sexta-feira, 23 de março de 2012


O primeiro casamento entre dois homens em Minas Gerais foi realizado nesta quinta-feira (22) em Manhuaçu, na Zona da Mata. O bordador Wanderson Rebonato, 34, e o auxiliar de serviços gerais Rodrigo Rebonato Moura, 18, oficializaram união no cartório da cidade e fizeram questão de adotar o nome um do outro.

O dois conseguiram na Justiça de Manhuaçu a autorização para se casarem. A cerimônia, que gerou alvoroço na cidade, atraiu curiosos. Muitas pessoas foram favoráveis a união, mas outras chegaram a dizer que o casamento dos dois "não era coisa de Deus".
Apesar das críticas, o novo casal disse saber dos preconceitos que vai enfrentar, mas afirmou que está preparado para encarar a opinião pública. Em declaração à imprensa eles disseram que estão felizes com a vitória e que acreditam que serão exemplos para outros casais do mesmo sexo.
Cena G

Estreia nessa sexta-feira (23) em São Paulo o filme "Verão em L.A." (August), primeiro longa do diretor Eldar Rapaport.

"Verão em L.A." traz personagens gays envolvidos em dilemas universais, como relacionamento, vida, carreira e os sacrifícios que se faz por conta de tudo isso.
O filme conta a história do casal Jonathan e Raul, que tem sua relação abalada com a chegada de Troy, ex de Jonathan, que retorna para Los Angeles depois de anos em Barcelona.
O reencontro vai mexer com a vida do trio, fazendo com que eles definam as escolhas que farão por amor.


Verão em L.A.
Espaço Itaú de Cinema Frei Caneca (ex- Unibanco Arteplex) - Shopping Frei Caneca
Sessões às 14h, 16h, 18h, 20h e 22h
Cena G


Não estamos sós!

Nomes do primeiro escalão de vários segmentos da sociedade abraçam pela primeira vez na história dos movimentos organizados pela sociedade civil uma campanha em favor do casamento igualitário no Brasil. É a Campanha pelo Casamento Civil Igualitário, que reúne artistas, celebridades, políticos, intelectuais e formadores de opinião na luta pelos mesmos direitos com os mesmos nomes.

A Campanha, apartidária e plural, foi criada para apoiar a proposta de emenda constitucional (PEC) do deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) que busca igualar os direitos de todas e todos, garantindo o direito ao casamento civil aos brasileiros e brasileiras. A Campanha percorrerá o Brasil com o objetivo de acabar com a discriminação legal contra os casais do mesmo sexo – que tem 76 dos seus direitos civis negados por não poderem se casar – e fazer valer o princípio da igualdade perante a lei.
Fico muito feliz e lisonjeado em saber que a sociedade está abraçando essa causa, pois só teremos uma democracia verdadeira se a população tiver acesso aos mesmos direitos”, diz o deputado, lembrando que apesar de o STF já ter reconhecido a equiparação de uniões estáveis homoafetivas às uniões heterosexuais, ainda é necessário que os interessados recorram a justiça para isso. Segundo ele, em um país em que 90% da população não têm acesso à Justiça, esse direito não atende todos os cidadãos e cidadãs brasileiras.
A primeira ação desse movimento que promete mudar as leis desse país e garantir direitos civis aos casais do mesmo sexo aconteceu nessa sexta-feira 23, com o lançamento do novo site oficial da campanha: www.casamentociviligualitario.com.br. Completamente renovado, com uma nova estética, novas funções e muita informação e interação, o site apresenta, diariamente e até o dia do lançamento oficial da Campanha pelo Casamento Civil Igualitário, teasers, informações, cenas de bastidores e muito mais sobre a campanha pelo casamento civil igualitário no Brasil e no mundo.
Essas ações culminarão no lançamento oficial da Campanha, que acontecerá no dia 12 de abril, no Galeria Café, no Rio de Janeiro. Durante o evento será lançado o vídeo oficial da Campanha pelo Casamento Civil Igualitário e também será lido o abaixo-assinado com os nomes das diferentes personalidades públicas do Brasil que se manifestam a favor da igualdade. O evento contará com a participação de artistas, jornalistas e personalidades que participaram gratuitamente dos vídeos, além de parlamentares, militantes e representantes da sociedade civil. O texto e os vídeos também estarão disponíveis, a partir dessa noite, no site da campanha.
Gay 1


