sexta-feira, 16 de outubro de 2009



Das quadras de vôlei para as páginas de uma revista, o jogador da seleção brasileira Thiago Alves mostra que além de bom atleta sabe posar para um ensaio sensual.As fotos foram feitas para a revista TPM de outubro, direcionada ao público feminino, mas tiraram o fôlego de muitos homens. Em uma comunidade de vôlei do Orkut, os usuários, homens e mulheres, deixaram mensagens calorosas sobre o ensaio. Muitos elogiaram o fato de Thiago não ter um abdômen trincado. Gaúcho e, no momento, solteiro, Thiago conta que o ritmo de treinos da equipe de Bernardinho é bem puxado. "Quem olha a gente de bobeira num fim de semana de folga acha que é uma vida fácil. Mas quem acompanha nossa rotina diz: 'Vocês ralam!'. São dois turnos de treinamento por dia, é viagem para todo lado, fica longe de filho, um mês fora de casa. Você passa sete, oito anos sem férias, então abre mão de um monte de coisas...".




O cantor John Mayer, ex de Jennifer Aniston, teria sido visto beijando outro homem em uma boate gay em Las Vegas, no último final de semana. Ao site do assumido blogueiro Perez Hilton, fontes contaram que Mayer estava dançando quando um homem lhe agarrou e lhe deu um beijo. O cantor retribuiu e foi aplaudido por isso.


Os ativistas russos estão desapontados com a secretária de estado norte-americana Hillary Clinton. Tudo porque ela não condenou a homofobia latente em Moscou durante sua visita à cidade. Clinton, no entanto, foi a Moscou para inaugurar justamente um monumento em homenagem ao poeta gay Walt Whtiman, que morreu em 1982. Ele é sempre rotulado como gay ou bissexual por biógrafos, no entanto, não há certeza de que ele teve uma relacionamento com um homem. Quando inaugurou o monumento, a secretária de estado estava ao lado do homofóbico prefeito Yuri Luzhkov, que proibiu paradas gay na cidade e ainda chamou os homossexuais de satânicos. "Russia deveria ser uma democracia e ela não disse nada", disse Nikolai Alekseev, organizador da Parada de Moscou.



Depois da proibição imposta pelo prefeito José Camilo Zito, a militância LGBT de Duque de Caxias vai se reunir para definir uma nova data para a Parada Gay do município. O Grupo Pluralidade e Diversidade, organizador do evento, se encontra com outras lideranças na tarde desta quarta, 14, para discutir o embargo da prefeitura e a viabilização da Parada
O técnico de futebol Muricy Ramalho, tricampeão brasileiro pelo São Paulo (2006, 2007 e 2008) e atual técnico do líder Palmeiras, concedeu entrevista para a revista IstoÉ e falou sobre homossexualidade nos campos de futebol. Bastante prático, ele afirmou que não se importaria com um atleta homossexual sob seu comando. "Se algum baladeiro estiver prejudicando o meu time, sai na hora. Agora, não quero saber se ele usa brinco e calça rasgada ou se gosta de homem ou de mulher. Tudo bem, desde que cumpra seu dever", mas disse que se um jogador ousar se assumir, estaria "morto" profissionalmente. A revista perguntou. "Um jogador brasileiro pode assumir que é gay tranquilamente?". E Muricy respondeu: "se o cara falar, está morto para o futebol. Ainda há muito preconceito. Acredito que o cara tem de ter liberdade para escolher do que gosta e o mais importante é que ele cumpra a sua obrigação. É triste ter de conviver com o preconceito contra os homossexuais e os pobres. Isso sem falar no racismo."O técnico também falou sobre a postura do jogador Richarlyson, treinado por Muricy quando ele comandou o time do São Paulo. "Ele trabalha muito mais que qualquer outro jogador, é um puta cara. Eu não sei qual é a dele e nem quero saber. Não me interessa o que ele faz ou deixa de fazer. Só sei que é um grande caráter. Ele é homem pra caramba".

quinta-feira, 15 de outubro de 2009



Os responsáveis pela campanha americana "Vote No On Prop 8", que tem como objetivo acabar com a proibição do casamento gay na Califórnia, criaram um anúncio polêmico para chamar a atenção dos americanos sobre o tema. Com um recurso do photoshop, colocaram o galã Hugh Jackman de mãos dadas com o ator Robert Buckley. E melhor, os dois aparecem descamisados e saindo do mar. Agora só resta saber se Jackman vai gostar da campanha, já que em abril deste ano se mostrou simpatizante da causa. Casado há 13 anos com Deborra-Lee Furness e com dois filhos, o ator se recusa a ter de negar que é homossexual. "Eu ficaria feliz em negar, porque eu não sou gay. Mas ao fazer isso eu estaria dizendo que a homossexualidade é vergonhosa, e não há nada de vergonhoso nisso".



