quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Cuidado com a hipocresia religiosa.

Um dos pastores mais controversos dos EUA agora está tentando mudar a maneira como os evangélicos tratam gays e lésbicas.

Este mês, o pastor Ted Haggard, é capa da Revista Advocate, voltada ao público LGBT.
Em 2006, um escândalo envolveu o pastor Ted Haggard e terminou com seu ministério. Na ocasião, ele era pastor da igreja New Life, que começou humilde e chegou a ter 14 mil membros.
Na época, ele se pronunciava abertamente contra o casamento homossexual. Foi então que veio a público a voz de Mike Jones, um garoto de programa de Denver. Ele ouviu Haggard pronunciar-se contra a homossexualidade no rádio. Imediatamente, ele ligou para a emissora e contou que havia passado uma noite com o pastor em um motel e os dois haviam consumido metanfetamina.
O pastor Haggard admitiu ter pedido ao rapaz que lhe comprasse a droga, mas alega ter jogado tudo fora. Afirmou também que não havia transado com Jones e que o jovem tinha feito apenas uma massagem. Depois do escândalo, Haggard começou a fazer terapia.
Cena G

O julgamento sobre união estável gay no Superior Tribunal de Justiça foi interrompido nesta quarta-feira, 23. O adiamento foi decorrente de um pedido feito pelo ministro Raul Araújo, que pediu vistas do processo. Trocando em miúdos, Araújo solicitou mais tempo para analisar melhor os autos.

Antes do pedido ser feito, quatro ministros votaram a favor de conceder a casais homossexuais em união estável os mesmos efeitos legais garantidos a uniões heterossexuais. Dois se manifestaram contra. Com isso, a decisão que abriria jurisprudência em todo o Brasil para tratar de uniões gays depende de apenas um ministro.
Um dos votos favoráveis foi da relatora do processo, ministra Nancy Andrighi. Para ela, mesmo com a falta de uma lei que estabeleça normas para uniões homoafetivas, é preciso garantir os direitos fundamentais de todos, sem distinção.
“Enquanto a norma não se amolda à realidade, é dever do juiz emprestar efeitos jurídicos adequados a relações já existentes, a fim de evitar a velada permissão conferida pelo silêncio da lei. A ausência de previsão legal jamais pode servir de pretexto para decisões omissas ou ainda calcadas em raciocínios preconceituosos, evitando, assim, que seja negado o direito à felicidade da pessoa humana”, afirmou a relatora.
Os ministros João Otávio de Noronha, Luis Felipe Salomão e Aldir Passarinho Junior foram os outros que votaram a favor dos LGBT. Ficam faltando os votos de quatro ministros, sendo que o presidente da Seção só vota em caso de empate.
Ainda não há uma data para que o assunto seja retomado no STJ.
Relembre
Os ministros da Segunda Seção do STJ julgam um processo movido por um homem do Rio Grande do Sul que diz ter vivido em união estável com o então companheiro, entre 1993 e 2004.
Nesse período o casal adquiriu bens móveis e imóveis, todos em nome do ex-parceiro do proponente. O relacionamento acabou e o homem foi à Justiça pedir partilha dos bens e pensão de alimentos, já que dependia financeiramente do ex.
Em primeira instância, a Vara da Família no Rio Grande do Sul considerou procedente ambos os pedidos. Já o Tribunal de Justiça estadual, apesar de reconhecer a união estável homoafetiva, afastou a obrigação sobre pagamento de pensão. Para o TJRS, a pensão alimentícia não seria cabível, já que o homem é jovem e capaz de trabalhar.
O ex-companheiro do autor da ação foi então ao STJ alegando que a decisão da instância estadual fere os códigos civis de 1916 e 2002, que estabelecem união estável como aquelas entre homem e mulher. Ele quer dividir apenas os bens adquiridos durante a união, mediante comprovação de contribuição feita por cada uma das partes.
UOL Gay

VIDA GAY.

Seja imprudente no amor, não noo sexo.
O presidente americano, Barack Obama, considera "inconstitucional" a lei que proíbe o casamento gay e pediu a seu governo que não a apoie nas disputas judiciais sobre esse tema, anunciou nesta quarta-feira o procurador-geral, Eric Holder.

