sábado, 9 de outubro de 2010

O novo Congresso terá uma bancada de, pelo menos, 154 deputados e 24 senadores defensores dos direitos dos homossexuais. A Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, TRAVESTIS e TRANSEXUAIS (ABGLT) considera esse levantamento ainda preliminar. A partir de agora, a entidade começará os contatos com os deputados e senadores eleitos em busca de mais adesões para a caForam definidos como "aliados", os parlamentares que já integram a Frente Parlamentar pela Cidadania LGBT, os candidatos que assinaram o Termo de Compromisso da ABGLT nas eleições de 2010, Voto contra a homofobia, defendo a cidadania, e os deputados e senadores que já fizeram declarações públicas e atuaram a favor dos direitos humanos de lésbicas, gays, bissexuais, TRAVESTIS e TRANSEXUAIS. "Aumentou muito (a bancada). Estão citadas as pessoas que temos certeza que são aliadas. Essas pessoas já se posicionaram publicamente e ainda vamos conversar com as outras que foram eleitas", afirmou o presidente da associação, Toni Reis. Ele considera que, depois dos contatos com os novos parlamentares, não será difícil ultrapassar a bancada deste mandato de 220 parlamentares aliados.
Embora a concentração de aliados esteja entre os partidos chamados de esquerda, os apoiadores da causa LGBT estão em várias legendas. "Nós temos estabelecido muitas pontes com pessoas que não são fundamentalistas evangélicas e que concordam conversar. Não queremos fazer uma guerra santa e ficar batendo boca com os fundamentalistas que não nos respeitam", disse Reis. "Não queremos destruir a família de ninguém nem afrontar os dogmas da igreja. O que nós queremos é um País em que não haja discriminação." A associação considera relevante o fato de parlamentares apoiadores da causa estarem entre os eleitos em primeiro lugar. "Em dez Estados pessoas que nos defenderam como aliados ou como integrantes da Frente Parlamentar pela Cidadania LGBT foram campeãs de voto nas eleições para deputado federal. Isso mostra que não é uma maldição". Entre eles estão Manuela D"Ávila (PC do B-RS), ACM Neto (DEM-BA), Gastão Vieira (PMDB-MA) e Reguffe (PDT-DF).
Na nova bancada parlamentar, estará Jean Wyllys (PSOL-RJ), considerado o primeiro gay ativista eleito para a Câmara. O ex-deputado Clodovil Hernandes, morto em março do ano passado, apesar de ser HOMOSSEXUAL assumido não era considerado ativista da causa pela associação. O levantamento da associação mostra que dez governadores, entre os 18 já eleitos, também são aliados da causa.
Entre as principais reivindicações do movimento LGBT estão a aprovação do projeto de união civil entre pessoas do mesmo sexo, a aprovação de leis que combatam a violência e a discriminação contra a comunidade LGBT e a adoção do nome social para as pessoas TRANS.

CHEGA DE HOMOFOBIA

Na Parada Gay de SãoPaulo o cinico disse que ia ajudar a consolidar os direitos gays, mas agora está promovendo a homofobia. CHEGA DE POLITICO HOMOFÓBICO. FORA SERRA!
O modelo mineiro Rodiney Santiago,28, será um dos participantes do reality show gay que irá mostrar a vida de gays assumidos e bem sucedidos: The A List, nesta primeira temporada abordando os novaiorquinos. Santiago namora Reichen Lehmkuhl, ex-namorado de Lance Bass, o loiro ex-integrante da banda N´Sync.

Morando nos EUA desde 2006, o brasileiro nasceu no município de Timoteo, próximo a Belo Horizonte e é modelo desde os 21 anos de idade. O programa que mostrará o dia a dia de gays famosos e sua busca por direitos e a constituição de uma família fora dos padrões é o tema do programa que já teve sua primeira temporada gravada e começou a ser exibida ontem no canal gay Logo, da MTV americana.
Nos EUA, o programa está sendo comparado ao “Desperate Housewives”, e a crítica sátira brinca que não passam de donas de casa à beira de um ataque de nervos.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

"Amados, VENCEMOS! EU SOU O DEPUTADO FEDERAL que vai lhes representar em Brasília. Obrigado por tudo! VITÓRIA!" Jean Wyllys.

