sábado, 13 de agosto de 2011




A Igreja da Comunidade Metropolitana (ICM) é uma alternativa para cristãos LGBT vítimas de intolerância em igrejas mais conservadoras.

Neste mês, a ICM vai comemorar cinco anos de vida e preparou uma programação com cultos e noites de louvor que contarão com a participação de outras denominações inclusivas como ela.
A comemoração começa no próximo dia 20, um sábado, a partir das 18h, com a Noite de Louvor e Adoração, que vai reunir três denominações inclusivas: o Grupo de Louvor ICM São Paulo, o Coral ICM Betel Rio de Janeiro e o Coral CCNE (Comunidade Cristã Nova Esperança) São Paulo.
A programação do aniversário continua no dia 21, domingo, também a partir das 18h, com o Culto Solene de Ação de Graças, com o reverendo Márcio Retamero, da ICM Betel do Rio de Janeiro, além do Grupo de Louvor ICM São Paulo e do Coral ICM Betel Rio de Janeiro.
A ICM São Paulo fica na Rua Sebastião Pereira, 231 - ao lado do Bradesco no Metrô Santa Cecília.
Cena G

Ouça toda Quarta Feira apartir das 10 da noite na Universitária Fm. o programa gay de Vitória



Todas as universidades deviam fazer isso! Parabens UCB

Centenas de estudantes da Universidade Católica de Brasília (UCB) promoveram nesta quinta-feira (11/08) uma passeata contra a homofobia e o machismo na instituição.

O manifesto faz parte da programação do "I Semana de Gênero da UCB: Corpos e Identidade" e ganhou força quando a universidade alegou expulsar os que participarem do beijaço, estudantes estenderam bandeiras do movimento LGBT nos blocos e repetiram, em coro, palavras de ordem e de repúdio à opressão e de universidade sem preconceito, em seguinda, partiram para um beijaço.
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Homofobia mata!

A juíza Patrícia Acioli,44, que cuidava do caso de Alexandre Ivo, jovem homossexual morto em São Gonçalo, foi assassinada em uma emboscada nesta madrugada, sexta-feira (12), em Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro. Patrícia era considerada uma juíza linha dura e cuidava de casos de grupos de extermínios e milícias da região de São Gonçalo.

O primo da juíza, Humberto Nascimento, disse à imprensa que Patrícia recebia ameaças de morte há pelo menos cinco anos. Também declarou que a prima era "despreocupada", não tinha carro blindado e nem seguranças particulares.
Patrícia Acioli foi assassinada quando chegava em casa. O seu veículo foi atingido por, pelo menos, 16 tiros. Os criminosos estavam em dois carros e duas motos. Todos fugiram. O carro passa por perícia na Divisão de Homicídios (DH), na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. A polícia trabalha com hipótese de crime encomendado.

Caso Alexandre Ivo
Na tarde de ontem, quinta-feira (11), estava marcada a audiência para ouvir o depoimento dos acusados de terem assassinado Alexandre Ivo, 14. Porém, a juíza havia transferido a audiência para setembro. Em comunicado, o primo de Alexandre, Marco Duarte, que acompanha todo o caso, disse que todos estão "muitos tristes e abalados com a notícia da morte de Patrícia Aciolli".
À reportagem de A Capa, a mãe de Alexandre, Angélica Ivo, disse ter conhecimento do fato e de que, ainda ontem esteve com a juíza, que se desculpou por ter desmarcado a audiência. Angélica disse que se trata de “uma grande perda” e de que Patrícia vai fazer “muita falta”. "Vamos torcer para que a justiça prevaleça neste caso, no de Alexandre e de tantos outros mais", disse Angélica.
Alexandre Ivo foi assassinado em junho de 2010. Depois de sair da casa de amigos foi vitima de uma emboscada, sequestrado, torturado e estrangulado até a morte. A mãe de Alexandre, Angélica Ivo, desde então, trava uma luta por justiça em torno do assassinato de seu filho.
A Capa

Pense Nisso!

Falar muito sobre si mesmo pode ser um meio de se esconder.
Friedrich Nietzsche

Em entrevista à revista gay “Junior” de agosto, Rodrigo Andrade, o Eduardo de “Insensato Coração”, fala sobre a experiência de interpretar um homossexual assumido e comenta os casos de agressão a gays. “Tive um primo que era gay e foi assassinado por homofobia, por preconceito”, conta.

