quarta-feira, 11 de julho de 2012







Phil no estúdio da Universitária fm "Programa Praia do Phil"







O Google anunciou uma nova campanha em prol dos direitos de gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros ao redor do mundo: Legalize Love (Legalize o Amor, em tradução livre). "Vamos nos concentrar nos lugares onde se vive em uma cultura homofóbica ou onde existam leis contra o direito dos homossexuais, antes de expandirmos a países mais liberais", afirmou o diretor de Diversidade e Inclusão do Google, Mark Palmer-Edgecumbe, durante umaconferência LGBT em Londres.

O projeto tem início em Cingapura e na Polônia, mas a expectativa do Google é expandi-lo a todos os países em que a companhia tenha um escritório. Palmer-Edgecumbe justifica a escolha de Cingapura para iniciar a campanha. "O país busca se tornar um centro financeiro mundial, e nós podemos ajudá-los, já que ser um centro global significa tratar as pessoas por igual, respeitando sua orientação sexual", disse.

"Queremos que nossos funcionários que são gays, lésbicas ou transgênero tenham a mesma experiência fora do escritório que têm dentro do escritório", afirmou.

Cena G



A rede de lojas Ricardo Eletro foi condenada a indenizar, em R$ 30 mil, um funcionário que trabalhava como vendedor em Vitória (ES) e acusa um gerente por ofensas homofóbicas. A decisão unânime foi da Sexta Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST), que confirmou a condenação imposta pela Justiça do Trabalho da 17ª Região (ES).

Além da indenização, a loja deverá arcar, durante um ano, com pagamentos mensais de R$ 250 para auxiliar o vendedor na compra de medicamentos para tratamento de depressão. No processo, o vendedor diz que desde o início foi tratado com rigor excessivo pelo gerente de vendas e que era chamado de gay na frente dos colegas de trabalho, além de ser tratado com palavras grosseiras, como “lerdo, incompetente, moleque e sem dignidade”. O gerente também dizia que ele “tinha voz de gay” e fazia brincadeiras de mau gosto, como a de citar seu nome e dizer que, à noite, ele se chamava “Alice no País das Maravilhas”.

Em nota à imprensa, a Ricardo Eletro informa que condena qualquer conduta discriminatória e seguirá a determinação da justiça.

Gay 1



Um pastor evangélico convidado em um programa deentrevistas para falar sobre as terapias de “cura” da homossexualidade, que podem voltar a ser regulamentadas por Projeto de Lei. Pode parecer à primeira vista que lá vêm mais críticas absurdas às demandas de direitos civis dos LGBT, mas não, o que se vê é uma aula de respeito e Razão em seu mais puro estado.

Convidado do programa “Conexão Jornalismo”, apresentado por Fábio Lau, o pastor e professor de Teologia Alexandre Cabral fala sobre o tratamento como doença que se dá à homossexualidade e temcoragem para admitir: “Nós cristãos não sabemos lidar com o problema sexual, com o problema do prazer”.

Com um discurso sério, sereno e livre de preconceitos, o pastor diz que a tentativa de curar os gays “é uma forma de tentar legitimar uma padronização moral de uma das religiões que compõem o quadro das religiões no Brasil”. “É uma pena que o Brasil esteja elegendo essas pessoas”, continua ele.

Para Cabral, o avanço do fundamentalismo religioso e sua influência na Política brasileira é “um movimento profundo de desrespeito que se assemelha ao Nazismo”. Confira:

MixBrasil

Conexão Jornalismo - Homossexualidade e a cura do preconceito