sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Bem vindo a HS OnLine!

Ainda sobrou o lixo da ditadura. - De a descarga no Bostanaro!




Os evangélicos instigam esse tipo de discurso ignorante. PL122/06 JÁ! e O ESTÚPIDO MAGNO MALTA DIZ QUE O BRASIL NÃO É HOMOFÓBICO.

Um site incita manifestações de ódio e assassinato a políticos que se posicionam favoráveis aos direitos LGBT, em especial ao deputado Jean Wyllys e a presidenta Dilma Rousseff.

O site de Silvio Koerich prega a violência contra homossexuais, negros e mulheres. No texto intitulado "Morte ao Jean Wyllys, destruição de gays e bombardeios à Rede Globo que manipula", o autor escreve:
"Nossos objetivos é simples e claro, reunir pessoas com idéias em comum, nosso objetivo é fazer ataques em paradas gays, contra manifestos gays, matar políticos como Jean Wyllys e os Petistas, mataremos a ex-terrorista esquerdista Dilma Rouseff, temos que vingar, os inimigos vamos espancá-los e torturá-los".
O autor também ameaça a rede Globo: "Nossos ataques também se darão veículos de comunicação em massa, e bombardearemos a GLOBO que promove Jean wyllys o mesmo, também está no nossos planos acabar com eles, deixaremos nossa marca registrada. Aguardem noticia da gente novamente na televisão novamente com noticia das ações, sangue de gays vão ser derramados no chão, a sociedade se cansou, damos um basta nisso." (Os erros de português do texto estão mantidos.)
"Jean Wyllys, é um Viado desgraçado filho da puta, No BBB disse que era gay comoveu as massas, ganhou o BBB, lançou-se a deputado federal e ganhou. Graças a Globo esse viado desgraçado esta no poder com projetos de PLC122, influente na aprovação de casamento gay, quer que viados doem sangue para dizer que da o cu é bom e saudável, quer que gays tenham cotas. Esse viado deve ser morto, levar umas porradas, ser torturado, desejo a morte de todos os gays e lésbicas, devem ser estupradas e mortas.
Desejo a morte de Jean Wyllys e todos esses desgraçados vagabundos que querem direitos aqui no Brasil. Comparado em outros países, no Brasil eles vivem no paraíso e ainda esses aidéticos pedófilos quer mais, igual essas putas feministas que se aposentam 5 anos mais cedo, vagabundas e cínicas, mas isso já outro assunto.
Já estamos debatendo naquele fórum formas de matar esse viado desgraçado pedófilo e filho da puta do Jean e tudo relacionado, estamos juntos nessa, nos aguardem."
Cena G

A luta começa por aí. Vamos limpar a politica da homofobia.


Não vamos desistir nunca, vamos aprovar o verdadeiro PL122/06.

A senadora Marta Suplicy pediu no final da manhã desta quinta-feira (08), o reexame do PLC 122.

O projeto estava prestes a ser votado na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado (CDH), mas com a possibilidade de não passar pela própria comissão, e diante das críticas da militância, a senadora deve buscar um novo acordo para retomar a tramitação da proposta.
Cena G

Não deixe barato! Fale mesmo!

O ator Nil Gomes divulgou um vídeo caseiro em que acusa o diretor de novelas da Globo Dennis Carvalho, de realizar "testes do sofá".

O artista abriu uma ação contra o diretor em 2010, acusando-o de prometer um papel em "Insensato Coração" e não cumprir o combinado. Nil Gomes perdeu o processo.
No vídeo, o ator gaúcho aconselha os jovens atores a não caírem na armadilha do “teste do sofá”. Ele garante que teve uma relação de dois anos com Dennis Carvalho, entre 2009 e 2011, com a promessa de receber um papel na próxima novela dele.
O ator afirma que procurou os diretores gerais da Globo para comunicar o acontecido, mas nada foi feito.
O artista diz, ainda, que não falou sobre o caso abertamente até agora porque foi proibido pela Justiça de mencionar o nome de Dennis Carvalho ou da Rede Globo.
"Eu tenho aqui no meu computador e-mails de Dennis Carvalho em que ele me prometia e enfatizava várias vezes que eu estaria dentro da novela se fizesse sexo com ele".
Cena G



Em meio a manifestações, gritarias e bate-boca, a relatora do Projeto de Lei que criminaliza a homofobia na Comissão de Direitos Humanos, Marta Suplicy (PT-SP), pediu reexame da matéria nesta quinta-feira (8).

