sexta-feira, 15 de janeiro de 2010



O colorido trio de homossexuais do Big Brother Brasil 10 não vem chamando a atenção apenas de gente mais curiosa sobre a diversidade sexual, o Governo Federal também quer dar uma boa espiadinha na participação deles. Segundo a coluna Outro Canal, da Folha de S. Paulo, desta sexta-feira, 15, o Ministério da Justiça está preocupado com a homofobia dentro do programa.O órgão federal, responsável por monitorar a televisão no Brasil, já colocou em alerta seu Departamento de Classificação Indicativa de programas para qualquer indicativo de discriminação. Ele quer acompanhar de perto, com uma espiadinha bem atenciosa, como a Globo vai retratar Sérgio, Angélica e Dicésar.Comentários de tom suspeito já surgiram na última quarta-feira, 13, quando durante a primeira festa da casa tocou “I Will Survive”. Ex e agora atual BBB, Marcelo Dourado comentou que “é o hino do ‘troço’, melhor não ficar perto, senão complica, eles são abduzidos”.
A maior exposição da obra do artista plástico Andy Warhol na América Latina, "Andy Warhol, Mr. America", chega ao Brasil a partir de março. Atualmente ocupando o Malba (Museo de Arte Latinamericano de Buenos Aires) até o dia 22 de fevereiro, a mostra chega a São Paulo, na Pinacoteca, a partir do dia 20 de março."Andy Warhol, Mr. America” vai trazer ao Brasil 26 pinturas, 57 serigrafias, 39 fotografias, duas instalações e 44 filmes do nome que revolucionou a arte ao misturar a ela elementos da cultura pop de massa que surgia nos anos 1970. As obras são em sua maioria do período de 1961 a 1968.Em São Paulo estarão expostas obras como os famosos retratos de Marilyn Monroe, Jackie Kennedy e Mao Tsé-Tung; a série de Sopas Campbell; os filmes "Empire", "Blow Job", "Outer and Inner Space"; e uma grande seleção de seus "Screen Tests", três rolos com 10 retratos cada, produzidos no famoso estúdio The Factory."Andy Warhol, Mr. America” - 20 de marçoPinacoteca - Largo General Osório, 66, Luz – CentroTel.: (11) 3335-4990Ingressos: R$ 6 (grátis aos sábados)Classificação: livre


O Governo Federal decidiu manter em seu Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH3) as questões referentes à comunidade LGBT. A confirmação veio depois de um decreto assinado na última quarta-feira, 13, pelo presidente Lula.No decreto, Lula não leva em consideração a grande pressão feita pelos setores mais religiosos e conservadores da sociedade, capitaneados pela Igreja Católica, e altera apenas as questões relacionadas às investigações de crimes feitas durante a Ditadura Militar.Durante toda a semana especulou-se sobre a retirada do Plano da união civil entre pessoas do mesmo sexo e a descriminalização do aborto, questões consideradas polêmicas e que provocaram a reação de setores religiosos, apoiados por militares que pediram a retirada de questões sobre a Ditadura.
Para uma ótima surpresa de todos, o país africano Uganda está balançado com relação à lei que quer criar para punir, até com pena de morte, os homossexuais. Em declarações à agência de notícia AFP na última terça-feira, 12, o presidente Yoweri Museveni revelou que não é a favor do projeto de lei.Pela primeira vez se posicionando oficialmente sobre o assunto, Yoweri disse que o país deve levar em consideração as questões internacionais ao debater uma lei anti-homossexualidade. Ele ressaltou ainda que o projeto de lei, de autoria do deputado David Bahati, “não representa a vontade de todos os governantes ugandenses”. A proposta será votada pelo parlamento de Uganda em fevereiro punirá com pena de morte os homossexuais que tiverem relações sexuais com menores de idade, deficientes físicos e soropositivos. A proposta provocou uma reação de entidades internacionais de direitos humanos e de países como os Estados Unidos, o Canadá e a Suécia, que ameaçou até cortar todo tipo de ajuda ao país se a lei for aprovada. Em discurso oficial, o deputado autor da lei diz que quer a aprovação porque “temos nossos filhos nas escolas e eles precisam ser educados contra a homossexualidade. A lei vai proteger nossas crianças e defender nossos valores familiares”.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010



Neste domingo, 10, representantes das denominações religiosas mais presentes no México participaram de uma missa em protesto contra o casamento gay. Os líderes católicos, ortodoxos e evangélicos se opõem à permissão para o casamento entre pessoas do mesmo sexo concedida pelo Poder Legislativo na Cidade do México há cerca de 20 dias.Três bispos ortodoxos e o responsável pela Comissão de Enlace das Igrejas Evangélicas, Eduardo Rangel, participaram da missa, que foi celebrada pelo bispo católico Norberto Rivera. "Nós, pastores do povo de Deus, tampouco podemos obedecer primeiro aos homens e a suas leis antes de Deus, pois a lei suprema é a de Deus. Toda lei humana que se oponha a ela será amoral e perversa. Não podemos nos calar, pois poderemos escapar dos tribunais dos inimigos de Cristo, mas não nos esquivaremos do tribunal supremo de Deus, que nos pedirá contas devido a nossa covardia", disse uma mensagem lida durante o discurso do bispo Rivera, que agradeceu a união das Igrejas contra o casamento gay.A Igreja Católica foi criticada pelo prefeito da capital mexicana, Marcelo Ebrard, por ter se posicionado contra a recente reforma no Código Civil local. "A postura da Igreja não pode ser o fundamento da lei", declarou o político, que garantiu respaldar qualquer ação que "permita às pessoas viver em liberdade e não serem discriminadas", disse.
O casamento gay será o principal assunto em um tribunal californiano nas próximas semanas. Nesta segunda, 11, a casa deu início ao julgamento federal que pode determinar se os Estados têm o direito de proibir o casamento entre pessoas do mesmo sexo. A ação teve inícío com dois casais homossexuais que acionaram a Justiça para questionar a Proposta 8, texto que vetou a união gay na Califórnia em 2008. Os casais serão as primeiras testemunhas a serem ouvidas pelo tribunal. Qualquer que seja o veredito, que deve ser dado em duas ou três semanas, a expectativa é a de que o caso seja levado à Suprema Corte. Caso isso aconteça, o tribunal máximo dos EUA poderão decidir de uma vez por todas se gays têm o direito de casar. Essa decisão deverá ser válida em todo o território norte-americano. Vaughn R. Walker, juiz que tomará a primeira decisão, disse pretender levar em consideração se orientação sexual pode ser mudada, como crianças criadas em lares homoparentais são afetadas e se o casamento gay afeta as uniões ditas tradicionais. "Este caso é estimulante e tem o potencial de ser muito significativo, porque trata de muitas questões que, surpreendentemente, continuam em aberto na lei federal", disse Jennifer Pizer, diretora de casamento do grupo gay Lambda Legal.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

