sexta-feira, 7 de outubro de 2011





A senadora Marta Suplicy (PT-SP), em breve pronunciamento nesta terça-feira (4), expressou sua indignação por mais um espancamento, classificado por ela de odioso, de um casal gay em São Paulo (SP). O casal gay foi espancado, xingado e insultado no último fim de semana, quando deixava um bar nas proximidades da Avenida Paulista, onde outros casos semelhantes já ocorreram. Um dos rapazes teve fratura grave na perna.

Marta Suplicy, que é relatora do PLC 122/06, que criminaliza a homofobia, disse que um novo texto está sendo elaborado de maneira a contemplar "quase tudo" do atual projeto, para que se consiga a aprovação definitiva do texto.
"Queremos aprovar uma lei que puna de forma mais severa esses atos de violência e homicídios que estão ocorrendo no país em relação aos homossexuais" disse.
Gay 1

A página também convoca para um evento marcado para sábado (8/10), às 23h30, no mesmo local e horário em que o casal Marcos Paulo Villa, de 32 anos, e o companheiro dele foram agredidos covardemente por dois homens no sábado, dia 1º de outubro, na região da Avenida Paulista.
Para maiores informaçoes sobre o evento acesse:
https://www.facebook.com/event.php?eid=158988370857561
Cena G

C O N F I R M A D O




O IV Manifesto da Diversidade Sexual de Vitória no Espírito Santo vai acontecer dia 04 de Dezembro na orla de Camburi - o evento está marcado para começar ás 13 hs e promete caminhada com muitas atrações e muita reflexão politica, será um dia de luta contra a homofobia.
É preciso amar as pessoas como se nao houvesse amanha -
Legião Urbana  

quinta-feira, 6 de outubro de 2011





Um dos homossexuais agredidos na madrugada do último sábado, na região da avenida Paulista, em São Paulo, falou nesta terça-feira ao Brasil Urgente. Segundo a vítima, "ninguém poderia ter agredido ele pelo fato de ser gay".

Em entrevista ao programa, ele comentou sobre a hipocrisia do país em relação aos preconceitos e contou um pouco dos momentos de tensão. "Você é novo ainda, pode ter um filho gay também, poque eu não escolhi ser homossexual", disse a vítima contando como foi a conversa com o agressor.


O caso
O fato ocorreu em um posto de combustíveis na rua Fernando de Albuquerque. Um analista fiscal e seu namorado, um coordenador financeiro, haviam saído de um bar na região com uma amiga, quando dois homens começaram a assediar a mulher.
O casal tentou defender a amiga, mas houve discussão com os homens, que passaram a agredir os homossexuais. O coordenador financeiro teve a perna quebrada e o lábio aberto por causa dos socos recebidos.


Agressões
Os casos de agressões contra homossexuais têm se tornado cada vez mais frequentes na região. Em novembro do ano passado, um grupo de cinco pessoas agrediu três rapazes na avenida Paulista.
No mês seguinte, dois rapazes de 28 anos afirmam terem sido atacados, também na avenida Paulista. Em março deste ano, Mais uma denúncia de agressão contra homossexuais foi registrada na região. Um rapaz foi intimidado por um grupo de jovens.
Notícia Gay

A falsa moral cristã.

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (5) o Estatuto da Juventude, que define um conjunto de direitos específicos para jovens entre 15 e 29 anos. Entre as medidas, o texto garante a jovens estudantes o direito à meia-entrada em eventos artísticos e de entretenimento e lazer em todo o território nacional. Hoje, a meia-entrada é regulamentada por legislações estaduais.

O projeto do Estatuto da Juventude deveria ser votado na noite desta terça (4), mas, por pressão da bancada evangélica, foi aprovado somente nesta tarde após acordo com a relatora para modificar o texto. Para virar lei, o estatuto ainda depende de aprovação do Senado.
A bancada evangélica posicionou-se contra a parte do texto que trata dos direitos relacionados à igualdade na orientação sexual e da inclusão de temas relacionados à sexualidade nos currículos escolares.
Para conseguir o apoio da bancada evangélica, a deputada Manuela d’Ávila acrescentou no texto que a inclusão de temas relacionados à sexualidade nos conteúdos curriculares deve respeitar “a diversidade de valores e crenças”.
Sobre a capacitação dos professores dos ensinos fundamental e médio para tratar de questões sobre o enfrentamento à discriminação de gênero e de orientação sexual, o texto tornou-se mais genérico, ao determinar “o enfrentamento de todas as formas de discriminação”.
Para Manuela, as mudanças de redação não prejudicaram o texto, que segundo ela, garante ao jovem não ser discriminado por sua orientação sexual.
Gay 1



É provável que a maioria do público de "Morde & Assopra" esteja torcendo para Josué (Joaquim Lopes) e Áureo (André Gonçalves) ficarem juntos.