De acordo com a senadora, a matéria ainda não é consenso entre os senadores e os diversos segmentos da sociedade envolvidos. Para ela, é necessário uma “busca de maior entendimento”.
Em seu pronunciamento, Marta disse que “não se constrói uma sociedade com intolerância de nenhum lado” e que o projeto provavelmente não vai acabar com a homofobia no país, “assim como o racismo não acabou, mas vai ajudar”.


A senadora disse ainda que o texto vai apenar todos os comportamentos violentos, de qualquer natureza. As agressões aos LGBTs constituirá crime, destaca Marta: “O policial que dá de ombros não poderá mais dar de ombros. O policial vai ter que agir”.
O dissimulado senador Magno Malta (PR-ES) chegou a ser vaiado ao dizer que o Brasil “não é um país homofóbico”.
Para o intolerante Magno Malta, o projeto não será votado: “O PLC 122, jamais votaremos”, disse o senador, que defende um projeto de lei a respeito da “intolerância” contra todos os tipos de preconceito e não apenas uma lei que expõe apenas a homofobia como crime, porem o PLC 122/06 abrangem todos e todas as formas de discriminação, até religiosa.
“Agora é um momento de construir um texto que verse sobre intolerância, um texto que ninguém possa sofrer intolerância. A nação não é homofóbica”, concluiu o senador.
Bate-boca
A senadora Marinor Brito (PSOL-PA) foi xingada por um integrante de grupo religioso que acompanhava a votação.
Depois disso, uma gritaria se instalou na comissão e o presidente da CDH, senador Paulo Paim (PT-RS), precisou apertou a campainha.
Gay 1

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

O que a britânica Pippa Middleton e a família norte-americana Kardashian têm em comum? Elas estão entre as dez pessoas mais fascinantes de 2011, de acordo com a jornalista veterana norte-americana Barbara Walters.

Pippa, de 28 anos, irmã mais nova da mulher do príncipe William, Kate, foi incluída na quarta-feira junto com o guru britânico de reality shows Simon Cowell, a cantora Katy Perry e o empresário Donald Trump na lista do especial anual de Barbara na rede ABC.
A jornalista vai anunciar o nome da pessoa mais fascinante de 2011 quando o programa de 90 minutos "Barbara Walters Apresenta as 10 Pessoas Mais Fascinantes de 2011" for ao ar em 14 de dezembro.
Outras celebridades na lista de nomes proeminentes no entretenimento, esporte e cultura pop incluem o astro de beisebol Derek Jeter e os atores de "Modern Family" Eric Stonestreet e Jesse Tyler Ferguson, que interpretam um casal gay na comédia vencedora de um Emmy.
Pippa obteve fama inesperada durante o casamento real britânico em abril, quando usou um vestido branco para ser dama de honra de sua irmã Kate. Desde então, ela tem aparecido constantemente na mídia britânica e norte-americana.
As irmãs Kim, Khloe e Kourtney Kardashian e a mãe delas Kris -- as maiores estrelas de reality show dos EUA -- conquistaram mais fama em 2011 quando Kim televisionou seu casamento, que acabou em divórcio apenas 72 dias depois.
Gay 1

Hoje äs 10 da noite



No próximo dia 8 de dezembro, no Espaço da Cidadania da Secretaria de Justiça, em São Paulo, será lançada a campanha "Travesti e Respeito – Olhe e veja além do preconceito".

