Mott, fundador do GGB, explicou a importância de lembrar os nomes de quem se destaca por atitudes homofóbicas: "Aproveitamos uma tradição irreverente do folclore brasileiro para mostrar o ridículo dos inimigos dos gays e lésbicas: por mais que queiram destruir o movimento de libertação homossexual, nunca chegam a seu objetivo, caindo e se lambuzando no pau de sebo da vergonha e ignorância. Mesmo que esperneiem, aumenta a cada ano o número dos gays assumidos e o apoio dos simpatizantes, além das garantias legais a favor de nossa cidadania."

NAZISTA E HOMOFÓBICO


O cantor Guilherme Arantes, 56, afirmou que está preocupado com o fato de o capitalismo ter absorvido métodos do fascismo para vender cultura de massa.
"Como é que um nazista homofóbico [Dourado] vence o 'Big Brother' [reality show da TV Globo]? Que sociedade é essa? As raízes de um holocausto permanecem latentes", diz.
A informação é do repórter Marcus Preto e foi publicada na coluna Mônica Bergamo, deste domingo (25).
Guilherme Arantes, que considera que o "BBB" tem métodos fascistas e que Serginho é o único ex-BBB talentoso
Arantes, que está fazendo uma temporada de dezesseis shows no Bar Brahma, em São Paulo, diz ter torcido pela vitória de Dicesar, mas acha que o grande vencedor dessa edição do programa global foi Serginho.
"É o único que vai trilhar carreira de artista. É uma figura talentosa, amorosa, carinhosa, querida", afirma.
"Fui crucificado nos anos 80 por ser doce e ter raiz romântica. Rasgava o peito e me chamavam de brega. Mas o mundo precisa dos angustiados. A nova geração traz de volta a doçura perdida na cocaína dos anos 80. Eu ia ver os Titãs e só tinha homem de preto gritando 'ô, ô, ô, ô'. Pensava: 'Que é isso? Hitler venceu?'."