sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

"Estou enviando este dinheiro, porque eu acho que não é justo que os homossexuais não sejam tratados igualmente. "

Esta nota, acompanhada por uma doação de $ 70 dólares, foi recebido pelo Los Angeles Gay & Lesbian Center, e assinada por Malcolm - um menino de 7 anos de idade. A doação de Malcolm o pequeno bilhete foi acompanhado por uma outra nota de sua mãe, onde se lê:
"Para ensinar a importância de melhorar o mundo ao seu redor, foi dado a Malcolm a quantia de $140 dólares para doar para a caridade de sua escolha. Depois de ouvir uma história no rádio sobre os maus tratos a gays e lésbicas, Malcolm ficou chateado e curiosoo sobre o assunto ... para ajudar, ele decidiu dividir o dinheiro entre o LA Gay & Lesbian Center e para a campanha da Fundação dos Direitos Humanos¨.
Lorrie L. Jean, representate da entidade, chamou Malcolm de pequeno campeão.
"O presente de Malcolm me deu muita esperança para o nosso futuro", disse Jean. "A esperança de que quando sua geração atingir a idade adulta, todas essas questões como homofobia, discriminação e abuso que todos nós sofremos todos os dias na comunidade LGBT não existirão mais. "
Jean disse que a mãe de Malcolm deu permissão ao centro para compartilhar essa história, e desafiou a organização para levantar mais $27 mil dólares em nome dele.
O Centro LA Gay & Lesbian fornece uma ampla gama de serviços para a comunidade LGBT, incluindo uma clínica de atendimento especial que oferece acesso gratuito e de baixo custo à saúde, saúde mental, testes de HIV / DST e prevenção.
O Centro também oferece serviços jurídicos, sociais, culturais e educacionais, com programas para idosos, famílias e jovens, incluindo um programa para jovens que vivem sem abrigo.
Um exemplo de família, que ensina desde cedo para seu filho como devemos respeitar o próximo e fazer diferença no mundo. Parabéns pela iniciativa e parabéns ao menino Malcolm.
Gay 1
Alexandre Mortagua, 16 anos, filho de Cristina Mortagua e do ex-jogador de futebol e comentarista da TV Bandeirantes Edmundo, disse que é gay mesmo, como sua mãe havia dito na delegacia.

Ao sair da delegacia, a ex-modelo declarou à imprensa que o filho era gay e drogado. “Não uso drogas. Isso é fruto de uma paranóia dela. Farei um exame toxicológico por vontade própria, para provar”, afirmou. “Sou gay. Ela não tem preconceito, mas esperava que eu me casasse e tivesse filhos. Ela joga isso na cara nas crises. Quando está normal, não fala nada”, disse.
O adolescente assumiu sua homossexualidade para a mãe em 2009, aos 14 anos. “Ela ficou tranqüila, não tocou no assunto por um bom tempo. Nunca apresentei namorado a ela”, declarou. Já para o pai Edmundo, Alexandre não disse nada: “Já me disseram que ele sabe. É difícil eu me encontrar com ele”.
Em seu Twitter, Alexandre disparou: "Acho interessante deixar registrado uma coisa: ser filho de EX-jogador e EX-modelo é uma merda! Não tentem em casa."
Gay 1

















quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

O primeiro personagem gay da Archie Comics, chamado Kevin Keller, foi o primeiro homossexual na história da empresa que publica quadrinhos norte-americanos desde 1941.

Ele apareceu, pela primeira vez em 2010, como coadjuvante da revista "Veronica", mas agora vai ganhar a própria revista.
Em março ele ainda vai estar na revista “Verônica”, mas já no mês de junho deve sair sua revista, batizada de "Kevin Keller".
Cena G
No mesmo dia em que declarou que irá levar o PLC 122, projeto que criminaliza a homofobia no Brasil, à aprovação no Senado, Marta Suplicy (PT-SP) fez o seu primeiro discurso como senadora e nele defendeu a união civil gay e a criminalização da homofobia. Para a parlamentar, o Congresso Nacional se "apequenou" frente a estas questões.

