sábado, 20 de novembro de 2010

A partir da Portaria 197, o presidente da Ordem dos Advogados de São Paulo (OAB-SP), Luiz Flávio Borges D’Urso, criou o Comitê de Estudos sobre Diversidade Sexual e Combate à Homofobia, que estará vinculado à Comissão de Direitos Humanos da Seccional Paulista da OAB-SP.

Na mesma ocasião foi nomeada como conselheira a presidir o Comitê LGBT a advogada Adriana Galvão Moura Abílio.
Para Adriana, o comitê de combate à homofobia abre a “possibilidade de aprofundar os estudos sobre a temática da diversidade sexual e trazer a questão para o enfoque dos Direitos Humanos”.
Quem marcou presença no evento foi a desembargadora aposentada Maria Berenice Dias, pioneira entre os juristas ao conceder jurisprudências a favor dos Homossexuais.
Maria Berenice lembrou que já existem “dez comissões” que tratam da questão LGBT e que São Paulo “não poderia ficar de fora”.


por Hernanny Queiroz
gay1.contato@gmail.com
Dezenas de pessoas se reuniram no início da tarde desta sexta-feira (19) na Avenida Paulista, em São Paulo, para protestar contra a homofobia. Com faixas com os dizeres “Basta de intolerância e violência” e “Homofobia, até quando vamos tolerar essa impunidade?”, os manifestantes colhiam assinaturas de quem passava pelo cartão-postal paulistano.

Segundo organizadores, um dos objetivos do protesto é informar a sociedade sobre a existência de um projeto de lei que pretende tornar a homofobia um crime específico.
Entre os presentes estava Douglas Drumond, presidente da ONG GLS Casarão Brasil. Revoltado com a violência, ele afirmou que os homossexuais devem sair sempre acompanhados, por questão de segurança. Questionado a respeito do temor de ser agredido, ele disse que, “infelizmente esse medo é necessário”. “Ele faz com que as pessoas sejam precavidas.”
O lugar escolhido para a manifestação foi a calçada em frente à estação Brigadeiro do Metrô. No domingo (14), três jovens foram agredidos por rapazes de classe média enquanto passeavam na região. A Polícia Civil investiga se o que motivou o crime foi a homofobia, já que uma das vítimas foi chamada de “bicha, gay” e de outros nomes discriminatórios.

Rafael Fernandes prestou depoimento em DP nesta sexta-feira (19).

O segurança de um prédio da Avenida Paulista que presenciou a agressão de cinco jovens – quatro adolescentes e um maior de idade -, na manhã de domingo (14), prestou depoimento na tarde desta sexta-feira (19) no 5o DP, na Aclimação. Ao sair da delegacia, ele disse que, depois de ajudar a parar o ataque, perguntou aos jovens por que tinham agredido o rapaz. “Batemos porque ele é veado, foi o que eles me responderam. Aparentemente, foi preconceito”, declarou Rafael Fernandes.
A resposta, segundo ele, teria sido dada justamente pelo jovem que é maior de idade. Sobre quem iniciou as agressões, com uma lâmpada fluorescente, o segurança, inicialmente, citou que havia sido um dos menores. Posteriormente, disse que não era possível afirmar se foi um dos menores ou o maior de idade que atacou primeiro.
Segundo o vigia, a agressão “foi de graça” e acredita que, se não tivesse ido ajudar o rapaz agredido, ele “poderia ter morrido”. “Fiz meu papel como cidadão, apenas isso. Faria de novo, se visse uma agressão gratuita dessas novamente”, afirmou. Ele contou à polícia, que dos cinco jovens, três deles participaram da agressão efetivamente.
De acordo com o delegado assistente do 5o DP, Renato Felisone, com as imagens flagradas pelo circuito de segurança de um prédio próximo ao local e com o depoimento do segurança, que está caracterizada “uma agressão deliberada”. “As imagens são claríssimas. O rapaz foi agredido de forma gratuita pelos jovens”, disse o delegado.
Segundo ele, logo após a ocorrência, as provas e depoimentos colhidos foram suficientes para tratar o caso como lesão corporal gravíssima e formação de quadrilha. Com as novas provas, os agressores poderão ser denunciados pelo Ministério Público por tentativa de homicídio.
“Com o rapaz desmaiado no chão, ensanguentado, sem esboçar reação por cinco jovens com um nível sócio-cultural razoável para entenderem os fatos, se não quiseram matar, assumiram esse risco”, afirmou Felisone.
Uma pesquisa realizada pela Internet mostrou que os homens se preocupam bastante com o comportamento dos companheiros quando o assunto é relacionamentos virtuais.