Rodrigo diz que, apesar de ter amigos gays, antes de fazer a novela não tinha muito contato com o universo homossexual. “Hoje quando acesso a internet, abro e-mails, quando vejo notícias que se relacionam a gays, abro para ler. Antigamente não era algo que me interessava. Não por preconceito, mas era um mundo que eu não conhecia”, afirma.
O ator conta que, antes da novela, enxergava a homossexualidade de outra forma. "Pensava que quem era gay escolhia ser. Não sabia que a pessoa já nasce gay. Não tinha noção desse tipo de coisa. Hoje eu tenho. Não vou te dar certeza porque não existe nenhuma prova concreta, mas na minha cabeça hoje as pessoas já nascem gays. Umas se descobrem mais cedo, outras mais tarde, e algumas nem se descobrem”, argumenta.
Para Rodrigo, quem esconde que é homossexual só por status ou para manter as aparências deve sofrer muito. "Quem vive com mulher para se autoafirmar, mas na verdade gosta de homem, para tentar se aceitar assim, uma hora ou outra a vida pesa. Recebo e-mails com cada história que não dá nem para imaginar. Só com as mensagens que recebo já dá para construir uma novela”, diz.
Junior

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

A ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, comentou nesta terça-feira (05) o último levantamento feito pelo Grupo Gay da Bahia (GGB) sobre homossexuais assassinados em 2010 no Brasil. Segundo a pesquisa feita pela ONG baiana, o assassinato contra LGBT aumentou 113% nos últimos cinco anos.

Maria do Rosário classificou como "absurdo" o número de LGBT assassinados no Brasil em 2010, que, pelo levantamento do GGB, chegou a 260. A ministra disse que a intenção do Governo Federal é reduzir o número de homossexuais assassinados até a segunda quinzena do ano, quando será realizada a 2ª Conferência Nacional LGBT.
De acordo com Maria do Rosário, o governo vem fazendo um esforço para diminuir as mortes de LGBT, porém, ela acredita que é preciso fazer "uma grande investida" contra as declarações e manifestações de intolerância. A ministra fez ainda uma crítica indireta ao deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ).
"É um absurdo o comportamento homofóbico de algumas autoridades que fazem o discurso da violência contra homossexuais e permanecem impunes, utilizando indevidamente a imunidade parlamentar", declarou a ministra.

Relatório 2010 GGB
O GGB disse que vai denunciar o Governo Federal à Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) por crime de prevaricação e lesa humanidade contra os homossexuais.
Em outra denúncia, a ONG disse que, apenas neste ano, já foram contabilizados 65 LGBT mortos. Maria do Rosário convidou os integrantes do GGB para um diálogo junto ao ministério.
A capa


O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin disse que é favorável à união civil de homossexuais e chamou de "ridículo" o Dia do Orgulho Heterossexual, projeto do vereador Carlos Apolinario.

"(O Dia do Orgulho Heterossexual) É ridículo. Você faz isso para defender uma minoria que está discriminada, perseguida, correndo risco. O heterossexual não está sendo perseguido, nem discriminado, não corre risco. Não tem o menor sentido", disse Alckmin.
"Sou favorável a união civil de homossexuais porque são direitos civis. A sociedade moderna garante direitos civis, independentemente da cor, raça ou orientação social. Sou totalmente favorável", acrescentou.
Cena G


Parece que o popstar George Michael, mais conhecido ultimamente por seus flagrantes policiais do que pela música, está querendo se reconciliar com seu público. Especialmente entre LGBTs. O astro declarou ao semanário inglês "NME" que pretende recompensar o público LGBT, tão "decepcionado" com seu comportamento. Por isso, o novo CD será uma celebração do amor entre pessoas do mesmo sexo, fazendo parceria com outros artistas LGBTs, famosos ou não. E será um álbum dançante, ele garante.

"Estarei com 48 anos quando o CD sair, mas a relação de um homem gay com a dance music não termina na mesma época que a de um homem hetero".
O álbum ainda não tem data de lançamento e só deve sair depois que o cantor terminar sua turnê atual pelo Reino Unido, na qual é acompanhado por uma orquestra de 48 músicos.
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Atitude Gay.

Tente vencer o medo de sair do armário.

Governo do Estado do Rio de Janeiro, em parceria com a Superintendência de Direitos Individuais Coletivos e Difusos da Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos, irá inaugurar mais um Centro de Referência de Combate à Homofobia e Promoção da Cidadania LGBT (CR LGBT).

Duque de Caxias será o terceiro município fluminense a ganhar uma unidade do Centro LGBT e atenderá também as regiões adjacentes. A inauguração ocorre no dia 16 de agosto, a partir das 16h, na sede do CR LGBT – Baixada I, localizada na parte superior do Restaurante Cidadão de Duque de Caxias.
Com a presença de autoridades locais, entre elas o Defensor Público Geral do Estado do Rio de Janeiro Nilson Bruno Filho, haverá também na inauguração uma homenagem à figura de Joãozinho da Goméa, o primeiro pai de santo assumidamente gay da Baixada Fluminense, que será o patrono in memoriam do CR LGBT Duque de Caxias – Baixada I. Mães de santo irão recepcionar os convidados e farão um ritual de “limpeza espiritual” do lugar. Este será o terceiro CR de uma lista de 11 unidades que serão instaladas até o final de 2012 pelo governo do Rio de Janeiro.
“Um Centro de Referência LGBT em Duque de Caxias significa uma grande vitória para uma população que tem um histórico de violência homofóbica, que vai desde agressões verbais até homicídios com requintes de crueldade. O objetivo é dar acolhimento, orientação e oferecer outros serviços a esse público, defendendo seus direitos e promovendo a cidadania; a partir da capilarização do Programa Estadual Rio sem Homofobia no interior do estado”, afirmou o Superintendente de Direitos Individuais Coletivos e Difusos da Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos, Cláudio Nascimento.
A Capa