domingo, 10 de janeiro de 2010









Passados oito séculos das façanhas que tornaram Robin Hood um mito, o Professor Stephen Knight, da Universidade de Cardiff (Inglaterra), puxou o herói para fora do armário. Algumas baladas medievais, que celebravam o benfeitor que roubava dos ricos para dar aos pobres, teriam sido modificadas para apagar o conteúdo homossexual.O Professor cita em seu livro "Robin Hood, a myithic biography" (Editora Paperback - 2003) uma canção que diz, na tradução literal: "Quando Robin Hood tinha uns vinte anos, conheceu João Pequeno, uma espada rápida e perfeita para o negócio, porque ele era um homem cheio de desejo". Nem sombra de Lady Marian, que seria uma invenção histórica, literalmente, para inglês ver.A matéria, publicada no "Sunday Times" em dezembro de 2009, provocou muita polêmica. A Robin Hood Society, presidida por Mary Chamberlain, saiu em defesa lamentando "que se especule dessa forma sobre a vida de um personagem com quem tanto se identificam as crianças de todo mundo". Por outro lado, o conde de Huntington, herdeiro do título que, na lenda, foi dado a Robin Hood e que se dizia descendente dele, apressou-se em desmentir o parentesco. "Não há nenhuma prova de que ele pertencesse à família", disse.Por coincidência, o ator mais famoso de todos os que encarnaram o moço de chapéu de peninha foi Errol Flynn. Flynn, apesar de seus vários casamentos, saía do guarda-roupa por conta própria afirmando usar "técnicas orientais, apreendidas em Hong Kong, para prender os parceiros e parceiras" e tinha fetiches diversos. O ator Tyrone Power e o escritor Truman Capote estão em sua lista de namorados.

Os símbolosO Professor Stephen Knight declarou aos jornalistas do "Sunday Times" que o livro foi lançado a tempo de participar de um congresso sobre Robin Hood, em Nottingham. Os símbolos "inquestionáveis do imaginário erótico" seriam "o fato do grupo do justiceiro viver no bosque sem a companhia de mulheres e as referências a flechas, espadas e lanças".A história de Robin Hood é do final do século 12, quando Ricardo Coração de Leão participava das Cruzadas, mas os especialistas concluíram as que as baladas celebrando a aventura, foram compostas em torno de 1450. Robin é pássaro de cor verde e penas do peito em tom vermelho e Knight afirma, com veemência, que era um eufemismo para designar "homens com pouca virilidade".Outra sumidade, Barry Dobson (professor da Universidade de Cambridge) apoia a tese e explica que no século 12 a homossexualidade era aceita pela Igreja e que, só mais tarde, começou a intolerância com os gays. E quem foi Lady Marian? Ninguém sabe, ninguém viu, nunca existiu. Teria sido uma invenção para encarar os rigores da era vitoriana.O Professor Knight repete, lembrando que as traduções do Chaucerian English, - dialeto em que as baladas sobre Robin foram escritas - mostravam que "a atmosfera que se respirava no bosque de Sherwood na época em que se desenrola a lenda, era a dos merrie men (rapazes alegres), sem o menor traço da figura feminina".

Favorável ao casamento gay, governador Jon Corzine foi derrotado no SenadoSenadores de Nova Jersey rejeitaram a proposta de lei que legalizaria o casamento gay naquele Estado norte-americano. O veto veio nesta quinta, 07, depois de horas de intensos debates na casa lesgislativa. Após a discussão os legisladores, a medida foi rejeitada por 20 votos contra 14. Enquanto isso, do lado de fora do Senado, manifestantes favoráveis e contrários ao projeto faziam muito barulho, de acordo com a agência de notícias EFE. "Sinto-me decepcionado pelo resultado da votação desta medida de bom senso que teria garantido igualdade para todos", disse Jon Corzine, governador de Nova Jersey e favorável ao casamento entre pessoas do mesmo sexo. Para ele, o Senado estadual posicionou-se "do lado errado da história". Já para Jay Webber, presidente do Partido Republicano de Nova Jersey, o veto é condizente com a vontade da maioria da população. O republicano Chris Cristie, que em poucos dias assume o governo de Nova Jersey, já avisou que vai vetar qualquer projeto que vise liberar o casamento gay no Estado.A união civil gay já é reconhecida em Nova Jersey há três anos.