Suplicy disse aos colegas que a sua trajetória profissional sempre esteve marcada pela luta em favor "dos mais pobres" e ao combate "a todo tipo de preconceito e discriminações". Em seguida, ela criticou o Parlamento no que diz respeito aos direitos LGBT.
"Quanto às relações homoafetivas, o parlamento brasileiro se apequenou e caminhou em total dissonância com o Poder Judiciário e com a sociedade civil, onde conquistas importantes foram feitas; assim como as foram no Executivo", declarou Suplicy, que em seguida protestou por hoje o Brasil ser notícia por conta de seus crimes homofóbicos.
"O número de assassinatos homofóbicos cresce no Brasil. Enquanto os países vizinhos avançaram nos direitos de cidadania GLBT, nós somos notícia com espancamento de homossexuais na principal avenida de São Paulo. Retomarei o tema, através do desarquivamento do PLC 122 que criminaliza a homofobia", avisou a senadora.
Por fim, a parlamentar falou da questão das mulheres e que, apesar dos progressos, muitas delas ainda sofrem com a violência. "Os dados são alarmantes. Há cerca de dois milhões de mulheres espancadas por ano, ou seja, uma a cada 15 segundos", denunciou.
Ao final de seu discurso, Marta Suplicy criticou o tom conservador que dominou a última campanha presidencial.

Confira a íntegra do primeiro discurso em plenário da 1ª vice-presidente do Senado, Marta Suplicy, realizado em sessão na tarde desta quarta-feira (9):