Esta é uma parceria do Programa Estadual DST/Aids-SP com a Coordenação de Políticas para a Diversidade Sexual da Secretaria de Justiça e Defesa da Cidadania – SJDC e apoio do Fórum Paulista de Travestis e Transexuais.


Data: 08/12/2011, às 17h
Local: Espaço da Cidadania Franco Montoro – Secretaria da Justiça
Endereço: Pátio do Colégio, 184, Centro
Informações: (11) 3291-2700
Cena G

Campanha IKEA 2012: A Festa


O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, declarou que está preocupado com a violência contra homossexuais em várias partes do mundo.

Diante desta preocupação, Obama determinou que embaixadas americanas redobrem os esforços para promover os direitos dos homossexuais. O presidente disse ainda que, se for preciso, a ajuda externa americana poderá intervir.
"Nenhum país deve negar às pessoas seus direitos por suas preferências sexuais, por isso é que devemos lutar pelos direitos de gays e lésbicas em todas as partes", declarou o presidente dos EUA.
Cena G

A cantora Lady Gaga foi uma das principais homenageadas na cerimônia de premiação do Trevor Hero Award – organizado pela mesma entidade que comanda a campanha It Gets Better.

A cerimônia que rolou na noite deste domingo, dia 4, premiou a cantora por servir de inspiração para jovens homossexuais, bissexuais e transexuais e, ainda, por levantar a discussão sobre o tema na sociedade.
Em seu discurso, Gaga, emocionada, disse que o prêmio significava mais do que qualquer Grammy já recebido por ela.
Recentemente, a cantora anunciou em seu site oficial a criação de sua própria fundação de caridade. “Minha mãe e eu iniciamos este projeto. Nós o chamamos de Born This Way Foundation. Juntas, esperamos estabelecer um marco de bravura e bondade, assim como uma comunidade mundial que protege as pessoas contra o bullying e o abandono”, explicou a fofa.
Ao lado da mãe, Cynthia Germanotta, Lady Gaga pretende comandar a instituição que deve apoiar programas e iniciativas que trabalhem aspectos auto-confiança, bem estar, a luta contra o bullying e o preconceito contra jovens homossexuais. A previsão é de que o projeto comece a funcionar já em 2012.
MixBrasil


A senadora Marta Suplicy (PT-SP), relatora do Projeto de Lei 122 que será votado nesta quinta-feira, concedeu entrevista ao Mix Brasil na tarde desta terça-feira, 6 de dezembro, sobre as polêmicas em torno do texto substitutivo do PLC 122. Parte da militância LGBT e da própria base de deputados que apóiam as questões gays no Congresso (a Frente Parlamentar LGBT) se posicionou contrária ao novo texto, afirmando que ele é brando demais. Os opositores do novo texto reclamam de dois pontos que caíram do PLC 122 original, aprovado na Câmara dos Deputados em 2006: a proteção a afetos públicos de casais homossexuais e a criminalização da injúria coletiva, que coibiria discursos anti-gays em igrejas, programas de TV etc.


Na entrevista ao Mix, feita por telefone, a senadora concorda que o texto do PLC 122 não é o ideal, mas garante que sua aprovação é um avanço enorme, já que "hoje o que existe é um deserto, não existe uma linha que garanta direitos à população LGBT brasileira. Se esse texto for aprovado, passamos a discutir a proteção da população LGBT em outro nível. É um começo de algo. Temos todos muito a batalhar", disse Marta Suplicy.


