sexta-feira, 22 de outubro de 2010


VERONICA SERRA
Segundo o depoimento do jornalista Amaury Ribeiro Júnior, reproduzido pelo Estadão
Amaury Ribeiro Júnior:

1- Diz que era empregado do jornal O Estado de Minas.
2- Começou a trabalhar no livro em dezembro de 2007, quando um grupo de inteligência, liderado pelo deputado Marcelo Itagiba tentava levantar dados pessoais de Aécio Neves;
3- Amaury decidiu apurar a motivação deste movimento, que era feito em beneficio de José Serra;
4- Amaury levantou todos os dados referentes ao processo de lavagem de dinheiro, realizados durante a privatização do Governo Serra / FHC;
5- Amaury envolve Ricardo Sérgio de Oliveira, Gregório Marin Preciado e Carlos Jereissatti;
6- Amaury localizou operações de lavagem de dinheiro da filha de José Serra e de seu genro, processadas num escritório off shore de Ricardo Sérgio de Oliveira;

Novas e sensacionais descobertas do perito Ricardo Molina, (o mesmo que foi contratado para defender o casal Nardoni e o Goleiro Bruno) contatado pela Globo para elucidar o terrível atentado que vitimou o candidato Serra:

: - Células terroristas Chamex, Maxprint e Aracruz disputam autoria do atentado!;


- Bolinha de papel é considerada arma branca;

- Na bolinha de papel estava escrito: “Não se larga um lider ferido na estrada” Ass: Paulo Preto;


- Pedra vence tesoura. Tesoura vence papel. Papel vence Serra! - by Tiririca;


- Bolinha de papel depoe na Justiça e garante: Sou inocente. A culpa é do durex;


- Bolinha de papel: R$0,05. Rolo de durex: R$1,65. Ver #SerraRojas pagando mico 2 vezes:não tem preço;


- Lula perdeu um dedo, Dilma venceu um câncer e o Serra: faz tomografia por conta de uma bolinha de papel;


- Bolinha de papel: R$0,10, Consulta: R$ 500.00, Tomografia: R$1.600,00.
Ver o Serra fingindo: Não tem preço;


- O exame de “bolística” determinou que o projétil saiu de um chumaço de Maxprint, calibre A4;


- folhas A4 apenas com porte de arma, A3 será restrito às Forças Armadas;


- Serra, o único ser humano que é avisado por telefone que está sentindo dor de cabeça;


- Carga de Chamequinho é apreendida pelo Pentágono como Arma de Destruição em Massa;


- Fica terminantemente proibido alunos fazerem guerras de papel em sala de aula. A tomografia é muito cara;


- Serra promete aviõezinhos de papel vigiando todas as fronteiras!;


- IBGE afirma que assaltos com Origamis aumentaram em 47%;


- Cúpula do PSDB entra com representação no TSE contra o PT por suposta ligação com a indústria de materiais bélicos Chamex;


- detectores de metal serão substituídos por detectores de papel em todos os aeroportos do mundo;


- Deu na FALHA de SP – Candidato se recusa a ir em festa de debutante com medo de ataque de chuva de papel na hora da valsa;


- Polícia encontra um arsenal de armas na casa do agressor de Serra contendo cartolina, papel almaço, crepom, e 100 folhas de A4.
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

O programa da Dilma no horário eleitoral foi devastador.


Mostrou a bolinha branca de papel bater na careca do #Serrojas de um lado.
Vinte minutos depois ele recebe um telefonema – vote na trepidante enquete “que telefonou para o #Serrojas ?”.
E aí ele começa a sentir uma dor lancinante DO OUTRO LADO DA CABEÇA !
A Globo foi apanhada de calças curtas pela reportagem do SBT.
E demitiu o cinegrafista da Globo, que em lugar de cobrir o #Serrojas, foi filmar a confusão.
A Globo precisou recorrer ao “perito Molina” para demonstrar que o #Serrojas foi atingido por uma bomba atômica e sofreu irremediável traumatismo craniano.
O “evento bolinha” x “evento fita adesiva”.
O jn demonstrou que, em lugar de uma bolinha de papel, uma fita adesiva foi o que provocou a craniana ofensa.
E a careca do Serra ?
Cadê o edema ?
Cadê o ferimento ?
Sangrou muito ?
Com bolinha de papel ou com fita adesiva, o que aconteceu foi, apenas, um fenômeno do tipo Rojas.
O que deu, finalmente, ao #Serrojas o alcance Mundial que ele sempre buscou.
Serra se jogou no chão e simulou um ferimento gravíssimo.
Na verdade, amigo navegante, o TSE deveria suprimir o horário eleitoral do Serra.
O jn É o horário eleitoral do #Serrojas.
A propósito.
No jn, o #Serrojas ficou 412 minutos a explicar o cooperativismo.
Ele é um jenio.
Não disse nada que prestasse.
E o jn suprimiu a fala da Dilma em que ela cita o nobre exemplo do goleiro chileno Rojas para se referir ao #Serrojas.
Sobre o programa eleitoral propriamente dito.
O do #Serrojas trouxe uma mudança decisiva: agora ele chega lá !
O #Serrojas substituiu o Malafaia por um dos filhos do Roberto Marinho !
Agora a coisa vai !
E a Dilma não largou o osso.
O programa foi em cima do pré-sal, da Petrobrás e da Petrobrax.
Ela não perdeu o foco: essa eleição é para saber quem vai se beneficiar do pré-sal: se o povo brasileiro ou os clientes do Davizinho.
Que triste fim, esse do #Serrojas: ficar entre uma bolinha de papel e uma fita adesiva.
Deu nisso o “legado” do FHC.
Paulo Henrique Amorim