Saúdo o Presidente desta Casa José Sarney e os demais senadores e senadoras com o desejo que possamos, juntos, fazer desta legislatura um motivo de orgulho de todos os brasileiros, discutindo, debatendo e aprovando os projetos necessários para o desenvolvimento do nosso país.
É com imensa satisfação que inicio uma nova etapa da minha trajetória política. Assim como Deputada Federal, Prefeita de São Paulo e Ministra do Turismo chego ao Senado Federal com a consciência do papel que mais uma vez me cabe desempenhar: uma atuação responsável, inovadora e de compromisso com os interesses do estado de São Paulo e da população brasileira.
Estou certa que os oito milhões trezentos e quatorze mil votos que recebi são resultado do trabalho coletivo que nós do Partido dos Trabalhadores realizamos em São Paulo e no país nos últimos anos.
O governo da Presidenta Dilma Rousseff significará uma nova etapa na história da retomada do desenvolvimento do Brasil, iniciado pelo Presidente Lula. O avanço do projeto de transformação social, a consolidação de uma nação soberana e consciente da própria importância no cenário internacional foram bandeiras conquistadas e que ganharão ainda mais força e amplitude com a gestão da Presidenta Dilma.
Depois de eleger, por dois mandatos, um operário como presidente da República, o Brasil escolheu uma mulher, e isso é para mim um avanço extraordinário com desdobramentos importantes para as meninas e jovens deste país. Laura e Maria Luiza crescerão sabendo que mulher pode.
Estamos vivendo um quadro de profundas mudanças em nossa sociedade. Já demos saltos importantes em questões voltadas à transferência de renda e a inclusão social. E apesar da tentativa de determinados setores em extrair do velho baú os seus mais primitivos preconceitos, por meio de uma agenda conservadora, venceram os valores da mudança, da solidariedade, da tolerância e da democracia. Como disse Leonardo Boff, este momento exige como nunca antes na história a vivência dos valores do feminino, de “dar centralidade à vida, ao cuidado, à cooperação, à compaixão e aos valores humanos universais”. A expectativa de nosso povo é a de que possamos contribuir muito para o Brasil seguir mudando.
Sabemos que a pluralidade e a diversidade são a essência e a riqueza desta Casa. A mim não faltará disposição e coragem para o diálogo franco, aberto, e com muito respeito. Principalmente agora com a nova responsabilidade que me foi dada, sendo a primeira mulher a ocupar a vice-presidência do Senado Federal e a primeira senadora eleita pelo estado de São Paulo. A Presidenta Dilma em seu discurso de posse citou Guimarães Rosa, destacando “a vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem”. E é esta coragem que teremos que ter para levar a frente, com flexibilidade e determinação, as reformas tributária e política que nos são exigidas.
A reforma tributaria para racionalizar e simplificar a cobrança dos impostos, desonerando a folha de pagamento, atacando o Custo-Brasil e acabando com a guerra fiscal predatória entre os estados. A política para decidirmos, enfim, sobre a melhor representatividade do voto. Em principio sou a favor da lista mista com quota para as mulheres e financiamento público para campanha, pois sem isso as mulheres vão levar 100 anos para terem equidade no parlamento.
Os últimos anos foram singulares na história econômica de nosso Brasil. Observamos a ascensão de um contingente de 30 milhões de pessoas à classe média, assim como o crescimento da renda real e do emprego formal a níveis inéditos. Quantas pessoas não compraram tênis novo para os filhos, trocaram de carro e geladeira, andaram de avião, adquiriram produtos de higiene pela primeira vez ou colocaram aparelho nos dentes? O resultado foi que os pobres seguraram a marolinha. E o mercado doméstico consolidou-se como principal força propulsora da economia nacional. Pensando naqueles que tem menos e na classe trabalhadora, o Presidente Lula construiu uma política econômica consistente e compromissada com a sustentabilidade macroeconômica.
Minha trajetória profissional e política sempre esteve marcada pela luta em favor dos mais pobres, o que pude fazer concretamente como prefeita, e o combate a todo tipo de preconceito e discriminação. Quanto às relações homoafetivas, o parlamento brasileiro se apequenou e caminhou em total dissonância com o Poder Judiciário e com a sociedade civil, onde conquistas importantes foram feitas; assim como as foram no Executivo.
O número de assassinatos homofóbicos cresce no Brasil. Enquanto nos países vizinhos avançaram nos direitos de cidadania GLBT, nós somos notícia com espancamento de homossexuais na principal Avenida de São Paulo. Retomarei o tema, através do desarquivamento do PLC 122 que criminaliza a homofobia.
Em relação à violência contra mulheres, apesar de muitos progressos, infelizmente, os dados ainda são alarmantes. Há cerca de dois milhões de mulheres espancadas por ano, ou seja, uma a cada 15 segundos. Há muito ainda a ser feito, como construção de casas de acolhimento e atendimento de qualidade nos hospitais públicos.
Na última campanha eleitoral vivemos outro retrocesso. Uma questão que provoca tanta dor e mortes, paixões e convicções religiosas como o aborto, foi tratado de forma eleitoreira e inadequada. Sobre este assunto teremos que debater com serenidade e respeito e avançar na legislação que hoje deixa milhares de mulheres abandonadas à própria sorte, ignorando os acordos internacionais compromissados pelo Brasil.
Legislarei e me posicionarei sempre em defesa dos direitos da cidadania de mulheres e homens e pelo respeito à diversidade cultural e liberdade de expressão; combatendo qualquer forma de violência ou discriminação social.
Outro tema de preocupação è a situação de dificuldade de gestão das metrópoles. Após a formulação da Constituição de 1988, desenvolveu-se um pacto federativo com governos locais relativamente independentes e fragmentados, submetidos à ausência de mecanismos eficientes de gestão metropolitana. Hoje a situação da segurança, do lixo, do transporte, dos hospitais, e do desenvolvimento regional não podem mais ser tratados isoladamente por cada cidade. Alguns países já acumularam a experiência de integração administrativa das metrópoles. Um bom exemplo é a região de Emilia Romana, na Itália que conseguiu excepcional desenvolvimento a partir deste planejamento econômico regional.
Vou propor alteração legislativa que avance além de consórcios e agências. Um novo pacto federativo criando regiões metropolitanas que planejem, cuidem e implementem esta aglomeração humana, característica da modernidade.
Passadas algumas semanas das tragédias provocadas por enchentes e tendo consciência de que a pauta midiática já excluiu o tema das manchetes, famílias ainda se encontram desabrigadas pelas chuvas e em luto com a perda de entes queridos. O governo Lula aportou 1,1 bilhão para obras de prevenção aos municípios paulistas, além de lançar o PAC 2 para dois milhões de moradias no programa Minha Casa Minha Vida.
Colaborarei com a Presidenta Dilma nas ações de prevenção que encaminhou ao Congresso. Sugiro a prefeitura de São Paulo, a recuperação do plano DRENUS - Programa de Drenagem Urbana e Resgate Social -, elaborado no final de nossa gestão para ser financiado pelo BID.
Concluo fazendo um chamamento para que esta Casa esteja mais do que nunca sintonizada com os grandes objetivos deste Governo, em especial a erradicação da miséria em nosso país.
Obrigada a todos pela atenção e pela oportunidade de ser a primeira Vice-presidenta do Senado Brasileiro.
A Capa