"Temos duas alternativas: ou votamos um projeto possível que trará proteção à população LGBT nas esferas de trabalho, consumo e serviço público, além de tipificar crimes homofóbicos; ou ficamos por aqui sem lei alguma. Eu tentei apresentar o PLC 122 original, como querem os que são contra esse substitutivo, mas tive que cancelar a votação quando percebi que ele seria enterrado. Nós quase tivemos uma derrota que poderia enterrar de vez o PLC, isso sim seria algo muito ruim. Os políticos contrários aos direitos LGBT querem é entrerrar o PLC 122 de vez; e agora parece que alguns políticos que apóiam nossa luta querem o mesmo", afirmou a senadora. "O projeto não pode morrer, eu formei um consenso para que ele caminhasse; ele precisa caminhar. Depois do CDH, ele vai para a CCJ, depois para o plenário do Senado e então voltará para a Câmara. Em todos esses caminhos, o texto pode receber emendas de todos os lados, dos políticos contrários a ele e dos políticos favoráveis a ele. E as emendas são votadas por todos. É um caminho árduo. Mas eu nunca desisti dele, batalhei para que ele fosse possível; e agora, o grupo que sempre se posicionou a favor precisa continuar a favor. Se não, estaremos fazendo o jogo do grupo contrário, que sempre caminha junto".


A sessão
"Será uma batalha". É assim que Marta imagina a sessão de votação desta quinta-feira. "A CNBB está apoiando o PLC 122 e isso nos garantiu mais alguns votos de senadores que eram contra", diz Marta. "O (senador Marcelo) Crivella não creio que vai votar a favor, mesmo ele tendo ajudado na confecção do texto. Eu senti que ele iria roer a corda. Eu falei a ele: você diz que é contra a discriminação, mas não vota? Eu acho que ele até concorda com o projeto, mas não vai votar porque não sabe como isso iria cair em seu eleitorado".


Porém, Marta acredita que Crivella não fará discurso contrário ao texto na votação desta quinta-feira. "Quem fará um discurso mais agressivo será o senador Magno Malta", adianta Marta. "A senadora Marinor Britto, que é da Frente LGBT, pode querer incluir emendas originais do PLC 122, e elas deverão ser votadas. Magno Malta, Marinor e todos os outros senadores da CDH podem pedir vistas; o que forçaria uma nova data para votação", explica Marta sobre o regimento do Senado. "O que não podemos, é ter a comunidade LGBT contra." Marta afirmou que quando tentou colocar o PLC 122 em votação, até os políticos da base do governo (do PT) iam saindo de fininho para não ter de votar nele.


Relatoria
"Eu acredito que o senador Demóstenes Torres pode pegar a relatoria do PLC 122 depois que ele passar pela CDH. Eu abro mão da relatoria, porque acho que o Demóstenes conseguiria levar votos favoráveis com ele para quando o PLC for para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Eu não estou aqui de forma passiva, eu quero ganhos concretos para a população LGBT", adianta Marta. "Depois que for aprovado aqui no Senado, o PLC vai para a Câmara, e lá ele pode pegar relatoria do Jean Wyllys, da Manoela... E começa uma discussão nova, a partir de um texto que já existe, que já foi aprovado no Senado. Então, é claro que é um ganho. Se não for assim, esse projeto não chegará nunca na Câmara", discursou a Senadora.
"As chances são boas e a aprovação do PLC 122 será um grande avanço para o Brasil", finalizou.
MixBrasil 


Membros do movimento independente de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais realizaram nesta terça, 06, um manifesto na internet, por meio do serviço de microblog e rede social Twitter, para protestar contra o substitutivo ao projeto de lei que criminaliza a homofobia.

Os manifestantes usaram a tag #PLC122deVerdade como forma de chamar a atenção para as alterações que foram feitas ao projeto original e serão apresentadas à Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Senado, quinta-feira.
Segundo o deputado federal Jean Wyllys (PSOL/RJ), coordenador da Frente Parlamentar Mista pela Cidadania LGBT na Câmara dos Deputados, o texto do projeto substitutivo que deve ser apresentado não equipara mais a homofobia ao racismo e ao antissemitismo, conforme previa o projeto original.
Também não protege mais as demonstrações públicas de afeto entre LGBTs e não proíbe o discurso de ódio homofóbico, seja em locais públicos ou em programas na televisão.
O documento é fruto de um acordo entre a senadora Marta Suplicy (PT/SP), os senadores Demóstenes Torres (PFL/GO), Marcelo Crivella (PRB/RJ) e o presidente da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), Toni Reis.
De acordo com informações de Wyllys, houve uma reunião em setembro em que ficou acordado que sugestões de alterações seriam enviadas à senadora petista para que um texto final fosse apresentado em conjunto, o que não aconteceu.
"O projeto que foi aprovado anteriormente na Câmara não existe mais. Ele foi totalmente modificado e nós da frente parlamentar não participamos do debate. Não queremos um projeto inócuo, capenga. O que a gente quer é uma proteção coletiva", afirmou o deputado.


