sexta-feira, 16 de março de 2012

Renata Penyche -Paz (Oficial Music Video)




Um ônibus colorido, quase psicodélico, chega a São Paulo no sábado! Mundialmente conhecido como Priscilla, virá de navio, desde a Espanha. E seu porto final será o Teatro Bradesco, onde, no dia 17 estreia o musical "Priscilla, Rainha do Deserto". "Só essa transferência vai custar R$ 1,5 milhão", anunciou Leonardo Ganem, diretor-geral da GEO Eventos, empresa que, associada à Base Entertainment, será responsável pela produção brasileira. "É um investimento caro, mas justificável para trazer um espetáculo que estreou há pouco tempo na Broadway".

Essa é a meta da parceria das duas empresas, dispostas a investir em grandes eventos culturais - E "Priscilla" é o abre-alas: na Broadway, o musical estreou em março de 2011, depois de grande sucesso de público na Austrália e em Londres. A estrutura que vem ao Brasil é a que estava em cartaz na capital inglesa. Leonardo Ganem não revelou valores mas, a julgar pelo custo do transporte do ônibus, é de se esperar uma produção próxima dos R$ 10 milhões. Afinal, o elenco brasileiro já está escalado com 27 integrantes, dos quais dois atores mirins.
Alguns estão ainda em atividade, como o jovem e talentoso André Torquato, de apenas 18 anos - ele está em "As Bruxas de Eastwick". E também um veterano, Saulo Vasconcelos, grande estrela do teatro musical brasileiro, em cartaz com "Mamma Mia!". "O mercado está aquecido, a ponto de eu emendar um trabalho no outro", comemora Vasconcelos que, antes do "Mamma", esteve em "Cats". Ele também viverá um papel inédito no palco: o de um homem que se apaixona por outro. "Serei Bob, o mecânico que embarca no ônibus das drags e que vai ter um relacionamento com Bernadette".
"Priscilla" foi um grande sucesso no cinema, nos anos 1990. A ideia partiu do diretor australiano Stephan Elliott que, inicialmente, planejava um musical tradicional. Não encontrou produtores interessados no projeto. Fã de Carmen Miranda, ele mudou de planos e passou a pensar em drag queens. Imaginou duas drags e uma transexual percorrendo o deserto australiano. Uma imagem não lhe saía da cabeça: uma das drags, de pé sobre um ônibus cor-de-rosa, desfralda o manto de lamê, como se fosse uma bandeira. Recriada na tela grande, tornou-se um símbolo.
A transexual Bernadette será vivida por Ruben Gabira, enquanto a outra drag, Mitzi, por Luciano Andrey. Uma das divas ganha interpretação da atriz Simone Gutierrez, que brilhou em "Hairspray". A experiente Tania Nardini assina a coreografia enquanto Miguel Briamonte comandará a orquestra.
Teatro Bradesco
R. Turiassu, 2.100, 3º piso - Perdizes - Oeste. Telefone: 3670-4100.
Ingresso: R$ 40 a R$ 250.
Não aceita cheques. Tem ar-condicionado. Vende ingresso pelo telefone. Tem acesso para deficiente. Não tem mesas ao ar livre. Proibido fumar. Tem local para comer. 1.457 lugares. Estac. (R$ 8 p/ 2 h mais h adicional).


Quando:
Dias 22, 23: 21h.
Dia 17: 17h e 21h; 17h e 21h.
Dia 18: 16h e 20h; 16h e 20h.
Dias 23, 29: 21h.
Dia 24: 17h e 21h; 17h e 21h.
Dia 25: 16h e 20h; 16h e 20h.
Estreia 17/3
Gay 1

Shelter_no_air

Rio de Janeiro e São Paulo recebem no próximo domingo, 18 de março, mais um passeio do grupo SPGay Bikers, que reúne meninos e meninas de todas as orientações sexuais interessados em pedalar.

No Rio o passeio começa às 9h30, na frente da estátua de Dorival Caimmy, perto do Forte de Copacabana.
Em São Paulo, o grupo se reúne às 10h, na Frutaria da Paulista, na Praça Cordeiro de Farias, Higienópolis.
Em ambas cidades a participação é gratuita.
Cena G

Projeto "Escola sem homofobia" já!

