sexta-feira, 20 de maio de 2011

PENSE NISSO!

Deus deve amar os seus devotos medíocres. Fez muito deles.
Abraham Lincoln
Tudo leva a crer que a novela do SBT, "Amor e Revolução", está apostando mesmo em seu "núcleo gay" para levantar a audiência da trama. Depois do beijo lésbico entre as atrizes Luciana Vendramini e Giselle Tigre, o próximo passo será um beijo gay.

Os escolhidos foram os atores Carlos Thiré e Lui Mendes. Ao que tudo indica, seus personagens não trocarão apenas um selinho. Será um beijo mesmo, igual a cena das meninas, que teve 40 segundos.
No entanto, o beijo não será uma surpresa. Segundo a jornalista Fabíola Reipert, para não "assustar" o público o autor da novela, Tiago Santigo, decidiu avisar o público. Uma narração entrará de fundo alertando que na próxima cena haverá um beijo gay. É esperar pra ver o resultado.
A cena vai ao ar em julho.
A capa

VIDA GAY.

Nunca diga eu te amo, a não ser que você queira dizer exatamente isso.
Parece que virou moda na Alemanha debater a intimidade sexual dos jogadores. A Federação Alemã de Futebol e alguns atletas importantes estão estimulando os jogadores a revelar a homossexualidade.

O jogador Túlio Maravilha defende que o Brasil deveria importar essa iniciativa dos cartolas germânicos.
“Não só em relação à opção sexual. Também contra o racismo e principalmente à violência. Está tudo englobado. A CBF tem que aproveitar o Campeonato Brasileiro e, a cada período, fazer uma campanha nesse sentido. Está certa a Federação Alemã. No futebol, tem vários casos, mas a maioria não assume por receio. Ninguém é bobo, todo mundo sabe quem é quem, mas é opção de cada um, e a gente respeita”.
Cena G
A cidade do Rio de Janeiro vai receber no próximo domingo, 29, a II Caminhada pela Adoção, que marca a Semana Estadual de Adoção, com direito a participação de evangélicos gays apoiadores da causa. A caminhada rola na orla de um dos bairros mais gays do Rio, Copacabana, com concentração às 10h no Posto 6.
Segundo a Igreja Cristã Contemporânea, o apoio é importante porque a denominação entende que por meio da adoção existe uma oportunidade de restaurar e dar continuidade a muitas famílias que foram destruídas por vários motivos.
Os fieis vão participar como forma de dizer que os casais homoafetivos, agora amparados pela lei em sua união estável, também podem adotar uma criança e criá-la com todo o carinho. O evento tem o apoio da Frente Parlamentar Pró-Adoção da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Mais informações pelo telefone (21) 2224-3910.
MixBrasil
A Igreja Cristã Contemporânea promove neste sábado, dia 21, um culto especial para casais homoafetivos com o objetivo de ensiná-los a lidarem com os problemas cotidianos da vida e do relacionamento – como o orgulho, a mágoa e a infidelidade - de maneira inteligente, possibilitando, desta forma, que eles alcancem a felicidade completa no amor. A base da Igreja é constituída de 60% de casais homoafetivos.

O culto será ministrado pelos pastores Fábio Inácio e Marcos Gladstone, na Igreja Cristã Contemporânea, com sede localizada à Rua Carvalho de Sousa, nº 30, em Madureira, no Rio de Janeiro. Durante o encontro haverá depoimentos de pessoas que por décadas estão juntas, constituindo famílias homoafetivas.
MixBrasil

quinta-feira, 19 de maio de 2011

O Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) protocolou representação contra o deputado Jair Bolsonaro no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados por quebra de decoro parlamentar. Para o Psol, "a senadora Marinor Brito foi ofendida moralmente, na sua atividade parlamentar em mais uma cena intolerância, preconceito racial e homofobia e protagonizada pelo deputado".

