sábado, 1 de outubro de 2011




Mesmo com o reconhecimento pelo Supremo Tribunal Federal da união estável entre casais do mesmo sexo como entidade familiar, essa decisão não tem sido seguida de modo uniforme no país.

Por causa desse descompasso, a coordenadora da Frente Parlamentar Mista pela Cidadania LGBT, senadora Marta Suplicy, a reivindicar ao Conselho Nacional de Justiça uma norma determinando a uniformização de procedimentos no reconhecimento desse tipo de união em todos os estados.
"No que tange ao reconhecimento da união estável homoafetiva e sua conversão em casamento, muitas são as dificuldades ainda impostas. Falta regulamentação uniforme aplicável à decisão do STF. Magistrados e promotores têm proferido decisões e pareceres contraditórios, o que gera muita insegurança, conflitos de competência do Juízo e necessidade de infindáveis, demorados e injustificáveis recursos a instâncias superiores" lamentou Marta Suplicy.
Cena G
O governador do Rio, Sérgio Cabral, será o grande homenageado da 16ª edição da Parada do Orgulho LGBT do Rio de Janeiro.

A Parada vai acontecer no dia 9 de outubro, a partir das 13h, na orla de Copacabana.
A homenagem será feita no primeiro trio como forma de lembrar e agradecer a atitude do governador, que por meio de seu pedido conquistou direitos civis para a população LGBT reivindicados há anos. O casamento civil, não só a união estável, é realidade hoje no Brasil graças a Sergio Cabral.
Cena G






Estava com minha filha de 10 anos assistindo na TV o seriado “Glee”. Eu, particularmente, acho chato, mas ela adora. Resolvi então aguentar e assistir até o final. Logo depois, fiquei contente em ver que, justo hoje, o tema abordado foi a homossexualidade.

Um dos garotos, assumidamente gay, é eleito a “rainha” no baile de formatura. Claro que ele se sentiu ofendidíssimo com a brincadeira, pois imaginava que todos ali o as o aceitavam, mas ficou claro que o preconceito estava somente escondido, velado e quando veio à tona foi de mau gosto e cruel. O melhor de tudo foi que ele deu a volta por cima e decidiu receber o prêmio, contrariando as expectativas e frustrando os maldosos.
O meu contentamento todo se deu por que é notório, cada vez mais, que a homossexualidade está sendo mostrada fazendo com que a sociedade pense a respeito do por que aceita-la ou não aceita-la. Desta forma, cada vez mais deixa de ser tabu o fato de duas pessoas do mesmo sexo se amarem.
Como psicóloga, agradeço quando referencias como a citada acima são mostradas em rede nacional. É muito mais fácil para o próprio homossexual que não se aceita passar a se aceitar quando vê que ele é não é uma aberração e, sim, uma pessoa que tem uma forma de amar diferente da maioria heterossexual.
Outro exemplo que acho válido citar é do mocinho Eduardo, personagem de Rodrigo Andrade, na novela “Insensato Coração”. Ele está louco de vontade de agarrar o professor Hugo (Marcos Damigo) mas, por seu próprio conceito equivocado do que é ser gay ou do que é amar e ser amado por outro homem, acredita que será mais feliz reprimindo seus desejos. A verdade é que ele tem medo. Medo da rejeição, medo da não aceitação, medo de errar.
Por mais que existam ainda pessoas horrorosas, retrógradas e infames como o já citado deputado homofóbico do Rio de Janeiro (prefiro não mais citar o nome para não sujar esse meu texto escrito com tanto carinho!), a homossexualidade existe, é uma orientação sexual e deve e será respeitada cada vez mais. Vivemos num Estado laico e a democracia é o sistema de governo que adotamos como correto. Se o povo está nas ruas representando em “milhões” uma manifestação que foi criada para promover a visibilidade homossexual, por que afinal devemos achar que esse mesmo povo não será capaz de aceitar as diferenças definitivamente?
Eu acredito nessas mudanças sociais, pois posso dizer por experiência própria que quando tinha 10 anos não tive a possibilidade de assistir ao lado de minha mãe um seriado que abordasse a homossexualidade. Sendo assim, só posso dizer: que venha o futuro e, com ele, uma humanidade mais consciente, mais justa e cada vez mais inteligente! Deixando pra trás, de uma vez por todas, o moralismo, o preconceito e a intolerância.
* Regina Claudia Izabela é psicóloga e psicoterapeuta. Para enviar suas dúvidas, escreva para claudia@dykerama.com.
Dykerama


Não bebo, não fumo e não falo besteira ... mas às
vezes minto! 
 

sexta-feira, 30 de setembro de 2011




A modelo e transexual Lea T. é a convidada do próximo programa “De Frente com Gabi”, que vai ao ar no domingo (02), no SBT.