Escolha em votar entre uma guerreira da Democracia e um Fujão!


O Hino Nacional diz em alto e bom tom (ou som, como preferir) que um filho seu não foge à luta. Tanto Serra como Dilma eram militantes estudantis, em 1964, quando os militares, teimosos e arrogantes, resolveram dar o mais besta dos golpes militares da desgraçada história brasileira. Com alguns tanques nas ruas, muitas lideranças, covardes, medrosas e incapazes de compreender o momento histórico brasileiro, colocaram o rabinho entre as pernas e foram para o Chile, França, Canadá, Holanda. Viveram o status de exilado político durante longos 16 anos, em plena mordomia, inclusive com polpudos salários. Foi nas belas praias do Chile, que José Serra conheceu a sua esposa, Mônica Allende Serra, chilena.
Outras lideranças não fugiram da luta e obedeceram ao que está escrito em nosso Hino Nacional. Verdadeiros heróis, que pagaram com suas próprias vidas, sofreram prisões e torturas infindáveis, realizaram lutas corajosas para que, hoje, possamos viver em democracia plena, votar livremente, ter liberdade de imprensa.
Nesse grupo está Dilma Rousseff. Uma lutadora, fiel guerreira da solidariedade e da democracia. Foi presa e torturada. Não matou ninguém, ao contrário do que informa vários e-mails clandestinos que circulam Brasil afora.
Não sou partidário nem filiado a partido político. Mas sou eleitor. Somente por estes fatos, José Serra fujão, e Dilma Rousseff guerreira, já me bastam para definir o voto na eleição presidencial de 2010. Detesto fujões, detesto covardes
Pedro Bial, jornalista
Após o Departamento de Defesa dos Estados Unidos ter anunciado nesta terça-feira (19/10) que aceitará a entrada de homossexuais nas Forças Armadas, o militar Daniel Choi, que foi expulso do exército depois de assumir ser gay, voltou a se alistar no estado de Nova York.