Um terço dos homens confessou que verifica o celular e o histórico da Internet para saber o que o namorado anda fazendo.
Mas eles não estão exagerando. Um a cada vinte homens já achou mensagens “comprometedoras” dele para outros homens em redes sociais ou no celular.

PENSE NISSO!

É preciso parar de encarar a Internet como uma rede de computadores. Ela é uma rede de pessoas.
David Siegel

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Fátima Cleide fala sobre ataques homofóbicos no Senado


A senadora Fátima Cleide, do PT de Rondônia, fez um discurso nesta quarta-feira (17) a favor do Projeto de Lei da Câmara-122/06, que torna a homofobia crime no Brasil.
A senadora, que não conseguiu se reeleger nas últimas eleições, citou os três jovens homossexuais agredidos em São Paulo e o jovem baleado por um militar no Rio de Janeiro.
Fátima Cleide lembrou também o caso do adolescente Alexandre Ivo, de 14 anos, que foi assassinado em junho deste ano, em São Gonçalo (RJ).
“Venho hoje a essa tribuna falar das coincidências da história de quatro jovens brasileiros: Douglas (19), Luis Alberto (23), Rodrigo (20) e Alexandre (14). Nenhum deles se conheceu, mas tem seus nomes estampados nos jornais, sites e programas de TV em todo o Brasil pela mesma razão: Vítimas da violência discriminatória e preconceituosa que assola o nosso país”, disse a senadora.
A senadora, uma das mais ferrenhas defensoras dos direitos LGBTs, foi enfática com os senadores presentes. “Quantos ataques e mortes deverão ocorrer para que aprovemos uma legislação que puna e coíba esses crimes? Quantas famílias deverão ser atingidas por essa barbárie? Até quando assistiremos esse horror?”, questionou.
Fátima Cleide, que vai deixar o cargo no final deste ano, conclamou os senadores a aprovarem o PLC-122/06. “Convoco mais uma vez aos Senadores e Senadoras para que façamos um grande esforço para a aprovação do PLC 122 que pretende dentre outros temas, criminalizar a homofobia no Brasil”.

CUIDADO ELES SÃO CRIMINOSOS!

T
TODO HOMOFÓBICO É UM GAY COVARDE QUE NÃO SE ASSUME!

Perfil Homofobia Sim no Twitter reúne mais de 15 mil pessoas - CLARO INCENTIVO AO CRIME E A VIOLÊNCIA - ONDE ESTÁ A OAB?


Para atacar os LGBTs, o perfil @HomofobiaSim no Twitter tem mais de 15 mil seguidores. A auto-descrição já deixa claro o tipo de objetivo de quem o criou: “A maioria dos homossexuais pouco ou nada acrescenta para a sociedade. São eles os responsáveis pela propagação de DSTs no mundo.
”Num post possivelmente ligado à agressão dos jovens na Avenida Paulista no último domingo, há a mensagem: “Basta um viado apanhar na rua para que as bichonas #GLSBTT (sic) saiam berrando na rua, enchendo o saco dos outros.” E a coisa piora, incitando à violência contra os homossexuais: “Um viadinho brasileiro foi espancado, ai que está o erro, ele deveria ter sido é morto, acabe com AIDS, mate um gay”.

A Uefa abriu uma investigação contra o presidente da Associação Croata de Futebol, Vlatko Markovic, por homofobia.


No início deste mês, o dirigente se envolveu em grande polêmica ao afirmar que não permitiria jogadores homossexuais na seleção croata.
O caso ganhou grandes proporções e associações que defendem os direitos dos homossexuais na Croácia denunciaram o dirigente. Embora tenha se desculpado na semana passada, Markovic será investigado por quebrar regras de discriminação no futebol.
O Artigo 11 da Uefa prevê punições a quem "insultar a dignidade humana de uma pessoa ou um grupo de pessoas".
Uma comissão disciplinar da Uefa analisará o caso no dia 25 de novembro. Markovic, que busca no próximo mês a reeleição no comando da associação croata, pode ser suspenso de todas as atividades futebolísticas.

PENSE NISSO!