Um jovem de 17 anos foi agredido por um colega de classe nesta quarta-feira (14), em uma escola municipal, no bairro Santo Antônio, em Vitória. O motivo da briga seria a orientação sexual do adolescente agredido.

O rapaz agredido é homossexual e muito assustado contou como a violência aconteceu. “Ele pegou a cadeira e jogou em mim e não satisfeito ele ainda tentou me agredir com a lixeira da sala de aula”, contou o jovem que não quis se identificar.
A agressão homofóbica aconteceu na Escola Municipal Alvimar Silva. Os envolvidos são alunos do sétimo ano. Amigos da vítima tentaram defendê-la e chamaram a polícia. Todos os envolvidos foram parar no Departamento de Polícia Judiciária (DPJ) de Vitória.
De acordo com testemunhas, além de agredir a vítima, o adolescente acusado de homofobia causou um verdadeiro tumulto no refeitório da escola. Segundo informações, o adolescente quebrou objetos e móveis da instituição de ensino.
O que revoltou os familiares da vítima é que, mesmo tendo o patrimônio destruído, a direção da escola ainda tentou abafar o caso. “A direção é a lei dentro da escola, então eles teriam que ter tratado o caso com mais seriedade”, falou a avó da vítima.
Nos braços do agredido ficaram as marcas da violência. Segundo o jovem, esta não é a primeira vez que ele é humilhado pelo agressor por conta da sua orientação sexual. Ele afirmou que é perseguido e vive com medo. “Ele já havia me ameaçado e disse que iria me bater”, declarou a vítima.
O adolescente que cometeu a agressão tem apenas 15 anos. A mãe dele esteve na delegacia, mas não quis falar com a imprensa. Segundo a polícia, o menino pode ser preso pelo crime de homofobia. “Sempre que alguém se sentir constrangido por conta desse tipo de crime é necessário e importante solicitar a presença da Polícia Militar, para que o caso seja encaminhado para uma delegacia para que as medidas cabíveis sejam tomadas. O preconceito de modo geral é crime e o preconceito com relações homoafetivas, também é crime previsto em lei e precisa ser combatido”, explicou o sargento De Angeli.
Segundo informações do Departamento de Polícia Judiciária (DPJ) de Vitória, todos os envolvidos na agressão prestaram depoimentos e foram liberados, inclusive o menor acusado de cometer a agressão.
A Secretaria Municipal de Educação (Seme) informa que vai abrir uma sindicância para apurar o caso. A secretaria esclarece ainda que, quando há casos de agressão nas unidades da rede municipal de ensino, os pais dos envolvidos são chamados para conversar. Outras providências podem ser tomadas e, entre elas, até a transferência do aluno agressor.
Gay 1

quinta-feira, 15 de março de 2012

Coluna do Phil

O Papel da televisão na Educação social.
philpublicitario@gmail.com



O estudioso Erwing Goffman, ressalta em seu livro “Estigmas” a necessidade de se dar visibilidade ao estigmatizado para que assim, nesse processo lento e educativo, ele faça parte do cotidiano e a convivência pacifica seja implantada quebrando o preconceito.


Goffman tem razão ao afirmar que os meios de comunicação de massa são poderosas ferramentas nessa educação. No Brasil, temos a televisão como o mais influente dos veículos.


No caso da rede Globo muito tem sido feito para dar visibilidade aos gays, esclarecendo a sociedade de modo gradual e evolutivo. um exemplo disso foi a novela “Insensato Coração” (Ricardo Linhares e Gilberto Braga), que no decorrer de sua estória , a questão homofobica foi tratada com clareza e muita seriedade. Também no SBT na novela “Amor e Revolução” (Thiago Santiago) o assunto veio a baila e com ousadia promoveu o tão esperado beijo gay, mas talvez, sofrendo pressões, a rede de Silvio Santos retrocedeu e desistiu de dar continuidade ao assunto, da mesma forma a rede Globo, mesmo recebendo o apoio do ministério da justiça, que inclusive publicou um grande elogio a novela e seus autores no diário oficial, resolveu esfriar o romance dos personagens Hugo e Eduardo(Marcos Damigo e Rodrigo Andrade), porém mantendo o tema da luta contra a homofobia.