“Isto significa muito para mim, não só porque poderei continuar servindo o exército, mas porque agora tenho uma fé renovada no nosso governo, que está do lado da Constituição e das pessoas”, afirmou Choi em entrevista à emissora de televisão New York One. O militar, que serviu na guerra do Iraque entre 2006 e 2007, se apresentou ontem no centro de recrutamento da praça de Times Square, em Manhattan.
Ontem, o Departamento de Estado informou que irá respeitar a decisão judicial que derruba a lei Don’t ask, don’t tell (não pergunte, não conte), de 1993, que impedia que o exército aceitasse militares que se declarassem abertamente homossexuais. Na semana passada, essa norma foi declarada inconstitucional por uma ordem judicial internacional determinada pela juíza federal Virgínia Phillips.
O Departamento de Justiça apelou da sentença e pediu que a regra seja mantida enquanto não for derrubada pelo Congresso, mas a juíza disse ontem que não irá acatar o pedido.
A porta-voz do Pentágono, Cynthia Smith, disse que deu instruções para que os recrutadores aceitem aspirantes que se declarem homossexuais. No entanto, eles devem ser advertidos de que a moratória sobre a proibição pode ser anulada a qualquer momento se a apelação for aceita.
O Pentágono alegou também que precisa de tempo para se planejar apropriadamente em relação à mudança, inclusive para lidar com assuntos como benefícios para parceiros, moradias e treinamento.
Douglas Smith, porta-voz do Comando de Recrutamento do Exército com sede na base de Fort Knox, disse que mesmo antes do veto à lei, os recrutadores não questionavam os aspirantes sobre sua orientação sexual. A diferença agora, disse, é que admitirão a presença daqueles que se declarem abertamente homossexuais. Segundo instituições de defesa dos homossexuais, cerca de 13 mil pessoas foram dispensadas desde 1993 por conta da lei.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Redação Época O jornalista Amaury Ribeiro Júnior afirmou, em depoimento à Polícia Federal, que foi o responsável por encomendar os dados de dirigentes do PSDB e de familiares do candidato tucano à Presidência, José Serra. O jornalista afirmou ainda que buscou as informações sigilosas para “proteger” o ex-governador de Minas Gerais Aécio Neves, rival de Serra na disputa interna do PSDB pela vaga nas eleições presidenciais, e disse que integrantes do PT roubaram esses dados. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.
De acordo com a Folha, Amaury afirmou à PF que a “investigação” sobre os dirigentes tucanos teria sido iniciada quando ele era funcionário do jornal Estado de Minas. Amaury, prossegue a
Folha, buscou os dados depois de ter “tomado conhecimento de que uma equipe de inteligência liderada pelo deputado Marcelo Itagiba (PSDB-RJ), ligado a Serra, estaria reunindo munição contra Aécio”. Esta primeira parte da versão de Amaury vai ao encontro do que dirigentes do PT têm afirmado depois que a sujeira do escândalo respingou na pré-campanha de Dilma Rousseff (PT) – que a produção do dossiê é obra do Estado de Minas, que por sua vez teria interesse em defender a candidatura de Aécio Neves a presidente.
Quem nasceu para Serra não chega a Carlos Lacerda, eu já disse. O episódio da suposta agressão ao candidato tucano deve ser deplorado e não tem razão alguma quem jogar nem um grão de areia em qualquer pessoa. Mas fazer um escarcéu com a história com o possível fato de ter sido atingido por um rolo de papelão atirado por um manifestante e, segundo a Folha de S. Paulo, fazer uma tomografia computadorizada por causa disso é dose para leão.

A manifestação hostil contra sua passagem pelo Rio foi organizada por agentes de saúde com cartazes que chamavam Serra de “presidengue” e o “pior ministro da Saúde” por ter demitido mais de cinco mil agentes de saúde e ter contribuído para a proliferação da dengue no país.
Houve confronto entre os manifestantes e correligionários de Serra. Assessores do tucano disseram que ele levou uma bandeirada na cabeça, mais tarde corrigindo para um rolo de papelão.
O Estadão afirma que não havia ferimento aparente, mas segundo a Folha, que também não viu sangue, Serra foi levado de helicóptero para uma clínica para ser examinado.
Serra já comparou os manifestantes aos nazistas e vai explorar isso ao máximo numa analogia pobre e vergonhosa do atentado a Carlos Lacerda na rua Tonelero, que acentuou a crise que levou ao suicídio de Vargas, em 1954. Mas como a história não se repete nem como farsa, só cai no ridículo.
Claro que condeno todo tipo de violência, e Serra também devia agir assim. Não me consta que tenha se solidarizado com os professores feridos pela ação da tropa da polícia que despachou contra eles quando governador de São Paulo. Olhem a foto de cima, de hoje, e as de baixo, do ano passado, com o que sofreram os professores que protestavam contra os baixos salários que pagava no estado.
Ninguém se surpreenda se Serra aparecer com um curativo na cabeça, haja ou não ferimento. Se ele simula ser até apóstolo, não custa para ser Lázaro.

Em sua edição de 2010, festival na cidade alemã nunca teve tantos filmes latino-americanos, entre estes, vários brasileiros. A proposta é expor uma imagem do Brasil "para muito além dos clichês".


O salvamento espetacular dos 33 mineiros soterrados no deserto de Atacama tem todos os ingredientes que a indústria cinematográfica procura na hora de produzir um filme de inspiração documental: drama, suspense e um final de feliz, com um toque político e episódios românticos com aspectos tragicômicos. Nos dias que antecederam ao resgate de Yonni Barrios, o 21° operário a sair da mina de San José, não faltaram piadas a respeito da briga protagonizada por sua esposa e sua amante na superfície.
Ainda que a vida amorosa de Barrios não tenha sido a única a vir à tona enquanto os trabalhadores encontravam-se debaixo da terra, sua situação atraiu a atenção da mídia por ser a de um personagem real e de destaque e não a de um "ator de elenco": Barrios ficou registrado na memória como "o" mineiro que velava pela saúde de seus companheiros. Mas, se no lugar de duas mulheres esperando por ele do lado de fora, estivessem dois homens, ou seja, esse Don Juan salva-vidas fosse gay, será que ele teria a mesma possibilidade de se converter em um herói cinematográfico?
Bildunterschrift: Großansicht des Bildes mit der Bildunterschrift: 'El cuarto de Leo', do uruguaio Enrique Buchichio"É muito provável que sim", opina Joachim Post, um dos organizadores do Festival de Cinema Lésbico e Gay de Hamburgo, que acontece até o próximo domingo (24/10), na cidade localizada no norte da Alemanha.
"O número cada vez maior de filmes com temática queer ou GLBTI (sigla que alude a gays, lésbicas, bissexuais, transexuais, transgêneros e intersexuais) rodadas na América Latina sugere que, na região, está havendo uma mudança de atitude diante da identidade do gênero e do homossexualismo", completa Post.


