sábado, 5 de maio de 2012




Sai capeta !!! dentro do onibus em bh numa manhã qualquer




HD - Meninos de Rosa, Meninas de Azul (Homofobia e Bullying Homofóbico)



A Defensoria Pública do Estado e da Secretaria de Estado da Justiça e Defesa da Cidadania de São Paulo confirmaram a realização de mais uma cerimônia gratuitapara oficializar a união estável decinquenta casais do mesmo sexo no Estado.
O evento, marcado para o próximo dia 29 de junho, já está com as inscrições abertas. Os casais de gays e lésbicas interessados em se unir civilmente podem se inscrever até o dia 19 de maio, no Centro de Integração Cidadania Norte (Rua Ari da Rocha Miranda, 36 - Jova Rural/Jaçanã) ou no Centro de Tradições Nordestinas (Rua Jacofer, 615 – Limão).
Para a inscrição, basta apresentar um documento de identificação original (RG ou CPF). No caso dos que já foram casados, é preciso levar uma certidão de averbação do divórcio.
Além da união gratuita, o Estado irá prestar orientação jurídica e esclarecer as dúvidas dos casais inscritos.

Mais informações podem ser obtidas através dos fones (11) 3488-9400.

Cena G


Madonna é capa da nova edição da Vanity Fair italiana e desmente a fama de durona e que enfrentaria qualquer coisa. “Não é verdade que não tenho medo de nada, há coisas que são assustadoras para mim", diz a cantora à publicação.

O repórter então pede um exemplo. "Me apavora não estar no controle do que está acontecendo ao meu redor. Não ter o poder de prever o que vai acontecer. E também o fato de que o mundo está lotado de ignorantes cheios de preconceitos. Isto me assusta mais do que qualquer coisa".

No ensaio para a revista, Madonna aparece com um corpete e meias arrastão, provando que está em forma aos 53 anos.

Gay 1



quarta-feira, 2 de maio de 2012

Mateus Solano em making of do filme A Novela das 8




Quem disse isso?

A homofobia não se expressa apenas com violência, mas com restrições  sociais quando se diz “não tenho nada contra gays, mas eu não quero eles perto de mim…”, por exemplo.
Jean Willys



Coluna do Phil


O que busca a militância LGBT- 1

Em primeiro lugar respeito. Respeito a individualidade de cada um, a sua vontade e a sua natureza, respeito ao outro ser quem é, e assim como todos, poderem estar em qualquer lugar sem constrangimento, sem coação. A palavra respeito tem toda a força da luta dos homossexuais e de  toda a minoria que busca a visibilidade para quebrar a segregação, ou qualquer forma de preconceito.
Freud disse que o pensamento coletivo atravessa as gerações, é hereditário, foi construído no passado e se enraíza culturalmente no povo, ou seja, gera  o instintivo repúdio a tudo que foge ao “conceito” da maioria, ao que ficou estabelecido ao longo de anos no inconsciente coletivo e que foi normatizado implicitamente  como sendo o comportamento aceito pela sociedade.
O preconceito  embrutece e cria a ilusão de superioridade,  ignora as próprias leis do estado. O preconceituoso é um criminoso em potencial. Os homossexuais hoje lutam principalmente pelo  respeito social.  Queremos ser ouvidos, pagamos nossos impostos e exigimos respeito. A massa social absorve o individual, cria estereótipos e normaliza o desrespeito, marginalizando o diferente. E quando  falamos de diversidade sexual, sempre desabamos na problemática religiosa que, mais que qualquer outra instituição social, se autodenomina dona da verdade, e na superioridade da qual se investe, se autoriza ao desrespeito, ao preconceito e a exclusão. Sem  capacidade auto-critica,  se investe na toga de juízes e, acima da lei, reivindicam o direito ao desrespeito e a intolerância, reforçando no inconsciente coletivo a luta desigual contra as minorias.
O pensamento social vai sendo reconstruindo a partir da quebra dos estigmas, do reconhecimento dos direitos e da igualdade. Mesmo sendo minoria os estigmatizados fazem parte do todo social e tem os mesmo deveres e portanto os mesmos direitos, reconhecer isso é respeitar o cidadão no todo. O primeiro ponto a ser tocado nessa reflexão da luta da militância gay  é  a busca pelo respeito, uma palavra  desgastada pela política que vai sendo resgatada na nova construção desse pensamento coletivo.  Foi assim com o movimento feminista e com a 3ª idade, está sendo assim com os negros, e será assim com a população LGBT. Essa nova consciência erguerá novos altares e o respeito de um pelo outro, ignorando as diferenças nos igualará na construção de um novo tempo.