PENSE NISSO!

Não desfazendo de nossa lingua mãe,Mas certas coisas só ficam realmente bonitas quando escritas em inglês
Caísa Reis
O medalhista de ouro olímpico Matthew Mitcham se juntou ao coro de vozes da campanha Say Something (Diga Algo), incentivada pela ocasião do Sydney Gay and Lesbian Mardi Gras Festival.

Esse é um dos maiores festivais culturais LGBT’s do mundo, que tem como objetivo aumentar a visibilidade de transgêneros, gays, lésbicas e bissexuais, assim como a comunidade queer e sua cultura.
Mitcham, que é gay assumido, entrou na campanha pedindo que as pessoas parem de dizer "isso é tão gay", a menos que estejam se referindo a algo de bom.
Cena G

VIDA GAY.

Não esconda de crianças que você é gay.


terça-feira, 8 de fevereiro de 2011


Em meio às fantasias que viraram lixo e pedaços carbonizados de carros alegóricos, Andreia e Daniel se consolam. Ele é da escola de samba União da Ilha e ela, da Portela. São rivais, mas hoje estão unidos na dor e na solidariedade.

“As escolas têm essa união. Tenho certeza de que todas vão se mobilizar para ajudar. A Mocidade já disse que vai poder bater as placas lá. Acredito que as outras escolas vão ceder seus espaços e o que elas tiverem para poderem ajudar quem está nessa situação”, comentou Andreia Vieira, escultora da Portela.
Mesmo se houvesse dinheiro, não haveria como conseguir comprar todo o material de novo. “Não tem material no mercado para que a gente faça as fantasias. Desde manhã estamos catando restos e sobras de tecidos do lixo das fantasias”, disse Daniel Ghanem, coordenador da União da Ilha.
O incêndio atingiu quatro barracões. A destruição foi tão grande que os andares de cima têm de ser demolidos imediatamente. Dos nove carros que estavam no barracão da União da Ilha, oito foram salvos. Mas uma das alegorias ficava embaixo do buraco que, dizem, foi de onde veio o fogo. Ela foi bastante destruída, mas a estrutura parece estar intacta. O carro pode ser recuperado em dez dias.
Durante toda a segunda-feira (7), os componentes das escolas retiravam dos escombros aquilo que o fogo não destruiu. As águias da Portela foram salvas. Os santos de devoção da segunda porta-bandeira da azul e branca, Kátia Paz, reforçam a esperança. “Garra, força, fé e esperança. Portela sempre”, disse Kátia.
A Liga das Escolas de Samba (Liesa) decidiu em reunião na noite de segunda que nenhuma escola será rebaixada este ano. A ordem do desfile foi alterada para evitar que as três escolas que perderam carros alegóricos e fantasias saíssem na mesma noite, como estava planejado.
A Portela sairá no domingo. União da Ilha e Grande Rio foram mantidas no desfile de segunda-feira. Todos garantem que, em meio a tanta devastação, o que não vai faltar é garra na Avenida.
“A gente vai apresentar um belíssimo carnaval. Vai ser surpresa para todo mundo. Esperem um grande desfile da União da Ilha”, acredita Daniel Ghanem, coordenador da União da Ilha.
Bom Dia Brasil
Em sua edição de número 94, que está nas bancas, a revista “Fórum” dedicou um espaço a chamar a atenção de seus leitores para a crescente homofobia no Brasil. Com uma capa de um arco-íris derretendo, como se sangrasse, a publicação afirma que “episódios de violência contra homossexuais trazem à tona a discussão sobre direitos negados e preconceitos, que são encarados como corriqueiros pela sociedade”.

