sábado, 18 de junho de 2011




Vai acontecer neste sábado, na Avenida Paulista, a Marcha Nacional pela Liberdade.

Grupos convocam os cidadãos LGBT a participarem em defesa de um país laico, pela distribuição do kit Escola Sem Homofobia e pela aprovação do PLC 122/06, que pune crimes de ódio motivados pela orientação sexual.
Marcha Nacional pela Liberdade
Sábado, dia 18 de maio, das 14h às 18h
Concentração no vão livre do MASP – Av. Paulista, 1578, São Paulo/SP
Cena G



Dentro da programação da exposição “Condenados – no meu país, minha sexualidade é um crime”, já noticiada pelo MixBrasil, e em cartaz na Caixa Cultural São Paulo, acontece neste sábado, dia 18, a partir das 17h, o debate “Os direitos humanos e a homossexualidade no Brasil e no mundo”.

São convidados para a discussão Gustavo Bernardes - coordenador geral de Promoção dos Direitos LGBT da Secretaria de Direitos Humanos do Governo Federal - e Beatriz Bissio - fundadora das revistas Cadernos do Terceiro Mundo e Mercosul e da ONG Diálogos do Sul.
No dia 25, nos mesmos local e horário, acontece um novo debate com o tema “Saúde física e psíquica das minorias sexuais”. Tratam da questão Jacqueline Cortes - oficial de programa da UNAIDS no Brasil - United Nations Programme on HIV and AIDS - e Cristina Rauter - psicóloga e oficial clínica do Grupo Tortura Nunca Mais e professora do Departamento de Psicologia da Universidade Federal Fluminense. Tanto a exposição quanto os debates têm entrada franca.
MixBrasil


Quem fizer buscas no site Google referentes ao universo gay verá um arco-íris surgir na página de resultados. A iniciativa é parte das comemorações do site pela Semana do Orgulho Gay. Veja no print abaixo como fica a página de quem busca a palavra “gay”.
Donos de lojas voltadas ao público LGBT lucram 15% a mais na semana da Parada do Orgulho LGBT. A expectativa para a 15ª edição, que acontece no próximo dia 26 de junho, na avenida Paulista, é de que as vendas superem o Natal para alguns lojistas ouvidos pelo UOL Notícias na região central de São Paulo. Veja a reportagem de Marcela Rahal. A 15ª Parada do Orgulho LGBT terá transmissão ao vivo, em vídeo, no UOL.

ONU - O verdadeiro sentido cristão.

Genebra, Suíça, 17 Jun 2011 (AFP) -O Conselho de Direitos Humanos da ONU aprovou nesta sexta-feira, após um intenso debate e uma votação apertada, uma resolução histórica destinada a promover a igualdade dos indivíduos sem distinção da orientação sexual, apesar da oposição dos países árabes e africanos.

A resolução, muito aplaudida, recebeu 23 votos favoráveis, 19 contrários e três abstenções.
O texto, apresentado pela África do Sul, qualificado de "histórico" por Organizações Não Governamentais que defendem os direitos dos homossexuais, provocou um intenso debate entre o grupo de países africanos presidido pela Nigéria, contrário à resolução, que acusou o governo de sul-africano de alinhamento com os países ocidentais.
Ao apresentar o texto, o representante da África do Sul, Jerry Matthews Matjila, declarou que "ninguém deve ser submetido a discriminação ou violência por causa da orientação sexual".
Esta resolução, completou, "não busca impor certos valores aos países, e sim iniciar o diálogo" sobre o tema.
Mas os países da Organização da Conferência Islâmica (OIC), com o Paquistão à frente, se declararam "seriamente preocupados com a tentativa de introduzir na ONU noções que não têm base legal alguma na legislação internacional dos direitos humanos".
"Perturba-nos ainda mais esta tentativa de focar sobre alguns indivíduos com base em suas atitudes ou seus interesses sexuais", afirmou o representante paquistanês.
O delegado da Nigéria, Ositadinma Anaedu, atacou a África do Sul, acusando o país de ter quebrado a tradição do grupo africano de encontrar um consenso antes de votar sobre uma resolução.
"Aflige-me porque a África do Sul é o pilar da África", disse, antes de afirmar que "mais de 90% dos sul-africanos não são favoráveis à resolução".
"É interessante que os países ocidentais estejam associados com vocês hoje", ironizou.
Estados Unidos, França, Brasil México e Argentina apoiaram a resolução, assim como ONGs de defesa dos direitos humanos.
"É um avanço. É a primeira vez na ONU que se aprova um texto tão forte sob a forma de uma resolução, e deste alcance", afirmou o embaixador francês Jean-Baptiste Mattei.
"É um debate muito passional", reconheceu, ao mencionar "a forte reticência do grupo africano e da OCI a respeito do tema.
"Mas não se trata de impor valores ou um modelo, e sim de evitar que as pessoas sejam vítimas de discriminação ou violência por sua orientação sexual".
A representante dos Estados Unidos, Eileen Donahoe, afirmou que a resolução "entra para a história da luta pela igualdade e a justiça".
"É um passo importante para o reconhecimento de que os direitos humanos são de fato universais", ressaltou.
A resolução afirma que "todos os seres humanos nascem livres e iguais no que diz respeito a sua dignidade e seus direitos e que cada um pode se beneficiar do conjunto de direitos e liberdades (...) sem nenhuma distinção".
O texto pede ainda um estudo sobre as leis discriminatórias e as violências contra as pessoas por sua orientação ou atribuição sexual.
Antes da votação, o representante da ONG Anistia Internacional na ONU, Peter Splinter, declarou que "resolução histórica será muito importante para as lésbicas, os gays, os bissexuais e os transgêneros na luta pelo pleno reconhecimento de seus direitos".
Segundo a Anistia Internacional a homossexualidade segue proibida em 76 países.
UOL Noticiais

