sábado, 16 de julho de 2011


Pense Nisso!

Ser carioca é gostar de ovo frito em cima de qualquer prato.
Carlos Heitor Cony


Praia do Phil, em Agosto toda Quarta às 10 da noite.
Universitária FM.

Foi lançada dia 15, às 19 horas, no Centro Dragão do Mar, a revista Nuance. Trata-se da primeira publicação de Fortaleza voltada para o público LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, travestis e Transexuais). O lema da publicação é "Uma sutil diferença".

A revista, que terá circulação nacional, promete abordar como políticas públicas, prevenção, saúde, cultura, educação, trabalho e emprego e direitos humanos.
Durante o lançamento da revista, houve o I Painel sobre "Direitos Humanos na Comunicação" com a palestra do sociólogo Cristian Paiva, Diretor do Núcleo de Pesquisa sobre Sexualidade, Gênero e Subjetividade (NUSS) da UFC.
A mesa de discussão foi composta por Denise Falcão, presidenta da Comissão de Assuntos e Estudos sobre a Diversidade Sexual e Combate à Homofobia (OAB/CE); Eudes Xavier, deputado federal e membro da Frente Parlamentar Mista pela Comunidade LGBTT; Andrea Rossati, da Coordenadoria Estadual de Políticas Públicas para LGBTT, entre outros convidados.
Gay 1
O turismo está com os olhos voltados para o exigente segmento LGBT e se adequa as necessidades do nosso público. “Não basta colocar na frente do estabelecimento a bandeira colorida, é preciso capacitar os profissionais”, disse Heitor Ferreira Filho, da ABRATGLS, em palestra. “Mas, antes de qualquer iniciativa, é preciso derrubar preconceitos e rótulos”.

Para quem tem interesse em melhor atender o público LGBT, Ferreira dá dicas simples e importantes. “O grande segredo é atender de forma igual e natural; simples assim”. Na prática, alguns cuidados devem ser tomados. Na reserva, por exemplo, o atendente não deve determinar por si só as acomodações com base nos nomes; o correto é dizer quais os tipos de quartos oferecidos e perguntar qual é o pretendido.
Os detalhes também são importantes. Muitos hotéis oferecem, por exemplo, pares de chinelos nas cores azul e rosa, pressupondo a recepção de um casal heterossexual. Melhor dar preferência para a cor branca. Mas, se os pares forem ambos azul ou rosa, vai mostrar que o serviço foi pensado especificamente no cliente e indica cortesia.
Outra dica é preparar todos os funcionários do estabelecimento para lidar de forma adequada com o público LGBT. As regras gerais devem, sempre, serem as mesmas para qualquer hóspede, inclusive no caso de beijos e afetos públicos. O estabelecimento é que determina se são ou não permitidos.
Para se ter ideia do potencial do público, o turismo destinado ao nosso segmento cresce 20% ao ano no Brasil, de acordo com o diretor da Embratur, Marco Lomanto. Outro dado importante para a cadeia produtiva do turismo é que nós gastamos em média 30% a mais que o turista de outro segmento.
Gay 1




Foram gravadas nesta quinta-feira, 14, as cenas de agressão ao Xicão, o atendente gay do quiosque da Sueli em Insensato Coração. As cenas contam com a participação de Vinicius Amaral (Thiago Martins) e Marcos (Marcio Alavrez). Roni (Leonardo Miggiorin) salva Xicão da morte com a ajuda de uma pedrada. Além da agresão físicas, os pit boys vão agredir verbalmente a vítima. A cena irá finalizar o capítulo do dia 22 de julho e voltará no capítulo do dia 23.


Agressor
Todas as desconfianças sobre quem é o agressor dos gays vão recair sobre o personagem de Thiago Martins, o Vinicius, já que ele aparecerá com um machucado na testa logo depois da agressão a Xicão (justamente onde Roni acerta uma pedrada). Mas nem Xicão nem Roni conseguirão se lembrar dos agressores.
Dona do quiosque, Sueli passa a se preocupar com seus clientes e procurará a polícia. Mas o delegado fará pouco caso da denúncia. Sueli então vai atrás do jornalista Kleber (Casio Gabus Mendes), para que ele denuncie o caso em seu blog. Mas o jornalista a princípio resiste a ajudar no caso.
Logo em seguida acontecerá a morte do personagem intepretado por Miguel Roncato. Ele também estará em torno do quiosque de Sueli e vai ser assassinado a pauladas.
MixBrasil



As recentes declarações dos deputados Jair Bolsonaro (PP-RJ) e Myrian Rios (PDT-RJ) inspiraram o coordenador de mídias sociais e promoter do clube paulistano D-Edge, Vinicius Yamada (foto, à esq.), 29, a realizar um projeto que ironiza a homofobia.