Se o processo educativo é lento, ele precisa ser constante e muitas vezes tocando em feridas, expondo situações e nomes para que na clareza da informação a sociedade se conscientize do mal que está sendo combatido, foi assim o caso de Chicão (Wendel l Bendelack) de “Insensato coração”, quando desabafou com Suely (Louise Cardoso) dizendo do sofrimento devido a homofobia domestica incitada pelo pastor da igreja freqüentada por seus pais. Ou quando Carol e Andrè (Camila Pitanga e Lázaro Ramos) falam da educação e das escolhas que uma criança tem que ter, independente da religião ou vontade dos pais. E as amigas Suely, Haidê e Zuleica (Louise Cardoso, Rosi Campos e Bete Mendes) que conversam a respeito da homofobia no dia a dia e vivem paulatinamente a quebra do estigma tal qual falou Goffman.


Isso é educação! Isso é responsabilidade social. Isso cumpre a função de concessão pública que a televisão tem. A telenovela tem essa atuação transformadora. Por isso as emissoras tem que tomar muito cuidado quando resolvem censurar os autores deixando em nós um gosto amargo de mordaça, velho conhecido de quando tínhamos tanto a dizer, mas não podíamos falar.
Jornal ES Hoje

O ministro Carlos Ayres Britto foi eleito nesta quarta-feira (14) o novo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele substituirá o ministro Cezar Peluso no mais alto posto da Justiça brasileira, mas não cumprirá o mandato de dois anos porque em novembro completa 70 anos, idade determinada para aposentadoria compulsória dos ministros da Corte.

O resultado da eleição era aguardado, uma vez que, tradicionalmente, a sucessão de comando da Corte é definida por ordem de antiguidade. Por esse critério, Britto será sucedido por Joaquim Barbosa. Britto recebeu dez votos e Joaquim Barbosa, que será o novo vice-presidente do tribunal, recebeu um.
Ayres Brito foi relator da ADIN/ADPF que reconheceu o direito à união homoafetiva aprovado pela suprema corte por unanimidade. Brito também proferiu a palestra Magna da 2ª Conferência Nacional LGBT e recebeu das mãos da Ministra Maria do Rosário o Prêmio Direitos Humanos 2011 e disse que a autorização da união civil homoafetiva “inaugura uma era revolucionária” no Brasil. Ayres Brito foi agraciado na categoria Garantia dos Direitos da População de LGBT.


Perfil
Natural de Propriá (SE) e ministro do Supremo Tribunal Federal desde junho de 2003, Carlos Ayres Britto foi relator de casos que culminaram em importantes decisões da Corte, como a derrubada da Lei da Imprensa, a liberação de pesquisas com células-tronco embrionárias e o reconhecimento da união estável entre pessoas do mesmo sexo.
Entre maio de 2008 e abril de 2010, Ayres Britto presidiu o Tribunal Superior Eleitoral e, antes da Lei da Ficha Limpa, defendeu no tribunal eleitoral a tese de que candidatos condenados por improbidade administrativa e corrupção teriam de ficar inelegíveis.
No STF, Britto foi relator da ação penal que condenou o primeiro parlamentar no STF, o deputado federal José Gerardo Arruda (PMDB-CE) e do processo no qual foi proibido o nepotismo no Judiciário e nos demais Poderes.
As manifestações do ministro em plenário e em decisões escritas ficaram conhecidas pelas metáforas e citações poéticas que se misturam aos conceitos jurídicos. São exemplos os votos a favor da união estável entre pessoas do mesmo sexo e pela validade da Lei da Ficha Limpa.
“O órgão sexual é um plus, um bônus, um regalo da natureza. Não é um ônus, um peso, em estorvo, menos ainda uma reprimenda dos deuses”, disse Britto ao condenar o preconceito contra LGBTs.
Gay 1


O ministro da educação que não acredita em educação... Como pode isso?