Boninho, diretor do reality global Big Brother Brasil, revelou na última terça-feira, 13 de outubro, que a primeira selecionada para a banca 1 do novo BBB é uma mulher lésbica. A banca 1 é a etapa da "cadeira-elétrica", entrevista final com a produção do programa.Já na manhã desta quarta, Boninho revelou, também pelo seu microoblog, que vem mais candidatos por aí: "Galera, um Salve geral, essa semana é de concentração, vamos avaliar mais de 2 mil vídeos, portanto vou estar em silêncio por aqui".As nove edições do programa já contaram até agora com dois homossexuais assumidos: Marcelo Arantes e Jean Wyllys.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009



Aconteceu em Washington, EUA, no último domingo (11/10), a National Equality March (ou Marcha Nacional pela Igualdade), que foi organizada por entidades LGBT para protestar a favor dos direitos gays.O evento contou com a participação de diversas celebridades, entre elas a cantora Lady GaGa e a atriz de “Sex and the City” Cynthia Nixon. “Estou mais orgulhosa do que nunca de morar em Nova York porque no mês passado meu congressista Gerald Nadler apresentou um projeto de lei que poderá banir o Ato em Defesa do Casamento [que proíbe o casamento homossexual]”, declarou a atriz.Quem também discursou na marcha foi Judy Shepard, mãe de Matthew Shepard, morto há quase 11 anos devido a um ataque homofóbico. “Estou aqui hoje porque perdi meu filho para o ódio”, disse Shepard. “Ninguém tem o direito de dizer ao meu filho se ele pode trabalhar ou morar em determinado lugar ou não ou se ele pode amar uma pessoa ou não. Todos somos americanos, e temos os mesmos direitos, gays, héteros ou qualquer outra coisa”, acrescentou.
A novela global das oito, “Viver a Vida”, é escrita por Manoel Carlos, logo, em seu final sempre tem um depoimento de superação humana, assim como era feito na última trama do autor, “Páginas da Vida”. Na última sexta-feira, 9, foi a vez de um homossexual soropositivo dar seu depoimento.Coordenador do Grupo Hipupiara em São Vicente (SP), Beto Volpe dá seu depoimento retratando com muita lucidez e o conhecido bom humor gay sua trajetória como pessoa vivendo com HIV.

A proibição da Parada em Duque de Caxias, no último domingo, 11, não deve passar despercebida. Segundo o superintendente dos Direitos Individuais, Coletivos e Difusos da Secretaria Estadual de Assistência Social e Direitos Humanos, Claudio Nascimento, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e o Ministério Público (MP) serão notificados nesta terça-feira, 13, sobre o que aconteceu no município da Baixada Fluminense.Em entrevista ao jornal carioca O Dia, o presidente da OAB-RJ, Wadih Damous, já disse que vai aceitar o pedido. “Nesse caso, cabe ação civil pública a favor da liberdade de expressão”, adiantou. O subprocurador-geral de Justiça de Direitos Humanos, Leonardo Chaves, também prometeu estudar o caso.

