sábado, 10 de março de 2012

Coluna do Phil

Porque estamos saindo do armário?



Estamos avançando pela era da informação, nada mais se cala, a cada momento nos tornamos mais autênticos e o autoconhecimento destrava a cela e liberta a razão. Já não é mais possível ignorarmos nossas próprias vontades e a sublimação que serviu de discurso para falsas virtudes, hoje se revela um passado opressor que queremos esquecer.


A questão sexual, que foi a principal corrente dessa prisão, está se redescobrindo agora com mais seriedade e responsabilidade, e essas são as palavras determinantes dessa nova revolução, que certamente a exemplo de outras no passado, mudará radicalmente as posições sociais daqui em diante. A frente de luta aberta no Bar Stonewall em Nova York, desafiou a violência, se fortaleceu e hoje se difunde pelo planeta propondo o bom combate, a luta pelo direito de sermos quem somos.


Como tenho dito aqui, o processo é lento mais constante, e a cada conquista o avanço se torna mais célere. E o mais importante: Impossível retroceder. Nesse ponto da consciência a decisão de sair do armário é natural e representa o sentido da luta contra o preconceito, esse um inimigo quase sempre oculto e envolto em dogmas seculares que mesmo podres ainda resistem em pé.


Mas como impedir que o novo substitua o velho, como impedir a evolução do pensamento, como reprimir o que de fato é. Mais uma vez cito aqui Gandhi com sua desobediência civil, um homem que só, derrotou um império sem disparar um único tiro, ele foi apenas alguém que saiu do armário, que se assumiu e que disse não ao sistema.


O Brasil está vivendo um singular período de retomada, o debate está aberto e em meio a mudanças estamos aprendendo cada vez mais, aprendendo a dizer o que pensamos e a construirmos o nosso futuro a partir do aqui e agora e assim aprendemos também a votar, a buscar nossos direitos das mãos de quem nos ameaça.


È preciso sair do armário, não só desse armário pequeno e escuro da repressão sexual, mas do armário ideológico que se oportuna da ignorância e mascara o divino, que manipula o conceito e se fortalece no medo e na falcatrua, que oprime na busca da dominação através de mentiras postas como palavras de verdades em livros manipulados ao logo de séculos. Esse é o verdadeiro armário que como no mito da caverna de P latão, deturpa o real e constrói a cegueira da desinformação. Mas o século XXI vencerá e as ovelhas abandonarão o pastor se reconhecendo livres afinal, e não haverão mais santos ou demônios, nem medos e nem armários.
Jornal ES Hoje 

Uma igreja cristã que prega a igualdade de todos perante Deus. Essa é a proposta da Comunidade Jesus, Cidade de Refúgio, uma instituição religiosa voltada ao público gay que terá seu primeiro culto no próximo dia 24, em Porto Alegre. Criada por uma pastora lésbica em São Paulo em junho passado, a nova igreja já gera polêmica nas redes sociais, onde está sendo apresentada.

De forma provisória, a igreja está instalada na avenida Baltazar de Oliveira Garcia. A expectativa é se transferir para a sede definitiva em maio, mantendo-se na região.
A ideia, segundo o pastor Anderson Zambom, 26 anos, homossexual assumido, é criar um espaço de louvor a Deus em que não haja qualquer tipo de discriminação. “A maioria das religiões não aceita os gays. Nossa postura é diferente, já que Jesus Cristo veio à Terra para todos”, analisa Zambom.
Natural de Santa Maria, Zambom frequentou a Assembleia de Deus até 2003, quando abandonou o grupo de jovens que liderava por pressão dos pastores. “Fui sendo deslocado do grupo por ser gay, sendo considerado uma má influência. Não é porque você é homossexual que não pode louvar a Deus”, afirma.
No ano passado surgiu o desejo de trazer a religião – conhecida pela internet – para Porto Alegre. Zambom fez contato com a fundadora da igreja em São Paulo, Lanna Holder, e começou a buscar um espaço em Porto Alegre. A instituição aceita gays, lésbicas, travestis, héteros e todos que quiserem participar. A ideia é ser um território livre de qualquer preconceito. “É uma igreja como deveria ser, sem segregar pessoas”, diz Zambom.
No ambiente que está sendo montado no Centro Vida não há imagens de santos, crucifixos ou qualquer outro símbolo que remeta à religião. Nas paredes pretas e brancas, apenas a bandeira do arco-íris e cartazes.
A liturgia da celebração contempla orações, cânticos de louvor, leitura de trechos bíblicos. “É tudo livre. As pessoas podem se levantar, dançar, bater palmas durante o culto”, antecipa o pastor, que era gerente administrativo de uma empresa privada até o fim do ano no passado.
Cena G