Quanta estupidez!
Novo ministro da Educação em substituição a Fernando Haddad, Aloizio Mercadante não acredita que materiais anti-homofobia distribuídos em escolas públicas possam ajudar a resolver o problema da intolerância à diversidade sexual. Mercadante declarou na última quarta-feira, 14 de março, que uma iniciativa como o kit anti-homofobia, suspenso no ano passado, “não vai resolver” o problema.

Em resposta ao deputado Jean Wyllys (PSol-RJ) durante reunião na Comissão de Educação e Cultura e da Comissão Especial do Plano Nacional de Educação na Câmara dos Deputados, o ministro disse que "as crianças vão para casa humilhadas devido à homofobia. Nós precisamos fazer uma pesquisa sobre como construir um diálogo de respeito à diversidade", completando que “lançar um material didático não vai resolver".
O kit anti-homofobia do Ministério da Educação foi elaborado para ser distribuído para alunos do Ensino Médio e educadores em seis mil escolas do Brasil, mas foi suspenso em 2011 após um acordo entre a presidente Dilma Rousseff e a bancada evangélica do Congresso Nacional. O Ministério disse à época que o material seria reelaborado, mas pelo jeito agora desistiu de vez da ideia.
MixBrasil 


Personagens LGBTs - Saiba mais! Cassia Eller.

Filha de um sargento pára-quedista do Exército e de uma dona-de-casa, seu nome foi sugerido pela avó, devota de Santa Rita de Cássia.

Nascida no Rio de Janeiro, aos 6 anos mudou-se com a família para Belo Horizonte. Aos 10, foi para Santarém, no Pará. Aos 12 anos, voltou para o Rio. O interesse pela música começou aos 14 anos, quando ganhou um violão de presente. Tocava principalmente músicas dos Beatles. Aos 18, chegou a Brasília. Ali, cantou em coral, fez testes para musicais, trabalhou em duas óperas como corista, além de se apresentar como cantora de um grupo de forró. Também fez parte, durante dois anos, do primeiro trio elétrico de Brasília, denominado Massa Real, e tocou surdo em um grupo de samba. Trabalhou em vários bares (como o Bom Demais), cantando e tocando. Despontou no mundo artístico em 1981, ao participar de um espetáculo de Oswaldo Montenegro.
Um ano mais tarde, foi para Minas Gerais, onde trabalhou como servente de pedreiro. "Fiz massa e assentei tijolos", contava. Na escola, não chegou a terminar o ensino médio, por causa também dos shows que fazia, não teria tempo para estudar.
Caracterizada pela voz grave e pelo ecletismo musical, interpretou canções de grandes compositores do rock brasileiro, como Cazuza e Renato Russo, além de artistas da MPB como Caetano Veloso e Chico Buarque, passando pelo pop de Nando Reis e o incomum de Arrigo Barnabé e Wally Salomão, até sambas de Riachão e rocks clássicos de Jimi Hendrix, Rita Lee, Beatles, John Lennon e Nirvana.
2001 foi um ano bastante produtivo para Cássia Eller. Em 13 de janeiro de 2001, apresentou-se no Rock in Rio III, num show em que baião, samba e clássicos da MPB foram cantados em ritmo de rock. Neste dia, o organograma de apresentação foi o seguinte: R.E.M., Foo Fighters, Beck, Barão Vermelho, Fernanda Abreu e Cássia Eller. 190 mil pessoas compareceram a esta apresentação.