Falta de reconhecimento "em casa"?
Correndo o risco de se perpetuar o estereótipo de uma América Latina homogeneamente machista, cabe perguntar se essa ascensão do "cinema queer" não se deve mais às possibilidades que a globalização oferece a alguns diretores latino-americanos de mostrarem suas obras em lugares onde a diversidade sexual já deixou de ser tabu, ao contrário do que acontece em seus respectivos países de origem. "As circunstâncias variam de um caso para outro, mas os filmes que mostramos este ano já foram exibidos com relativo êxito em seus países de origem", confirma Post.
O co-organizador do festival em Hamburgo cita como exemplo El cuarto de Leo, do uruguaio Enrique Buchichio, e Contracorriente, de Javier Fuentes-León, calorosamente acolhido tanto no Festival de Sundance em 2010 – onde recebeu o prêmio do público – quanto no Peru, onde foi rodado.
"Por outro lado, o reconhecimento internacional de alguns diretores é a única coisa que permite a eles obter financiamento para seus projetos cinematográficos, porque, em seus países, seus filmes não têm sucessos de bilheteria", aponta Post.
Bildunterschrift: Großansicht des Bildes mit der Bildunterschrift: 'El último verano de La Boyita', com direção da argentina Julia SolomonoffMais filmes em espanhol e português
Criado em 1989, o Festival de Hamburgo é o mais antigo do gênero entre os que se realizam anualmente na Alemanha e está entre os quatro mais importantes da Europa, junto ao GLBTI de Londres – o maior do continente –, e aos festivais gays realizados em Turim e em Copenhague.
"Desde 2005, nosso festival vem rompendo com seu próprio recorde de público: há cinco anos, tínhamos 12.600 espectadores. Em 2009, registramos 15.200", comenta Christoph Reiffert, assessor de imprensa do festival.
A América Latina tem sido já há algum tempo um dos pontos fortes da programação, embora nunca tão intensamente como em 2010, ano em que se registra um grande número de filmes em espanhol e português.
Além de Contracorriente e El cuarto de Leo, destacam-se os longas do Chile (31 minutos, la película, de Pedro Peirano e Álvaro Díaz), da Espanha (Nacidas para sufrir, de Miguel Albaladejo) e a coprodução franco-hispano-argentina intitulada El último verano de La Boyita, dirigida por Julia Solomonoff.


Destaque para o Brasil
Bildunterschrift: Großansicht des Bildes mit der Bildunterschrift: 'Paulista', de Roberto MoreiraA ampla oferta de curtas reflete a diversidade de pontos de vista a partir dos quais uma nova geração de cineastas está abordando o tema da identidade sexual e suas múltiplas facetas –erótico-afetivas, existenciais, sócio-políticas – na América Latina e na Península Ibérica.
Aos curtas espanhóis La espinita, de Tania Arriaga Azkarate, e Pasajero, de Miguel Gabaldón, somam-se ainda o argentino Amor crudo, de Martin Deus e Juan Chappa, e o venezuelano Derrida se ha metido en nuestra cama, de Rodolfo Graziano.
O Festival de Cinema Lésbico e Gay de Hamburgo 2010 dedica também boa parte de sua programação a filmes brasileiros, entre eles Paulista, de Roberto Moreira, Elvis & Madona, de Marcelo Laffitte, Dzi Croquettes, de Raphael Alvarez e Tatiana Issa (coprodução Brasil-Estados Unidos), Os famosos e os duendes da morte, de Esmir Filho (coprodução franco-brasileira) e diversos outros curtas que prometem atrair a atenção dos espectadores.

