sábado, 19 de maio de 2012
Lady Gaga gosta mesmo é de causar polêmica, e não seria diferente em sua participação no episódio final da 23ª temporada de Os Simpsons. Em Lisa Goes Gaga, que será exibido no canal norte-americano Fox neste domingo (20), a cantora ajuda Lisa a melhorar a autoestima dos moradores de Springfield. De quebra, dá um beijo na boca de Marge.
Um trailer divulgado no último dia 10, mostra a estrela da música espalhando a "febre Gaga" pela cidade da família Simpson, além da cantora em alguns dos seus chamativos trajes habituais, como o sutiã que cospe fogo ou o vestido de carne. A bebê Maggie Simpson calça saltos plataforma para imitar a cantora.
Muitas celebridades já participaram do desenho animado em seus 23 anos de existência, incluindo o astronauta Buzz Aldrin, o cantor Michael Jackson e a atriz Elizabeth Taylor.
Criado por Matt Groening, Os Simpsons é a série de comédia mas longa na história da televisão norte-americana. Está no ar desde 1989 e ainda faz um enorme sucesso entre seus fãs de diversas idades.
Gay 1
Um trailer divulgado no último dia 10, mostra a estrela da música espalhando a "febre Gaga" pela cidade da família Simpson, além da cantora em alguns dos seus chamativos trajes habituais, como o sutiã que cospe fogo ou o vestido de carne. A bebê Maggie Simpson calça saltos plataforma para imitar a cantora.
Muitas celebridades já participaram do desenho animado em seus 23 anos de existência, incluindo o astronauta Buzz Aldrin, o cantor Michael Jackson e a atriz Elizabeth Taylor.
Criado por Matt Groening, Os Simpsons é a série de comédia mas longa na história da televisão norte-americana. Está no ar desde 1989 e ainda faz um enorme sucesso entre seus fãs de diversas idades.
Gay 1
sexta-feira, 18 de maio de 2012
Quem disse isso?
Sabe, nada é mais importante do que a educação; pois esse é o nosso maior interesse; nosso futuro depende da qualidade da educação de nossas crianças hoje.
Schwarzenegger
Schwarzenegger
CUIDADO, NÃO VOTE EM POLITICOS HOMOFÓBICOS
No dia 17 de maio é comemorado o Dia Internacional de Combate a Homofobia. A data lembra a exclusão da homossexualidade do código de doenças pela Organização Mundial da Saúde (OMS) no ano de 1990. Desde então o movimento LGBT vem lutando pelos seus direitos, reconhecimento e contra a homofobia.
Entretanto no meio político estão alguns dos maiores entraves desta luta. Deputados, senadores, vereadores e outros utilizam argumentos religiosos, fascistas e muitas vezes homofóbicos para não dar extensões aos direitos de gays, lésbicas, bissexuais, transexuais e travestis no Brasil. Elencamos abaixo uma lista com os principais inimigos da cidadania LGBT.
Lembramos também da série #VotopelaDiversidade onde elencamos os principais partidos e os posicionamos em relação à causa LGBT e outros assuntos. Você pode ver a série clicandoaqui.
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1) Deputado Federal Jair Bolsonaro (PP-RJ): Esse ganhou fama com apoio de parte da mídia por distorcer o conteúdo do kit anti-homofobia, quase fez comercial de calcinhas femininas para uma grande marca, mas o fato desagradou consumidoras e a acabaram vetando.
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2) Deputado Federal João Campos (PSDB-GO) O deputado tucano marca presença em qualquer lei, resolução ou medida que favoreça LGBTs, pensão por morte, INSS e outros. Curioso que anos atrás não fazia discursos contra a causa, mas parece ter embarcado na onda de Bolsonaro.
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3) Deputado Federal Marco Feliciano (PSC/SP) Feliciano luta desesperadamente pra ser a principal voz anti-gay do Brasil, Malafaia que se cuide, pois o pastor pretende ofuscá-lo. Feliciano costuma aliar ativistas à ditaduras e faz a maior confusão, já comparou gays com “nazistas russos”e “fascistas alemães” (sic) O deputado/pastor realmente entende e dá aulas de história no Twitter. É um verdadeiro mestre em ditaduras!
O Pastor pediu e o UOL atendeu retirando todo o conteúdo político LGBT, agora no portal só tem pornografia.
Dias atrás arranhou inglês para chamar atenção de Obama pela defesa da “The Familia”. No Twitter o deputado dá RT em todos que o xingam e bloqueia qualquer um disposto a debater.
