sábado, 6 de agosto de 2011



Nessa Quarta feira , dia 10/11 - Estreia ao programa gay de Vitória - Praia do Phil
na Universitária Fm 104.7
http://www.universitariafm.com.br/


Há dez anos, os casais homossexuais saíam da ilegalidade na sociedade alemã: em 1º de agosto de 2001, pessoas do mesmo sexo passaram a ser reconhecidas perante a lei com igualdade de direitos dos heterossexuais.

Desde então, 23 mil uniões do tipo foram seladas na Alemanha, segundo estatísticas oficiais.
Wolfgang e Werner Duysen foram um dos primeiros pares a se registrar como casal. Depois que a lei passou a vigorar, eles tiveram que esperar duas semanas para a união --tempo que o cartório no estado de Schleswig-Holstein precisou para obter o novo software para o registro civil.
"Nós estávamos nervosos, mas a juíza de paz estava ainda mais tensa porque era a primeira vez que fazia esse tipo de união, e ela não podia usar a palavra "matrimônio". Sem querer, ela a acabou dizendo e todos tivemos de rir", lembra Wolfgang.
Embora reconhecidos legalmente, os casais do mesmo sexo ainda reclamam de discriminação. Na Alemanha, a briga continua nos campos das leis de adoção e de impostos.
Gay 1


Dois rapazes de 22 e 23 anos que estavam abraçados foram agredidos dentro da estação Anhangabaú do Metrô de São Paulo na noite do dia 4 de agosto. Os seguranças da estação impediram que a agressão continuasse, mesmo assim os dois meninos tiveram ferimentos leves. As informações são da Secretaria de Segurança Pública.

Eram três os agressores, todos menores de idade (um de 16 e outros dois de 17 anos), e foram levados para a Delegacia de Polícia do Metropolitano (Delpom). Como são menores, os três agressores foram liberados depois que seus responsáveis assinaram um termo para que os adolescentes compareçam na Vara de Infância e Juventude.
MixBrasil


"Insensato Coração" chega ao fim no próximo dia 19 e um dos assuntos mais comentados foi o núcleo gay da novela. O folhetim falou muito sobre a homofobia e ousou ao mostrar um namoro homossexual como o de Eduardo (Rodrigo Andrade) e Hugo (Marcos Damigo). Nas últimas semanas, muito se especulou sobre a morte dos personagens, que seriam assassinados por Vinícius (Thiago Martins). O ator Rodrigo Andrade afirma não saber o desfecho certo de seu papel, mas só vê pontos positivos na trama escrita por Gilberto Braga e Ricardo Linhares. "Não sei se o Eduardo vai morrer, mas confio cegamente nos autores. O que for melhor para o personagem e para a sociedade vai ser o que vai acontecer", diz.