Pontos fortes
Do ciclo brasileiro do festival participam Um par a outro, de Cecilia Engels; Na madrugada, de Duda Gorter; Depois da curva, de Helton Paulino; Professor Godoy, de Gui Ashcar; Suspeito, de Eduardo Mattos; e Depois do almoço, do diretor Rodrigo Diaz Diaz.
"É difícil para nós, organizadores do festival, chegarmos a um acordo no que diz respeito ao 'ponto forte' deste ano, mas, pessoalmente, acredito que Contracorriente e Elvis & Madona sejam os filmes de maior destaque”, admite Post.
Bildunterschrift: Großansicht des Bildes mit der Bildunterschrift: 'Contracorriente', estreia na direção do peruano Javier Fuentes-León"Com uma narrativa semelhante à de uma novela de televisão, Elvis & Madona gira em torno do amor que uma lésbica desperta em um transexual. E Contracorriente já foi descrito mais de uma vez como o Brokeback mountain do Peru, mas penso que isso se refere à capacidade deste filme de atrair um público não exclusivamente homossexual, graças ao poder de sua narrativa e à universalidade de seu roteiro: o mais relevante não é que os protagonistas do filme sejam um homem bissexual e um gay, mas sim o fato de a história ser muito bem contada", acrescenta Post.
O festival em Hamburgo conta com a presença dos diretores brasileiros Marcelo Laffitte (Elvis & Madona) e Raphael Alvarez (Dzi Croquettes), e de Suzy Capó, que participou das filmagens de Paulista e dirige o MixBrasil, um dos festivais de cinema e vídeo sobre diversidade sexual de maior peso no mundo.

Autor: Evan Romero-Castillo (sv)
Temos que fazer uma resistência à ofensiva neoliberal. O governo (FHC) confia em um deus neoliberal e, como nas seitas fanáticas, oferece estatais como sacrifício a este deus. 
 Aldo Rebelo



Dilma é a líder em dois levantamentos

Ibope e CNT/Sensus apontam vantagens da petista sobre José SerraDois institutos de pesquisa divulgaram ontem mais duas pesquisas de intenção de votos para o segundo turno das eleições presidenciais. De acordo com Ibope e CNT/Sensus, a candidata petista Dilma Rousseff continua na frente do tucano José Serra. Em uma semana, Dilma ampliou de seis para 11 pontos percentuais sua vantagem em relação a Serra, segundo o Ibope/Estado/TV Globo. A petista tem 51% das intenções de voto, contra 40% do adversário.
Em relação à sondagem anterior, divulgada no último dia 14, a petista oscilou dois pontos para cima, enquanto Serra caiu três. A pesquisa atual capta parcialmente os efeitos das entrevistas dos dois presidenciáveis no Jornal Nacional, da TV Globo, mas foi feita integralmente após o debate do último domingo, exibido pela Rede TV.
Levando-se em conta apenas os votos válidos (excluídos nulos, brancos e eleitores indecisos), a candidata do PT lidera com 12 pontos de vantagem. No primeiro turno, ela teve 46,9% dos votos válidos, contra 32,6% do adversário.
O avanço de Dilma pode ser explicado pelo comportamento do eleitorado feminino. Nesse segmento, ela abriu sete pontos de vantagem, saindo da situação de empate registrada na pesquisa anterior. Entre os homens, a vantagem da petista passou de 12 para 14 pontos.
Na disputa pelo voto dos religiosos, a candidata governista leva a melhor. Entre os católicos, ela subiu de 52% para 55%, enquanto Serra caiu de 41% para 38%. Entre os evangélicos, a petista passou de 41% para 44%, e o tucano caiu sete pontos, de 52% para 45%. A divisão geográfica do eleitorado mostra que Dilma melhorou sua situação em todas as regiões, com exceção do Norte/Centro-Oeste, onde caiu de 51% para 46% e empatou com Serra (47%).
A pesquisa CNT/Sensus mostra que a candidata do PT tem 46,8% das intenções de voto e Serra tem 41,8%. O levantamento foi feito nos dias 18 e 19 de outubro com 2 mil entrevistados em 136 municípios de 24 estados. Na pesquisa espontânea, a petista lidera com 45,3% e Serra tem 40,6%. A sondagem perguntou qual seria o único candidato que o eleitor votaria. Para 44,7%, Dilma é a única candidata em quem votariam; para 15,5%, a candidata na qual poderiam votar; e para 35,2%, não votariam de jeito nenhum.
Para 35,8% Serra é o único candidato; para 20,6%, é o candidato no qual poderiam votar; e para 39,8%, não votariam de jeito nenhum.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Paulo Preto tinha dinheiro ‘nas meias’


Afirmação é de Celso Russomano, que afirma ter estado presente no momento da prisão do ex-assessor de Serra; ABCD MAIOR tem acesso a BO

Júlio Gardesani, no ABCD Maior


Quase quatro meses após a prisão em flagrante do ex-assessor do candidato José Serra (PSDB), Paulo Viera de Souza, conhecido como Paulo Preto, o BO (Boletim de Ocorrência) da ação da Polícia Militar na prisão do ex-diretor do Dersa com uma jóia roubada foi obtido pelo ABCD MAIOR. Com Paulo Preto, além da jóia, a revista policial encontrou mais de R$ 11 mil. O ex-assessor de Serra foi preso no dia 12 de junho deste ano, na joalheria Gucci, dentro do shopping Iguatemi.