terça-feira, 1 de maio de 2012





Kit Escolar anti-homofobia URGENTE...

O bullying homofóbico continua fazendo vítimas, e a mais recente foi Jack Reese, de 17 anos, de Utah, no Noroeste americano.
Durante um evento para a comunidade em que foi mostrado um filme sobre bullying, seu namorado, Alex Smith, sobre o assunto. Smith lembrou das várias vezes em que Jack foi ameaçado na escola.
A entidade LGBT local OUTreach Ogdenquer no próximo dia 1º reunir líderes comunitários, professores, pais, jovens e até membros ativos da Igreja Mórmon para discutir o bullying e o suicídio LGBT na região.
Os jovens com quem trabalho todos conhecem uma vítima de bullying, a perda de um amigo por suicídio, ou, na maioria das vezes, ambos. Esses jovens são brilhantes, criativos e amorosos, mas muitas vezes sofrem abusos diariamente das famílias que os rejeitam e o bullying na escola”, disse Marian Edmonds, daOUTreach.

Cena G





Estimativas feitas por especialistas a pedido da BBC Brasil indicam que já existem pelo menos dez diferentes congregações de igrejas "gay-friendly" no Brasil, com mais de 40 missões e delegações espalhadas pelo país.

Concentradas, principalmente, no eixo Rio de Janeiro-São Paulo, elas somam em torno de 10 mil fiéis, ou 0,005% da população brasileira. A maioria dos membros (70%) é composta por homens, incluindo solteiros e casais, de diferentes níveis sociais.

O número ainda é baixo se comparado à quantidade de católicos e evangélicos, as duas principais religiões do país, que, em 2009, respondiam por 68,43% e 20,23% da população brasileira, respectivamente, segundo um estudo publicado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), no Rio de Janeiro.

O crescimento das igrejas inclusivas ganhou força com o surgimento de políticas de combate à homofobia, ao passo que o preconceito também diminuiu, alegam especialistas.

Hoje, segundo o IBGE, há 60 mil casais do mesmo sexo no Brasil. Para grupos militantes, o número de LGBTs é estimado entre 6 a 10 milhões de pessoas.

Segundo a pesquisadora Fátima Weiss, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), que mapeia o setor desde 2008, havia apenas uma única igreja inclusiva com sede fixa no Brasil dez anos atrás.

"Com um discurso que prega a tolerância, essas igrejas permitem a manifestação da fé na tradição cristã independente da orientação sexual", disse Weiss à BBC Brasil.

O número de frequentadores dessas igrejas - que são abertas a fiéis de qualquer orientação sexual - acompanhou também a emancipação das congregações. Se, há dez anos, os fiéis totalizavam menos de 500 pessoas; hoje, já são quase 10 mil - número que, segundo os fundadores dessas igrejas, deve dobrar nos próximos cinco anos.

Resistência

As igrejas inclusivas ainda enfrentam forte resistência das comunidades católicas e evangélicas. Embora a maior parte delas siga a tradição cristã - pregando, inclusive, o celibato antes do casamento e a monogamia após o matrimônio - ainda não são reconhecidas oficialmente por nenhum desses dois grupos.