A Associação da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo (APOGLBT) está recebendo até o dia 15 de maio as inscrições dos interessados em participar da 12ª edição da Feira Cultural LGBT, que integra o Mês do Orgulho LGBT de São Paulo e tradicionalmente antecede a Parada. Neste ano o evento será realizado no dia 7 de junho, das 10h às 22h, no Vale do Anhangabaú.

Estão disponíveis cerca de 80 tendas para a venda ou amostragem de produtos dos mais variados segmentos. Que quiser expor na Feira pode entrar em contato com a organização por meio do e-mail feira@paradasp.org.br até o dia 15 de maio e solicitar a minuta do contrato. Mais informações pelo telefone (11) 3362-8266, de segunda à sexta-feira, das 10h às 18h.
MixBrasil

Fundada pelo casal de pastores gays e casados Marcos Gladstone e Fabio Inácio, a Igreja Cristã Contemporânea do Rio de Janeiro vai comemorar um ano de atuação de sua nova sede na Zona Norte do Rio, no bairro de Madureira. A comemoração será no próximo domingo, 25 de março, a partir das 19h.

Com entrada gratuito e convite para todo mundo comparecer, a Contemporânea comemora seu um ano em Madureira com festa e cultos sob o tema “Ide por todo mundo, pregai o evangelho a toda criatura”, que é a passagem Marcos 16, 15 da Bíblia Sagrada. As celebrações ficam por conta do pastor Marcos Gladstone.
A Igreja Cristã Contemporânea é uma denominação que não faz acepção de pessoas por sua sexualidade e começou com um grupo de cerca de 10 pessoas num pequeno sobrado na Lapa. Após cinco anos de atividades, a denominação já possui sete templos, sendo seis no Rio de Janeiro e um em Minas Gerais.
A programação completa das atividades da Contemporânea você confere no site www.igrejacontemporanea.com.br.
MixBrasil

quinta-feira, 22 de março de 2012

Violência e mais Violência - Socorro STF O Brasil corre perigo nas mãos dos evangélicos!

Na manhã do último sábado (10), um auxiliar administrativo, de 35 anos, que não quis ser identificado, foi agredido quando estava na Praia da Macumba, no Rio de Janeiro.

Homossexual assumido, a vítima contou que não aconteceu qualquer tipo de discussão, por isso acredita que a agressão tenha sido motivada por homofobia.
O auxiliar voltava de um pagode na comunidade do Terreirão, no Recreio, por volta das 5h30m, quando resolveu se aproximar da Pedra da Praia da Macumba. Nesse momento, ele foi surpreendido por um grupo que o atirou no chão.
“Eram quatro homens e uma mulher, que me agrediram sem qualquer motivo. Levei muitos chutes no rosto. Eles não falaram nada. Acredito que fizeram isso por homofobia”, contou ao jornal O Globo.
Sem conseguir levantar, a vítima foi socorrida por um idoso que caminhava pela orla. O auxiliar administrativo está internado no Hospital Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, e deve passar por uma cirurgia para colocação de pinos no braço esquerdo, que fraturou.
“Foi tudo muito rápido. Não deu para ver a cara de ninguém. Só sei que havia uma mulher entre eles”, declarou a vítima, que prestou depoimento na 42ª DP do Recreio dos Bandeirantes. De acordo com informações da polícia, um gari teria anotado a placa do carro usado pelos agressores.
Imagens do circuito de câmeras de segurança do condomínio La Plage, localizado a poucos metros do local da agressão, foram solicitadas pela polícia para ajudar nas investigações.
A Capa



 
A Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT) lançou uma campanha para incentivar os estudantes vítimas de homofobia nas escolas a denunciar as agressões. "Se você é um estudante LGBT e foi vítima de bullying homofóbico ou qualquer outro tipo de agressão física ou simbólica na escola, denuncie", diz o cartaz da campanha.