Preso, Paulo Preto foi encaminhado ao 15° DP, no Itaim Bibi. Testemunha ocasional da prisão, Celso Russomano (PP), então pré-candidato ao governo do Estado de São Paulo, garante que Paulo Preta “portava dinheiro nas meias”.


“Eu vi a prisão. Vi que a delegada estava sofrendo pressão para não mantê-lo preso. Parte do dinheiro apreendido com Paulo Preto estava em suas meias e no casaco, me apontaram os policiais”. O progressista afirma que encontrou Paulo Preto no DP por acaso.


“Pelo destino, acabei conduzindo um segurança particular de um condomínio que estava determinando quem podia e não podia estacionar em um espaço público. Quando cheguei ao 15° DP acompanhei a prisão de Paulo Preto”, relembra.
A maioria são estudantes do ensino secundário, sentem-se impotentes e acham que os professores não ligam muito às agressões, mais vezes verbais do que físicas. O observatório de Educação da rede ex aequo, uma associação de jovens LGBT criada em 2003, recebeu este ano 50 denúncias anónimas, parte de um projecto de diagnóstico da discriminação nos estabelecimentos escolares do país. Andreia Pereira, da direcção da rede ex aequo, explicou ao i que a compilação das queixas desde 2008 vai ficar terminada até ao final do ano, para depois ser entregue ao Ministério da Educação. Até lá, vão reforçar campanhas de proximidade, com formações para profissionais que trabalhem com jovens.

O último relatório da rede ex aequo foi publicado em 2008. Na altura foram analisadas 92 queixas de homofobia e transfobia, que provinham sobretudo do ensino superior e da região de Lisboa. Esta análise tem o contributo não só de vítimas mas de testemunhas das agressões, e não abrange apenas estudantes - a maioria dos participantes - mas também casos de professores e funcionários.
Apesar de se falar muito da importância dos pares na integração destes jovens, diz Andreia Pereira, "é importante responsabilizar os pais que muitas vezes não têm noção das consequências que a homofobia tem nos filhos". O impacto da rejeição familiar foi quantificado pelo departamento da investigadora Caitlin Ryan, da Universidade Estatal de São Francisco. Num trabalho publicado no final de 2008 na revista "Pediatrics" estabeleceram pela primeira uma relação entre a rejeição familiar e a saúde mental dos adolescentes LGBT. Numa amostra de 224 jovens, com idades entre os 21 e os 25 anos, verificaram que aqueles que tinham tido mais dissabores familiares admitiam 8,4 vezes mais tentativas de suicídio ou 5,9 vezes mais situações de depressão. Associava-se também a rejeição a comportamentos de risco: o consumo de drogas era 3,4 vezes maior entre os excluídos pela família, assim como as relações sexuais desprotegidas. Andreia Pereira sublinha que a aceitação reflecte-se na escola e na rua. "Pode ajudar a que o jovem normalize o seu comportamento e se sinta mais confiante e seguro por ter a percepção dum ambiente contentor da parte das figuras parentais." Marta F. Reis

24 de novembro de 2010, das 14 às 17 horas, Auditório 09 da Câmara dos Deputados

PROGRAMAÇÃO
14h – Abertura



- Deputada Iriny Lopes, Presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias


- Deputado Paulo Pimenta, Presidente da Comissão de Legislação Participativa


- Deputado Iran Barbosa, Representante da Frente Parlamentar pela Cidadania LGBT


- Minstro Paulo Vannuchi, Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República


- Yone Lindgren, Coordenação Política Nacional da Articulação Brasileira de Lésbicas


- Keila Simpson, Vice-Presidente da ABGLT


- Toni Reis, Presidente da ABGLT


4h30 – Aumento dos Assassinatos praticados contra a população LGBT


Antonio Sergio Spagnol, doutor em Sociologia do Núcleo de Estudos da Violência (NEV) da Universidade de São Paulo (USP) e autor do livro “O Desejo Marginal”