“Todos devem ser respeitados. E eu fui desrespeitada por aquele deputado que me causou constrangimento perante de dezenas de pessoas”, explicou Marinor Brito. A senadora se refere ao fato que ao final da reunião da Comissão de Direitos Humanos do Senado, quando se votava o Projeto de Lei 122/2006, que criminaliza a homofobia, Bolsonaro acusou a senadora de “heterofóbica”. Marinor informou que entrará com ação penal contra Bolsonaro por danos morais e injúria, com pedido de reparação e penalização criminal e civil.
Para o líder do PSOL, deputado Chico Alencar, Bolsonaro ofende a sociedade ao propagar o preconceito e a violência contra a comunidade LGBT e divulgar um folheto com nove mentiras sobre o plano nacional de cidadania LGBT. “Liberdade de opinião não pode ser confundida com liberdade de agressão”. O presidente do Partido, Afrânio Boppré, disse ainda que o PSOL luta e combate todo tipo de preconceito, principalmente em defesa das minorias. Ele informou que, segundo o presidente do Conselho, José Carlos Araújo, existem outros oito processos contra Bolsonaro tramitando na Casa.
MixBrasil
Depois do governador do Rio de Janeiro Sergio Cabral promover a programa “Rio sem Homofobia”, o prefeito da capital Eduardo Paes assinou diversos decretos que interessam a população LGBT da capital nesta quarta-feira, 18.

São dois decretos e um conjunto de ações voltados ao combate à homofobia na cidade. Um dos decretos pede que travestis e transexuais sejam chamadas pelo nome social em repartições públicas municipais _escolas, hospitais..._ outro pede que repartições públicas exponham avisos sobre a lei municipal 2475/96, que poríbe discrimação por orientação sexual.
Entre as ações assinadas pelo prefeito e pelo coordenador de políticas públicas para população LGBT do Rio de Janeiro Carlos Tufvesson, uma oferece cursos gratuitos para que funcionários de bares, hotéis e restaurantes aprendam a tratar melhor de clientes gays, lésbicas e transexuais. O estabelecimento que participar do curso receberá o selo "Rio Sem Preconceito".
O projeto “Damas”, voltado ao ensino de travestis e transexuais para a inserção delas no mercado de trabalho foi ampliado _de 20 para 40 as vagas por semestre.
MixBrasil
Já é possível ver na TV e na Internet o primeiro vídeo da campanha “Rio Sem Homofobia”.

Com o título “Respeito”, o vídeo mostra dois amigos conversando e observando um casal gay, quando um dos rapazes começa a tirar sarro.
Com tom de repreensão, o amigo diz ao outro que vê apenas duas pessoas. Em seguida, entra a mensagem: “Discriminação LGBT, quando você não participa, não vai pra frente”.
Além do vídeo, a campanha vai contar também com a divulgação em cartazes, anúncios em jornais, revistas, spot de rádio e comerciais de TV.
Cena G

Respeito

Trazendo agradecimentos ao Supremo Tribunal Federal (STF) e pedidos ao Congresso Nacional, cerca de 3 mil manifestantes ligados a Grupos LGBT chegaram à Esplanada dos Ministérios, nesta quarta-feira, em Brasília. A marcha busca sensibilizar a sociedade e também parlamentares para a luta contra a homofobia.

Com bandeiras e vestidos com camisetas pedindo o fim do preconceito, Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transgeneros pedem que os parlamentares aprovem o PL 122, projeto de lei que torna a homofobia crime. O projeto está parado no Senado desde 2006.
De acordo com os organizadores da marcha, os manifestantes vão, de mãos dadas, abraçar o STF - um gesto em agradecimento ao Supremo, que equiparou, em decisão unânime no mês passado, a união estável homossexual à heterossexual.
Gay 1

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Envolvida em uma polêmica com o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), a cantora Preta Gil afirmou nesta terça-feira (17) durante uma assembleia com membros do movimento gay na Câmara dos Deputados, em Brasília, que tentará impedir a reeleição do parlamentar fluminense. Em um programa de TV, ele atacou a família da artista com uma afirmação considerada preconceituosa por negros. O ex-militar, que está no sexto mandato, admitiu ser homofóbico, mas não racista.