O projeto B2 Sempre, de Curitiba, acaba de lançar seu mais novo vídeo contra o preconceito, que conta com canção especialmente composta por Paulo Charral sobre a intolerância à diversidade sexual. A música “O Preconceito” é interpretada por Giza Luz e serve de trilha sonora para fotos de pessoas LGBT se orgulhando de serem quem são.

A direção é da dupla criadora do B2 Sempre, Bia Shimu e Biazinha Pires, e as fotos são de Lili Quaglia, que clicou o povo super sorridente no dia 19 de fevereiro no Parque do Ibirapuera, na Zona Sul de São Paulo. O resultado você confere aqui embaixo:
MixBrasil

Projeto B2 Sempre - Contra o Preconceito II




Genebra, 7 mar (EFE).- Ao menos 76 países contam com uma legislação que criminaliza a homossexualidade, segundo denunciou nesta quarta-feira a alta comissária para os Direitos Humanos da ONU, Navi Pillay.

Pillay apresentou nesta quarta-feira um estudo sobre leis e práticas contrárias ao coletivo de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, segundo o qual ao menos 76 países têm leis que criminalizam explicitamente as relações homoafetivas ou apresentam 'vagas proibições que são aplicadas de forma discriminatória' contra estas pessoas.
Desde 2000, as leis que criminalizam atos homossexuais foram revogadas na Armênia, Azerbaijão, Bósnia-Herzegovina, Cabo Verde, Geórgia, Fiji, Índia, Ilhas Marshall, Nepal, Nicarágua, Panamá e Estados Unidos, assim como em territórios dependentes da Nova Zelândia e Reino Unido.
Apesar disso, atualmente em pelo menos cinco países é possível aplicar a pena de morte àqueles que forem declarados culpados de delitos de conduta homossexual.
A Comissão dos Direitos Humanos confirmou que o uso da pena de morte na punição de crimes não violentos, incluindo as relações sexuais entre pessoas adultas do mesmo sexo, 'constitui uma violação da lei internacional sobre direitos humanos'.
O relatório apresentado nesta quarta-feira pela alta comissária, elaborado a partir de duas décadas do estudo de documentos reunidos pelos organismos de direitos humanos da ONU, conclui que existe um claro padrão de violência e discriminação contra LGBTs.
Em seu discurso no Conselho de Direitos Humanos, Pillay afirmou que a violência contra este coletivo ocorre em todas as regiões e acrescentou que os incidentes mais comuns são os assassinatos seletivos, os ataques violentos, os atos de tortura e o estupro.
Na terça-feira, o Movimento de Integração e Libertação Homossexual (Movilh) do Chile anunciou que um jovem gay chileno está em coma após ter sido agredido no fim de semana passado por um grupo de neonazistas, que também deixaram várias marcas em seu corpo e arrancaram uma parte de sua orelha.
Diante desse tipo de situação, Pillay pediu aos governos que melhorem suas respostas para combater a homofobia e reivindicou uma mudança nas legislações que discriminam 'e tratam cidadãos como criminosos' baseando-se em sua orientação sexual ou sua identidade de gênero.
A presidente do Conselho de Direitos Humanos, Laura Dupuy Lasserre, lembrou que a criminalização de LGBTs 'é uma violação das leis internacionais' e fez um apelo aos países-membros do órgão para que combatam estes atos.
'Precisamos de relatórios periódicos que verifiquem que os casos deste tipo de violações estão sendo tratados, e para que isso ocorra conto com este Conselho e com todas as pessoas conscientes', concluiu. EFE
Gay 1

sexta-feira, 9 de março de 2012

O INSS foi condenado a conceder o benefício de pensão por morte a um homem que mantinha união homoafetiva com o falecido até a data do óbito. O juiz federal Fernando Henrique Correa Custódio, da 4ª Vara-Gabinete do Juizado Especial Federal em São Paulo, julgou procedente o pedido.