Osvaldo Francisco Ribas Lobos Fernandez, coordenador da pesquisa Crimes Homofóbicos no Brasil: Panorama e Erradicação de Assassinatos e Violência Contra LGBT


Érico Nascimento, pesquisador do Núcleo de Estudos da Sexualidade da Universidade do Estado da Bahia (Uneb)


Luiz Mott, antropólogo, historiador, pesquisador, professor emérito do Departamento de Antropologia da Universidade Federal da Bahia (UFBA), fundador do Grupo Gay da Bahia e autor do livro Violação dos Direitos Humanos e Assassinatos de Homossexuais no Brasil


16h30 – debate


17h – Encerramento


Promoção


Comissão de Direitos Humanos e Minorias


Comissão de Legislação Participativa


Apoio


Frente Parlamentar pela Cidadania LGBT


Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais - ABGLT, e entidades parceiras


Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde


Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da Republica


Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids - UNAIDS


Número de assassinatos de gays no país cresceu 62% desde 2007, mas tema fica fora da campanha
Publicada em 16/10/2010 às 18h29m






Carolina Benevides e Rafael Galdo
RIO - Alçados a tema central da campanha presidencial, o casamento gay, a união civil entre pessoas do mesmo sexo e a criminalização da homofobia têm sido debatidos pelos candidatos Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) a partir do viés religioso e sem levar em conta um dado alarmante: o número de homossexuais assassinados por motivação homofóbica cresce a cada ano.


Em 2009, 198 foram mortos no Brasil. Onze a mais que em 2008, e 76 a mais do que em 2007, um aumento de 62%. Os dados são do Grupo Gay da Bahia (GGB), fundado em 1980 e o único no país a reunir as estatísticas. Segundo o GGB, de 1980 a 2009 foram documentados 3.196 homicídios, média de 110 por ano.


- Infelizmente, a homofobia é um aspecto cultural da sociedade brasileira, que empurra os homossexuais para a clandestinidade, fazendo com que permaneçam à margem mesmo quando são mortos. Gays, lésbicas e travestis são mortos de forma cruel, geralmente tendo o rosto desfigurado, e acabam sendo considerados culpados. Só os crimes muito hediondos comovem - diz Marcelo Cerqueira, presidente do GGB.


Antropólogo e ex-presidente do GGB, Luiz Mott lembra que há subnotificação de dados, mas que ainda assim é possível afirmar que o número de mortes vem crescendo:


- O número tem aumentado na última década. Antes, era um assassinato a cada três dias. Agora, acontece um a cada dois dias. O Brasil é o país com maior número de assassinatos. Ano passado, no México, por exemplo, foram 35.

Segundo Mott, a maioria dos crimes contra LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais) é motivada por "homofobia cultural":

- Graças ao machismo e à bronca que muitos homens têm contra gays e travestis, eles matam imbuídos da ideologia de que homossexuais são covardes, têm dinheiro, que os vizinhos não vão se importar, e os juízes vão punir com brandura.

De acordo com pesquisas realizadas nas paradas gays de Rio, São Paulo, Recife, Porto Alegre e Belém, entre 2003 e 2008, pelo Centro Latino-Americano em Sexualidade e Direitos Humanos, o número de homossexuais agredidos e/ou discriminados nessas regiões não é inferior a 59,9%. Em Pernambuco, 70,8% disseram ter sido agredidos. E, em São Paulo, 72,1% foram vítimas de algum tipo de discriminação.

- Os dados mudam pouco nas regiões. O fato de não existir lei específica para crimes homofóbicos contribui para a violência. No entanto, vale lembrar que esses números não refletem completamente a realidade. Sabemos que o silêncio ainda marca as agressões - diz Sérgio Carrara, professor do Instituto de Medicina Social da Uerj e um dos coordenadores das pesquisas.

Empatado com a Bahia como estado mais homofóbico do Brasil, o Paraná registrou, segundo dados do GGB, 25 assassinatos em 2009: 15 travestis, oito gays e duas lésbicas. Os outros quatro estados mais homofóbicos são São Paulo, Pernambuco, Minas e Alagoas.

Presidente da Rede Nacional de Pessoas Trans, a travesti Liza Minelly diz que, entre travestis e transexuais, cerca de 70% já sofreram algum tipo de violência. Há 16 anos militando no Paraná, estado com maior número de assassinatos de travestis no ano passado, ela relata que quase sempre o preconceito afasta as travestis do ensino e dos empregos formais, e muitas vezes as empurra para a prostituição e as drogas.