Duvidar de tudo ou crer em tudo. São duas soluções igualmente cômodas, que nos dispensam, ambas, de refletir.
Henri Poincaré


quinta-feira, 18 de novembro de 2010

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deste ano incluiu uma questão específica sobre homofobia. Foram mostrados números de assassinatos de LGBTs e foi retratada a origem longínqua do preconceito contra a diversidade de orientação sexual e identidade de gênero no Brasil.

A prova foi aplicada no sábado 6, primeiro dia da avaliação, feita por 4,6 milhões de candidatos. Veja a questão:


“Pecado nefando” era expressão correntemente utilizada pelos inquisidores para a sodomia. Nefandus: o que não pode ser dito. A Assembleia de clérigos reunida em Salvador, em 1707, considerou a sodomia “tão péssimo e horrendo crime”, tão contrário à lei da natureza, que “era indigno de ser nomeado” e, por isso mesmo, nefando.
O número de homossexuais assassinados no Brasil bateu o recorde histórico em 2009. De acordo com o Relatório Anual de Assassinato de Homossexuais (LGBT – Lésbicas, Gays, Bissexuais e Travestis), nesse ano foram registrados 195 mortos por motivação homofóbica no País.
A homofobia é a rejeição e menosprezo à orientação sexual do outro e, muitas vezes, expressa-se sob a forma de comportamentos violentos. Os textos indicam que as condenações públicas, perseguições e assassinatos de homossexuais no país estão associadas


A) à baixa representatividade política de grupos organizados que defendem os direitos de cidadania dos homossexuais.


B) à falência da democracia no país, que torna impeditiva a divulgação de estatísticas relacionadas à violência contra homossexuais.


C) à Constituição de 1988, que exclui do tecido social os homossexuais, além de impedi-los de exercer seus direitos políticos.


D) a um passado histórico marcado pela demonização do corpo e por formas recorrentes de tabus e intolerância.


E) a uma política eugênica desenvolvida pelo Estado, justificada a partir dos posicionamentos de correntes filosófico-científica

(Resposta: letra D)

Os policiais Ivanildo Ulisses Gervasio e Jonathan Fernandes da Silva, São a vergonha da familia deles.

O delegado titular da 14ª delegacia de Polícia Civil do Leblon, na zona sul do Rio, disse que um militar admitiu ter atirado contra o estudante Douglas Igor Marques, 19 anos, logo após a Parada Gay, na segunda-feira. De acordo com o delegado, a confissão foi feita informalmente, e os dois militares suspeitos de terem agredido o estudante já estão presos administrativamente. Eles devem começar a prestar depoimentos ainda na tarde desta quinta-feira. O autor do disparo foi descoberto com a ajuda de um exame balístico realizado pelo Exército, que apontou que a arma em posse do militar havia sido utilizada. Segundo a polícia, Ivanildo Ulisses Gervasio e Jonathan Fernandes da Silva, que têm a patente de 3º sargento do Exército, alegaram terem sido "desafiados" pelo estudante. O delegado pretende agora que a vítima reconheça os agressores. "Eles vão ser colocados junto com outros militares de aparência semelhante e a gente vai fazer a identificação direta. De qualquer forma, o autor dos disparos já admitiu que foi ele", afirmou.
O titular da delegacia do Leblon disse ainda que que as investigações apontam para motivação homofóbica: "A conduta dos militares é reprovável. A motivação é homofóbica, não há dúvida quanto a isso".
De acordo com o delegado, mesmo que os militares tivessem a intenção de retirar os jovens do parque, eles agiram de forma agressiva: "No depoimento das testemunhas fica claro que eles se manifestaram de maneira preconceituosa o tempo todo".
Ele confirmou que o militar vai responder na justiça civil por tentativa de homicídio duplamente qualificado "por motivo torpe", não dando chance à vítima. Além disso, os militares serão julgados por desvio de conduta pela justiça militar.


Em depoimento, jovem diz ter visto agressão
Um jovem de 16 anos que esteve na 14ª delegacia de Polícia Civil do Leblon, na zona sul, para depor sobre a agressão contra um jovem na Parada Gay do Rio, ocorrida na madrugada de segunda-feira, disse que presenciou um militar atirando.
De acordo com ele, o agressor estava fardado e abordou o grupo quando eles estavam próximos às pedras do Arpoador. Ele contou que o agressor disse: "Vocês são uns veadinhos. São uma vergonha para a família de vocês.". Ao dizer isso, segundo a testemunha, ele teria atirado contra a barriga de Douglas.
"Aconteceu o que não era para acontecer. Fomos vítima de preconceito. Esperamos justiça", disse o jovem, que também presta depoimento sobre o caso.
O jovem baleado após a Parada Gay do Rio, Douglas Igor Marques, 19 anos, chegou na delegacia junto de quatro testemunhas e da mãe. Ele foi ferido por um tiro na barriga, mas passa bem

Luís Bulcão

Direto do Rio de Janeiro.