Manifestação #PLC122deVerdade
Acontecerá nesta quarta às 18:00, uma manifestação que será cobrado o PLC122 abrangente, que puna todas formas de homofobia e não algo quase irrelevante como é o projeto de Marta, Demóstenes e Crivella.
Quinta-feira, dia 08 de dezembro próximo, o Senado brasileiro vai votar a lei que criminaliza a homofobia, o PLC/122.
Este projeto de lei complementar, desde o seu texto original, já sofreu algumas modificações significativas com o objetivo de agradar a bancada fundamentalista religiosa em detrimento dos nossos reais direitos como cidadãos.
O último substitutivo não é suficientemente abrangente em algumas questões fundamentais como no direito à manifestação de afetividade em locais públicos e à incitação de ódio e desrespeito em público.
Gay 1

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Está marcada para a próxima quinta-feira, 8 de novembro, a votação do PLC 122 na Comissão de Direitos Humanos do Senado. O texto que será votado é o subsitutivo que a relatora do PLC 122, senadora Marta Suplicy, preparou junto da ABGLT e em negociação com lideranças que se posicionavam contrárias ao texto original _como o senador Marcelo Crivella. Essas reuniões aconteceram em junho e julho deste ano (leia entrevista de Marta ao Mix realizada na época).



O novo texto está gerando oposição de políticos aliados da causa LGBT, como o deputado Jean Wyllys, e de alguns grupos LGBT. Um site foi ao ar nesta segunda-feira contendo críticas duras ao novo texto que será votado. E nesta quarta-feira, 7 de dezembro, está marcada uma manifestação de gays que se posicionaram contra a aprovação do novo texto, na Avenida Paulista.


Para o deputado Jean Wyllys, o novo texto é "inócuo", já que tudo o que ele propõe já está garantido na lei atual. Já o gabinete da senadora Marta Suplicy afirmou em entrevista para o Mix Brasil realizada na tarde desta segunda-feira, que este novo texto é "o possível, não o ideal". Ele foi costurado em reuniões da senadora com a ABGLT, o senador Demóstenes Torres e o senador Marcelo Crivella, que é ligado à Igreja Universal do Reino de Deus. O novo texto penaliza a discriminação por orientação sexual no ambiente de trabalho, nas relações de consumo (lojas, bancos etc), e nas repartições públicas; além de tornar agravante a homofobia quando ela é motivo de agressões e assassinatos; ou quando há indução a violência contra LGBT.


Estão fora do texto a proteção às manifestações de afeto públicas (segundo o gabinete de Marta, isso nunca seria aprovado); e a injúria coletiva à comunidade gay (as que partem de programas de TV e dos discursos nas Igrejas, por exemplo). O texto também não equipara os crimes homofóbicos aos de racismo e anti-semitismo, o que era a intenção original do PLC 122.


A Frente Parlamentar LGBT afirma que não participou da confecção deste texto e que vai se reunir nesta terça-feira para gerar um posicionamento a ele. A mesma Frente garantiu que fez várias proposições ao texto para reaproximá-lo do original aprovado na Câmara dos Deputados em 2006, mas que as sugestões não foram acatadas pela relatora.


Abaixo você lê o texto que será apresentado nesta quinta-feira. O Gabinete da senadora Marta Suplicy afirma tratar-se do texto oficial, mas não definitivo, já que ele pode sofrer alterações até ser apresentado nesta quinta-feira.


Define os crimes resultantes de preconceito de gênero, orientação sexual ou identidade de gênero, altera o Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, e dá outras providências.