"Não é gay se... - as exceções da metrossexualidade" tem uma página no Tumblr, onde imagens dos políticos são acompanhadas de frases espirituosas, que brincam com o termo "metrossexual". "É incrível o que as pessoas falam, deixam de falar ou inventam para justificar algo que, na verdade, é de direito", explica o promoter, acrescentando que a ideia do projeto surgiu enquanto percorria as redes sociais. "Sempre me deparava com um amigo postando comentários indignados ou compartilhando notícias sobre preconceitos sexuais que se desdobravam em leis ou atitudes agressivas", conta.
A carreira de Vinicius nas mídias sociais não é recente. É de sua autoria, por exemplo, o famoso aplicativo "Distribua Mágoas", que consistia em enviar flores e animais de presente pelo Facebook. Atualmente, o promoter trabalha na agência We, onde ficou responsável pela bem-sucedida campanha/pegadinha da cerveja Proibida, protagonizada pelas "tchecas" Dominika e Michaela.
Na entrevista que você confere a seguir, Vinicius fala mais sobre o projeto e admite que a função do humor, nesse caso, é "levar a reflexões pessoais, minimizando paranoias". E também divertir, claro.


Como surgiu a ideia do projeto? Pode me falar um pouco sobre ele?
Assim como projetos anteriores (Distribua Mágoas, por exemplo), surgiu da possibilidade do desdobramento de um "meme" (termo usado para descrever um conceito que se espalha pela internet). Quando entrava nas minhas redes sociais particulares, sempre me deparava com um amigo postando comentários indignados ou compartilhando notícias sobre preconceitos sexuais que se desdobravam em leis ou atitudes agressivas.


Seu objetivo, ao que parece, é ironizar a homofobia, tratar do preconceito contra LGBT de forma bem humorada. Qual é a função do humor nesse sentido?
Há um ditado que diz: "toda brincadeira tem um fundo de verdade". Muitos dos posts brincam com o termo "metrossexual", que por vezes é utilizado por pessoas que temem a opinião alheia/pública. "Se o David Beckham pode, eu também posso" é uma filosofia que defende a vontade de um homem pintar as unhas sem ser recriminado pela sociedade, por exemplo, quando na verdade não se precisa esconder atrás de termos para justificar comportamento ou evitar questionamentos sobre sua sexualidade. O humor lida com essas situações de forma delicada para levar a reflexões pessoais, minimizando paranoias. É incrível o que as pessoas falam, deixam de falar ou inventam para justificar algo que, na verdade, é de direito. Apresento nestes posts específicos situações extremistas que remetem ao humor pastelão, como: "não é gay se você comemora gol" (usando algo que geralmente é tido como viril, no caso o futebol, com a foto de dois jogadores se beijando), ou mesmo um jogo de palavras "não é gay se seu peão comeu o bispo no tabuleiro". Não há nada demais com a homossexualidade, é isso.


Myrian Rios e Jair Bolsonaro são alvos do seu projeto. Você acha que eles deveriam sofrer algum tipo de punição após suas declarações homofóbicas?
Censurar opiniões é algo que uma geração anterior viveu e parece não ter sido agradável ou resolvido os interesses da época. Ditaduras não podem ser empregadas para liberdades específicas, é contraditório e não faz sentido. Todavia, fazer declarações ridicularizando sobre possíveis comportamentos da Preta Gil sem conhecê-la de fato, indubitavelmente é ofensivo e tem que sofrer sanções. Todos que se sentirem ofendidos e prejudicados por declarações de quem quer que seja deve fazer o mesmo e recorrer judicialmente. Myrian Rios e Jair Bolsonaro foram citados apenas pela relevância que têm atualmente, mas não devem ser punidos por serem heterossexuais (até onde sabemos), não pode haver esse preconceito inverso. Uma das maneiras que encontrei de levantar reflexões foi isolar frases do seu contexto inicial, como "não tenho filhos gays", e apresentá-las como se fosse tão importante tal uma lápide. Todo o mundo quer ser lembrado por algo interessante na vida, imagina se essa frase sem o contexto eternizasse a memória do Bolsonaro. Poderia ser frase de um comediante e/ou acaba desvalorizando o sentido de uma existência inteira.