Eleito com cerca de 13.018 mil votos, o vitorioso ex-BBB e hoje deputado federal Jean Wyllys, ganha o prêmio agora na política. Um prêmio conquistado, não por todos nós, mas para nós, já que o preconceito e a ignorância fizeram com que muitos LGBTs "dessem de ombros" para Jean por ele ter sido um brother, fato este que não o intimidou a lutar para ser a voz LGBT na Câmara, o que ele, felizmente, conseguiu. Jean é o ÚNICO homossexual no Brasil eleito para o cargo de deputado federal e o segundo candidato mais votado de seu partido, o PSOL, no Rio de Janeiro, atrás de Chico Alencar e seus 250 mil votos, que viabilizaram a vaga de Jean em Brasília, no Congresso Nacional. "É uma enorme responsabilidade ser aquele em quem se deposita tanta esperança. Quase 99% das mensagens que recebi são de esperança e alegria!", twittou o deputado na segunda (04) logo pela manhã.
Para Jean, sua vitória é igual a soma de todos esses anos, desde o BBB, da construção de uma imagem pública focada nas questões sociais LGBT. De fato, sua postura é inquestionável, pois ele foi o primeiro a mostrar para o país que ser gay é "apenas um detalhe", e que aspectos como caráter, responsabilidade, integridade e o simples fato de ser Homem em suas atitudes, está acima de qualquer sexualidade. Sua principal arma foi seu compromisso: "Antes teve o Clodovil, mas ele não estava ligado à militância, chegando inclusive a falar contra o movimento".
Jean conqusistou seus mais de 13 mil votos com a plataforma de direitos LGBT, mas deixou claro, em entrevista concedida ao portal G1, que é um político de muitas bandeiras. "Hoje, em entrevista ao G1, eu desmontei os poucos "argumentos" rasos e preconceituosos que levantaram contra a minha eleição", declarou. O deputado ainda tem planos para o meio ambiente, para a educação, principalmente a pública, e para o combate à intolerância religiosa
“Assumo o compromisso de honrar meu mandato, não cedendo a quaisquer esquemas de corrupção e procurando denunciá-los sempre que os flagrar, por entender que a violência praticada por parlamentares corruptos – os crimes de colarinho branco – equivale àquela dos que roubam a mão armada (…)”.
Para conhecer mais deste SEU representante na Câmara, acesse o site oficial do deputado.
Parabéns, Jean, por esta vitória, que é NOSSA.
O site The Daily Beast divulgou uma lista com as 20 cidades mais Gays dos Estados Unidos.

O demógrafo Gary Gates, da Universidade da Califórnia, que desenvolveu a pesquisa, afirma que a ideia de que a maioria dos Homossexuais no país moram nos arredores de Castro, em São Francisco, ou Chelsea, em Nova York, é um mito. “Os Homossexuais estão em toda parte.”
Em primeiro lugar, sem nenhuma surpresa, ficou São Francisco, onde os casais Gays (60%) prevalecem sobre os casais Lésbicos. Seatle, no noroeste americano, ficou em 5° lugar, Nova York e o norte de Nova Jersey em 11º e Los Angeles apenas em 18º lugar.

Cervejas!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

A candidata à Presidência da República Dilma Rousseff (PT) e a coligação “Para o Brasil seguir mudando” entraram nesta quinta-feira (7) com representação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pedindo direito de resposta contra a TV Canção Nova. Na manhã desta terça (5), a emissora exibiu, ao vivo, a realização de missa em que um padre pediu aos fieis que não votem na petista, supostamente a favor do aborto, no segundo turno.

A ação, que pede 15 minutos de resposta, afirma que a homilia transmitida pela Canção Nova ofende a candidata e o partido: “Dentre outras afirmações falsas e ofensivas, de cunho difamatório e calunioso, o referido padre afirma que o PT é a favor da interrupção de gestações indesejadas”.
Ela sustenta que a emissora fez grave ofensa à honra e à reputação de Dilma ao dizer que o País ficará pior caso a candidata seja eleita, que o partido defende a prática do aborto e pretende aprovar leis que coíbem as liberdades de imprensa e religiosa e quer aprovar o casamento entre homossexuais. Na missa, o padre também teria dito que o PT deseja transformar o Brasil em um país comunista e terrorista.
Ainda segundo a representação, o religioso afirma que poderia ser morto ou preso em virtude de suas afirmações, “em clara sugestão caluniosa de que o PT poderia praticar algum crime contra a sua integridade física”.
Admirado pelos gays desde a época em que fazia parte do Take That, Robbie Williams sempre foi conhecido pela simpatia demonstrada com o público homossexual. E nesta semana o artista deu mais uma prova do quanto é friendly. Em entrevista à rádio australiana 2Day FM, Williams disse que adoraria ter filhos gays.