A Globo cortou parte de algumas cenas escritas pelos autores da novela das nove, como a que Paula (Tainá Müller) descobre que seu ex-namorado é gay. Na sequência, na boate Barão da Gamboa, havia muitas palavras de baixo calão, como “maricona”, que não foram ao ar. "Somente alguns xingamentos foram retirados, mas isso não comprometeu a cena", pondera Rodrigo.
A primeira relação sexual de Eduardo aconteceria em um motel, mas a transa acabou rolando na casa de Hugo. "Transferir o cenário não modificou o teor da cena. Ficou explícita a iniciação homossexual de Eduardo e nada foi mostrado. Fizemos o antes e o depois da transa de uma forma sutil que agradou a todos. Saio do Projac com o carro abarrotado de presentes e cartas que recebo do público. Eduardo já tocou muita gente", analisa.
Rodrigo faz questão de ressaltar que nunca gravou uma cena de beijo gay. "Alguns veículos escreveram que eu gravei uma cena de beijo com o Marcos e que não foi ao ar. Não houve essa cena. A gente não gravou. Acho que, na verdade, o beijo não fazia a diferença. Tudo pôde ser mostrado de maneira sutil", observa
Havia uma cena escrita em que a Sueli (Louise Cardoso) levava café na cama para Eduardo e Hugo (Marcos Damigo), mas que não foi ao ar. "Já pensei muito sobre esse assunto e não sei responder nada sobre os cortes das cenas. A gente não participa dessas decisões", esquiva-se Marcos Damigo.
A morte de Gilvan (Miguel Roncato), que foi ao ar nesta quinta-feira (4), já estava prevista desde que o ator foi convidado para o papel. "Já fui convidado sabendo que ele seria vítima fatal de práticas homofóbicas. Foi uma aparição relâmpaga, mas importante para a minha carreira", avalia Miguel.
Gravar a cena em que Gilvan é atacado por um grupo de pitboys e assassinado dentro do quiosque de Sueli (Louise Cardoso) não foi fácil para Miguel. "Nunca havia morrido em cena. Fiquei ansioso para gravar. Fui dirigido pelo Vinícius Coimbra, que me deixou muito à vontade", lembra.
Desde que Gilvan entrou em "Insensato Coração", Miguel assegura que nunca teve uma cena sequer cortada: "Tudo o que recebi no capítulo foi ao ar na íntegra". Na opinião de Miguel, Gilvan era um personagem sofrido e especial. "O pai e o irmão não aceitavam a homossexualidade dele e ele preferiu deixar a casa onde morava para buscar sua felicidade. Gilvan via o mundo de maneira simples e acho que isso cativou não só a Sueli, mas também o público", explica.
No dia 19, saem os gays de "Insensato Coração" e entra no ar um homossexual engraçado, o Crodoaldo Valério (Marcelo Serrado), de "Fina Estampa". Durante a coletiva de imprensa realizada no Projac, na manhã da última quinta-feira (4), o autor, Aguinaldo Silva, fez questão de dizer que não vai levantar a bandeira da união entre pessoas do mesmo sexo. "Não levanto bandeira nenhuma nas minhas novelas. Por enquanto, o único gay é o personagem do Marcelo, mas pode ser que mais alguém saia do armário ao longo da trama", adiantou.
Marcelo Serrado explica que Crô tem um caso secreto com alguém que, para o público, não é homossexual assumido. "Ele se relaciona com uma pessoa, mas há um mistério no ar. Se fosse para comparar com os gays de 'Insensato Coração', acho que o meu personagem segue mais a linha do Roni [Leonardo Miggiorin] porque ele é leve, divertido", disse.
O ator, aliás, parou de assistir a novela de Gilberto Braga e Ricardo Linhares justamente para não ser influenciado pelos homossexuais da trama. "Parece até cota! Tem gay demais na novela do Gilberto e o Aguinaldo vem meio que para quebrar isso", brincou.
Uol Entretenimento



Pense Nisso!

da ignorância que podemos solucioná-los.
Isaac Asimov


sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Um jovem que não teve o nome divulgado disse ter sido agredido por um grupo de rapazes ao ser confundido com um homossexual, no final da manhã desta quinta-feira, na avenida Gomes Freire, no centro do Rio.

Segundo a Polícia Civil, ele tentou registrar queixa na delegacia local, mas foi levado ao hospital municipal Souza Aguiar (centro) porque estava muito machucado. Aos policiais, disse que apanhou por pensarem que ele era gay.
"Foi informado que ele veio aqui machucado e foi orientado a primeiro procurar atendimento médico para poder não ter um problema maior. Eu não tenho ainda uma informação precisa acerca da natureza da agressão para ter pista sobre o paradeiro dos criminosos", disse o delegado titular da 5ª DP (Mem de Sá), Alcides Alves Pereira.
Ainda segundo o delegado, antes da agressão o jovem já tinha ido à delegacia para registrar perda de documentos. Em seguida, quando ele seguia rumo ao trabalho, na rua Uruguaiana, foi surpreendido pelos agressores.
A reportagem tentou contato com a Secretaria Municipal de Saúde, mas ainda não obteve retorno sobre o estado de saúde do jovem. Até as 14h30, ele ainda não tinha retornado à delegacia para registrar a ocorrência.
Gay 1




Eduardo (Rodrigo Andrade) e Hugo (Marcos Damigo) fazem uma pequena festa para assinarem o contrato de união estável. Kleber (Cassio Gabus Mendes), que a essa altura já sabe que é pai de Edu, vai à comemoração e se entende com o filho.

