sábado, 14 de maio de 2011

Quanta hipocrisia! Essa cara apareceu na Tv falando como é possível deixar de ser gay. rsrsrsrsrsrsrsrsrsrs

O pastor Pedro Rochinha sempre foi um homem muito conhecido e popular em Cacoal, em Rondônia.

Ele se apresentava em palestras como ex-homossexual, afirmando que Deus mudou o desejo sexual dele.
Segundo o pastor, durante oito anos, ele fez show em boates gays com o nome de “Shirley Mac Lanche Feliz”.
Mas a “conversão” não durou muito tempo. A irmã dele, Ana Paula, contou que o marido dela, o também pastor Flavio Serapião era “obcecado por sexo anal”, mas ela se recusava a fazer e, por isso, o casamento não andava bem.
O pastor Pedro Rochinha aproveitou que o cunhado tinha preferência por sexo anal e passou a fazer sexo diariamente com o cunhado. A mulher descobriu e resolveu divulgar a informação para se vingar.
Cena G
A Estação Primeira de Mangueira vai homenagear a conquista da união entre homossexuais em sua próxima feijoada, marcada para o dia 14 de maio, na quadra da escola.

Os transformistas Karina Karão e Desirré, além dos grupos Art Junior e Samba Pop se apresentarão no evento.
O projeto, aprovado na última semana pelo Supremo Tribunal Federal, reconhece a união estável homoafetiva no país.
Cena G
O curta-metragem Eu Não Quero Voltar Sozinho, de Daniel Ribeiro recebeu dois dos mais importantes prêmios do 26º Torino GLBT Film Festival: o de melhor curta-metragem pela votação do público e o de menção honrosa do júri.

O festival, realizado em Turim, na Itália, é considerado o mais importante da Europa no segmento.
Em Eu Não Quero Voltar Sozinho, o diretor aborda a inocência da descoberta do amor entre dois adolescentes gays. Leonardo (Guilherme Lobo), é um deficiente visual que muda de vida com a chegada de Gabriel (Fabio Audi), um novo aluno em sua escola. Além do sentimento despertado pelo novo amigo, Leo precisa lidar com o ciúme da amiga Giovana (Tess Amorim).
MixBrasil
O prefeito de Berlim chama-se Klaus Wowereit e é uma das mais poderosas vozes da política alemã _e é gay, assumido, sempre foi. Ele conta com alta aprovação popular e sua chegada à Parada de Berlim é um clássico.

Ele está de passagem marcada para o Brasil para lançar sua autobiografia por aqui. O livro chama-se “Eu sou gay e isso é bom!”. O lançamento acontecerá em setembro. Ele deve visitar o Rio de Janeiro e São Paulo, onde será recebido pelo prefeito Gilberto Kassab.
O prefeito resolveu escrever sua autobiografia à época de sua campanha como estratégia para desestimular os tablóides a divulgar fatos não verídicos sobre sua vida sexual. Quem receberá o Prefeito no Brasil é o arquiteto Chico Vartulli. Klaus disse que quer conhecer lideranças políticas no Brasil que lutam pelo casamento gay para troca de experiência e falar com a imprensa especializada para divulgar seu livro.
MixBrasil
Um estudante de 11 anos foi suspenso por dois dias da Escola Estadual Armandina Marques, em Salvador, porque, de acordo com a vice-diretora Magnólia Oliveira, estaria “fazendo ousadia e indecência” com um colega de classe. Além de questioná-lo sobre a orientação sexual, a vice-diretora escreveu uma carta para a mãe do menino afirmando que ele não estava sendo respeitado na escola por se comportar de maneira inadequada.

A criança contou que tudo começou por conta de uma brincadeira em que foi mal interpretado. “Eu estava balançando a cabeça de um colega e a vice-diretora perguntou se eu gostava de homem ou de mulher”, relatou. Apenas ele foi levado para a diretoria e recebeu a suspensão. De acordo com a vice-diretora, o outro aluno que fazia parte da brincadeira não foi chamado porque ele é quem estava sendo “assediado”.
O aluno acusado foi obrigado a levar uma carta para a mãe, escrita pela vice-diretora. Em entrevista concedida à TV Globo da Bahia, a mãe do menino desabafou: “Ela perguntou a ele se preferia o sexo feminino ou masculino e no final me mandou prestar atenção no meu filho. Eu acho que nessa carta, ela afirmou o que disse ao meu filho. Porque ela mandou eu prestar atenção nele? Eu sei o sexo dele. Ele é uma criança!”
A mãe da criança procurou a direção da escola e registrou uma queixa na Secretaria Estadual de Educação da Bahia. A vice-diretora confirmou tudo o que foi denunciado pela mãe do aluno. Em nota, a Secretaria de Educação afirmou que a conduta da vice-diretora não está de acordo com a política de Educação no Estado e, após a apuração do caso, decidiu exonerá-la nesta sexta-feira. “A orientação repassada a todos os gestores de escolas públicas é de atuação pedagógica na perspectiva de construção do indivíduo e sua cidadania, com inclusão social, de gênero e de respeito à diversidade”, informou a Secretaria.
MixBrasil
Como adiantado pelo autor Gilberto Braga em entrevista à revista JUNIOR, o núcleo gay da novela “Insensato Coração” se formaria a partir do capítulo 100 _entre outras viradas da trama previstas para esse capítulo_ pois bem, o capítulo chegou a as reviravoltas vão começar. A primeira "ação gay" será do personagem de Rodrigo Andrade, Eduardo. Até aqui ele namorava Paula (Tainá Muller) mas vai se apaixonar pelo professor Hugo (Marcos Damigo).