Qual é sua opinião sobre o novo texto do PLC 122, que criminaliza a homofobia, e que teve a participação de integrantes da bancada evangélica?
Isso é humor. Mas não é meu tipo predileto de entretenimento, só não queria estar na pele de um evangélico gay. Isso é feito com propósito de causar indignação mesmo, assim esconde de holofotes outros projetos de interesses privados. Enquanto isso tem gente que fica, por exemplo, comendo duas bolachas na merenda em escola pública.
Como pretende divulgar esse seu projeto? Apenas pelo Tumblr? Outras pessoas podem colaborar com imagens e textos?
Criei uma página no Facebook replicando o conteúdo para estar presente no "mainstream" das redes sociais. Acredito que não há melhor maneira de divulgação que desse modo orgânico, boca a boca (ou seria post a post?), além de agradável não soa invasivo. Há também o Twitter, adoraria receber colaborações de texto e imagens sim. Sem preconceito.
A Capa

Praia do Phil

Confirmado! Em Agosto estreia na Universitária Fm em Vitória o programa "Praia do Phil".
Um programa com temática gay (Noticias, músicas, promoções, etc...).
Praia do Phil vai ao ar toda Quarta feira de 10 à Meia noite.
 O blog do programa já está Online. o link esta aqui na HS OnLine. 

sexta-feira, 15 de julho de 2011

ES Hoje

Phil
Sexta feira é dia de circular o tabloide Es Hoje com a coluna do Phil. Quém é de Vitória não pode perder, quém é de fora é só baixar pela internet - www.eshoje.com.br


Pense nisso!

Se a gente acreditar que tudo o que é velho deve ser conservado, a cidade vira um museu de cacarecos.
Lina Bo Bardi

Que situação!

Um capelão do Departamento de Correção da cidade de Nova York foi detido após ser acusado de pagar a um preso para ter sexo com ele.

O sacerdote Frank DeTucci, 70 anos, que era o capelão de uma prisão no condado de Queens, pagou US$ 120 e US$ 150 ao prisioneiro para fazer sexo oral nele.
As relações teriam ocorrido no escritório do capelão no Centro Correcional Queensboro, em Long Island City, no condado de Queens.
Cena G


Casamento gay já é possivél no Brasil.

Já são três os casais que garantiram na Justiça o direito de converter o registro de união estável em casamento civil após a decisão do Supremo que garantiu o direito ao registro no Brasil. A mais nova decisão partiu de um juiz de São Bernardo do Campo, em São Paulo, e beneficiou duas mulheres. Elas optaram por usar os nomes de solteira e o regime de comunhão parcial de bens. As duas mulheres viviam juntas há sete anos e registraram a união civil assim que o Supremo garantiu tal reconhecimento. Com a união estável garantida, as mulheres entraram com o pedido de conversão em casamento civil.

O juiz que oficializou o casamento civil do casal de mulheres disse que uma das consequências da união estável entre pessoas de sexos distintos é a possibilidade de conversão em casamento. “Anoto que a própria Constituição Federal determina que a lei deverá facilitar a conversão da união estável em casamento”, afirmou em sua decisão.
MixBrasil

Os atores Brad Pitt e Angelina Jolie vão se casar oficialmente. Eles haviam divulgado que só se casariam quando gays também pudessem se unir em Nova York. Como o governo do Estado aprovou a medida que passará a valer a partir do da 24 de julho, o casal anunciou que agora marcará a cerimônia.

Segundo o The Sun, Brad e Angelina querem uma cerimônia "íntima e informal", como se isso fosse possível em se tratando do casal. O site da revista norte-americana US Magazine disse que o local escolhido é a capela na mansão do casal em Correns, na França.
Brad Pitt confirmou o casório. "As crianças têm perguntado sobre o casamento. Isso significa mais para eles, então é uma coisa que temos que dar atenção", disse.
MixBrasil

quinta-feira, 14 de julho de 2011


O Astro 2011 Márcio tira a roupa e fica pelado nu festa do pai Salomão T...