Kléber — Eduardo, se eu soubesse que tinha um filho, teria te procurado. Quando a sua mãe me contou, eu só não fui falar logo com você por que eu fiquei...
Eduardo — Chocado por ter um filho gay.
Kléber — Eu fiquei chocado com tudo. Mas não vou mentir, você sabe o que eu pensava dos gays, até há pouco tempo. Eu tô tentando mudar. Eu quero mudar. E vou conseguir. Você me ajuda... meu filho?
Eduardo — Hoje é o dia mais importante da minha vida. Eu tô feliz de você tar aqui...
Kléber — Posso te dar um abraço?
Edu assente. Kléber o abraça. A princípio, sem jeito. Edu hesita, mas retribui. O abraço fica forte. Ambos, emocionados.
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A 15ª edição do Festival de Cinema Judaico – que até o próximo dia 7 de agosto ocupa seis salas de cinema em São Paulo – tem duas produções com foco no público LGBT, entre elas, a comédia americana “Oy Vey! Meu filho é gay!”, dirigida, produzida e escrita pelo cineasta russo (gay e judeu) Evgeny Afineevsky.

A produção já conquistou vários prêmios, entre eles, os de melhor filme segundo o júri popular no Festival de Cinema Judaico de Miami; melhor filme segundo o júri popular no Festival Internacional de Cinema Gay e Lésbico de Milão; melhor filme segundo o júri popular no Festival Internacional de Vídeo e Cinema Independente de Nova York.
No Brasil para participar de debates sobre o seu mais recente trabalho, o diretor Evgeny Afineevsky concedeu uma entrevista exclusiva ao MixBrasil. No papo, ele fala sobre o sucesso do filme, conta como sexualidade e religião influenciam suas obras e diz que os héteros é que precisam sair do armário.


Como surgiu a ideia do filme?
Este texto foi escrito há 27 anos. Meu primeiro contato com ele foi em 2000. Quando o li, pensei “uau, adorei isso!”. Filmes que mostram a saída do armário ou dramas envolvendo gays têm aos montes. Queria fazer um trabalho que tratasse deste tema sob uma perspectiva diferente, sob o ponto de vista dos pais, da família, de outras nacionalidades, como os mais tradicionais lidam com esta temática. E decidi escrever o roteiro para o filme. Levou quatro anos.


É o seu primeiro filme gay?
Não o considero como um filme gay. A ideia é mostrar como as relações étnicas, o envolvimento com a religião e o tradicionalismo das famílias são capazes de influenciar e lidar com os gays. Não quero fazer um filme para gays, mas um filme para todos os públicos, para que cada um veja como às vezes manter conceitos fechados te torna ridículo, ignorante. Você já imaginou um casal heterossexual em que a mulher é brasileira e o homem é asiático ou africano? Ou são de diferentes religiões? Esse tipo de preconceito ainda existe. Quero mostrar que é possível romper com as velhas tradições em nome de um sentimento maior, do amor incondicional.


“Oh Vey! Meu filho é gay!” tem conquistado vários prêmios. A que você credita o sucesso do filme?
O filme apresenta uma série de situações cotidianas. Quem está assistindo, seja gay ou hétero, facilmente vai se identificar. Os héteros precisam sair do armário, e o filme é um convite a isto. O fato de apresentar com entretenimento, de maneira leve e divertida, temas tão delicados que estão sempre aí, em pauta, seja um dos motivos. Estamos falando da luta pela igualdade, a luta para quebrar todos os paradigmas impostos por uma sociedade tradicional. Um dos atores do filme, o italiano Jai Rodriguez, é um exemplo vivo do que estou mostrando. Gay assumido, até hoje ele não é aceito pela família. Isso nos dias de hoje. Conheço vários casais, de diferentes nacionalidades, que os pais não aceitam o relacionamento por conta da sexualidade. Você tem que se aceitar e buscar ser amado pela sua família da maneira como você realmente é.


Você é gay e judeu, dois adjetivos de peso, dependendo do ponto de vista. Como você passa isso para os seus filmes?
Não tento passar a minha vida, mas a vida de várias pessoas para as telas. Seria egoísmo da minha parte mostrar somente minha experiência de vida. Mas é claro que as minhas referências culturais estão lá, as piadas, o restaurante russo, os aspectos da cultura em que vivo. O lado mais pessoal, acredito que não.