PENSE NISSO!

Curiosidade é a sede do espírito.
Samuel Johnson




sexta-feira, 17 de junho de 2011



O canal GNT vai exibir o documentário “A Revolta de Stonewall” no próximo dia 26 de junho, domingo, às 00h30. O documentário faz parte da “Semana da Diversidade Sexual” que o canal promove na próxima semana.

“A Revolta de Stonewall” conta os fatos ocorridos nos dias 28, 29 e 30 de junho de 1969 em Nova York, quando um grupo de travestis, lésbicas e gays resolveram resistir a uma abusiva batida policial. A revolta tornou-se o marco zero do movimento gay organizado. A batida policial era corriqueira no bar Stonewall Inn, em Nova York, mas nunca os gays que ali estavam questionaram a autoridade policial. Considerada abusiva, nesta noite os freqüentadores do bar, boa parte vindos do enterro da diva Judy Garland, acabou se virando contra os policias, que precisaram chamar reforços. A barricada durou três dias e três noites e a partir do ano seguinte grupos gays passaram a se reunir sempre em torno do dia 28 de junho para relembrar da revolta, o que deu origem às Paradas no mundo todo.
“A Revolta de Stonewall” (com legendas em português)
26 de junho
00h30
GNT
MixBrasil

"Stonewall Uprising" Trailer


A 15ª Parada do Orgulho LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais) de São Paulo, que acontece no dia 26 de junho, terá transmissão ao vivo, em vídeo, no UOL. A partir das 12h, o humorista, cantor e compositor Falcão e as jornalistas Marcela Rahal e Patricia Vicentini comandam a transmissão direto da avenida Paulista, com flashes ao vivo e entrevistas.

Os internautas também poderão acompanhar a transmissão e fazer comentários pelo Twitter, pelo Facebook e pelas salas de Bate-papo do UOL.
A parada deste ano acontece no momento em que o movimento gay acumula vitórias e polêmicas. Há pouco mais de um mês, ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) decidiram que casais gays devem desfrutar de direitos semelhantes aos de pares heterossexuais, como pensões, aposentadorias e inclusão em planos de saúde.
Além disso, a discussão de um projeto de lei no Congresso Nacional que pretende criminalizar a homofobia gera intensos debates em Brasília e uma série de manifestações pelas ruas de diversas cidades do país patrocinadas por grupos de defesa dos direitos homossexuais e também por movimentos cristãos que são contrários à proposta.
Nesse contexto, o tema da parada deste ano será “Amai-vos uns aos outros: basta de homofobia”. "Nos apropriamos da frase para pedir fim à guerra travada entre religião e direitos humanos", diz texto divulgado pela organização do evento em uma "carta aberta contra o conservadorismo e o fundamentalismo".
A transmissão do UOL terá ainda o reforço de sites parceiros. Giuliano Spadari, do G Online, e André Fischer, do Mix Brasil, farão entrevistas exclusivas e vão mostrar todos os bastidores do evento.
Na contagem regressiva para a Parada, o UOL Notícias preparou uma série de reportagens especiais, que você acompanha dia-a-dia nesta página especial.
Antes da parada, no dia 21 (terça-feira), às 19h, a TV UOL realiza ao vivo um debate com o seguinte tema: “Homossexualidade: preconceito velado”, que terá a participação da escritora e especialista em diversidade sexual Edith Modesto, da USP, da cantora e compositora Vange Leonel, do jornalista, cineasta e escritor Vitor Ângelo e da advogada Maria Berenice Dias, especialista em Direito Homoafetivo, Direito das Famílias e Sucessões.
Uol Noticias



Duas mulheres homossexuais inauguraram uma igreja evangélica, chamada de Comunidade Cidade de Refúgio, no centro de São Paulo.