A cantora disse que não citaria o nome de Bolsonaro “porque ele não merece”. Mas se referiu a ele como integrante de uma “banda podre” da sociedade. “O que ele quer é ibope, é aparecer às nossas custas. Isso ele não vai conseguir”, afirmou ela, filha do ex-ministro da Cultura Gilberto Gil. “Quero fazer com que esse deputado não seja reeleito no Estado dele. A população, infelizmente, é mal informada”, disse Preta.
“Não me sinto diminuída, me sinto fortalecida por aquilo que ele disse. É importante que as pessoas dêem a cara a tapa e nós temos inimigos. Temos que lutar contra eles, com alegria, com arte e com música”, afirmou a cantora que se diz “negra e bissexual, assumidamente”.
Ela também criticou “pseudo-humoristas”, que “algumas vezes ajudam a expor, esclarecer, e outras vezes nem tanto”. “Estou sendo atacada por todos os lados”, disse a cantora.
Apesar de rumores de que Bolsonaro poderia comparecer para tumultuar o 8º seminário de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transgêneros, até o fim da primeira parte do encontro ele não compareceu.
Semana passada, o deputado foi a escolas do Rio de Janeiro para distribuir panfletos que irritaram os homossexuais e que condenavam a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) de reconhecer uniões civis de pessoas do mesmo sexo.
Uol Noticias
O Don Lemon, 45 anos, que trabalha na CNN, assumiu que é gay em sua autobiografia, "Transparent".

"A faculdade não foi a única experiência que me fez aprender muito durante os anos que passei em Nova York. Eu também estava começando a assumir minha identidade sexual", escreve Lemon.
De acordo com Don Lemon, apesar de contar à sua mãe que era gay, ele preferiu guardar segredo diante das outras pessoas.
"Eu, como muitos gays, vivi uma vida de medo, medo que, se alguns dos meus chefes, colegas, amigos, vizinhos e família descobrissem qual era minha opção sexual, me deixassem no ostracismo. É um fardo que milhões de pessoas carregam todos os dias."
Cena G
A vice-presidente do Senado, Marta Suplicy (PT-SP), afirmou nesta terça-feira (17) que o "conservadorismo de setores do Congresso" é o maior obstáculo à aprovação de leis para garantir direitos a homossexuais.