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4) Senador Magno Malta (PR-ES) Malta diz não ser homofóbico e acusa gays de ditadores, por várias vezes acusou a homossexualidade de estimular a pedofilia, não adianta mostrar dados que contraponham, o Senador parece um gravador automático, repete frases de impacto contra LGBTs a todo momento. Já ameaçou de processo quem o chamasse de homofóbico, afinal é a favor da igualdade de Direitos, não é mesmo? Malta já foi o cabeça dessa lista, mas foi ofuscado pelos demais.
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5) Deputado Federal Anthony Garotinho (PR/RJ) Garotinho não tem um passado de declarações homofóbicas, a lei contra a homofobia do Estado do Rio de Janeiro é assinada pelo ex-governador, mas como ser contra gay dá Ibope ele embarcou nessa luta.
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6) Deputado Federal Eduardo Cunha (PMDB/RJ) Esse fez campanha contra gays e acabou processado por pastor inclusivo, também fez fama contra o kit anti-homofobia.
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7) Vereador Carlos Bolsonaro (PP/RJ) Carlos segue os ensinamentos do papai, costuma usar a o Twitter pra irritar e debochar de ativistas. Propôs lei que proibia o combate ao preconceito no Rio, afinal a moda é poder expressar a opinião (sic) contra gays.
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8.) Vereador Carlos Apolinário (DEM/SP) Já encabeçou essa lista no passado, seu trabalho em São Paulo se destaca como sendo CONTRA a causa Gay. Tenta proibir a Parada, distribuição de camisinhas e qualquer coisa que favoreça LGBTs. Se todos políticos seguirem seu exemplo nada mais importará ao país, saúde, Educação, combater a corrupção, tudo bobagem. O importante é botar freio na bicharada. Apolinário não era muito levado a sério, mas ganhou destaque e deboche internacional graças ao Dia Do Orgulho Hétero, que foi vetado por Kassab.
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9) Senador Marcelo Crivella (PRB/RJ) O pastor tem fala mansa e diz que é contra a homofobia, no seu entendimento homofobia só existe se bater ou matar, caso contrário a pessoa está apenas se expressando. Ganhou destaque graças à Dilma que o tornou Ministro Pescador, o que ele entende sobre essa agenda é segredo presidencial.
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10) Senador Demóstenes Torres (Ex-DEM/GO) Demóstenes perdeu o brilho contra a causa e foi pro fim da lista, quase que conseguiu aprovar umPLC122 que permitia tudo contra gays, menos bater e matar, mas felizmente a militância reagiu e o PL não vingou.
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Destaque especial no Exeutivo:
A presidenta prometeu ao “povo de deus”, durante as eleições, que não apoiaria nenhuma política pró-LGBT e de fato, não só cumpriu a promessa, como vetou o programa que pretendia combater a homofobia nas escolas e a campanha contra a AIDS voltada a LGBTs do último carnaval, a presidenta engasga quando o assunto é homossexualidade, tolerância e Direitos a essa minoria, não se sabe se optou por esse caminho por convicções próprias ou comodismo político. Por causa de suas ações e omissões acabou sendo carinhosamente apelidada de Dil-Má nas redes sociais.
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Enfim, esses são os políticos que se declaram tolerantes! Eles não são contra LGBTs, apenas querem que esses não tenham direito algum, mas TODOS dizem que não são homofóbicos, eles estão apenas se expressando.
Por Leandro Oliveira e Marcelo Gerald
Talvez estejamos diante do Orixá mais cultuado e respeitado no Brasil. Isso porque foi ele o primeiro Deus Iorubano, por assim dizer, que pisou em terras brasileiras.
Xangô é um Orixá bastante popular no Brasil e às vezes confundido como um Orixá com especial ascendência sobre os demais, em termos hierárquicos. Essa confusão acontece por dois motivos: em primeiro lugar, Xangô é miticamente um rei, alguém que cuida da administração, do poder e, principalmente, da justiça - representa a autoridade constituída no panteão africano. Ao mesmo tempo, há no norte do Brasil diversos cultos que atendem pelo nome de Xangô. No Nordeste, mais especificamente em Pernambuco e Alagoas, a prática do candomblé recebeu o nome genérico de Xangô, talvez porque naquelas regiões existissem muitos filhos de Xangô entre os negros que vieram trazidos de África. Na mesma linha de uso impróprio, pode-se encontrar a expressão Xangô de Caboclo, que se refere obviamente ao que chamamos de Candomblé de Caboclo.