O cantor de "Sexed Up" e "Feel" se casou em agosto com a atriz Ayda Field e afirmou que os dois estão loucos para constituir família. Quando perguntado se preferia ter um menino ou menina, Williams disse: "Quero um gay. Nós já conversamos sobre isso e é o que queremos".
Robbie Williams, que recentemente fez parceria musical com o também ex-Take That Gary Barlow em clipe inspirado em Brokeback Mountain, disse ainda que nunca se preocupou com gênero de um possível filho. " Desde criança, sempre quis ter um menino, mas agora eu fico tipo 'Essas são as garotinhas do papai, não são?'".
O filme Elvis e Madona foi um dos premiados no Festival do Rio. Em cerimônia realizada no Cine Odeon na última terça-feira, 05, o longa focado na história de amor entre uma travesti (Igor Cotrim) e uma lésbica (Simone Spoladore) foi eleito o melhor roteiro. O diretor Marcelo Laffitte recebeu o troféu Redentor das mãos do ator Marcos Palmeira.

Destaque na edição 2009 do Festival Mix Brasil, o filme chamou atenção também em eventos internacionais como o Melbourne Queer Film Festival. Com diálogos naturais e sem enfeites, Laffitte constrói um universo perfeito onde o amor não conhece gênero, apenas o coração. O longa rende risadas, mas também toca em temas sisudos, como o preconceito contra pessoas LGBT.
"Elvis e Madona" chegou a ser considerado um dos favoritos ao troféu de melhor filme, que no fim das contas ficou com "Vips - Histórias reais de um mentiroso". A produção é estrelada por Wagner Moura e conta a história de um dos maiores vigaristas do Brasil.

A homossexualidade é a temática principal de 15 dos mais de 300 filmes exibidos no Festival de Cinema do Rio de Janeiro 2010 em uma mostra dedicada a uma questão que ainda desperta polêmica no mundo todo.

A programação "Mundo Gay", oferecida anualmente no maior evento cinematográfico de Rio, conta com oito longas sobre as vidas, profissões, relações e dificuldades enfrentadas por este universo.
"A mostra busca destacar anualmente a produção de filmes gays com poucas oportunidades de chegar ao circuito comercial", explicaram os organizadores do evento, que começou no dia 23 de setembro e terminará na próxima quinta-feira.
A Itália, país onde os vínculos com o Vaticano influenciam na aceitação social dos homossexuais e que, no ano passado, registrou vários ataques homófobicos, está presente este ano com três produções.
Com o objetivo de diminuir a ignorância frente a este grupo, o cineasta italiano Stefano Consiglio entrevistou nove casais homossexuais europeus para o documentário "O Amor, e Basta", que conta com naturalidade as relações e, em alguns casos, a frustração por não poderem se casar, como é o caso na Itália.
De tom mais leve, "BearCity", do americano Douglas Langway retrata uma divertida visão das relações entre os "gordinhos e peludos", que buscam o amor e o compromisso na cidade de Nova York.
Com filmes como este os organizadores do festival promovem a diversidade de estilos na mostra, que conta com documentários filmes, dramas e comédias. "Apesar do tema, a seleção 'Mundo Gay' e as demais obras que abordam a homossexualidade não se dirigem a um nicho específico, mas a todo o público do festival", informa a página oficial do evento.
Além das oito fitas da mostra, outros sete filmes que tratam do tema estão em exibição no festival brasileiro, país que, aparentemente, é aberto à homossexualidade, mas que ainda não legalizou o matrimônio entre casais do mesmo sexo.
O brasileiro Marcelo Laffitte exibirá "Elvis & Madona", que retrata uma polêmica, mas moderna, história de amor entre uma lésbica e um transexual que adotam os nomes das estrelas do rock e do pop. "Após cinco minutos de projeção, se esquece totalmente que os personagens são uma lésbica e um travesti. O mais interessante é a história de amor humana, verdadeira e divertida que conta", disse Lafitte.
Argentina, França e China também estão representadas nas exibições de temática homossexual do festival, que fechará suas salas no dia 7 de outubro.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Dilma garante salário mínimo maior do que o prometido por Serra