Obama considera que a lei federal chamada de "Defesa do matrimônio", que estipula que um casamento é resultado da união de um homem e de uma mulher, é "inconstitucional", afirma Holder em um comunicado.
"Como consequência, o presidente ordenou ao Departamento de Justiça que não defenda essa lei" nos tribunais, completou Holder.
Obama chegou à conclusão, "depois de um exame cuidadoso de diversos elementos, que incluem uma detalhada documentação sobre discriminação", que a questão do casamento homossexual deve ser examinada "sobre a base de critérios mais amplos" e que não há nenhum "fundamento racional" para discriminar os casais do mesmo sexo.
A decisão do presidente americano ocorre em meio a dois casos que estão atualmente em tramitação na Justiça.
O presidente refere-se à seção 3 da lei votada em 1996 que define o casamento como "uma união legal entre um homem e uma mulher" e exige dos cônjuges que sejam de "sexos opostos".
Até agora, o governo podia intervir diante dos tribunais para se opor a casais homossexuais invocando esta lei.
A decisão de Obama envia um forte sinal ao movimento que luta pela legalização das uniões homossexuais nos Estados Unidos, atualmente autorizadas em seis estados (Connecticut, Iowa, Massachusetts, New Hampshire, Vermont) e na capital, Washington.
A organização de defesa dos direitos dos gays Human Rights Campaign cumprimentou a decisão "monumental" do presidente e estimou que a lei sobre o casamento era discriminatória.
Uol Noticias

Pense Nisso!

Provar que estou certo seria admitir que eu poderia estar errado. Pierre Beaumarchais

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Depois da notícia de que o deputado federal Jean Wyllys e a senadora Marta Suplicy estavam fundando a nova Frente Parlamentar LGBT, deputados contrários aos projetos de lei que essa frente defenderá estão se unindo para montar uma Frente anti-gay composta por membros da Frente Parlamentar Evangélica e da Frante da Família, ambas já institucionalizadas. Mas essa nova frente não será formalizada, e deve funcionar de forma informal.

Liderado pelo deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), o grupo já tem seu primeiro alvo: é o chamado "Kit Gay" que o Ministério da Educação pretende levar para seis mil escolas do ensino médio que conta com material educacional anti-homofobia e pró-diversidade. Os evangélicos lançaram ma petição chamada “Somos contra o maior escândalo no país, o Kit Gay”. Ele circula entre os outros deputados para impedir a distribuição do material nas escolas.
Presidente da Frente Parlamentar Evangélica, João Campos (PSDB-GO), disse que vai respeitar as opiniões de Jean Wyllys e da Frente Parlamentar LGBT, mas que vai fazer frente democrática ao que considera anti-constitucional. Para a Frente Evangélica, o material é “considerado ofensivo” e faz “apologia da homossexualidade”.
“Todos tem o direito à livre opção sexual e ao livre exercício dessa opção. O que não pode é confundir essa livre opção com o estímulo à opção sexual, ou seja, o de criar condições mentais, através da educação, de que é normal a homossexualidade,” disse o deputado federal Eduardo Cunha, membro da Frente Evangélica. Para ele, o Kit representa uma “suposta apologia à homossexualidade” por parte do governo.
MixBrasil
A página que o deputado federal Jean Wyllys mantém no Facebook foi bloqueada na semana passada depois de uma chuva de denúncias. Segundo ele desconfia, o bloqueio da página ocorreu menos de 24 horas depois de ele ter começado a percorrer a Câmara pedindo assinaturas para a Frente Parlamentar LGBT. Uma série de usuários combinaram de denunciar a página do político juntos, causando seu bloqueio prévio até que a direção do Facebook analise se as denúncias procedem.
MixBrasil
Primeiro lugar nas três votações que o elegeram, o catarinense Eduardo Kamke, 29, é o novo Mr. Gay Brasil, que realizou sua final embarcado no cruzeiro gay Freedom on Board na noite do último domingo, 20. Com apresentação de Silvetty Montilla, André Fischer e Valtinho Fragoso, a final da quarta edição concurso lotou os 578 lugares do teatro La Fenice desde as 19h, quando o povo já começou a chegar todo de branco mesmo para depois de jogar na White Party by Rogério Figueiredo, que encerrou com chave de ouro o Freedom.