Xangô é pesado, íntegro, indivisível, irremovível; com tudo isso, é evidente que um certo autoritarismo faça parte da sua figura e das lendas sobre suas determinações e desígnios, coisa que não é questionada pela maior parte de seus filhos, quando inquiridos. Suas decisões são sempre consideradas sábias, ponderadas, hábeis e corretas. Ele é o Orixá que decide sobre o bem e o mal. Ele é o Orixá do raio e do trovão.
Na África, se uma casa é atingida por um raio, o seu proprietário paga altas multas aos sacerdotes de Xangô, pois se considera que ele incorreu na cólera do Deus. Logo depois os sacerdotes vão revirar os escombros e cavar o solo em busca das pedras-de-raio formadas pelo relâmpago. Pois seu axé está concentrado genericamente nas pedras, mas, principalmente naquelas resultantes da destruição provocada pelos raios, sendo o Meteorito é seu axé máximo.
Xangô tem a fama de agir sempre com neutralidade (a não ser em contendas pessoais suas, presentes nas lendas referentes a seus envolvimentos amorosos e congêneres). Seu raio e eventual castigo são o resultado de um quase processo judicial, onde todos os prós e os contras foram pensados e pesados exaustivamente. Seu Axé, portanto está concentrado nas formações de rochas cristalinas, nos terrenos rochosos à flor da terra, nas pedreiras, nos maciços. Suas pedras são inteiras, duras de se quebrar, fixas e inabaláveis, como o próprio Orixá.
Xangô não contesta o status de Oxalá de patriarca da Umbanda, mas existe algo de comum entre ele e Zeus, o deus principal da rica mitologia grega. O símbolo do Axé de Xangô é uma espécie de machado estilizado com duas lâminas, o Oxé, que indica o poder de Xangô, corta em duas direções opostas. O administrador da justiça nunca poderia olhar apenas para um lado, defender os interesses de um mesmo ponto de vista sempre. Numa disputa, seu poder pode voltar-se contra qualquer um dos contendores, sendo essa a marca de independência e de totalidade de abrangência da justiça por ele aplicada. Segundo Pierre Verger, esse símbolo se aproxima demais do símbolo de Zeus encontrado em Creta. Assim como Zeus, é uma divindade ligada à força e à justiça, detendo poderes sobre os raios e trovões, demonstrando nas lendas a seu respeito, uma intensa atividade amorosa.
Outra informação de Pierre Verger especifica que esse Oxé parece ser a estilização de um personagem carregando o fogo sobre a cabeça; este fogo é, ao mesmo tempo, o duplo machado, e lembra, de certa forma a cerimônia chamada ajerê, na qual os iniciados de Xangô devem carregar na cabeça uma jarra cheia de furos, dentro da qual queima um fogo vivo, demonstrando através dessa prova, que o transe não é simulado.
Xangô portanto, já é adulto o suficiente para não se empolgar pelas paixões e pelos destemperos, mas vital e capaz o suficiente para não servir apenas como consultor.
Outro dado saliente sobre a figura do senhor da justiça é seu mau relacionamento com a morte. Se Nanã é como Orixá a figura que melhor se entende e predomina sobre os espíritos de seres humanos mortos, Eguns, Xangô é que mais os detesta ou os teme. Há quem diga que, quando a morte se aproxima de um filho de Xangô, o Orixá o abandona, retirando-se de sua cabeça e de sua essência, entregando a cabeça de seus filhos a Obaluaiê e Omulu sete meses antes da morte destes, tal o grau de aversão que tem por doenças e coisas mortas.
Deste tipo de afirmação discordam diversos babalorixás ligados ao seu culto, mas praticamente todos aceitam como preceito que um filho que seja um iniciado com o Orixá na cabeça, não deve entrar em cemitérios nem acompanhar a enterros.
Tudo que se refere a estudos, as demandas judiciais, ao direito, contratos, documentos trancados, pertencem a Xangô.
Xangô teria como seu ponto fraco, a sensualidade devastadora e o prazer, sendo apontado como uma figura vaidosa e de intensa atividade sexual em muitas lendas e cantigas, tendo três esposas: Obá, a mais velha e menos amada; Oxum, que era casada com Oxossi e por quem Xangô se apaixona e faz com que ela abandone Oxossi; e Iansã, que vivia com Ogum e que Xangô raptou. No aspecto histórico Xangô teria sido o terceiro Aláàfin Oyó, filho de Oranian e Torosi, e teria reinado sobre a cidade de Oyó (Nigéria), posto que conseguiu após destronar o próprio meio-irmão Dada-Ajaká com um golpe militar. Por isso, sempre existe uma aura de seriedade e de autoridade quando alguém se refere a Xangô.