Ao longo da trama das 19h da Globo os dois criaram uma relação forte e até engraçada de amizade e seus intérpretes vêm dando um show a cada capítulo. Perto de acabar a novela até um dos atores já espera um final feliz.
"Acho que o Josué começou a novela todo machão e o Áureo foi deixando ele sensível, tanto que ele até chora. Estou torcendo para eles ficarem juntos", disse Joaquim, 31, ao F5.
Sobre as possíveis críticas pelo fato de mais uma novela abordar a homossexualidade o ator, de forma bem tranquila, explicou que não é esse o objetivo da trama.
"O legal foi tratar o assunto não de forma séria, mas puxando mais para a amizade dos dois".
Ao lado da namorada, a atriz Paola Oliveira, 29, Joaquim se diz muito feliz com o momento que vive e não quer saber de folga.
F5 TV





O presidente norte-americano Barack Obama caracterizou como "intimidador" seu encontro com Lady Gaga.

A cantora pop se reuniu com Obama durante um evento para arrecadar fundos para sua reeleição à presidência, e ambos conversaram sobre o bullying após um adolescente gay cometer suicídio nos Estados Unidos.
Em discurso em Washington neste sábado (1), Barack Obama disse, direcionando suas palavras ao público formado em sua grande maioria por gays e lésbicas: "tive conversas produtivas com a líder de vocês. Ela estava usando um salto de 40 centímetros. Estava com 2 metros e meio de altura. Foi um pouco intimidador".
Pouco após a notícia do suicídio do jovem Jamey Rodemeyer, que era fã de Lady Gaga, a cantora pop tuitou para seus mais de 13 milhões de seguidores: "vou me encontrar com nosso presidente. Não vou parar de lutar. Isso tem que acabar".
Uol celebridades
Aos olhos da saudade como o mundo é pequeno.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011







As agressões a lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais cometidas com cada vez mais frequência nas imediações da mais movimentada via pública do Brasil, a Avenida Paulista, são um reflexo das atitudes cometidas por parte da classe política brasileira, em especial dos membros do Legislativo. Essa é a visão de Beto de Jesus, diretor regional da ABGLT, uma das maiores organizações em defesa dos direitos LGBT do Brasil.

"Parte da responsabilidade por essas agressões deve ser atribuída aos políticos bispos-pastores e padres que fazem política como fanáticos religiosos. Eles não quiseram votar a Lei da Homofobia" diz o militante.
Beto afirma que mais casos de violência podem ocorrer, já que a falta de uma legislação específica em defesa dos direitos LGBT cria uma sensação de impunidade que estimula os agressores. Segundo o militante, se isso ocorrer, os parlamentares terão as ‘mãos sujas de sangue’. "Nós queremos a lei para não apanharmos, para não sermos mortos por conta da orientação sexual" disse.
Neste sábado, um casal de gays foram agredidos na região da Avenida Paulista. Um deles teve a perna quebrada. Segundo uma das vítimas, o analista fiscal Marcos Paulo Villa, os agressores falavam, entre outras frases, "que eles não valiam nada e que transmitiam doenças à humanidade". As vítimas registraram ocorrência neste domingo. Os agressores fugiram.
Para Beto, os políticos adotam um discurso de intolerância, travestido de religioso, que acaba influenciando os agressores. Ele cita como exemplo a proposta que criava o Dia do Orgulho Hétero em São Paulo. A proposta foi aprovada na Câmara de São Paulo, mas acabou sendo vetada pelo prefeito Gilberto Kassab (PSD). "Na justificativa da lei falava-se que a ideia era resgatar os valores da família sadia e da moral, como se os homossexuais não tivessem e não pudessem ter famílias e ter moral".
A agressão de sábado está sendo investigado pela Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP). A delegacia já recebeu as imagens das câmeras de segurança do posto de combustíveis por onde passaram as vítimas e os agressores. Uma das vítimas teria consultado as fotografias do cadastro de suspeitos do Decradi.
"Tem uma semelhança grande com uma pessoa. Vamos checar isso" disse o delegado Joaquim Dias Alves, delegado do DHPP. Segundo ele, os agressores podem responder por tentativa de homicídio, lesão corporal com o agravante do motivo ser a intolerância.
Gay 1