Entre maio e dezembro, Cássia Eller fez 95 shows. O que levou a cantora a gravar um DVD, nos moldes de sua preferência - ao vivo: o Acústico MTV, gravado entre 7 e 8 de março, em São Paulo, no qual Cássia contou com o um grupo de alto nível técnico e artístico: Nando Reis (direção musical/autoria, voz e violão em "Relicário" / voz em "De Esquina" de Xis), os músicos da banda Luiz Brasil (direção musical /cifras / violões e bandolim), Walter Villaça (violões e bandolim), Fernando Nunes (baixolão), Paulo Calasans (piano acústico Hammond e órgão Hammond), João Vianna (bateria, surdo, ganzá, ralador e lâmina), Lan Lan (percussão) e Thamyma Brasil (percussão), os músicos convidados Bernardo Bessler (violino), Iura (Cello), Alberto Continentino (contrabaixo acústico), Cristiano Alves (clarinete e clarone), Dirceu Leite (sax, flauta e clarineta), entre muitos outros. Este álbum foi composto por 17 faixas, acrescidas do Making Of, galeria de fotos, discografia e i.clip. O álbum vendeu até hoje mais de um milhão de cópias e se tornou o maior sucesso da carreira de Cássia, sendo que até então, apesar das boas vendagens e da experiência, ela não era considerada uma cantora extremamente popular.
No fim do ano, ela se apresentaria na Praça do Ó, na Barra da Tijuca, no Rio, durante os festejos do réveillon. Faleceu dois dias antes, em 29 de dezembro. Foi substituída por Luciana Mello. Em vários pontos do Rio de Janeiro, fez-se um minuto de silêncio durante a comemoração da passagem do ano em memória de Cássia Eller. Vários artistas também prestaram homenagem à cantora em seus shows, na virada do ano.
Wikipédia, a enciclopédia livre

Quem disse?

Até hoje me assusto quando tem 30 mil pessoas me vendo. Suava para botar mil pessoas num lugar.

Cássia Eller


quarta-feira, 14 de março de 2012

2 Chopes com Jean Wyllys

PL 122/06 Urgente!

Um casal homossexual foi agredido por seis homens na estação de ônibus de Pirajá, em Salvador, na noite de sábado (10). O local, normalmente, é bastante movimentado no horário em que a agressão ocorreu, mesmo nos finais de semana.



Uma das vítimas sofreu dois cortes na cabeça. O rapaz foi socorrido por uma equipe do Samu e encaminhado para um posto de emergência no bairro de Pau da Lima, onde recebeu cerca de dez pontos.


Segundo relato das vítimas, que preferem não ser identificadas, eles retornavam de uma festa no bairro do Rio Vermelho e ao descer do ônibus na Estação Pirajá, um dos rapazes encostou a cabeça no ombro do namorado. Nesse momento, os seis suspeitos apareceram carregando pedaços de madeira e facas.


Segundo uma das vítimas, o casal começou a correr, mas acabou sendo alcançado pelos agressores que deram dois golpes nas costas de um dos rapazes. Ele caiu e foi atingido com outros golpes na cabeça, o que resultou em dois cortes profundos. “Eu tive medo e fiquei sem entender o motivo daquela agressão”, relatou a vítima que teve o ferimento na cabeça.


O rapaz ainda relata que os suspeitos gritavam insultos ao casal de homossexuais como: “Bate nesses viadinhos. Bate nesses gays mauricinhos”. As vítimas afirmam que no momento agressão a estação de ônibus estava cheia de passageiros, mas ninguém demonstrou intenção de ajudá-los. “Não sei se as pessoas não fizeram nada porque eles estavam com armas ou se foi porque nós somos gays. Mas ninguém fez nada”, afirmou um dos rapazes.


Após a agressão, uma patrulha da Polícia Militar esteve no local e acionou uma equipe do Samu, já que, segundo as vítimas, os policiais informaram que não poderiam conduzí-los para uma unidade hospitalar. De acordo com a vítima que teve o corte na cabeça, ele aguardou cerca de uma hora até que o socorro chegasse.


Após passar por três delagacias de Salvador, nos bairros de Cajazeiras, São Caetano e Pau da Lima, o casal conseguiu registrar um boletim de ocorrência (BO), nesta segunda-feira (12), na 11ª Delegacia de Polícia, localizada no bairro de Tancredo Neves, área um pouco distante de onde o crime ocorreu. A unidade policial informou que o caso foi registrado na delegacia como lesão corporal. "Espero que algo seja feito pela polícia, que o crime não fique impune", disse uma das vítimas.
Noticias Gays







Personagens Lgbt - Saiba Mais - Mestre Zimba

Desde os doze anos envolvido com o mundo teatral, deixa sua terra natal em 1941, com 33 anos, quando emigra para o Brasil.