Conta a lenda que ao ser vencido por seus inimigos, refugiou-se na floresta, sempre acompanhado da fiel Iansã, enforcou-se e ela também. Seu corpo desapareceu debaixo da terra num profundo buraco, do qual saiu uma corrente de ferro - a cadeia das gerações humanas. E ele se transformou num Orixá. No seu aspecto divino, é filho de Oxalá, tendo Yemanjá como mãe.
Xangô também gera o poder da política. É monarca por natureza e chamado pelo termo obá, que significa Rei. No dia-a-dia encontramos Xangô nos fóruns, delegacias, ministérios políticos, lideranças sindicais, associações, movimentos políticos, nas campanhas e partidos políticos, enfim, em tudo que gera habilidade no trato das relações humanas ou nos governos, de um modo geral.
Xangô é a ideologia, a decisão, à vontade, a iniciativa. É a rigidez, organização, o trabalho, a discussão pela melhora, o progresso social e cultural, a voz do povo, o levante, à vontade de vencer. Também o sentido de realeza, a atitude imperial, monárquica. É o espírito nobre das pessoas, o chamado “sangue azul”, o poder de liderança. Para Xangô, a justiça está acima de tudo e, sem ela, nenhuma conquista vale a pena; o respeito pelo Rei é mais importante que o medo.
Xangô é um Orixá de fogo, filho de Oxalá com Yemanjá. Diz a lenda que ele foi rei de Oyó. Rei poderoso e orgulhoso e teve que enfrentar rivalidades e até brigar com seus irmãos para manter-se no poder.
http://www.casaiemanjaiassoba.com.br
Xangô é um Orixá bastante popular no Brasil e às vezes confundido como um Orixá com especial ascendência sobre os demais, em termos hierárquicos. Essa confusão acontece por dois motivos: em primeiro lugar, Xangô é miticamente um rei, alguém que cuida da administração, do poder e, principalmente, da justiça - representa a autoridade constituída no panteão africano. Ao mesmo tempo, há no norte do Brasil diversos cultos que atendem pelo nome de Xangô. No Nordeste, mais especificamente em Pernambuco e Alagoas, a prática do candomblé recebeu o nome genérico de Xangô, talvez porque naquelas regiões existissem muitos filhos de Xangô entre os negros que vieram trazidos de África. Na mesma linha de uso impróprio, pode-se encontrar a expressão Xangô de Caboclo, que se refere obviamente ao que chamamos de Candomblé de Caboclo.
Xangô é pesado, íntegro, indivisível, irremovível; com tudo isso, é evidente que um certo autoritarismo faça parte da sua figura e das lendas sobre suas determinações e desígnios, coisa que não é questionada pela maior parte de seus filhos, quando inquiridos. Suas decisões são sempre consideradas sábias, ponderadas, hábeis e corretas. Ele é o Orixá que decide sobre o bem e o mal. Ele é o Orixá do raio e do trovão.
Na África, se uma casa é atingida por um raio, o seu proprietário paga altas multas aos sacerdotes de Xangô, pois se considera que ele incorreu na cólera do Deus. Logo depois os sacerdotes vão revirar os escombros e cavar o solo em busca das pedras-de-raio formadas pelo relâmpago. Pois seu axé está concentrado genericamente nas pedras, mas, principalmente naquelas resultantes da destruição provocada pelos raios, sendo o Meteorito é seu axé máximo.
Xangô tem a fama de agir sempre com neutralidade (a não ser em contendas pessoais suas, presentes nas lendas referentes a seus envolvimentos amorosos e congêneres). Seu raio e eventual castigo são o resultado de um quase processo judicial, onde todos os prós e os contras foram pensados e pesados exaustivamente. Seu Axé, portanto está concentrado nas formações de rochas cristalinas, nos terrenos rochosos à flor da terra, nas pedreiras, nos maciços. Suas pedras são inteiras, duras de se quebrar, fixas e inabaláveis, como o próprio Orixá.