Não quero voltar sozinho, já foi exibido aqui no blog na integra.

O curta nacional “Eu Não Quero Voltar Sozinho” conquistou mais um prêmio.

A obra de Daniel Ribeiro recebeu o prêmio de Melhor Curta-Metragem Ficção Brasileiro pelo Júri Popular no Rio Festival Gay de Cinema.
O curta apresenta a inocência da descoberta do amor entre dois adolescentes gays, Leonardo (Guilherme Lobo) e Gabriel (Fabio Audi).
Leonardo é um deficiente visual que muda de vida totalmente com a chegada de Gabriel, um novo aluno em sua escola.
Cena G



PENSE NISSO!

Sonhos são como deuses: quando não se acredita neles, deixam de existir.
Paulinho Moska

Insensato Coração - Sueli é grossa com Hugo

HOMOFOBIA É CRIME

A senadora Marta Suplicy (PT-SP) entregou, na terça-feira (12), para os integrantes da Frente Parlamentar Mista LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais), a minuta de um novo projeto de lei que trata da criminalização da homofobia no país. O texto vai substituir o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 122/2006, de autoria da ex-deputada Iara Bernardi, do qual Marta é relatora.

Segundo a assessoria da senadora, a minuta foi elaborada em um trabalho conjunto com os senadores Demóstenes Torres (DEM-GO), Marcelo Crivella (PRB-RJ) e com o presidente da Associação de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ALGBT), Toni Reis.
A iniciativa surgiu depois de várias tentativas de acordo sobre o texto do PLC 122/06. O ponto que colocou em choque o movimento LGBT e líderes religiosos era a criminalização do discurso contrário à homossexualidade. Padres e pastores, por exemplo, diziam temer medidas como a prisão, caso se pronunciassem nesse sentido.
Para Marta Suplicy, a partir de um acordo com as bancadas ligadas a igrejas cristãs, ficará mais fácil conseguir a aprovação de uma legislação que considere a homofobia como crime. De fato, a minuta do substitutivo não trata da punição a declarações que desaconselhem o comportamento homossexual ou o critiquem do ponto de vista intelectual, desde que essas declarações sejam pacíficas.
O que o novo projeto faz é definir “crimes que correspondem a condutas discriminatórias motivadas por preconceito de sexo, orientação sexual ou identidade de gênero bem como pune, com maior rigor, atos de violência praticados com a mesma motivação”. Um desses crimes seria o de “induzir alguém à prática de violência de qualquer natureza motivado por preconceito de sexo, orientação sexual ou identidade de gênero”.
Agora, por meio dos deputados Jean Willis (PSOL-RJ) e Manuela D’Ávila (PCdoB-RS), a proposta será discutida com a bancada evangélica da Câmara dos Deputados e com outros representantes do movimento LGBT.
Em declaração ao site da liderança do PT, Marta Suplicy disse que o projeto deverá ser apresentado em agosto e votado em outubro.
- Se conseguirmos avançar com esse texto, tenho certeza que poderemos aprová-lo. Paciência e determinação levarão a uma boa negociação – afirmou Marta.

Penas
O texto trata, especificamente, de discriminação no mercado de trabalho e nas relações de consumo, além de tratar da indução à violência. Prevê, por exemplo, que um empregador poderá ser punido com até três anos de reclusão se deixar de contratar um funcionário, que atenda as qualificações exigidas, por causa de sua orientação sexual ou identidade de gênero. Se o crime for cometido no âmbito da administração pública, essa pena aumenta em 1/3.
De acordo com o site da Liderança do PT, “no caso das relações de consumo, recusar ou impedir o acesso de alguém a um estabelecimento comercial ou se negar a atender uma pessoa por preconceito sexual, poderá gerar penas que variam de um a três anos de reclusão”.


Lei Alexandre Ivo
A exemplo da Lei Maria da Penha, a lei que será criada para combater a homofobia será batizada de Lei Alexandre Ivo, em homenagem ao adolescente que foi assassinado pelo fato de ser gay. Alexandre Thomé Ivo Rojão, de 14 anos, foi sequestrado, torturado e morto, no município de São Gonçalo (RJ), em junho do ano passado. Segundo a polícia, o crime teria sido praticado por skinheads e motivado por intolerância à sua orientação sexual.
MixBrasil