Eduardo foi o mais votado online, pelos tripulantes do navio e pelo júri – formado por Rogério Figueiredo, Duda Hering, Valtinho Fragoso, Tony Góes e Caju – que marcou presença na apresentação dos 10 finalistas na noite da última sexta-feira, 18, primeiro dia do navio. No desfile de sungas ensolarado no sábado da programação, Eduardo Lima, Erik Galdino, Silvety Montilla e um autodenominado grupo de lésbicas e outro de gays confirmaram o catarinense como o favorito ao título.
O moço é analista de recursos humanos em uma multinacional e é comprometido – o namorado inclusive acompanhou tudinho de perto ao lado da irmã, que valia por uma torcida toda tamanha a ferveção. O também sulista Mr. Rio Grande do Sul, Leonardo Kolton Rocha, 26, também foi com o namorado.
A noite elegeu ainda como segundo colocado o representante do Rio de Janeiro, o coreógrafo Marcos; em terceiro o da Bahia, o estudante de Direito Jeferson; em quarto o de São Paulo, o servidor público Tiesko Fermino; e em quinto o do Pará, o estudante Deivyson, que também levou o título de Mr. Simpatia, que é escolhido por votação feita entre os próprios candidatos.
MixBrasil
Diversos hackers estão planejando um ataque ao site da Igreja Batista de Westboro, considerado homofóbico.

Constantemente envolvida em polêmicas, a igreja é conhecida pela campanha God Hates Fags (Deus Odeia Veados).
Os hackers afirmam que o ataque ao site www.godhatesfags.com é uma represália contra a constante promoção do ódio e perseguição contra homossexuais.
Cena G
A Colômbia pode estar próxima de avançar nos direitos LGBTs nesta semana.

Na próxima quarta-feira (23), a corte suprema da Justiça vai decidir sobre a legalidade da adoção de crianças por casais do mesmo sexo.
No debate ainda é esperada uma decisão a respeito do casamento civil homossexual.
A Colômbia reconhece apenas a união civil. Durante uma entrevista, o presidente do órgão, Juan Carlos Henao, reclamou que não foi dado a eles muito material sobre o tema para que houvesse estudo a respeito.
Cena G
Para comemorar e divulgar a inclusão da homofobia entre as denúncias do disque 100, a ministra Maria do Rosário Nunes lançou no sábado passado (19) em São Paulo, na Casa das Rosas, a marca “Faça do Brasil Território Livre da Homofobia”.

A cerimônia foi seguida por uma passeata que mobilizou cerca de 5 mil pessoas que marcharam pela Avenida Paulista, na Marcha contra a homofobia.
No sábado, o selo foi colado nos locais onde, em novembro do ano passado, uma série de ataques a homossexuais na Avenida Paulista chocou o país.
Cena G

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011


A Avenida Paulista foi, na tarde deste sábado (19), mais uma vez palco da luta contra a homofobia, que já costuma ser lembrada anualmente na Parada Gay. Desta vez, de 800 a mil manifestantes, de acordo com a Polícia Militar, marcharam pelo endereço para protestar contra atos de violência a homossexuais. O protesto, iniciado no final da avenida, terminou em frente ao número 777, onde no dia 14 de novembro um rapaz foi agredido com lâmpadas fluorescentes.

O movimento, que ocupou duas faixas da Paulista durante toda a manifestação, também lutava a favor da aprovação do Projeto de Lei Complementar (PLC) 122 de 2006, que tramita no Senado e torna a homofobia um crime. “Hoje em dia não há uma lei específica para esses casos”, diz a advogada Ligia Conti, integrante do Grupo de Advogados pela Diversidade Social, criado há cerca de seis meses para tratar de casos como agressões e discriminações contra minorias.