Xangô não contesta o status de Oxalá de patriarca da Umbanda, mas existe algo de comum entre ele e Zeus, o deus principal da rica mitologia grega. O símbolo do Axé de Xangô é uma espécie de machado estilizado com duas lâminas, o Oxé, que indica o poder de Xangô, corta em duas direções opostas. O administrador da justiça nunca poderia olhar apenas para um lado, defender os interesses de um mesmo ponto de vista sempre. Numa disputa, seu poder pode voltar-se contra qualquer um dos contendores, sendo essa a marca de independência e de totalidade de abrangência da justiça por ele aplicada. Segundo Pierre Verger, esse símbolo se aproxima demais do símbolo de Zeus encontrado em Creta. Assim como Zeus, é uma divindade ligada à força e à justiça, detendo poderes sobre os raios e trovões, demonstrando nas lendas a seu respeito, uma intensa atividade amorosa.
Outra informação de Pierre Verger especifica que esse Oxé parece ser a estilização de um personagem carregando o fogo sobre a cabeça; este fogo é, ao mesmo tempo, o duplo machado, e lembra, de certa forma a cerimônia chamada ajerê, na qual os iniciados de Xangô devem carregar na cabeça uma jarra cheia de furos, dentro da qual queima um fogo vivo, demonstrando através dessa prova, que o transe não é simulado.
Xangô portanto, já é adulto o suficiente para não se empolgar pelas paixões e pelos destemperos, mas vital e capaz o suficiente para não servir apenas como consultor.
Outro dado saliente sobre a figura do senhor da justiça é seu mau relacionamento com a morte. Se Nanã é como Orixá a figura que melhor se entende e predomina sobre os espíritos de seres humanos mortos, Eguns, Xangô é que mais os detesta ou os teme. Há quem diga que, quando a morte se aproxima de um filho de Xangô, o Orixá o abandona, retirando-se de sua cabeça e de sua essência, entregando a cabeça de seus filhos a Obaluaiê e Omulu sete meses antes da morte destes, tal o grau de aversão que tem por doenças e coisas mortas.
Deste tipo de afirmação discordam diversos babalorixás ligados ao seu culto, mas praticamente todos aceitam como preceito que um filho que seja um iniciado com o Orixá na cabeça, não deve entrar em cemitérios nem acompanhar a enterros.
Tudo que se refere a estudos, as demandas judiciais, ao direito, contratos, documentos trancados, pertencem a Xangô.
Xangô teria como seu ponto fraco, a sensualidade devastadora e o prazer, sendo apontado como uma figura vaidosa e de intensa atividade sexual em muitas lendas e cantigas, tendo três esposas: Obá, a mais velha e menos amada; Oxum, que era casada com Oxossi e por quem Xangô se apaixona e faz com que ela abandone Oxossi; e Iansã, que vivia com Ogum e que Xangô raptou. No aspecto histórico Xangô teria sido o terceiro Aláàfin Oyó, filho de Oranian e Torosi, e teria reinado sobre a cidade de Oyó (Nigéria), posto que conseguiu após destronar o próprio meio-irmão Dada-Ajaká com um golpe militar. Por isso, sempre existe uma aura de seriedade e de autoridade quando alguém se refere a Xangô.
Conta a lenda que ao ser vencido por seus inimigos, refugiou-se na floresta, sempre acompanhado da fiel Iansã, enforcou-se e ela também. Seu corpo desapareceu debaixo da terra num profundo buraco, do qual saiu uma corrente de ferro - a cadeia das gerações humanas. E ele se transformou num Orixá. No seu aspecto divino, é filho de Oxalá, tendo Yemanjá como mãe.
Xangô também gera o poder da política. É monarca por natureza e chamado pelo termo obá, que significa Rei. No dia-a-dia encontramos Xangô nos fóruns, delegacias, ministérios políticos, lideranças sindicais, associações, movimentos políticos, nas campanhas e partidos políticos, enfim, em tudo que gera habilidade no trato das relações humanas ou nos governos, de um modo geral.
Xangô é a ideologia, a decisão, à vontade, a iniciativa. É a rigidez, organização, o trabalho, a discussão pela melhora, o progresso social e cultural, a voz do povo, o levante, à vontade de vencer. Também o sentido de realeza, a atitude imperial, monárquica. É o espírito nobre das pessoas, o chamado “sangue azul”, o poder de liderança. Para Xangô, a justiça está acima de tudo e, sem ela, nenhuma conquista vale a pena; o respeito pelo Rei é mais importante que o medo.