A entidade recomenda os estudantes que registrem um boletim de ocôrrência em caso de agressão, liguem gratuitamente para o Disque 100, e ainda enviem a denúncia para presidencia@abglt.org.br, para que possa acompanhar os casos. Segundo a ABGLT, a campanha é motivada pelo aumento do número de casos de alunos vítimas de homofobia no ambiente escolar.
No começo da semana, a entidade divulgou o caso de um estudante de 15 anos que sofreu agressões em uma escola de Santo Ângelo, no interior do Rio Grande do Sul. Após a agressão, o menino encaminhou um e-mail relatando o drama da homofobia para a ABGLT. O relato ganhou repercussão na internet e o caso foi encaminhado à Delegacia de Polícia da cidade.
A ABGLT cobra do governo federal o lançamento de um kit de combate a homofobia nas escolas, que havia sido vetado pela presidente Dilma Rousseff no ano passado, após pressão da bancada religiosa no Congresso Nacional. O então ministro da Educação, Fernando Haddad, havia prometido que o material seria refeito, mas na semana passada o atual ministro, Aloizio Mercadante, disse que o kit não resolve o problema da homofobia.
Em nota, a entidade disse que "lamenta profundamente as equivocadas declarações do ministro e manifesta sua indignação com mais esta atitude de homofobia institucional do governo Dilma Rousseff, cuja credibilidade para as políticas públicas de proteção da população LGBT parece estar a ponto de se esgotar por completo".
Segundo a ABGLT, a crítica à posição do governo federal sobre o assunto vai nortear a 3ª Marcha Nacional Contra a Homofobia, que acontece no dia 16 de maio, em Brasília (DF). "Vamos cobrar a conta de centenas de mortes e outras formas de violências praticadas contra milhões de brasileiras e brasileiros, em decorrência de sua orientação sexual e identidade de gênero", informou a entidade em comunicado divulgado após as declarações de Mercadante.
Fora do Armário




O cantor britânico George Michael remarcou as datas de sua turnê que havia cancelado anteriormente, depois que sofreu de pneumonia severa no ano passado e passou várias semanas num hospital de Viena.

"George Michael está de volta em boa saúde e com novas forças, após uma batalha contra a pneumonia", disse um comunicado divulgado nesta terça-feira.
O ex-líder da banda Wham! vai recomeçar sua turnê "Symphonica" em 4 de setembro com um novo concerto em Viena, onde irá doar mil ingressos como agradecimento à equipe médica que o tratou.
Outro concerto adiado no Royal Albert Hall, em Londres, acontece em 29 de setembro, e os organizadores afirmaram que os ingressos originais das apresentações canceladas ainda serão válidos.
Cena G

quarta-feira, 21 de março de 2012

Alguma coisa está fedendo no governo de Dilma.
Deve ser o ministério da educação!

Ouça e Participe - Universitária Fm 104.7 - Vitória /es ou pela internet www.universitariafm.com.br



Um estudo da Universidade de Georgia, nos EUA, chegou a uma conclusão polêmica: “A homofobia está associada à uma excitação homossexual que o indivíduo homofóbico desconhece ou nega“.

Os voluntários foram divididos em dois grupos: os que exibiam sinais de homofobia e os não-homofóbicos.
Os homens foram colocados em salas privativas para assistir a vídeos “quentes”. Um mostrava cenas de sexo entre um homem e uma mulher; outro, entre duas mulheres; e o último, entre dois homens. Enquanto a sessão se desenrolava, um aparelho, ligado ao pênis de cada participante, media o nível de excitação sexual de cada um. A engenhoca, segundo os cientistas, era capaz de identificar a excitação sexual sem confundi-la com outros tipos de excitação.
Os pesquisadores concluíram que enquanto assistiam aos vídeos de sexo heterossexual ou lésbico, tanto o grupo homofóbico quanto o não-homofóbico tiveram “aumento da circunferência do pênis”. Em outras palavras, gostaram do que viram. Mas durante o filminho gay “apenas o grupo homofóbico exibiu sinais de excitação sexual“, afirma o estudo.
Cena G


O juiz César Dias de França Lins, da 1ª Vara Cível de Marabá, no sudeste do Pará, determinou ao Cartório de Registros Civil das Pessoas Naturais do Município, que adote os procedimentos cabíveis para a conversão de união estável em casamento, de duas mulheres que vivem em relação homoafetiva.