Chamado carinhosamente de Zimba, é considerado um dos fundadores do moderno teatro brasileiro por sua encenação inovadora do texto Vestido de Noiva, em 1943 do dramaturgo Nelson Rodrigues. Com esta montagem e por seu processo de ensaio, introduz-se a noção de diretor no teatro brasileiro, aquele que cria uma encenação, quase como um pintor da cena, substituindo a de ensaiador, aquele que se preocupava apenas em distribuir papéis e ordenar a movimentação em cena.
Antes de chegar ao Brasil, formou-se em letras e cursou a Escola de Arte Dramática do Teatro Municipal de Cracóvia, atuando em mais de vinte papéis entre 1927-1929. Depois desloca-se para Varsóvia onde trabalha como diretor e ator no "Teatr Polski" (Teatro Polaco) e "Teatr Mały" (Teatro Pequeno). Em 1931, já em Łódź atua e dirige algumas peças no Teatro Municipal e no Teatro de Câmara. Em 1923 retorna a Varsóvia, onde trabalha intensamente até o início da Segunda Guerra Mundial. O repertório das peças dirigidas por Ziembinski na Polônia foi majoritariamente de textos de autores poloneses, o inverso do que fará em nosso país, procurando encenar autores de muita importância na dramaturgia universal.
Antes de se mudar para São Paulo, convidado a participar do Teatro Brasileiro de Comédia, Ziembinski dirige em Recife o simbólico Nossa Cidade, de Thornton Wilder (1949), Pais e Filhos, de Ivan Turgueniev, e Esquina Perigosa, de J. B. Priestley, no Teatro de Amadores de Pernambuco TAP. Outra incursão, agora no Teatro Universitário de Pernambuco (TUP), será Além do Horizonte, de Eugene O'Neill, e Fim de Jornada, de Robert Sheriff.

Em 1950 além de trabalhar no Teatro Brasileiro de Comédia (TBC) de Franco Zampari, fez vários trabalhos com Cacilda Becker e também leciona arte dramática na então Escola de Arte Dramática (EAD), de Alfredo Mesquita, entre 1951 e 1957.
No cinema participa do filme Tico-tico no Fubá, com Anselmo Duarte e Tônia Carrero. Tendo participado em mais de cem espetáculos em solo brasileiro e trabalhado com importantes atores como Cacilda Becker, Walmor Chagas, Cleyde Yáconis, Nicette Bruno, Paulo Goulart, Fernando Torres, marcou uma geração inteira de artistas, ao mesmo tempo que trouxe a cena uma quantidade importantes de importantes dramaturgos da cena internacional.
Já nos anos setenta será contratado pela Rede Globo onde coordenou diversos núcleos de produção, especialmente o Departamento de Casos Especiais.
Foram 50 anos de teatro, 35 deles no Brasil dirigindo 94 peças. Também foi pintor e fotógrafo até 1978. Morreu aos 70 anos. Para o crítico Sábato Magaldi Ziembiński foi "um monstro do teatro, figura extraordinária que pairou sobre a beleza do Rio de Janeiro".
 Wikipédia, a enciclopédia livre


Coluna do Phil

Bote a boca no trombone!



Já foi o tempo em que ser homossexual era um segredo e tínhamos de ficar calados. Quando ofendidos, insultados, humilhados sem a quem recorrer, se levantávamos a voz para nos defender éramos chamados de exibicionistas que queriam atenção. Como gostamos de sexo, como todo mundo gosta, éramos pervertidos, se pegávamos Aids era bem feito, nós merecíamos, merecíamos também ser assassinados, espancados, expulsos de ambientes chamados familiares, e quando falávamos em publico sobre os nossos direitos, éramos aliciadores de menores.


Mas hoje, aqui em Vitória, já contamos com o CAVVID (Coordenação de Atendimento às Vitimas de Violência e Discriminação) e podemos “Botar a boca no trombone”. O CAVVID foi criado para prestar atendimento a todos que se sintam de alguma forma discriminados o violados em seus direitos devido a sua orientação sexual. Presta atendimento social, psicológico e orientação jurídica com relação a preconceito também a cor, raça e a mulheres vitimas de violência.