Você é russo, trabalhou em Israel e, atualmente, sua vida e sua carreira estão nos Estados Unidos. Como foi trabalhar uma produção com foco no público gay dentro destes três mercados?
A Rússia é um país extremamente homofóbico, a ponto de até hoje não ter conseguido levar às ruas uma Parada Gay. Ainda assim, centenas de pessoas compareceram à estreia do filme lá. Foi fantástico. Alguns críticos até chegaram a dizer que o filme estava tentando promover a homossexualidade, mas muitos dos principais críticos do país elogiaram o filme. Teve um que disse que o filme era como “um copo de água no meio do deserto”, tamanha a sua importância. Em Jerusalém – onde fica o coração da minha religião – o resultado também foi bastante positivo. O filme tem uma mensagem de entendimento e aceitação em que as pessoas são atraídas porque a história está inserida no cotidiano delas, em uma linguagem única, universal, que até os países mais pobres conseguem entender. Não é nada impositivo. As pessoas se sentem convidadas a conhecer essa realidade. Foi assim em Torino, Milão, Montreal, Madri, no Japão, na Alemanha, e em todos os outros países por onde o filme passou. Os americanos também são muito tradicionais, mas fazer um filme com um quê de telenovela, as quais eles já estão acostumados por conta das produções mexicanas, ajudou bastante na aceitação.


O número de filmes gays independentes é muito maior do que aqueles que são feitos no circuito comercial. É possível dizer que hoje, o mercado americano – especialmente Hollywood – está mais receptivo ao cinema gay?
Sim. Mas para que o seu filme dê certo, você precisa saber exatamente que mensagem você quer passar com ele, quais públicos você quer atingir, pensar no futuro do seu projeto. Também é preciso tentar trazer temas únicos, inserir questões multirraciais, sociais, não focar somente no mercado gay. Você não pode limitar o seu trabalho. Filme é uma obra de arte feita para ser consumida pelas pessoas.


É a primeira vez que vem ao Brasil?
Não. Estive aqui em 2003, durante a 27ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, para divulgar o filme “De Volta da Índia”, no qual atuei como produtor. Foi bastante divertido. Desta vez fui a locais que havia visitado antes como o Spot [restaurante frequentado por famosos], o Shopping Frei Caneca. Foi muito bom rever esses lugares. Lembrei de vários momentos. Aproveitei para rever as fotos dessa minha primeira passagem. Muito bom!


O que você conhece do cinema brasileiro?
Putz! É a segunda vez que me fazem essa pergunta. Infelizmente, não sei te dizer. Lá, os filmes são categorizados como latinoamericanos. Podem ser da Argentina, do Peru, do Brasil, não tem essa distinção. Recentemente assisti a um filme incrível, o peruano “Contracorriente”. É muito mais forte que “Brokeback Mountain”.

O que você achou da recente aprovação do casamento gay em Nova York?
Lembra que na Califórnia foi aprovado e pouco tempo depois cancelado? Espero que não se repita. Quanto à aprovação, achei ótimo. É preciso dar oportunidade para as pessoas que se amam estarem juntas oficialmente. Ainda que o importante seja alma e coração, o papel é um recurso importante pois te dá garantias. Possibilita que casais estrangeiros consigam viver juntos, que o parceiro acompanhe o outro em casos de emergência no hospital, entre outros direitos. É um grande acontecimento. Estou muito feliz pelos vários casais que vão poder desfrutar disto. Mas tenho que reconhecer que ainda há um longo caminho a ser percorrido.


Que projetos você está desenvolvendo no momento?
Estou trabalhando na adaptação do filme para que ele se torne seriado. Não tem nada muito definido, mas é provável que a estreia seja no ano que vem.
MixBrasil



O programa diário "Furo MTV", apresentado por Dani Calabresa e Bento Ribeiro, abordou nessa última quarta-feira (03) o tão polêmico projeto aprovado pela Câmara Municipal de São Paulo: Dia do Orgulho Hétero.