Na reportagem de Glauco Faria e Thalita Pires, são lembrados os ataques em novembro passado na Avenida Paulista, em São Paulo, e os dados sobre os crimes de intolerância à diversidade sexual no País. “É provável que quando você estiver lendo esta matéria novos casos de violência homofóbica terão ocorrido. Casos notórios como os descritos acima trouxeram à tona a preocupação com a segurança e a proteção da vida de homossexuais no país, embora boa parte da sociedade ainda queira evitar a questão, banalizada e invisível durante a maior parte do tempo”, diz a matéria.
Para ler a reportagem é só passar na banca mais próxima.
MixBrasil


Depois que saiu da casa de vidro, na noite do último domingo (6), Ariadna disse que uma revista masculina fez um primeiro contato com ela antes de a cabeleireira voltar ao confinamento. "Aceitaria posar nua sim, mas isso depende de uma série de fatores, inclusive do cachê. Quero que parem de me chamar de transexual, travesti, seja lá o que for. Eu sou mulher", afirmou.

Ariadna disse, ainda, que apoia o ensaio nu de seu ex-namorado João Gabriel para uma revista gay: “Por mim não tem problema. Onde come um, comem dois”, comentou a ex-BBB.
UOL GAY

VIDA GAY.

Sorria para um belo rapaz desconhecido que cruza com você na rua (e depois cheque discretamente o seu traseiro).
A ministra da Secretaria Especial dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, vai à São Paulo no próximo dia 19, para lançar, na Avenida Paulista, a ampliação do Disque 100 também para a população LGBT.

O lançamento deve acontecer durante um ato contra a homofobia também na Avenida Paulista, palco de vários ataques homofóbicos recentes.
O Disque 100 é um serviço telefônico que recebe denúncias e antes atendia crianças e adolescentes. Desde o começo deste ano, o serviço passou a receber também denúncias de homossexuais vítimas de homofobia - e de idosos e portadores de deficiência também.
Cena G

Nos anos 70, ele pôs o Brasil para usar as polainas de Dancing days. Na década seguinte, fez o país se perguntar “Quem matou Odete Roitman?”. Quatro anos depois, levou uma geração de caras-pintadas às ruas para protestar ao som de “Alegria, alegria”, música-tema de Anos rebeldes. Mas o maior autor de novelas do país, ao contrário de outros colegas, custa a acreditar que seja bom, fica inseguro antes de estreias e teme que tudo dê errado.

Numa entrevista dada à Revista Marie Claire, Gilberto Braga falou sobre Insensato Coração, a infância sem luxos e a morte dos pais.
O mestre dos diálogos televisivos não gosta de dar entrevistas. Prefere conversas por e-mail a bate-papos pessoais e faz questão de lembrar isso o tempo todo. O desconforto seria resultado de uma mania de precisão que o persegue desde menino.
Na entrevista, o autor da nova novela das nove ri de si mesmo e aborda assuntos delicados, como a militância gay, e doloridos, como a morte do pai e o suicídio da mãe.
O novelista mostrou-se como um contraponto aos homossexuais que ainda não ligam para o ativismo. Autor de novelas com vários personagens homos, Braga disse sentir “uma certa vergonha” por não participar do movimento gay.
Cena G

PENSE NISSO!

A arte do compromisso é dividir o bolo de modo que cada um pense ter ficado com a maior parte.
Laurence J. Peter

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Em sua 15ª edição, a maior Parada LGBT do mundo, a de São Paulo, vai rolar no dia 26 de junho questionando o conservadorismo religioso e, principalmente, até que ponto ele pode tolher os direitos civis das pessoas LGBT. O tema do Mês do Orgulho LGBT paulistano 2011, escolhido em reunião no último sábado, 5, lembra ainda que o Estado paulista já conta com legislação contra o preconceito: “Amai-vos uns aos outros: basta de homofobia! – 10 anos da Lei Estadual 10.948/01”.