Durante a entrevista, a modelo declarou que “quem gosta de transexual é hetero, normalmente casado”. Ainda sobre transexualidade, a modelo afirmou que sofre bullying todos os dias e que os transexuais são muito mais discriminados que os gays.
“Somos o lixo do mundo. Ser transexual não é gostoso. Sofremos bullying seja quando mostramos os documentos, seja quando escutam a nossa voz, para arrumar empregos", disse.
A filha do ex-jogador Toninho Cerezo, que fez grande sucesso na última edição do Fashion Rio, revelou à apresentadora Marília Gabriela como faz para esconder tão bem seu órgão sexual. “Tenho que usar uma calcinha bem apertada por baixo do biquíni e colocar “ele” para trás (durante os desfiles)”.
"De Frente com Gabi" vai ao ar logo após o "Programa Sílvio Santos".
A Capa



Famoso por seu trabalho como estilista de vestidos de festa e de noivas, hoje Carlos Tufvesson passa bem longe do glamour da alta costura em prol dos direitos LGBT. Em entrevista exclusiva a “Quem Acontece”, o estilista falou sobre a rotina à frente da Coordenadoria Especial da Diversidade Sexual.

O projeto foi criado pela prefeitura do Rio de Janeiro para cuidar de políticas públicas para lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais. “Estou bastante feliz. Fazemos ações para realçar os direitos humanos de todos que sofrem algum tipo de discriminação”, disse.
Apesar de comemorar a decisão do Supremo Tribunal Federal, com a lei que permite a união estável entre pessoas do mesmo sexo, Tufvesson acredita que LGBTs ainda não tem igualdade de direitos. “União estável não muda o estado civil da pessoa e os casais não podem adotar o sobrenome do companheiro. Não posso me conformar, senão vou estar me considerando um cidadão de segunda classe”.
O estilista vai celebrar os 16 anos de união com o arquiteto André Piva em novembro. “Ele é realmente minha cara-metade”, disse. E revelou que também já se relacionou com mulheres. “Sexualmente são diferentes e cada um é bom do seu modo Minha atração e afetividade, meu amor e meu tesão, estão voltados para uma pessoa do mesmo sexo”, finalizou.
Gay 1


ESTRASBURGO, França, 28 Set 2011 (AFP) -O Parlamento europeu aprovou nesta quarta-feira uma resolução que defende o respeito dos direitos LGBT e argumentou que a Organização Mundial da Saúde (OMS) deveria deixar de considerar a homossexualidade como uma doença mental.

"O Parlamento pede para que a OMS tire os transtornos de identidade sexual da sua lista de transtornos mentais e de comportamento", afirmou o texto, aprovado com ampla maioria.
Os eurodeputados condenaram o fato de a homossexualidade, bissexualidade e transexualidade sejam consideradas como doenças mentais que necessitam tratamento pisquiátrico em alguns países, inclusive membros da UE.
A resolução também indica que países da União Européia devem oferecer asilo aos cidadões de outros países que seriam vitímas de perseguições por causa da sua orientação sexual.
Gay 1

Projeto #EuSouGay - Sarah Oliveira



Festival português de cinema da diversidade sexual, o Queer Lisboa - Festival Gay e Lésbico de Lisboa premiou em sua última edição, a 15ª, encerrada na última semana, dois filmes brasileiros, ambos integrantes da programação do 18º Festival Mixbrasil de Cinema da Diversidade Sexual, que rolou em novembro de 2010 em São Paulo.

“Rosa Morena”, filme do brasileiro Carlos Oliveira, ganhou a sessão competitiva de Melhor Longa-Metragem com um prêmio de mil euros. O longa conta a história de Thomas, um arquiteto, que não consegue adotar uma criança na Dinamarca e viaja para o Brasil, onde conhece uma jovem grávida que concorda em dar seu filho em troca de uma vida melhor.
Outro vencedor brasileiro foi o curta-metragem super fofo “Eu Não Quero Voltar Sozinho”, de Daniel Ribeiro, que faturou no Queer Lisboa o Prêmio do Público para o Melhor Curta-Metragem, levando também para casa a quantia de mil euros. No 18º Mixbrasil, a produção ganhou nas categorias Melhor Curta Nacional (levando o cobiçado troféu Coelho de Ouro) e Melhor Roteiro. O curta já foi premiado também na Itália.
MixBrasil 

Curta - Eu Não Quero Voltar Sozinho - Completo



Quem dá aos pobres, tem que pagar o motel.