terça-feira, 13 de outubro de 2009



A proibição da 4ª Parada do Orgulho LGBT de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, envergonhou 150 mil pessoas que aguardavam o início da manifestação, no último domingo, 11 de outubro.Com tudo pronto e trios elétricos já posicionados, às 13h, o Secretário de Segurança de Duque de Caxias, Sérgio Patrizzi, subiu em um dos trios para ler o comunicado do prefeito José Camilo Zito de que a Parada não poderia acontecer. O Secretário disse que "eventos ao ar livre, que reúnam mais de mil pessoas, necessitam de documentos que não foram apresentados pelos organizadores".Segundo a Folha de S. Paulo, o prefeito afirmou que "os participantes que, nesse tipo de manifestação, desrespeitam as famílias caxienses não são da nossa cidade. Essas pessoas vêm de outros lugares para Caxias, com o objetivo de extravasar sua alegria incontrolável". Mesmo com as declarações polêmicas, o prefeito não teme ser tachado de homofóbico. "Estou consciente de que não discrimino ninguém". Já o ativista Cláudio Nascimento afirmou que "a atitude do prefeito vai na contramão da História. A Parada LGBT é manifestação social de reivindicação de direitos e expressão de ideologia. Proibir o povo de praticar sua cidadania e sua livre expressão é retroceder tudo que caminhamos até então no que tange à democracia. A Baixada Fluminense tem os maiores índices de assassinatos de homossexuais e manifestações como esta que foi embargada são mecanismos de visibilizar a homofobia". O ministro do meio ambiente, Carlos Minc, também esteve presente na Parada e mostrou indignação em relação à atitude de Zito. "Soube que o prefeito autorizou a Marcha por Jesus e acaba de proibir uma das maiores manifestações populares do país. O tempo do obscurantismo ditatorial já acabou. Se entendermos que houve uma discriminação por parte do poder público de valorizar eventos em detrimento de outros, farei questão que esta municipalidade seja autuada na Lei 3406, que condena estabelecimentos comerciais e gestores públicos que cometam discriminação por conta orientação sexual".



Washington, 11 out (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, tentou reconquistar hoje o coletivo homossexual com uma apaixonada defesa de seu compromisso inquebrantável com sua luta pela igualdade de direitos e a promessa de eliminar as medidas discriminatórias.Em discurso perante a Campanha pró-Direitos Humanos, a maior organização em defesa dos direitos dos homossexuais dos EUA e que organizou esta noite um jantar de gala para arrecadar fundos, Obama admitiu que as mudanças prometidas na campanha eleitoral não chegam tão rápidas como eles esperavam.Apesar disso, pediu à comunidade homossexual paciência. "Não duvidem dos avanços que vamos conseguir, porque meu compromisso com vocês é inquebrantável"."Estou com vocês nesta luta", afirmou Obama, sob ovações.Com estas palavras, Obama estendeu uma mão a um setor da população que o apoiou de maneira decisiva nas eleições do ano passado, mas que desde então se sentiu abandonado e se lamentou da inatividade da Casa Branca em áreas como a presença dos homossexuais nas Forças Armadas.Por isso, o presidente americano, da mesma forma que já o tinha feito em algumas ocasiões anteriores, reiterou hoje sua promessa de eliminar a política atual em relação aos homossexuais nas Forças Armadas.Esta política, conhecida como "don't ask, don't tell" ("Você não pergunta, eu não respondo") permite que os homossexuais possam servir nas Forças Armadas sempre e quando não revelarem sua orientação sexual.Apesar das promessas de Obama de acabar com esta política, até agora não deu nenhum passo visível para pôr fim a esta lei, implantada durante a Administração de Bill Clinton (1993-2001).O presidente não deu, no entanto, uma data para a revogação da lei como tinha reivindicado os homossexuais.Obama, que pronunciou seu discurso um dia antes da Marcha Nacional pela Igualdade, na qual milhares de gays e lésbicas se concentrarão para pedir igualdade de direitos, também se referiu a outras demandas do coletivo homossexual, como o casamento e os benefícios para os casais, e a não discriminação no emprego."Ninguém deve ser demitido por ser gay", disse Obama sob aplausos do público e prometendo também que não descansará até "terminar com todo tipo de discriminação".Neste contexto, Obama, prometeu assinar a legislação sobre delitos de ódio, que inclui a definição de ataques baseados no sexo, na orientação sexual, na identidade de gênero ou incapacidade.A Câmara de Representantes (Deputados) aprovou na quinta-feira passada a legislação, que também receberá na terça-feira provavelmente o sinal verde do Senado.Em relação ao casamento entre pessoas do mesmo sexo, o presidente assegurou que se avança para revogar a chamada Lei de Defesa do Casamento, que discrimina os homossexuais em relação ao reconhecimento de suas bodas e direitos para os casais."Acabarei com isto", assegurou.Um total de 29 estados dos EUA proibiu os casamentos de pessoas do mesmo sexo e só seis reconhecem estas uniões.Dois Estados reconhecem os casamentos de homossexuais contraídos em outros estados.O Distrito de Columbia também reconhece os casamentos de homossexuais de outros estados e se prevê que autorize em breve as bodas gays em seu próprio território."Chegará o momento no qual nós como nação finalmente reconheçamos as relações entre dois homens ou entre duas mulheres como justas, reais e admiráveis como as relações entre homens e mulheres", previu Obama.O discurso de Obama foi recebido com um grande otimismo pelo coletivo homossexual. O presidente da Campanha pró-Direitos Humanos, Joe Solmonese, qualificou a noite de "histórica"."Sentimos o pleno apoio e compromisso do presidente dos Estados Unidos. Isto nunca tinha sido ouvido", disse.