Xangô é um Orixá de fogo, filho de Oxalá com Yemanjá. Diz a lenda que ele foi rei de Oyó. Rei poderoso e orgulhoso e teve que enfrentar rivalidades e até brigar com seus irmãos para manter-se no poder.
http://www.casaiemanjaiassoba.com.br
A senadora Marta Suplicy diz que a Presidenta Dilma pode aderir a campanha pela criminalização da homofobia caso a opinião pública mostre com vigor que defende essa bandeira.
“Presidentes têm uma questão de conjuntura e de ouvido em sintonia com a população. É preciso que a população civil mostre à presidenta da República que a situação no Brasil pede uma posição clara (do governo). Temos a parada gay, mas temos que ter uma posição de quem não é gay. Isso mostra que a sociedade se impregnou”, disse a senadora.
Ela também elogiou a postura dos presidentes Cristina Kirchner (Argentina) eBarack Obama (Estados Unidos) em relação aos direitos civis da população LGBTde seus países.
“Presidentes têm uma questão de conjuntura e de ouvido em sintonia com a população. É preciso que a população civil mostre à presidenta da República que a situação no Brasil pede uma posição clara (do governo). Temos a parada gay, mas temos que ter uma posição de quem não é gay. Isso mostra que a sociedade se impregnou”, disse a senadora.
Ela também elogiou a postura dos presidentes Cristina Kirchner (Argentina) eBarack Obama (Estados Unidos) em relação aos direitos civis da população LGBTde seus países.
Cena G
COLUNA DO PHIL
Bateu, levou!
Um fato chamou atenção nos noticiários internacionais: Um
jovem americano, negro e gay assumido, de 17 anos, cansado do bullying em sua
escola (ele havia pedido ajuda aos professores que não fizeram nada) resolveu
se defender e levou para a sala de aula uma arma de choque, que é normalmente
usada para defesa, por mulheres americanas. O estudante nem chegou a usar a
arma, mas mesmo pensando em defesa própria, foi expulso da escola, o que vai
fazer ele perder o ano letivo. É muito triste ver o preconceito no próprio
poder institucionalizado. Isso quer dizer que não temos o direito de nos
defender? Que devemos sofrer passivamente a violência da homofobia, mesmo
quando acarretam danos físicos, morais e psicológicos? O que fazer quando nos
sentimos fragilizados?
O Caso do jovem
estudante americano é emblemático e anuncia o momento da reação. Chega de
passividade, chegou a hora do “bateu levou”. Se você estiver com seu namorado (a) em um
lugar público+ como qualquer casal apaixonado faria: mãos dadas, carinhos e
atenções, mas esteja preparado para reagir a qualquer provocação homofóbica,
não deixe barato. Denuncie e defenda-se. Você tem o direito de ser quem é, e
todos têm a obrigação do respeito, independente de dogmas religiosos,
concepções politico/ partidárias e ideologias sociais. Muitos retrocessos estão
sendo anunciados e se não nos posicionarmos a tempo, estaremos fadados à
submissão, esteja preparado para a reação.
Evite andar sozinho, em
grupos é mais fácil se defender, não siga por lugares desertos, fique muito
atento com entornos de boates, barzinhos e pontos de pegação frequentados por
LGBTs, bandidos sabem onde estamos. Se
desconfiar de algo ou de alguém chame imediatamente a policia (190), e se for
vítima de alguma discriminação contate o “Disk 100”.
No caso do Bullying escolar chame atenção para a situação, faça
barulho, fale com os professores e diretores, se for preciso vá até a
secretaria de educação. A homofobia é
perigosa, mas covarde, se nega e se esconde. Então uma forte arma contra é
expor o preconceituoso em público (Reúna testemunhas e provas). Mesmo com medo
somos mais fortes, procure uma escola de defesa pessoal, pratique exercícios,
entre em forma e não esqueça: correr é estratégico e paus e pedras são ótimas
armas.
quinta-feira, 17 de maio de 2012
A Justiça do Espírito Santo concedeu o direito ao recebimento de pensão para umaviúva que tinha união estável com outramulher. A decisão é inédita no estado. A mulher teve união estável com uma escrivãda Polícia Civil, que morreu em 2003.
A beneficiada comprovou com fotos e testemunhas que mantinha a união. O relator do processo, desembargador Annibal de Rezende Lima justificou seu voto à decisão favorável do Supremo Tribunal Federal (STF) com relação ao assunto.
A mulher mostrou provas de contas bancárias conjuntas com a escrivã falecida e duas apólices de seguro de vida em nome de sua companheira. Ela também comprovou que se dedicava aos serviços domésticos enquanto a escrivã trabalhava, e portanto, dependia financeiramente dela.
Cena G
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