Relatora do PLC 122 de 2006 que prevê punições para quem discriminar homossexuais, a senadora afirmou que trabalha por um diálogo que crie condições para a votação de um texto que, embora não seja o ideal, possa ser o “possível” de ser aprovado.
“O conservadorismo de setores do Congresso representa um grande desafio. Mas o parlamento é a capacidade de dialogar e tentar, senão o projeto ótimo, mas o que possa ser possível [de ser aprovado]”, afirmou Marta, que nesta terça participou da abertura do 8º Seminário LGBT – Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais –, promovido pela Frente Parlamentar pela Cidadania LGBT do Congresso Nacional. O evento será realizado durante as comemorações do Dia Internacional de Luta contra a Homofobia.
O projeto relatado por Marta Suplicy está em discussão na Comissão de Direitos Humanos do Senado e prevê punições para quem impedir manifestações de afetividade entre homossexuais em locais públicos, quem recusar ou sobretaxar a compra ou a locação de imóveis em razão de preconceito, ou quem, pelo mesmo motivo, prejudicar recrutamento, promoção profissional ou seleção educacional.
Parlamentares de alas conservadoras criticam a proposta por acreditar que ela poderia restringir o direito de culto e expressão.
Na quinta (12), a própria Marta Suplicy chegou a retirar a proposta da pauta da comissão para debater mais as divergências. Ao justificar a retirada da matéria, ela argumentou ter ficado impressionada com a rejeição por parte de igrejas cristãs, diante do temor de que a proposta poderia restringir liberdades de culto e de expressão.
Diante do impasse, a relatora incluiu no texto do projeto um adendo, segundo o qual as punições não seriam aplicadas à "manifestação pacífica de pensamento decorrente de atos de fé, fundada na liberdade de consciência e de crença".
Caso passe na Comissão de Direitos Humanos do Senado, o projeto seguirá para a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania e, se aprovado, para o plenário da Casa. Caso receba o aval do Senado, a matéria retornará à Câmara, uma vez que foi modificada pelos senadores.
Seminário
O evento promovido pela Frente Parlamentar pela Cidadania LGBT do Congresso Nacional nesta terça (17) pretende debater temas como o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo, a criminalização da homofobia e a necessidade de atuação do Legislativo nessas questões. O seminário também faz parte das comemorações do Dia Internacional de Luta contra a Homofobia.
Camara)O coordenador da Frente Parlamentar Mista pela Cidadania LGBT, deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) afirmou que o seminário pode dar força à tramitação de Proposta de Emenda à Constituição (PEC), de sua autoria, que prevê o casamento de pessoas do mesmo sexo.
"Trata-se de uma Proposta de Emenda à Constituição que eu elaborei e estou colhendo assinaturas para poder iniciar a tramitação. É importantíssimo pensar isso junto com os deputados da frente e com os movimentos sociais”, afirma. Para apresentar a PEC são necessárias 171 assinaturas.
O deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) promete participar do seminário para criticar pontos do Plano Nacional de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos do Ministério da Educação e Cultura (MEC), como o que chama de “kit gay” - filmes e cartilhas contra a discriminação sexual que o MEC deve começar a distribuir nas escolas de ensino médio no segundo semestre.
Sobre possíveis manifestações contrárias aos temas defendidos pela frente parlamentar LGBT por parte do parlamentar do PP, Jean Wyllys disse que Bolsonaro será ouvido, caso tenha a intenção de falar durante o seminário.
"Se ele aparecer, será recebido como qualquer outro deputado. Vai ser ouvido, porque defendemos o amplo direito à liberdade de expressão. O que não pode é incorrer na insensibilidade ou ofensa ao público LGBT", disse Wyllys.
Gay 1
Uma performance teatral, discursos contra a violência e a reivindicação da aprovação de projeto de lei que criminaliza a homofobia marcaram a manifestação realizada pelo Sindicato na terça 17, Dia Internacional Contra a Homofobia.
“Celebramos a data hoje pois, foi em 17 de maio de 1990, que a homossexualidade foi excluída da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde da Organização Mundial da Saúde”, explicou o representante do Sindicato no Coletivo Estadual LGBT da CUT e dirigente sindical Maikon Nunes Azzi, que comandou o ato na Praça Antonio Prado, centro da capital.
O principal objetivo da manifestação foi reforçar a luta pela aprovação no Congresso Nacional do Projeto de Lei Complementar 122, que criminaliza a homofobia e que estava previsto para ser votado no dia 12 de maio na Comissão de Direitos Humanos. Porém, sob argumentação da necessidade de maior debate sobre o tema, saiu da pauta do Senado sem indicação de retorno. De autoria da ex-deputada Iara Bernardi (PT-SP), o projeto tramita há dez anos no Congresso e já passou pela Câmara.
“Apenas em 2010, aconteceram mais de 200 assassinatos de homossexuais no Brasil, segundo o Grupo Gay da Bahia. E tratam-se de crimes bárbaros, muito violentos. Não podemos olhar isso e ficar de braços cruzados”, diz Maikon, que nesta quarta 18 participa, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, da 2ª Marcha Nacional pela Cidadania LGBT e Contra a Homofobia.
“Nosso Sindicato não pode nem irá se furtar a esta luta tão importante, por isso estamos enviando para a capital federal um ônibus com dirigentes sindicais para reforçar a marcha, pressionando pela aprovação do PLS 122”, disse a secretária-geral do Sindicato, Raquel Kacelnikas.
Gay 1