O visitante neófito que chega a Belém do Pará para mais uma edição do Círio de Nazaré acredita a princípio estar na cidade mais religiosa do planeta. Objeto de adoração da festa católica, Nossa Senhora de Nazaré se espalha pela cidade a cada detalhe e em cada canto, em centenas de réplicas, em faixas de saudações, nas preces difundidas pelos alto-falantes, na boca de cada um dos estimados dois milhões de fiéis que peregrinam por Belém seguindo a imagem da santa pelas diversas procissões do segundo fim de semana de outubro.Tanta devoção precisava ter um antídoto, e tem. Espremida entre duas gigantescas procissões, na madrugada do sábado para o domingo acontece a Festa da Chiquita, celebração de diversidade sexual que lota cada esquadro da grande praça da República, bem aos pés do imponente e tradicionalíssimo Teatro da Paz. O ponto de convergência é um palco de dois andares montado de frente para a avenida Presidente Vargas, um dos pontos-chave do trajeto feito pela santa antes e depois de lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros, simpatizantes e alguns antipatizantes chacoalharem a praça e a avenida.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

"Parceria Civil Já! Direitos iguais: nem mais, nem menos".






Parada Gay de Vitória



Muita alegria e diversão, sem violência, atraíram famílias, crianças e adolescentes de todas as idades e orientações sexuais à Praia de Camburi, na tarde deste domingo (11), durante o IV Manifesto do Orgulho LGBT de Vitória. O evento, que segundo organizadores reuniu mais de 20 mil pessoas, tinha o objetivo de visibilidade social e política à diversidade sexual e contribuir para a diminuição da homofobia.
A manifestação reuniu lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e também heterossexuais. A concentração foi no Píer de Iemanjá, a partir das 13h30. De lá, ao som de muita música eletrônica e axé, um trio elétrico acompanhou os participantes até em frente ao Clube dos Oficiais, onde havia um palco montado.
Entre as personalidades presentes, a Miss Gay Espírito Santo, Ava Simões; e a deputada federal Iriny Lopes (PT), que discursou contra a homofobia, que foi tema do evento neste ano. A homofobia é o preconceito, declarado ou não, contra pessoas que se relacionam afetivamente com outras do mesmo sexo.
As milhares de pessoas seguiram junto com o trio, segurando bandeiras e faixas. No palco principal, show de drag queens e da banda capixaba Black Set.

Mais um ícone dos anos 80, a cantora Fafá de Belém, 48, confirmou presença na 9ª Parada do Orgulho GLBT (Gays, Lésbicas, Bissexuais e Trangêneros), marcada para domingo na avenida Paulista, em São Paulo. Ela engrossa o time de ídolos dos anos 80 que vão se apresentar no evento, como Gretchen e Sidney Magal --este último estará apenas da festa oficial de abertura, na quinta-feira.Segundo Pedro Almeida, assessor da ONG que organiza a parada, Fafá vai cantar o hino nacional no palco e, em seguida, ajudar na contagem regressiva para a abertura da festa. Neste ano, o evento espera ampliar o recorde de público de 1,5 milhão (2004) para 2 milhões de participantes.Também devem participar da parada personalidades como o prefeito da cidade, José Serra (PSDB), a ex-prefeita Marta Suplicy (PT), o ator Bruno Gagliasso, que interpreta um homossexual na novela "América", e o vencedor da última edição do "Big Brother", Jean Wyllys."Assim com Fafá, há 20 anos, pedia democracia para o Brasil nas Diretas Já, hoje ela pede democracia para os gays", diz Almeida. O lema da parada gay deste ano é "Parceria Civil Já! Direitos iguais: nem mais, nem menos".