Lanna Holder era conhecida no meio religioso como ex-lésbica, ex-drogada e ex-alcoólotra, mas após 16 anos ela rendeu-se à homossexualidade e criou um refúgio a "todos os que foram escorraçados pela intolerância".
A sede da igreja fica na Avenida São João, na região da Santa Cecília, e já reuniu 300 pessoas logo no primeiro dia.
Cena G

ABB Galindo "Cierre por pelotas"

Cerca de 160 funcionários da ABB tiraram a roupa na Espanha e gravaram um vídeo para protestar contra o fechamento da fábrica onde trabalham. A unidade está localizada no País Basco, norte da Espanha, e será transferida para a Turquia.
A manifestação, um tanto inusitada, foi a maneira que os operários encontraram para chamar a atenção das autoridades. No vídeo, eles aparecem sem roupa, usando apena ferramentas de trabalhos para esconder suas partes íntimas.
O vídeo, que tem como trilha sonora a música YMCA, do grupo Village People, está no site de vídeos do Google, YouTube, e até o fechamento desta nota, tinha cerca de 16.000 visualizações.
O filme, gravado na semana passada, já foi reproduzido em diversos veículos de comunicação na Europa. De acordo com o jornal El País, um dos mais importantes na Espanha, a manifestação representa o enterro da fábrica na região.
De acordo com Jorge Marcos, porta-voz dos trabalhadores da ABB, é injustificável que uma empresa que tenha faturado 100 milhões de euros nos últimos três anos deixe toda a linha de produção na rua.
“O vídeo faz rir, mas a mensagem é séria. O fechamento da fábrica nos deixa sem nada, sem roupa, sem recursos e sem futuro", disse o trabalhador em nota.
Uol Noticias

quinta-feira, 16 de junho de 2011





O Ministério da Defesa resolveu tirar a expressão "pederastia" do Código Penal Militar por sugerir discriminação contra os homossexuais.

O ministro Nelson Jobim concordou em alterar o código em uma reunião nesta terça-feira (14) com representantes da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transsexuais. Essa é uma causa antiga do movimento, que também pede o fim da exigência do exame de HIV para o ingresso nas Forças Armadas.
Para o presidente da associação, Toni Reis, a retirada do termo "pederastia" já é uma grande vitória na batalha pelo respeito dos homossexuais nascorporações militares.
O Ministério irá encaminhar um projeto de lei ao Congresso estabelecendo a mudança no código criado em 1969, durante o regime militar. O texto atual proíbe ato libidinoso homossexual, ou não, em organizações militares como os quartéis.
O termo homossexual também será abolido da nova redação.
Gay 1

Que boa noticia. Será?


O senador Magno Malta (PR-ES) disse que abandonará o Legislativo se for aprovada a proposta que criminaliza a homofobia.

"Se o projeto de lei 122, que excita a criação de um terceiro sexo, for aprovado, com dignidade de cristão, renuncio do mandato de senador", disse.
Presidente da 'Frente Parlamentar em Defesa da Família Brasileira', Malta pendurou a promessa de renúncia em sua página na internet.
A proposta que desgosta Malta foi apresentada na legislatura passada pela ex-senadora Fátima Cleide (PT-RO). Sem apoio, desceu ao arquivo.
Ao chegar no Senado, Marta Suplicy (PT-SP) reapresentou o projeto, para desassossego de Malta e de toda a bancada evangélica e católica.
Deve-se a valentia do senador à certeza nutrida por ele de que a iniciativa de Marta é natimorta: “A proposta já voltou morta e sepultada”, diz.
Antes da promessa de renúncia de Magno Malta havia muitas razões para os congressistas aprovarem o tal projeto. Agora, há mais um motivo.
Gay 1


A Frente Paulista Contra a Homofobia está convidando a população LGBT para reforçar o grupo da Marcha Nacional da Liberdade, que rola no próximo dia 18, em São Paulo, a partir das 14h, com concentração no vão livre do MASP (Avenida Paulista, 1578).O objetivo da marcha é reivindicar um país livre da violência, da corrupção e do autoritarismo.