Para obter o benefício de pensão por morte são necessários três requisitos: óbito do instituidor, qualidade de segurado do falecido e condição de dependente do requerente.
Segundo informações da Justiça, a própria Carta Magna, em outros artigos afirma que “todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza” e que constitui objetivo da República Federativa do Brasil “promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação”.
Para Fernando Custódio, “mesmo que não esteja de forma explícita no texto constitucional, das bordas de seus princípios e objetivos deve se extrair a conclusão de que a união homoafetiva deve ser amparada e protegida pelo Estado”.
O INSS terá 45 dias para implantar o benefício, pagar uma renda mensal de R$ 1.834,19, além do montante das prestações vencidas no valor de R$ 48.964,91.
Cena G



O segundo episódio de “Novas Famílias” da GNT entra na intimidade de um casal gay, que com muito custo conseguiu adotar uma criança. Marcelo e Edu, que estão juntos há 18 anos, entraram com uma ação de adoção mas tiverem o pedido negado pela justiça. Precisaram, então, apelar para dois recursos até conseguirem ficar com o pequeno Manoel (veja vídeo abaixo). O caso, invariavelmente, leva à pergunta: quais os diretos garantidos aos casais homoafetivos, após o reconhecimento da união estável entre pessoas do mesmo sexo por parte do Supremo Tribunal Federal (STF)?


Juiz pode conceder ou não o direito à adoção
O deputado Jean Wyllys, representante LGBT no Congresso Nacional, deixa claro que união estável não é casamento, então muitos direitos, como a adoção de crianças, não são concedidos a LGBTs. “Apenas um dos cônjuges - separadamente - pode adotar uma criança. Ou o casal pode entrar com uma ação na justiça para tentar ter esse direito concedido por um juiz. No Rio Grande do Sul, há alguns casos em o juiz permitiu a adoção a casais do mesmo sexo”, explica o autor de uma emenda constitucional que visa garantir o casamento civil e a união estável automaticamente para LGBTs.
Gya 1


Segundo o Grupo Gay da Bahia, a presidenta Dilma é uma inimiga dos gays. Tanto ela quanto o ator Marcelo Serrado, que faz o personagem Crô em Fina Estampa. Outro nome que aparece na mesma lista é o da travesti Rogéria. Eles estão, entre outros, na lista do Troféu Pau de Sebo, entregue pelo grupo baiano há 22 anos para apontar o dedo para o que eles consideram atitudes ofensivas aos homossexuais ou homofóbicas. Além do Pau de Sebo, o GGB faz a lista "Triângulo Rosa" que lembra as atitudes e pessoas que são amigas dos homossexuais brasileiros. Neste prêmio, dos amigos de homossexuais, aparecem os governadores de Minas Gerais, Rio de Janeiro e de São Paulo.

Cada categoria aponta para 10 pessoas ou entidades. Abaixo, a lista completa com as justificativas do GGB.


Troféu Pau de Sebo aos inimigos dos gays-LGBT


1. Presidenta Dilma, pelo veto ao Kit anti-homofobia Escolar, deixando de capacitar mais de 6 milhões de estudantes em defesa da cidadania LGBT e contra o bullying homofóbico


2. Alexandre Padilha, do Ministério da Saúde, pelo veto ao filme de prevenção da Aids para gays no carnaval.


3. Religião: Bispo D. Luiz Gonzaga Bergonzinie, Guarulhos-SP, por opor-se ao kit anti-homofobia e contra o PL 122, que criminaliza a homofobia; Padre Antônio Caiciliotti, Londrina-PR, por defender que a homossexualidade é um desvio e anormalidade da natureza; Psicóloga batista Marisa Lobo, PR, por defender a "cura" de homossexuais.