De acordo com a advogada, atualmente nem mesmos os profissionais da área de direito sabem lidar exatamente com a questão, já que não há uma lei específica. O advogado Leonardo Berthi, também integrante do grupo, diz que foi ao protesto lutar pelo o que está previsto na própria Constituição, ou seja, princípios como o da igualdade e dignidade humana.
Preconceito desde criança
O designer Gabriel Valdivieso, de 29 anos, diz sentir na pele o preconceito desde criança. "Sou uma pessoa igual a todas as outras", afirma. Ele lembra que, apesar de nunca ter sido agredido fisicamente, já foi vítima de agressões verbais, como chamamentos de "veado" ou "bicha".
"Eu acho importante lutar por qualquer tipo de igualdade. Mesmo não sentido isso na pele", afirma a artista plástica Carolina Gudin, de 31 anos, que foi à passeata acompanhada de seu marido, o cineasta Jader Gudin, também com 31 anos.
Os amigos Arthur Costa e Jessyca Ferrari, ambos de 19 anos, dizem acreditar ser necessário fazer manifestações como essas para buscar mudar a sociedade. "Preconceito todo homossexual sofre. Mas há casos extremos, que chegam a tirar a vida de uma pessoa", diz.
Os amigos Arthur Costa e Jessyca Ferrari lutam contra preconceito. Um dos organizadores do evento, Luís Arruda, diz que, além das agressões contra homossexuais que causam mortes, a passeata buscou lutar também contra as pequenas sutilezas do dia a dia, como não ter liberdade para beijar na rua ou ir à escola sem ser vítima de preconceitos. "É violência toda vez que um transexual tem que se explicar na hora de mostrar o RG", afirma.
De acordo com Arruda, a manifestação começou a ser organizada pela internet, no Facebook, onde há mais de 1,6 mil pessoas cadastradas na comunidade Ato Contra a Homofobia. Segundo ele, pessoas de outras cidade e estados, como o Pará e Rio Grande do Norte, estiveram no ato, iniciado por volta das 15h e que chegou ao destino final, o número 777, perto das 18h. Políticos como a senadora Marta Suplicy (PT-SP) e o ex-BBB e deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ), compareceram.
De acordo com a PM, a manifestação teve início com aproximadamente 500 pessoas, mas foi ganhando integrantes no decorrer da passeata, e chegou ao seu final somando, no total, de 800 a mil participantes, disse o capitão Amarildo Garcia.
Gay 1
O deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) é destaque da revista Época desta semana. Na matéria, ele se mostra determinado em reestruturar a Frente Parlamentar pela Cidadania LGBT, que serve para traçar estratégias para aprovação de projetos arco-íris.

Para a publicação, o primeiro projeto que ele vai defender no Congresso, será o Escola Sem Homofobia, que visa distribuir material didático para que educadores aprendam a lidar com diferentes orientações sexuais e identidades de gênero.
Logo depois, Jean Wyllys quer apresentar um projeto ainda mais polêmico: o casamento civil, e não a união civil que está tramitando no Congresso.
“Tem de ser casamento civil porque é o mesmo direito para todos. Quando um cônjuge morre, o parceiro da união estável só tem direito a herança se não houver nenhum herdeiro direto. Já no casamento, ele é herdeiro direto.”
Cena G


Casal gay foi expulso de cinema em Copacabana

Dois homens foram expulsos por um segurança do cinema Roxy, em Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro, após darem um abraço e trocarem um beijo na boca. A situação foi denunciada à Coordenadoria Especial de Diversidade Sexual da Prefeitura.
O processo pode gerar indenização às vítimas, multas e até o fechamento do cinema. O casal que foi alvo da expulsão deixou claro que a culpa pela confusão foi do segurança e não do cinema.
Segundo os rapazes, o segurança obrigou o casal a sair da sala pois considerou que eles estavam constrangendo as outras pessoas que estavam assistindo o filme. A direção do cinema divulgou que o segurança foi afastado.
Em nota oficial, o cinema lamenta o ocorrido e acrescenta que "a conduta adotada pelo segurança não seguiu, em nenhum momento, as diretrizes da empresa, que zela em primeiro lugar pelo bem-estar, liberdade, conforto e respeito a todos os seus clientes."