Wanessa Camargo nunca pareceu tão empolgada com o lançamento de um disco desde que começou a cantar, aos 17 anos. Após a guinada ensaiada com o hit “Fly”, dueto com o rapper americano Ja Rule, de 2009, a neta de Francisco finca os dois pés na pista de dança com seu oitavo CD, “DNA”. Lançado neste mês de agosto, o álbum traz 12 faixas em inglês, que vão pelo dubstep, house e outras vertentes eletrônicas.

Segundo a cantora, o público LGBT foi o primeiro a abraçar essa nova fase. "Sempre fiz um trabalho sem nenhum foco de público. Fui lançada como uma cantora teen, mas falava com crianças, adolescentes, adultos e também o público GLBT. Mas, com esse novo trabalho, de uns dois anos para cá, quando comecei a cantar com essa sonoridade mais pop, mais dance, com influências de house, senti que o GLBT foi o público que entendeu de cara o CD e abraçou esse projeto com carinho", diz ela, que tem feito shows em casas noturnas e nas Paradas do Orgulho LGBT. "Adoro!", comemora.
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Pense nisso!

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

O lançamento nesta terça-feira da 2ª Conferência Nacional LGBT, que será realizada em dezembro, foi marcado pela defesa do combate à homofobia. Estavam presentes integrantes do governo federal, de governos estaduais, de entidades civis e do movimento social.

"Intolerância não deve perdurar no Brasil" Ministra Maria do Rosário - Direitos Humanos
"Sabemos que o que ocorre no mundo contemporâneo, onde forças conservadoras movidas pelo ódio avançam, deve ser barrado no Brasil, porque a intolerância não deve perdurar no Brasil. O Brasil e o Estado brasileiro têm compromissos e não recuarão um só milímetro no enfrentamento dos crimes de ódio, particularmente da homofobia", defendeu a ministra Maria do Rosário (Direitos Humanos), responsável pela organização da conferência.
evento tem o mote "por um país livre da pobreza e da discriminação". Nas palavras de Rogério Sottili, representando o ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência da República), "a 2ª conferência está muito bem marcada: é a luta contra a discriminação".
"Parlamento tem sido covarde e tímido com os direitos humanos" Irina Bacci - Conselho Nacional LGBT
A ausência do Congresso Nacional no debate dos direitos LGBT foi criticada por Irina Bacci, integrante do Conselho Nacional LGBT. "Nesse momento de crescimento da onda conservadora, fascista, com uma série de crimes homofóbicos, não dá para deixar de citar que há, sim, responsabilidade do Parlamento, que tem sido covarde e tímido com os direitos humanos."
Um dos maiores desafios do movimento LGBT, este ano, tem sido aprovar o projeto de lei que criminaliza a homofobia, hoje na Comissão de Direitos Humanos do Senado.
"O governo federal se acovarda frente a esses grupos [conservadores]" Dep. Jean Wyllys (PSOL-RJ)
Concordando com os entraves no Congresso, o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) também apontou o dedo para problemas na esfera do Executivo. "Muitas vezes, o governo federal se acovarda frente a esses grupos [conservadores], que usam a questão eleitoreira para chantagear o governo", disse.

ORGULHO HÉTERO
Bacci citou a aprovação do Dia do Orgulho Heterossexual pela Câmara Paulistana ao falar das reivindicações do movimento LGBT. "A gente não quer nenhum privilégio, como disse um vereador em São Paulo sobre o Dia do Orgulho Hétero, queremos direitos iguais."
Questionados após o evento, outros participantes discordaram da aprovação do dia.
"As pessoas podem escolher os dias e fazerem, através dessas datas, o registro que quiserem. Uma Câmara Legislativa tem autonomia para isso e eu respeito. Mas, em geral, estas datas são afirmativas para aqueles setores que sofrem discriminações. Não me consta que ninguém sofra nenhuma discriminação por ser heterossexual", disse Maria do Rosário, expressando uma visão pessoal.
O deputado Jean Wyllys foi mais enfático e tratou a aprovação da lei como "um deboche". "É lamentável que a Câmara tenha aprovado uma lei como essa que contrarie frontalmente princípios da Constituição." O deputado disse ter mandado uma carta ao prefeito paulistano Gilberto Kassab (PSD), em que pede o veto à lei.
Para o presidente da ABGLT (Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais), Toni Reis, o projeto é desnecessário e acaba estabelecendo uma "guerra boba".
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