4. Parlamentares: por declarações homofóbicas, projetos ou vetos contra a cidadania LGBT: Senadores Marcelo Crivella, PRB-RJ; Magno Malta, PR-ES; Deputados Federais: João Campos PSDB-GO; Ronaldo Fonseca, PR-DF; Marco Feliciano, PSC-SP; Anthony Garotinho, PR-RJ; André Zacarov, PMDB-PR; Lauriete, PSC-ES; Acelino Popó, PRB-BA; Salvador Zimbaldi, PDT-SP; Áureo Moreira Ribeiro, PRTB-RJ; Deputados Estaduais: Zequinha Marinho, PSC-PA; Ronaldo Fonseca, PR-DF; Vanderlei Miranda (PMDB/MG); João Leite (PSDB/MG); Myrian Rios, PDT-RJ; Washington Reis, PMDB-RJ; Marcelo Aguiar, PSC-SP; Vereadores: Carlos Bolsonaro Filho, PP-RJ; Cristóvão Gonçalves, PSDB-S.José dos Campos, SP; Carlos Apolinário, DEM-SP; Jadson do Bonsucesso Rodrigues, PDT-Caeté, MG; Educarlos Lourenço, Porto Murtinho/MS.


5. Câmaras Municipais: Teixeira de Freitas, Ba; S. José dos Campos, SP; S.Pedro da Aldeia, RJ; Niterói, RJ; Prefeito José Renato, PMDB-Barra Mansa, RJ, pela aprovação de leis, vetos ou moções homofóbicas contrárias à cidadania LGBT; Partido Social Cristão por propaganda eleitoral discriminatória à população LGBT, contrária à decisão do STF sobre a união gay e contra o kit-anti-homofobia.


6. Justiça: pela oposição à igualdade de direitos e cidadania dos homossexuais: Juiz de Direito Maurício Alves Duarte, da 11ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Porto Alegre, RS; Juiz e Pastor da Assembléia de Deus Jerônimo Vilas Boas, corregedor de Goiânia por ter anulado, em vão, a primeira união gay do Brasil.


7. Personalidades: Marcelo Serrado ("Crô" na novela Fina Estampa) e travesti Rogéria, por se declararem contra o beijo gay na televisão; lutador Antônio Rodrigo Minotauro, por afirmar que não treinaria um aluno gay; Chanceler da Universidade Mackenzie, SP, Augustus Nicodemus Lopes por declarar-se contrário à lei contra homofobia e defender que "ensinar e pregar contra a prática do homossexualismo não é homofobia"; Psicanalista Flávio Gikovate, por divulgar teses homofóbicas e machistas, defendendo terapias de reversão da homossexualidade; Jeferson Thiago, presidente do Diretório Central dos Estudantes da Universidade Regional de Blumenau, SC, por estimular práticas homofóbicas.


8. Cartórios de João Pessoa, pela recusa de oficializar a união estável entre pessoas do mesmo sexo.


9. Torcida do Palmeiras por exibir no estádio a faixa "Homofobia veste verde".


10. Gafieira Estudantina, RJ, por proibir dançar mulher com mulher.


Troféu Triângulo Rosa aos amigos dos gays-LGBTs

1. Ministros do Supremo Tribunal Federal e Superior Tribunal de Justiça, pelo reconhecimento das uniões estáveis homoafetivas concedendo aos casais homossexuais os mesmos direitos das uniões heterossexuais.


2. Assumidos: Por terem saído do armário e se assumirem publicamente gays: ator Marco Nanini; Goleiro Messi, do Palmeirinha de Goianinha; Michael dos Santos, do Vôlei Futuro e o casal agredido na Av.Paulista, Marcos Vila e Júlio Cesar, por assumirem na mídia sua condição homossexual e denunciarem homofobia.


3. Religião: Por declarar apoio aos direitos humanos dos homossexuais: Arcebispo de Maceió, Dom Antônio Muniz; Presidência da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil; Aliança de Batistas do Brasil; Padre Fábio de Melo, S.João da Boa Vista, SP; Padre Dr. Luiz Correia Lima, jesuíta, RJ; Frei Gilvander Moreira, Carmelita, MG; Frei Betto, dominicano, SP; Andrei Moreira, Presidente da Associação Médico-Espírita, MG; Pastor Ricardo Gondim, Viçosa, MG; Asssociação Brasileira e Ateus e Agnósticos e Liga Humanista Secular, SP.