O título acima reproduz fielmente a verdade dos fatos. Serra promete em sua campanha criar um salário mínimo de R$ 600 em janeiro de 2011. E só. Não há projeto para recuperar o poder de compra do mínimo ao longo dos anos seguintes.
A partir de 2012, a julgar pela promessa genérica do Serra, pode até nem haver aumento. Isso não seria surpresa, pois quando Serra era ministro de Planejamento e Orçamento, no governo FHC, o mínimo ficou sem aumento (como poderemos ver adiante). O governo dele afirmava que se o salário mínimo crescesse, a inflação iria disparar.
Já Dilma prometeu, na TV e diante de grandes platéias, compostas inclusive por líderes sindicais de todas as correntes políticas e categorias profissionais, que vai manter o compromisso com a atual política de valorização permanente do salário mínimo, que foi elaborada em conjunto pelas centrais sindicais e pelo governo Lula.
Essa política está garantindo o maior poder de compra do salário mínimo nos últimos 25 anos. Não há dúvida, todos sentem que o mínimo melhorou bastante nos últimos tempos.
E essa mesma política garante aumentos para o salário mínimo e para 70% das aposentadorias até 2023. Repare: não é uma promessa pontual, é um projeto de longo prazo. Quando 2023 chegar, o acordo prevê a formulação de uma nova sistemática de valorização do mínimo, se a mudança for necessária, ou a manutenção das regras atuais.
Através da política em vigor, o salário mínimo é reajustado todo o ano de acordo com a soma da inflação do ano (INPC) e do último PIB. Ou seja, todo ano está garantida a reposição da inflação mais o repasse do crescimento percentual mais recente da economia brasileira. A soma vai dar aumento real (acima da inflação) para o mínimo sempre que a economia do país crescer.


Confira a fórmula:
Inflação dos últimos 12 meses + crescimento do PIB = aumento do mínimo
Não havia antes um projeto de longo prazo que previsse recuperação do poder de compra do salário mínimo. Quem ganhava o mínimo ficava na dependência da vontade e do humor do presidente e seus ministros e era vítima da demagogia de muitos deputados e senadores, que prometiam valores altos que acabavam esquecidos.
Serra não deu aumento no governo FHC
Em 1996, por exemplo, o governo FHC não deu aumento real nenhum para o salário mínimo, ao contrário, o valor foi corroído pela inflação e diminuiu (-5,26%). Notem: o Plano Real já estava funcionando nessa época e José Serra era ministro de Planejamento e Orçamento (grifo nosso).
Em 1997, o mesmo desprezo do governo FHC fez o mínimo cair de novo (-0,99).
Em 1999, o aumento real (acima da inflação) foi pífio: 0,71%. Serra era ministro da Saúde daquele governo que arrochava o salário mínimo.
Esses dados econômicos são do Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos).
Agora é diferente
Agora é diferente. Os trabalhadores que ganham o mínimo têm incorporado em seu salário o crescimento do País, que eles ajudaram a construir.
Pela fórmula atual (inflação + crescimento do PIB), o salário mínimo iria para R$ 535,91 em janeiro de 2011.
Em janeiro de 2012, levando-se em consideração que a inflação seja a mesma deste ano (4,5%) e que as projeções de crescimento econômico em 2010 (7,3%) se confirmem, o mínimo chegará a R$ 601.
E aos aumentos continuarão seguindo a mesma lógica nos anos seguintes, segundo compromisso assumido por Dilma.
Aumento real em 2011
Mas os aumentos em 2011 e 2012 podem ser ainda maiores, pois o governo Lula se comprometeu a negociar uma melhora para os valores do ano que vem, junto com as centrais.
Com essa nova negociação, vamos superar um obstáculo surgido surgido em 2009, quando, por causa dos efeitos da crise financeira internacional, a economia brasileira não cresceu em relação a 2008, e sim registrou uma pequena queda (-0,2%). Queda realmente pequena, se comparada ao que aconteceu com outros países.
Mesmo assim, por causa dessa queda, o mínimo não teria aumento real em 2011. Mas o governo Lula se compromete a negociar aumento, apesar da queda do PIB no ano passado.

Wanessa: "O público gay sempre esteve comigo"

A Cantora chegou acompanhada do marido, Marcus Buaiz, para a festa de QUEM em São Paulo
Wanessa falou sobre sua identificação com o público gay e aproveitou para parabenizar a QUEM pelo aniversário de 10 anos, durante a festa da revista, no Golden Hall, em São Paulo, na noite desta terça-feira (5). "Eu também estou fazendo dez anos de carreira, uma coincidência. Acompanhei a revista desde o começo. Já fiz muitas matérias das quais eu gostei muito. Representa também um pouco da minha história."
O seriado "Glee" vai tratar de suicídio gay em episódio. De acordo com informações do E! Online, no último domingo (3), alguns atores da série foram a um Centro de Tratamento para Vítimas de Estupro para fazer caridade e acabaram falando que farão um episódio sobre o suicídio gay.

Na série "Glee", Kurt (Chris Cofler) é o personagem gay
Segundo o site, Heather Morris, que interpreta Britanny em "Glee", informou que existem muitas tragédias envolvendo a internet e as pessoas precisam saber como agir. Morris citou o caso do jovem que se jogou de uma ponte após um vídeo dele com outro rapaz ser publicado na internet.
Já o ator Kevin McHale, o Artie, disse ao site que o incidente foi realmente algo horrível e que todos merecem ser amados sem diferenças.

terça-feira, 5 de outubro de 2010