A decisão do magistrado, que é inédita na Comarca e possibilita o primeiro casamento entre pessoas do mesmo sexo no estado, foi em resposta ao procedimento administrativo interposto pelo Oficial do Cartório, através do qual buscou esclarecer dúvidas quanto ao pedido de conversão formulado pelo casal. O juiz determinou ao Oficial que, “diante de pedido de habilitação para casamento ou conversão de união estável em casamento de pares homoafetivos, proceda exatamente da mesma forma exigida em lei e aplicável aos casais heteroafetivos”.
Na sentença, o magistrado cita decisões do Supremo Tribunal Federal, em que destacam o reconhecimento da união contínua, pública e duradoura entre pessoas do mesmo sexo como família, “reconhecimento que há de ser feito segundo as mesmas regras e com as mesmas consequências da união heteroafetiva”. Além disso, ressalta que a decisão foi fundamentada na proibição de preconceito, visando a promoção do bem de todos e a necessária proteção do Estado.
O magistrado afirmou que “na Constituição Federal não existe vedação expressa a que se habilitem para o casamento pessoas do mesmo sexo, sendo que, qualquer alegação de vedação constitucionalmente implícita é inaceitável”. O casal apresentou Escritura Pública de Declaração de União Estável lavrada em 23/09/2011 pelo Tabelionato Elvina Santis, na qual afirmam a convivência sob o mesmo teto, em sociedade de fato, há dois anos e quatro meses, bem como a condição de dependentes entre si perante os órgãos públicos e instituições particulares.
Gay 1



O início do ano letivo em uma escola pública de Santo Ângelo, RS, tem sido traumático para um adolescente de 15 anos. Vítima de preconceito, o garoto foi agredido por um colega após revelar sua orientação sexual. Em tom de desabafo, ele procurou a Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT) e fez um relato da violência que sofreu na saída do colégio, à luz do dia.

"Venho sendo agredido desde que me assumi gay", diz o garoto, que foi atingido a socos e pontapés por um colega do lado de fora da Escola Estadual Onófre Pires. "Depois das ameaças diárias, um colega me esperou do lado de fora e começou a me agredir. Isso foi durante o dia. Muitas outras pessoas viram o que aconteceu e me ajudaram, mas não sei se fariam isso se soubessem quem sou", desabafa. “Tenho medo que aconteça alguma coisa comigo. Quero que alguém me ajude, antes que eu vire mais um nas estatísticas de vítimas da LGBT".
A família do estudante tirou o menino da escola e o transferiu para um colégio particular do município. A mãe diz que o filho está bem fisicamente, mas que a agressão abalou o lado emocional do garoto. "Ele está muito abalado com tudo que aconteceu. O problema dele agora é psicológico. Todos nós ficamos muito chateados com o que aconteceu. Espero que não se repita", diz a mãe.
O episódio fez com que a Polícia Civil instaurasse um procedimento para investigar as circunstâncias do fato. A titular da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente da região, Elaine Maria da Silva, acredita que o caso possa ser resolvido em um mês. "O menino diz que foi vítima de homofobia, mas o fato foi registrado como lesão corporal na delegacia. Estamos investigando tudo que aconteceu. Dentro de 30 dias vamos encaminhar ao Ministério Público", afirmou.
Já Adelino Jacó Seibt, coordenador da 14ª Coordenadoria Regional de Educação, em Santo Ângelo, diz que está tomando todas as providências necessárias para evitar que agressões como essa se repitam. “Estamos realizando palestras para professores e alunos em todas as escolas da região para que isso não aconteça novamente. É o máximo que podemos fazer”, afirma. A escola disse que não irá se pronunciar.
Gay 1