Então se você se sente vítima de homofobia, com qualquer tipo de violência, procure o CAVVID, recolha o Maximo de informações possível como o nome do agressor (se for possível), hora e local onde aconteceu o fato, o nome da empresa, se for o caso, e consiga duas testemunhas munido disso vá à Casa do Cidadão de Vitória, Secretaria de Cidadania e Direitos Humanos, Avenida Maruipe, 2544 no Bairro de Itararé e procure a equipe do CAVVID, anote o telefone: 3382 5464 ou 3382 5465.


Ajude a luta pela cidadania LGBT de Vitória, esse é o processo de desconstrução da homofobia. Sei que muitas vezes é difícil até por questões de família, mas já passou o tempo em que tínhamos de ficar calados, já passou o tempo das máscaras, da opressão e da mordaça. E se a tempestade passou é hora do Arco Íris brilhar. Procure ajuda e se ajude, mesmo que alguns políticos não queiram, Homofobia é crime sim! Então denuncie não importa quem seja: se na escola, no trabalho, na igreja, na rua, onde for denuncie. Você é um cidadão e merece respeito. E se vir alguém sofrendo essa violência, ajude essa pessoa a tomar uma posição leve-a até o CAVVID e seja uma testemunha.


“Pela livre orientação e expressão sexual”. Pelos direitos iguais e respeito às diferenças, em caso de homofobia bote a boca no trombone, procure o CAVVID.
Jornal ES Hoje



Brasília vai receber nos próximos dias 15 e 16 de maio, véspera do Dia Mundial de Luta Contra a Homofobia, 17 de maio, o 9º Seminário LGBT no Congresso Nacional, que neste ano tem como tema "Infância e Sexualidade". A iniciativa é da Frente Parlamentar Pela Cidadania LGBT e tem como objetivo principal proteger a infância e reconhecer a diversidade sexual. Serão convidados especialistas em Direito, Educação, Sexualidade, Psicologia e Cultura.

Segundo declarou à Agência Câmara o deputado federal Jean Wyllys (PSol-RJ), também será adotado um lema para o seminário: "Todas as Infâncias são Esperança". “Em torno desse tema a gente quer discutir o próprio reconhecimento de uma sexualidade infantil, proteger as crianças que escapam dos papéis de gênero definidos pela sociedade da violência.”
Ainda de acordo com Jean, “a gente sabe que tem muita criança que sofre violência doméstica terrível, são queimadas, são espancadas porque não se enquadram em papéis de gênero. Ou seja, aquele garoto que, com 6, 7 anos de idade, quer brincar de boneca e os pais batem".
MixBrasil

Quém disse?

Os loucos as vezes se curam, os imbecis nunca.
Oscar Wilde

terça-feira, 13 de março de 2012



O INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) foi condenado a conceder o benefício de pensão por morte a um homem que mantinha união homoafetiva com o falecido até a data do óbito. O juiz federal Fernando Henrique Correa Custódio, da 4ª Vara-Gabinete do Juizado Especial Federal em São Paulo, julgou procedente o pedido.

Para obter o benefício de pensão por morte são necessários três requisitos: óbito do instituidor, qualidade de segurado do falecido e condição de dependente do requerente.
Segundo informações da Justiça, embora o artigo 226 da Constituição Federal reconheça como entidade familiar a união estável entre o homem e a mulher, a própria Carta Magna, em outros artigos afirma que “todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza” e que constitui objetivo da República Federativa do Brasil “promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação”.
Para Fernando Custódio, “mesmo que não esteja de forma explícita no texto constitucional, das bordas de seus princípios e objetivos deve se extrair a conclusão de que a união homoafetiva deve ser amparada e protegida pelo Estado”.
Ainda, considerando que o requerente apresentou documentos suficientes comprovando que na data da morte do companheiro estava configurada a união estável, o juiz entendeu que é devido o benefício desde a data do requerimento administrativo.
O INSS terá 45 dias para implantar o benefício, pagar uma renda mensal de R$ 1.834,19, além do montante das prestações vencidas no valor de R$ 48.964,91.
Gay 1