O CONGRESSO NACIONAL decreta:


Art. 1º Esta Lei define os crimes resultantes de preconceito de sexo, orientação sexual ou identidade de gênero.


Art. 2º Para efeito desta Lei, o termo sexo refere-se à distinção entre homens e mulheres, o termo orientação sexual à heterossexualidade, à homossexualidade e à bissexualidade, e o termo identidade de gênero à transexualidade e à travestilidade.


Discriminação no mercado de trabalho


Art. 3º Deixar de contratar ou nomear alguém ou dificultar a sua contratação ou nomeação, quando atendidas as qualificações exigidas para o posto de trabalho, motivado por preconceito de sexo, orientação sexual ou identidade de gênero:


Pena – reclusão, de um a três anos.


Parágrafo único - Nas mesmas penas incorre quem, durante o contrato de trabalho ou relação funcional, confere tratamento diferenciado ao empregado ou servidor, motivado por preconceito de sexo, orientação sexual ou identidade de gênero.


Discriminação nas relações de consumo


Art. 4º Recusar ou impedir o acesso de alguém a estabelecimento comercial de qualquer natureza ou negar-lhe atendimento, motivado por preconceito de sexo, orientação sexual ou identidade de gênero:


Pena – reclusão, de um a três anos.


Discriminação na prestação de serviço público


Art. 5º Recusar ou impedir o acesso de alguém a repartição pública de qualquer natureza ou negar-lhe a prestação de serviço público, motivado por preconceito de sexo, orientação sexual ou identidade de gênero:


Pena – reclusão, de um a três anos.


Indução à violência


Art. 6º Induzir alguém à prática de violência de qualquer natureza motivado por preconceito de sexo, orientação sexual ou identidade de gênero:


Pena – reclusão, de um a três anos, além da pena aplicada à violência.

Art. 7º O Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal, passa a vigorar com as seguintes alterações:


“Art. 61..................................................................................
II.............................................................................................


m) motivado por preconceito de raça, cor, etnia, religião, procedência nacional, sexo, orientação sexual ou identidade de gênero.”


Art. 121.........................................................................................


§ 2º................................................................................................
VI – motivado por preconceito de raça, cor, etnia, religião, procedência nacional, sexo, orientação sexual ou identidade de gênero.”


Art. 129.......................................................................................


§ 12 Aumenta-se a pena de um terço se a lesão corporal foi motivada por preconceito de raça, cor, etnia, religião, procedência nacional, sexo, orientação sexual ou identidade de gênero.”


Art. 136........................................................................................
......................................................................................................
§ 3º - Aumenta-se a pena de um terço, se o crime é praticado contra pessoa menor de 14 (catorze) anos, ou é motivado por preconceito de raça, cor, etnia, religião, procedência nacional, sexo, orientação sexual ou identidade de gênero.”


“§ 3º Se a injúria consiste na utilização de elementos referentes a raça, cor, etnia, religião, origem, condição de pessoa idosa ou com deficiência, sexo, orientação sexual ou identidade de gênero:...............................................................” (NR)
.
Parágrafo único – A pena é aumentada de um terço quando a incitação for motivada por preconceito de raça, cor, etnia, religião, procedência nacional, sexo, orientação sexual ou identidade de gênero.”


Art. 8º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão,
, Presidente
MixBrasil


Está marcada para a próxima quinta-feira (08), a votação do PLC 122 na Comissão de Direitos Humanos do Senado.

A relatora Marta Suplicy confirmou que a votação vai acontecer, mesmo com a pressão dos setores conservadores do Senado.
A votação vai ganhar um manifesto de apoio nesta quarta-feira (07). A famosa escadaria do colégio Objetivo vai ser palco de uma manifestação organizada pelas redes sociais.
A manifestação começa às 18h, na escadaria da Gazeta.
Cena G

Com muita dificuldade, finalmente o VI Manifesto LGBT de Vitória aconteceu esse Domingo