sábado, 30 de abril de 2011

VIDA GAY.

Tente vencer o medo do romance, tentye vencer o medo do compromisso, tente vencer o medo da mudança.
Detentos e detentas lgbt dos presídios do Estado do Rio de janeiro cacabam de ganhar direito a visitas íntimas. A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária garantiu isonomia de tratamento à todos internos independente da orientação sexual que queiram reestabelecer suas relações homoafetivas dentro das penitenciárias.

Segundo o Secretario Cesar Rubens Monteiro de Carvalho “a secretaria tem que se adequar às normas comportamentais de direitos hoje estabelecidas. Conforme preconiza o artigo 5º da Constituição Federal, direitos iguais para todos, e há que se fazer sem restrição, dentro do princípio de que todos são iguais perante a Lei, no gozo de seus direitos e cumprimento de seus deveres como cidadãos”.
Claudio Nascimento, Superintende de Direitos Individuais Coletivos e Difusos da Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos e Coordenador do Rio Sem Homofobia diz que a proposta vinha sendo debatida desde 2008 e que sua publicação se constitui como a resolução mais avançada e completa em termos da garantia de direitos humanos de LGBTs internos nas unidades prisionais.
Uma cartilha com orientações sobre conduta para as visitas íntimas deve ser lançada no mês de maio. Os agentes penitenciários serão instruídos sobre como proceder.
A solicitação da visitação deverá ser requerida mediante a emissão de um oficio, que será enviado a Direção da Unidade, onde este deverá conter a declaração de homoafetividade assinada pelo casal e duas testemunhas.
Maiores informações através do Disque Cidadania LGBT (0800 0234567).
MixBrasil
João Pessoa vai receber entre os dias 14 e 15 de maio o III Congresso Paraibano de Direito das Famílias e Sucessões, que tem como objetivo discutir os avanços e decisões do Poder Judiciário brasileiro com relação aos direitos das famílias homoafetivas. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas pelo site do evento.

Na programação, palestrantes como Maria Berenice Dias, ex-desembargadora do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS) e vice-presidente do Instituto Brasileiro de Direito da Família (IBDFAM), que vai falar sobre “O estágio atual do Direito Homoafetivo”.
A programação será realizada no Hotel Tambaú com inscrições a R$ 100 até o próximo dia 30 e R$ 120 até o dia 13 de maio.
MixBrasil
Parece que o esperado beijo gay da teledramaturgia brasileira vai acontecer neste final de semana.

Se tudo acontecer como planejado, o beijo será entre personagens de Mauricio Branco e Rodrigo Candelot na minissérie “Natália”, que estréia neste domingo (01), às 22h30m, na TV Brasil.
Na série, Maurício será Glória, booker de uma agência de modelos e que, apesar do nome feminino, não é um travesti e, sim, um gay que promete fazer o público rir. Na trama, Rodrigo Candelot vive o seu namorado francês.
A minissérie, com três episódios, vai contar a história de Natália, uma menina do subúrbio de Marechal Hermes, que trabalha como vendedora numa loja de pão de queijo e sonha em se tornar uma modelo famosa.
Cena G
De acordo com o Censo 2010, divulgado pelo IBGE, no Brasil existem 60.002 casais homossexuais com união estável.

Pela primeira vez na história, a pesquisa incluiu uma amostra referente à relação de pessoas do mesmo sexo no país.
A região Sudeste concentra mais da metade dos registros de casais homossexuais.
Ao todo, o IBGE contabilizou 32.202 relacionamentos de pessoas do mesmo sexo.
A maior parte está no estado de São Paulo, que registrou 16.872. Em seguida, aparece o Rio de Janeiro, com 10.170. Minas Gerais possui 4.098 e, o Espírito Santo, 1.062 relações.
Ainda de acordo com o Censo 2010, a região Sul do Brasil conta com 8.034 casais gays com união estável e, por último, está a região Norte, com um total de 3.429 casais gays identificados pela pesquisa.
Cena G
Uma ação proposta pela senadora Marta Suplicy pretende estender aos casais homossexuais o direito a licença-gala, concedida aos servidores que se casam.

Diante da proposta, o presidente da casa José Sarney designou o senador Wilson Santiago como relator, determinando que os servidores que tenham uniões com pessoas do mesmo sexo recebam o direito à licença.
Se for aprovada, a medida passa a valer imediatamente.
Cena G

sexta-feira, 29 de abril de 2011

VIDA GAY.

Quando se sentir seguro, fique da mãos dadas ou mesmo beije em público o seu parceiro. Mostrar honestamente afeição - sem exibicionismo - é uma forma de militância. Pratique-a, é seu direito.
O ator Ricardo Tozzi, que vive o personagem Douglas em "Insensato Coração", deu uma entrevista para o caderno "Sessão Extra" do "Jornal Extra" desta quarta-feira (27) e disse que gostou de ter sido eleito o ator mais gato das novelas atuais.