Com humor ácido e inteligente, características que fazem a diferença na atração, os apresentadores comemoram de maneira irônica a notícia. "O Dia Do Orgulho Hétero deve garantir a essa minoria o direito de andarem de mãos dadas na ruas, aos homens de usarem camisa polo, coçarem o saco onde bem entenderem. (...) Terem o direito de casar e ter filhos sem serem insultados por isso", disseram.
Na atração foi exibido ainda um vídeo de Bento Ribeiro andando de mão dada com uma garota e sendo "agredido" por Dani Calabresa, que se passava por uma travesti. Após a agressão, supostamente motivada por "heterofobia", Dani diz a Bento que o aceita como ele é. "Saiba que eu te aceito! Pode ver futebol, pode comprar playboy", brinca. A apresentadora fez questão de ressaltar que o projeto, de autoria do vereador Carlos Apolinário (DEM-SP), precisa ainda passar pela aprovação do prefeito Gilberto Kassab (PSD-SP).
"Como todos sabem, ele não é casado, não tem filhos... Sendo assim, acho que vai dá pra trás nessa aprovação", comentou Dani, em referência a campanha eleitoral de Marta Suplicy, em 2008, que questionou a sexualidade do prefeito.
Por fim, Dani Calabresa alertou: "agora é sério, galera!". "Ser um babaca é uma coisa, mas pensar que os héteros precisam de um dia pra eles, pra sofrerem tanto quanto os gays, é passar do limite. Já reparam que todo mundo que apoia essa causa hétero, ou tava na Marcha para Jesus xingando as bichas ou acham que eles destroem os 'valores familiares', ou seja, o que os vereadores de São Paulo aprovaram não foi o Dia do Orgulho Hétero e, sim, o Dia do Homofóbico Enrustido", alfinetou a apresentadora.
A Capa


Pense nisso!

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

O Tribunal de Jutiça de Pernambuco (TJPE) divulgou hoje a realização do primeiro casamento entre pessoas do mesmo sexo em Pernambuco. A cerimônia aconteceu ontem e foi proferida pelo juiz de Direito da Primeira Vara de Família e Registro Civil da Comarca do Recife, Clicério Bezerra e Silva.

A sentença converteu uma união homoafetiva em casamento, com efeitos imediatos e sem necessidade de celebração. O casal, formado pelo o Promotor de Justiça do Ministério Público de Pernambuco, Adalberto Vieira, e o técnico judiciário do TJPE, Ricardo Coelho, mantinha uma união estável desde 10 de outubro de 1998.
"Estamos, naturalmente, felizes com a decisão que autorizou a conversão da nossa união estável em casamento. É certo que tal decisão vem na esteira do respeito e consideração pela diferença. Esta atitude contribui para um legitimo pluralismo. Somos cidadãos da mesma República, que tem como fundamento a igualdade de direitos para todos. O direito é fruto da coragem e da luta, portanto uma conquista" declararam Adalberto e Ricardo.
Em busca de segurança jurídica para o seu vínculo afetivo, eles casaram no dia 10 de dezembro de 2010 na Conservatória do Registro Civil em Lisboa, Portugal. No entanto, o ato não pode ser transcrito no Brasil em razão de não ter sido legalizado por autoridade consular. Com a decisão do Supremo Tribunal Federal, no dia cinco de maio de 2011, entendeu-se ser aplicável à união homoafetiva os efeitos da união estável, o que possibilitou aos requerentes a conversão da união em casamento.
Cena G


C uidado com seu voto _ Fora com a homofobia política.

O clima esquentou na Câmara Municipal São Luís, por conta de um projeto da vereadora Rose Sales, que concedia Título de Cidadão de São Luís ao pastor Silas Malafaia.

A matéria constava na pauta da Casa, para ser votada nesta terça-feira (02), porém o líder do governo municipal, vereador Ivaldo Rodrigues pediu vista do projeto por 72 horas, sob o argumento de melhor analisar a proposição.
Ivaldo Rodrigues disse que a concessão desse título ao pastor Silas Malafaia é um total desrespeito à dignidade humana, já que o evangélico tem discriminado a condição sexual dos grupos de homossexuais em suas pregações midiáticas, sendo hoje uma persona non grata entre a comunidade gay em todo o Brasil.
Ivaldo Rodrigues disse que a vereadora Rose Sales quer com essa proposição ganhar holofotes na mídia. A parlamentar rebateu dizendo que trabalha dia a dia para não precisar de artimanhas que induzam a holofotes.
O projeto pode ser votado na próxima semana. Os grupos de homossexuais prometem voltar ao Legislativo para se manifestar contra a iniciativa da vereadora Rose Sales.
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