4. Governadores: Governador do RJ, Sérgio Cabral pela promoção da campanha Rio Sem Homofobia e por garantir uso de nome social para travestis; Governador de Minas, Antônio Anastasia, por defender o kit anti-homofobia; Governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, por se pronunciar contra Dia do Orgulho Hétero e defender a união homoafetiva.


5. Congresso Nacional: Deputados Federais Jean Wyllys, PSOL-RJ, por sua atuação combativa na defesa da cidadania homossexual e Romário, PSB-RJ, por declarar-se a favor do casamento entre pessoas do mesmo sexo; Deputada Erika Kokay, incansável defensora dos direitos LGBT.


6. Personalidades: Vanderlei Luxemburgo, ex-técnico do Flamengo; Bernardinho, técnico da Seleção Brasileira de Vôlei por declararem que preconceito é "bola fora" e por defenderem a presença de homossexuais nos esportes; Marcelo Tas, apresentador do CQC, por declarar ter orgulho de sua filha lésbica; Jogador Edmundo e técnico Toninho Cerezo, por declararem amor incondicional a seus filhos gay e transexual; Kelly Key, cantor Luciano, Paula Toller do Kid Abelha, Preta Gil, Dr. Dráuzio Varela, Zé Celso Martinez Correa, por suas declarações e artigos favoráveis à diversidade sexual; Ricardo Boechat, por seu apoio ao casamento gay; Glória Maria Pires Rebelo, pela ousadia cidadã ao declarar "casados pela autoridade divina de mãe" a seu filho Carlos Tufvesson e André Piva em cerimônia pública MAM- RJ; Jandira Pantel, BA, homenagem póstuma, por ter sido a primeira mãe de lésbica assumir a defesa da orientação sexual da filha em campanha publicitária na Parada Gay da Bahia.


7. Justiça: Desembargadora Beatriz Figueiredo Franco, do Tribunal de Justiça de Goiás, por derrubar o veto de anulação da primeira união gay do Brasil; Juiz José Saba Filho, da 73ª Vara do Trabalho do RJ, por obrigar a Sul América Cia Nacional de Seguros a indenizar um empregado por homofobia; Juíza Ana Cláudia Veloso Magalhães, Anápolis, GO, por decretar a prisão preventiva do agressor de uma transexual; Tribunal de Justiça de SP por condenar o apresentador Ratinho e a emissora SBT em multa de 150 mil reais pela ofensa homofóbica ao pastor gay Victor Ricardo Soto Orellana; ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva de Vôlei, por aplicar multa 50 mil reais contra o Sada/Cruzeiro pelos insultos homofóbicos proferidos por sua torcida no Vôlei Futuro; Ministério Público de SP, por acatar representação da ABGLT contra o pastor Silas Malafaia pela oposição à igualdade de direitos e cidadania dos homossexuais: Juiz de Direito Maurício Alves Duarte, da 11ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Porto Alegre, RS; Desembargadora Beatriz Figueiredo Franco, do Tribunal de Justiça de Goiás.


8. Câmaras e Assembleias: Assembleias Legislativas de São Paulo e do Pará; Prefeito de Nova Friburgo, RJ, Dermeval Moreira Neto e Câmaras Municipais de Barra Mansa e Cabo Frio, RJ, pela aprovação da leis que proíbem a discriminação contra LGBTs; Empresa de Energia Elétrica do Paraná, pelo reconhecimento de casais homossexuais, em união estável, para fins de plano de saúde e previdência.


9. Academia: Universidade de São Paulo criação do programa USP Diversidade de combate ao preconceito e à discriminação; Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre, pela expulsão de aluno que divulgou e-mail pregando ódio homofóbico; Centro Acadêmico XI de Agosto da USP, pelo apoio ao Casamento Coletivo de doze casais lesbigays no salão nobre da Faculdade de Direito; Ophir Cavalcante, presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, pela criação, no âmbito do Conselho Federal da OAB, da Comissão da Diversidade Sexual.

10. TVs e Revistas: SBT pelo primeiro beijo lésbico na televisão e TV Futura, MTV, GNT, Globo, Editora Trip, por excelentes matérias dedicados à homossexualidade.
MixBrasil