VOCÊ SABIA QUE TODO HOMOFÓBICO É UM HOMOSSEXUAL COVARDE, QUE NÃO SE ASSUME!

Jovem acusado de espancar gay na Avenida Paulista é filho de mafioso italiano

Jovem acusado de espancar gay na Avenida Paulista é filho de mafioso italiano

Mesmo com a proibição do Estatuto da Criança e do Adolescente proibir a imprensa de publicar fotos e nomes de menores infratores, internautas revoltados com o caso, rastrearam e publicaram os nomes dos quatros adolescentes que agrediram três homossexuais no último domingo (14) na Avenida Paulista.
Um dos agressores, de 16 anos, é filho do mafioso italiano Carlos Massetti, cujo nome verdadeiro é Leonardo Badalamenti, preso em maio de 2009.
O adolescente marginal é neto de outro bandido safado, Gaetano Badalamenti, morto em 2004 (Ainda bem), conhecido como Dom Tano, do clã Cosa Nostra.
Uma fabrica de caixões na Alemanha criou uma linha especialmente desenhada para clientes homossexuais.

Os caixões apresentam decoração homoerótica do lado de fora e um interior luxuoso.
Os donos da fábrica, que são homossexuais, vivem juntos há mais de dez anos e defendem que as imagens de jovens musculosos e em poses clássicas são perfeitas para a última despedida de um ente querido.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Uma pesquisa realizada pela fundação britânica Stonewall constatou que a idade média para gays e lésbicas se assumirem caiu drasticamente nos últimos 20 anos.

Enquanto a idade média em que pessoas com 60 anos saíram do armário é de 37 anos, esse número cai para 21 quando a faixa etária passa para os “trintões” e para 15 quando se trata dos jovens de 20 anos.
Para Ruth Hunt, coordenadora da pesquisa, que contou com a participação de 1536 pessoas ao redor do mundo, o estudo mostra uma tendência encorajadora àqueles que ainda tem medo de se assumir.
Aproveitando o momento de discussão mundial do bullying, Hunt destacou a importância da escola na luta contra o preconceito.
Dudu Pelizzari brigou feio com a drag queen Nany People em “A Fazenda 3”. Com a cabeça quente, ele disse coisas fortes para a humorista.

Durante o bate-boca, o rapaz chegou a dizer que não precisava se vestir de mulher e falar palavrões para fazer sucesso, fazendo pouco caso do trabalho de Nany.
Dudu disse ter "alguns arrependimentos", mas que sua atitude foi justificada.
- Eu me arrependo de algumas coisas que eu falei pra ela, mas ela já tinha me ofendido muito antes.
Dudu ainda aproveitou a conversa para fazer um apelo ao público gay.
- Acho uma injustiça se o público gay ficar com uma imagem errada de mim. Na verdade, no começo de A Fazenda, eu fui o único homem que conviveu com a Nany normalmente, os outros homens da casa ficaram meio afastados. Então, não tem por que inventar essa história de eu ser homofóbico. Isso não tem nada a ver.

Aluno gay de 14 anos defendeu professor que sofreu punição

Aos 14 anos, o estudante Graeme Taylor virou o centro das atenções na reunião da diretoria da escola onde estuda, na cidade de Ann Arbor, Estado de Michigan, EUA.
O aluno, que é gay assumido, participou da reunião em defesa de um professor que foi punido por expulsar dois alunos da sala de aula.
A punição aos dois estudantes aconteceu em outubro, depois que eles fizeram declarações homofóbicas em sala de aula. O professor foi suspenso por um dia com desconto no salário.
Durante a defesa que fez em favor do professor, Taylor revelou seus problemas com bullying e quando chegou a pensar em suicídio quando tinha 9 anos.
"Este professor sempre foi meu ponto de apoio" ressaltou Taylor durante a defesa. "A melhor coisa que vocês podem fazer agora, é pagar o professor pelo dia suspenso e reverter essa punição" pediu também o aluno.
Ao final, ele foi amplamente aplaudido.

PENSE NISSO!

As pessoas ligam a televisão quando querem desligar o cérebro.
Steve Jobs