A Frente vai aproveitar para pedir também a criminalização da homofobia, o uso do nome social por pessoas trans e o direito ao casamento civil igualitário. É para levar guarda-chuva do arco-íris e toda sorte de materiais coloridos.
MixBrasil 
A Associação da Parada Gay de São Paulo (APOGLBT) acaba de confirmar ao MixBrasil que a cantora Wanessa fará o show de encerramento da Parada Gay de São Paulo marcada para o dia 26 de junho próximo. Faz três anos que a Parada não contava com um fechamento oficial. O show acontecerá no Vale do Anhangabaú e a organização se prepara para reunir um milhão de pessoas.
A maior preocupação da APOGLBT para realizar esse show é a de segurança, já que o show acontecerá a noite, a partir das 19h, e garantir segurança para um milhão de pessoas é de fato uma tarefa difícil.
Inicialmente, a previsão era de que fosse montado um palco na Praça da República, mas, segundo os organizadores, a mudança foi feita por questões de segurança – saídas de emergências para o caso de acidentes, facilidade de dispersão em casos de tumulto, maior ângulo de visão para os policiais, além do metrô que funcionará com carros extras para atender a demanda. A APOGLBT garante que 1.5 mil policiais e seguranças privados farão a segurança do show. No Brasil, tal público só foi alcançado em duas ocasiões: durante o show dos Rolling Stones, em Copacabana, em 2006, e durante as festas de réveillon que acontecem, anualmente, no mesmo local. Para se ter uma ideia, nem Lady Gaga conseguiu atrair tanta gente. Na Europride, realizada em Roma neste fim de semana, 500 mil pessoas assistiram ao show da cantora.
No palco a cantora Wanessa promete uma apresentação montada exclusivamente para a Parada. Músicas novas que farão parte do CD ainda inédito da cantora são algumas das surpresas que ela reserva para o show. Na reunião que definiu os últimos detalhes deste show, Wanessa chorou ao saber que cantaria para um milhão de pessoas.
MixBrasil
Nova York, 14 jun (EFE).- O governador de Nova York, o democrata Andrew Cuomo, apresentou nesta terça-feira um projeto de lei que legalizará o casamento homossexual no estado caso obtenha o respaldo do Senado, onde atualmente precisaria do voto de apenas um congressista a mais para ser aprovado.

Cuomo divulgou seu novo projeto enquanto cresce o apoio à iniciativa na Câmara Alta do estado, onde uma iniciativa similar foi rejeitada em 2009.
"Durante muito tempo foi negada aos casais do mesmo sexo a liberdade de se casar, assim como centenas de direitos que os outros nova-iorquinos têm", afirmou o governador em comunicado no qual declarou que a aprovação do casamento gay é "um assunto de igualdade e segurança jurídica, e não religioso ou cultural".
O projeto de lei permite "acabar com a barreira que impede os casais homossexuais de terem suas relações reconhecidas, proteger suas famílias e obter benefícios essenciais", disse Cuomo, que defendeu o peso de Nova York nas reivindicações civis para pedir ao Senado e à Assembleia que votem a favor da proposta.
A proposta de Cuomo deve ser referendada agora por ambas as câmaras estaduais antes que a sessão legislativa deste ano se interrompa por conta do recesso de verão americano, o que ocorrerá na próxima semana.
A Assembleia estadual aprovou em distintas ocasiões medidas semelhantes à apresentada pelo agora governador, enquanto o Senado rejeitou a proposta lançada pelo seu antecessor, David Paterson, há dois anos.
No entanto, Cuomo, que em campanha eleitoral se comprometeu a aprovar o casamento gay e lidera há meses uma contundente iniciativa midiática em favor da medida, conseguiu com que os senadores democratas que votaram contra a proposta em 2009 anunciassem seu apoio e que inclusive dois republicanos fizessem o mesmo.
Agora, o projeto de lei conta com o apoio de 31 dos 62 senadores da Câmara Alta e necessitaria de apenas um voto a mais para seguir adiante, um respaldo que muitos dão por feito em Albany, a capital do estado.
O apoio ao casamento entre pessoas do mesmo sexo foi aos poucos ganhando adeptos em Nova York, onde 60% dos eleitores defendem uma medida que, caso fosse aprovada, transformaria o estado no sexto a legalizar as uniões homossexuais no país.
Por enquanto, os estados de Vermont, Massachusetts, Connecticut, Iowa e Vermont, além de Washington, a capital do país, permitem os casamentos entre casais do mesmo sexo nos Estados Unidos.
Uol Noticias