"Fiquei contente pelo reconhecimento, justamente de um público que é supercrítico", contou o ator que desbancou galãs do porte de Cauã Reymond e Bruno Gagliasso.
"Não me acho mais bonito que meus colegas, não. Acho que por Dougulas usar o corpo para conquistar as coisas, as pessoas ficam mais atentas a esses atributos".
Uol Gay
A Rede Ex Aequo de Portugal lançou uma campanha de inclusão nas escolas portuguesas. Dentre os diversos materiais que eles disponibilizam, o principal é incentivar a leitura dos interessados na área de educação inclusiva no site da campanha: http://www.rea.pt/
O deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) tornou a causar polêmica na Câmara dos Deputados, ao criticar o material do Ministério da Educação para combate de homofobia nas escolas. Nessa quarta-feira, durante sessão da Comissão de Direitos Humanos sobre segurança pública, Bolsonaro disse ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que "não teria orgulho de ter um filho gay" e chamou o material do MEC de "kit gay". Indiretamente, o deputado atacou o colega parlamentar Jean Wyllys (PSOL-RJ), que é professor e se declara homossexual.

"Este é o ambiente propício para colocar isso. Uma pessoa já disse aqui que as melhores professoras que teve foram as prostitutas. Tem professor que é gay. Será que é bom também?", afirmou Bolsonaro. A presidente da comissão, deputada Manuela D'Ávila (PCdoB-RS), advertiu o comentário do deputado, dizendo que não aceitaria provocações. Jean Wyllys reagiu, respondendo que se sentia "profundamente ofendido" com a declaração do colega. Sustentando o bate-boca, Bolsonaro disse que era vítima de preconceito. "Estou sofrendo preconceito homossexual", declarou, aos gritos.
O ministro Cardozo defendeu o deputado do PSOL e o material do Ministério da Educação. “O limite do direito é o direito do outro. É na escola que se combate os preconceitos”, afirmou Cardozo.
Jair Bolsonaro tenta se defender, na Corregedoria da Câmara, a acusações de racismo e preconceito contra homossexuais, por declarações concedidas a um programa de televisão em março.
Gay 1

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Pela primeira vez em Moscou foi autorizada uma parada do orgulho gay de grande escala, que acontecerá na praça Bolotnaya.

O ativista russo Nikolay Alexeyev disse que a "Parada do Orgulho Gay de Moscou: Homossexualidade na História Mundial da Cultura e Civilização", acontecerá no dia 28 de maio. A data original seria 12 de Abril.
Durante o governo do antigo prefeito Yuri Luzkhov, a parada gay foi banida da cidade, mas o atual prefeito Sergei Sobyanin, que assumiu o cargo após Luzkhov ser demitido pelo presidente Dmitri A. Medvedev, autorizou o evento. As autoridades de Moscou, no entanto, pediram para o número de participantes ser reduzido para 500 pessoas.
"O propósito da parada será prover para a sociedade com informação objetiva sobre a história das atitudes tomadas quanto aos homossexuais na cultura e na ciência, na contribuição feita por gays à arte, e o papel de figuras importantes e artistas na defesa dos direitos dos LGBTs", disse Alexeyev.
Uol Gay
O turismo LGBT é um dos segmentos que mais cresce dentro da Argentina. De acordo com dados da CCGLAR (Cámara de Comercio Gay-Lésbica Argentina), dos 5 milhões de visitantes que entram no país, 17,8% são homossexuais. Pablo De Luca, presidente da entidade, explica ainda que de um total de 900 mil viajantes, somente 35% vai ao interior da Argentina, e a expectativa é incentivar o turismo para cidades como Mendoza, Iguazú, Bariloche, El Calafate e Mar del Plata, para que este número chegue a 70%.

O objetivo da câmara é transformar estes e outros centros turísticos em destinos gay-friendly, somando-os a Buenos Aires, hoje considerada a capital gay da América Latina. "Queremos que todo o país seja reconhecido como a Meca do turismo LGBT, e não só nossa capital", diz De Luca. "Buenos Aires é a porta de entrada a um país que oferece muitas possibilidades", explica Gustavo Noguera, vice-presidente da CCGLA.
"É claro que quando alguém sai de férias, não quer ir para um lugar onde precise se esconder e não possa andar de mãos dadas com seu par, seja ele marido, esposa, namorado ou namorada. Queremos que os turistas sintam-se acolhidos aqui. É um destino que oferece segurança, cultura, arquitetura, gastronomia", finaliza De Luca.
Gay 1
Um ato contra a homofobia reuniu cerca de 150 pessoas, nesta quarta-feira (27), em frente ao gramado da reitoria da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), no campus Pampulha, em Belo Horizonte. Com a proposta de darem um ‘Beijaço Gay’, expressão que batizou o evento, universitários e simpatizantes da luta pela diversidade sexual marcaram um ponto de encontro pela internet. Alguns casais homossexuais cumpriram o combinado e deram beijos em protesto contra o preconceito.