Não raro, em igrejas tradicionais, LGBTs são obrigados a esconder sua orienração sexual. Descobertos, acabam sendo expulsos - ou, eventualmente, submetidos a tratamentos de "conversão" para se tornarem heterossexuais.

"Segundo a Bíblia, homossexualidade é pecado. Na igreja evangélica, gay só entra caso queira se converter e, para isso, tem de se tornar heterossexual. É uma regra de Deus", disse à BBC Brasil Silas Malafaia, fundador de uma das principais igrejas evangélicas do Brasil, a Assembleia de Deus - Vitória em Cristo.

"Tenho vários casos de ex-gays na minha igreja. Trata-se de um desvio de comportamento; afinal, gays têm a mesma ordem cromossômica que nós, heterossexuais. Depende deles, portanto, mudar sua opção sexual para serem aceitos na nossa comunidade", acrescenta.

A pernambucana Lanna Holder, de 37 anos, acreditava poder "curar" a atração que sentia por mulheres que, segundo ela, vinha "desde a infância". Usuária de drogas e alcoólatra, Lanna converteu-se a uma igreja evangélica aos 21 anos, passando a fazer pregações no interior do Brasil.

"Enquanto todas as meninas brincavam de boneca, eu soltava pipa e jogava futebol", lembra ela à BBC Brasil.

Lanna tornou-se uma das principais pregadoras da igreja Assembleia de Deus, a mais importante do ramo pentecostal no Brasil. Casou-se aos 24 anos e, dois anos depois, teve um filho.

Mas durante uma viagem aos Estados Unidos em 2002, conheceu outra pregadora, Rosania Rocha, brasileira que cantava no coral de uma filial da igreja em Boston. Um ano depois, elas tiveram um caso amoroso às escondidas e acabaram expulsas da comunidade.

De volta ao Brasil em 2007, Lanna teve a ideia de criar uma igreja voltada predominantemente para homossexuais que, como ela, não ganharam acolhida em outra vertente religiosa. Ela montou a "Comunidade Cidade Refúgio", no centro de São Paulo.

De reuniões pequenas, com apenas 15 pessoas, a igreja possui hoje 300 fiéis e planeja abrir uma filial em Londrina, no Paraná, até o fim deste ano.

Origem

O embrião das igrejas inclusivas começou a surgir no Brasil na década de 90, em pequenas reuniões feitas normalmente sob sigilo.

Nos Estados Unidos, entretanto, elas já existem há pelo menos quatro décadas, praticando o que chamam de "teologia inclusiva", com um discurso aberto à diversidade.

Um das pioneiras foi a Igreja da Comunidade Metropolitana (ou Metropolitan Church), a primeira a ter sede própria no Brasil, em 2002.
Gay 1




De iniciativa do ativista Welton Trindade, uma campanha está circulando na internet para incentivar o voto consciente da população LGBT. Com o objetivo de que políticos homofóbicos não ganhem novamente o poder.

“Nós lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais podemos fazer muito mais do que reclamar de prefeitos e vereadores homofóbicos ou lamentar a falta de aliados e de nossos representantes na política. Por meio do voto consciente, podemos mudar a história”, diz o texto da campanha.

Para ajudar a mudar a situação política em nosso país, o ativista destaca três procedimentos que devem ser feitos até o dia 9 de maio.
Ao jovens, que completam 16 anos até o dia 7 de outubro, é necessário que tirem o título de eleitor para contribuir com o voto certo.

Já quem não pode votar devido ao domícilio eleitoral ser de outra cidade, a campanha alerta para a importância de transferir o título eleitoral, já “enquanto você se omite, evangélicos homofóbicos votam”.

Atento às novas formas de divulgação, o ativista pede para que toda a comunidade LGBT divulgue a campanha em suas redes sociais (aqui está o link). Afinal, a hora é agora e, "reclamar de políticos homofóbicos é pouco, faça acontecer!".

A Capa