- Em Curitiba, acompanhamos a história de uma travesti morta em 2000, espancada por quatro policiais militares, mas até hoje as testemunhas não foram ouvidas. Também assistimos com frequência à morte moral da travesti, quando negam a ela, por exemplo, um emprego para o qual teria todas as qualificações necessárias - diz.

Apesar dos dados aterradores, a criminalização da homofobia, por meio do Projeto de Lei 122, tem enfrentado resistência de grupos católicos e evangélicos. Mas Toni Reis, presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), defende o diálogo com os religiosos:

- Ocorrem distorções de má-fé em relação a interpretações do projeto de lei. Não queremos afrontar as religiões. Queremos não ser mais discriminados, quando pesquisas apontam que 20% dos homossexuais já foram espancados por preconceito.
O Fórum Estadual LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais) entidade formada por 25 organizações, vai organizar um ato na Cinelândia, centro da capital fluminense. O objetivo da manifestação - que terá seus ativistas pintados de tinta vermelha - é chamar a atenção da sociedade contra a homofobia (preconceito e atos de violência contra a população LGBT) e a defesa do Estado laico.

As travestis são as principais vítimas de violência, segundo os organizadores. Nos últimos dois meses foram oito travestis assassinadas no Estado do Rio de Janeiro.
Os ativistas pedem também a aprovação do projeto de lei 122/06 que torna crime as manifestações de preconceitos contra os homossexuais.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Dilma na TV: caso Erenice é investigado; Paulo Preto não




No horário eleitoral da tarde desta segunda-feira (18), o programa da candidata do PT à presidência da República, Dilma Rousseff, acusou o adversário tucano José Serra de ter mudado de opinião em relação ao caso do ex-diretor da Dersa e um dos principais assessores de Serra, Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto.
"Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, foi acusado por líderes do próprio PSDB de desviar R$ 4 milhões doados para um suposto caixa dois da campanha de Serra. No último dia 11, Serra negou o sumiço do dinheiro e garantiu que nem conhecia o Paulo Preto. O acusado não gostou e, pela imprensa, mandou um recado a Serra: 'não se larga um líder ferido na estrada a troca de nada. Não cometam esse erro'", disse a locutora.
Após o caso ser relembrado, a apresentadora do programa continuou: "Serra entendeu a mensagem e no dia seguinte mudou de opinião, afirmou que conhecia Paulo Preto e ele era totalmente inocente. Afinal de contas, quem é o Serra verdadeiro? O do dia 11, que disse não conhecer Paulo Preto, ou o do dia 12, que disse que conhecia Paulo Preto e que ele era inocente?".
A campanha eleitoral do PT também usou no horário eleitoral alguns trechos do debate realizado no último domingo (17) pelo jornal Folha de S. Paulo/RedeTV!, em que Dilma afirmou que o caso de sua sucessora na Casa Civil, a ex-ministra Erenice Guerra vem sendo tratado com transparência. Dilma cobrou do candidato tucano a mesma transparência no esclarecimento do caso de seu assessor Paulo Preto. "Nós temos uma diferença em relação ao candidato Serra, nós investigamos"

Monica Serra ficou famosa.

A notícia da Folha, de que alunas de Monica Serra ouviram dela que havia feito aborto, ecoou por agências como Efe e Ansa, sob títulos como “Aborto, um bumerangue para Serra”.
Saiu no chileno “La Tercera” e nos argentinos “Clarín“, “La Nación” e “Página/12” -este em longa entrevista com uma das alunas.


O Blue Bus reproduziu “Veja” e “IstoÉ” e comentou que “a mídia brasileira foi reduzida a panfleto”, como “dá para ver pelas capas” Nelson de Sá.
Enquanto a Marina planta o Zé Serra.
O Brasil teve uma encruzilhada: foi no momento em que deixamos de ter o boa noite da TV Tupi, com a canção de ninar do Caymmi, aquela do "boi da cara preta", e passamos a ter o plim-plim da Globo. Foi a falsa modernidade que se instalou. 
Luís Carlos Barreto



Lady Gaga

No Estado de São Paulo, a Câmara Municipal de Bebedouro acaba de aprovar uma lei contra a discriminação contra LGBT e contra a homofobia. A sugestão do projeto foi do grupo Viva Diversidade, baseado na Lei Estadual nº 10.948, de 2001, que combate o preconceito contra homossexuais.

A prefeitura propôs a ideia e a Câmara aprovou, fixando uma multa de até R$ 6 mil para pessoas ou empresas que discriminarem homossexuais, dinheiro que será encaminhado ao Fundo de Solidariedade do município. Quem for vítima de homofobia deve registrar boletim de ocorrência.