“Acho legal, para mostrar que não tem diferenças”, falou Isabela, de 23 anos. Ela e a namorada Marcela, 30 anos, não estudam no campus, mas compareceram. Disseram que não sofrem preconceito entre familiares e amigos, mas uma delas já foi reprimida ao beijar dentro de um shopping. “Um segurança pegou no meu braço e disse que aquilo não era coisa para fazer em um ambiente familiar”, lembrou Marcela.
Marcela e Isabela aderiram ao protesto no campus da UFMG. (Foto: Flávia Cristini/G1)Na concentração, os idealizadores falaram sobre a intenção do ato simbólico promovido após uma denúncia recente de agressão contra homossexuais dentro do campus. “A gente espera que seja um incentivo para quem ainda tem vergonha de se beijar em público”, falou Isadora Lima, de 21 anos, que estuda psicologia na UFMG. Vindo de outra faculdade de Belo Horizonte, Pedro Queiroz, 21, participa de discussões do Grupo Universitário em Defesa da Diversidade Sexual (Gudds) e ajudou a criar o movimento. Perguntado sobre o impacto que o ‘Beijaço Gay’ poderia causar, respondeu que é importante tratar com mais naturalidade a homossexualidade. “Choca, mas isso vem do fato de que é alguma coisa que as pessoas não querem ver, mas existe”, falou'A gente quer igualdade', falou estudante.
O bancário Marcos, 40 anos, e o mestrando Gilberto, 23 anos, namoram há três anos. “A gente quer igualdade”, disse Gilberto. Para o namorado, não surpreende ouvir relatos de violência do tipo dentro do ambiente acadêmico. “É um reflexo da sociedade, se existe preconceito fora da universidade, vai existir dento também. Mas é lamentável”, falou.
Um grupo de estudantes do curso de publicidade levantou cartazes com a mensagem ‘#eu sou gay’. “Viemos trazer a mensagem de tolerância. Ao dizer ‘eu sou gay’ estamos assumindo o compromisso com a diversidade”, falou Jullie Utsch, de 18 anos.
Os integrantes do grupo não se definiram como homossexuais e disseram que a mensagem é de apoio. ”Não é para chocar é para responder de uma forma diferente, com afetividade, a atitudes de homofobia”, falou Marcos Antunes, de 17 anos.
Estudantes apoiaram a diversidade sexual. (Foto: Flávia Cristini/G1)A presença de um repórter drag queen causou alvoroço. “Vim cobrir e a animação acabou caindo na minha mão”, brincou Malonna, personagem do estudante André Silva, de 25 anos. Ele ex-aluno de artes visuais da universidade e faz parte da equipe de um programa independente. “É uma ação política, que tira da invisibilidade a relação homoafetiva”, falou Mallona ao definir o evento. A drag queen fez a contagem para o beijo.
Logo após o ato, a universidade informou por meio de uma assessora de imprensa ‘que é radicalmente contra a homofobia e que apoia o ato realizado no campus. Ainda segundo a assessora, que acompanhou o desfecho do ‘Beijaço Gay’, uma comissão dentro da universidade já ouviu um casal masculino, que denunciou ter sido vítima de agressão física durante uma calourada no campus. Sobre este caso de violência que incentivou a manifestação, a UFMG informou que procede com as apurações que devem ser concluídas num prazo de 30 dias, a contar da abertura da sindicância no dia 15 abril. O prazo pode ser prorrogado por mais 30 dias.
Gay 1
Em pronunciamento no Plenário do Senado na tarde desta terça-feira (26), a senadora Marta Suplicy (PT-SP) lamentou a frequência com que LGBT vêm sendo agredidos no Brasil. De acordo com Marta, esses atos explicitam “a condição de violência na qual está exposta a parcela da população que decidiu por outra forma de amar diferente da predominante”.

A senadora lembrou que, só em 2010, o fato de amar um igual levou à morte duzentas e sessenta pessoas em todo o Brasil. “Isso comprova que, para além do preconceito e a discriminação no meio familiar e social, as humilhações e os xingamentos, a população LGBT vive em estado de medo da morte”, disse Marta.
Em seu pronunciamento, a senadora lembrou recentes casos de violência que chamaram a atenção pelo requinte de crueldade com que foram praticados. Em dois deles, ocorridos em Itarumã (GO) e Campina Grande (PB), as vítimas foram assassinadas. “Esses não podem ser considerados crimes comuns. Existem, segundo relatos da polícia, certas características próprias de crime de homofobia”, explicou.
Marta lembrou que o Brasil deve unir todos os esforços para evitar retrocessos aos direitos humanos. “O combate à homofobia e a outras formas de discriminação se fará com a aprovação de novos marcos legais, dentre eles o PLC 122/2006, que tramita nesta Casa”, disse, referindo-se ao projeto que criminaliza a homofobia, do qual é relatora no Senado. Para a senadora, além de aprovar o projeto é preciso associar à luta contra a homofobia outros valores, como a tolerância e o acatamento à dignidade das pessoas. “O Parlamento Brasileiro precisa fazer sua parte, pois longe dos cuidados e da proteção do Estado não há cidadania que seja plena, tampouco democracia que sobreviva”, finalizou.
Gay 1