Depois de polarizar o debate no segundo turno da eleição presidencial de 2010, a religião se torna o alvo principal da programação que inclui o maior evento cívico a céu aberto do mundo todo. “A ideia é tocar no ponto das Igrejas de uma forma abrangente. Ao dizermos ‘amai-vos uns aos outros’ estamos protestando pela igualdade social entre todos os homens, com um apelo fraterno”, explica Ideraldo Beltrame, presidente da Associação da Parada do Orgulho GLBT de São Paulo (APOGLBT).
Já é a sexta vez que o tema da Parada aborda a homofobia e neste ano aproveita a efeméride da Lei Estadual 10.948/01 para divulgá-la e, ao mesmo tempo, pedir que ela seja estendida ao Brasil todo. “Vamos destacar a importância da apropriação da lei por parte da população LGBT. O Legislativo paulista cumpriu a sua parte, mas depende da gente fazer valer nossos direitos”, pondera Ideraldo.
A 15ª Parada do Orgulho LGBT deste ano tem concentração em frente ao MASP a partir das 10h. Durante o Mês do Orgulho 2011 vai rolar ainda a 9ª edição do Ciclo de Debates, a 11ª Feira Cultural LGBT, o 11º Prêmio Cidadania em Respeito à Diversidade e o 11º Gay Day.
MixBrasil


PENSE NISSO!

Padres e pastores gays também devem se casar. Contanto que se amem.

Ediel
A consultoria Market Analysis divulgou uma pesquisa que aponta quais marcas brasileiras são identificadas pelo consumidor como gay friendly. A rede C&A ficou em primeiro lugar. Nas posições seguintes aparecem a operadora de telefonia Oi e a rede de lojas Riachuelo.

50% dos brasileiros ouvidos diz que considera importante que marcas seja amigáveis aos gays, mas apenas 9% deles conseguiram apontar marcas que mostrem atitudes positivas em relação ao consumidor homossexual.
A pesquisa indica, ainda, que as marcas precisam mostrar uma atitude intolerante em relação à homofobia, mas que não há necessidade de criar produtos específicos para esse segmento de consumidores.
Foram ouvidas 800 pessoas entre 18 e 69 anos nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife, Salvador, Porto Alegre, Curitiba, Goiânia e Brasília.
A estimativa da Market Analysis é 15% do mercado de consumo brasileiro seja composto por gays e lésbicas. “Ainda é um nicho, mas o poder de compra desses 15% é bem superior ao de outros 15% quaisquer da população”, disse Fabián Echegary, Diretor da Market Analysis, em entrevista ao site especializado Mundo do Marketing.
A marca mais lembrada como sendo amiga dos gays é a C&A, com 12,6%. Em seguida, aparecem Oi (5,3%), Riachuello (3,6%) e Johnson & Johnson (2%). A lista conta ainda com a TV Globo (3,4%).
MixBrasil

VIDA GAY.

O dinheiro ainda é a mola do mundo, dedique uma soma do que você ganha para ajudar instituições de apoio aos gays.
O polêmico projeto Escola sem Homofobia, apelidado de Kit Gay por parlamentares evangélicos e pessoas contrárias ao seu conteúdo, recebeu o aval do Conselho Federal de Psicologia (CFP), após um pedido feito pela Associação Brasileira de Lésbicas, Gays e Transgêneros – ABGLT.

O material desenvolvido pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do Ministério da Educação busca diminuir a homofobia nas escolas, preparando professores e disponibilizando materiais para uso em classe como vídeos e apostilas. Apenas alunos do Ensino Médio, com idades de 15 a 17 anos, terão acesso ao seu conteúdo que inclui dois vídeos e um guia de orientação para os professores e surgiu depois da constatação de que as escolas brasileiras são ambientes hostis para homossexuais. Em 2011, 6 mil escolas devem receber o kit educativo desenvolvido pelo Ministério da Educação.
Cena G