A primeira cena dos dois é bem rápida: Eduardo irá ao quioque da mãe e verá Hugo jogando futvôlei na praia. Atraído, Eduardo passará a olhar insistentemente para Hugo, que percebe os olhares e vai ao encontro do moço acreditando que ele seja gay assumido.
Mas Eduardo fica constrangido e vai embora perturbado. O namoro dos dois engata nos próximos capítulos.
MixBrasil

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Esta não é a primeira vez que o colunista e cineasta Arnaldo Jabor dedica seu espaço no Jornal da Globo para defender direitos LGBT e espinafrar os opositores dos homossexuais. Discurso de verve clássica, objetivo e orgulhoso. Veja abaixo

Jornal da Globo - Bolsonaro é a essência do machão parado no tempo - Crí...

Levantamento preliminar da ABGLT revela que seis estados brasileiros já registraram uniões homoafetivas desde que o Supremo garantiu o reconhecimento de tais uniões, há 10 dias. As uniões começaram a ser registradas na última segunda-feira, 9.

Os estados que já registram uniões gays são Paraná, Goiás, São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Roraima. São 26 uniões já registradas.
MixBrasil
A Igreja Anglicana do Brasil divulgou nota de apoio à decisão do Supremo que garantiu o reconhecimento das uniões homoafetivas no Brasil. A nota diz que a Igreja considera um ‘avanço’ a decisão do STF que reconhece a validade da união estável homoafetiva no Brasil. O bispo primaz da Igreja, Maurício José de Andrade, assinou a nota.
O Bispo ainda afirmou que pretende realizar uma ampla discussão dentro da Igreja que pode permitir a celebração de casamentos. Nos EUA, a Igreja Episcopal (que também é filiada à Comunhão Anglicana) admite o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
A Igreja foi pioneira em consagrou bispo o reverendo Gene Robinson, que participou das celebrações de posse do presidente Barack Obama, em 2003.
MixBrasil

FINALMENTE

Depois de toda a expectativa criada em torno do primeiro beijo lésbico da TV brasileira, a novela Amor e Revolução, do SBT, finalmente exibiu na noite desta quinta-feira a tão aguardada cena protagonizada pelas atrizes Luciana Vendramini (Dra. Marcela) e Giselle Tigre (Marina). O beijo durou exatos 40 segundos e foi tratado com a delicadeza e a sinceridade que o tema merecia.
No diálogo, a personagem de Giselle Tigre se revela surpresa com a declaração de amor de Luciana Vendramini, mas confessa que a situação é excitante. Após a confissão, Vendramini não pensa duas vezes e dá início ao longo beijo.
Em entrevista, o autor Tiago Santiago afirmou que o futuro das duas personagens será definido em uma enquete promovida no site da emissora, e que pode rolar cena de sexo entre elas, caso o público aprove. Ele ainda anunciou que vem beijo gay pela frente, entre os personagens de Carlos Thiré e Lui Mendes.
MixBrasil

Primeiro Beijo Lésbico da Tv Brasileira em Amor e Revolução

PRIMEIRO BEIJO GAY DA Tv BRASILEIRA.

A audiência da novela "Amor e Revolução" (SBT) quase dobrou na noite desta quinta-feira com a exibição do primeiro beijo gay em uma telenovela brasileira. A novela, que vinha com média de 5 pontos de audiência, teve pico de 9 pontos.

No total, o capítulo teve média de 6 pontos (cada ponto equivale a 58 mil domicílios na Grande SP) e 11% de share (participação de TVs ligadas).
O beijo aconteceu entre as personagens Marcela (Luciana Vendramini) e Mariana (Giselle Tigre).
A cena deveria ter sido exibida no capítulo de quarta-feira, mas foi adiada como estratégia para aumentar a audiência.
Folha

o ódio em nome de Deus? Evangélicos apoiam a violência e a agressão.

A pressão da bancada evangélica impediu a votação do projeto de lei complementar 122/06 que criminaliza os atos de homofobia. Ele seria votado nesta manhã na Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado. Em uma sessão que ao final contou com troca de xingamentos e ofensas entre o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) e a senadora Marinor Brito (PSOL-PA), o projeto foi retirado de pauta sem previsão de retorno.

Representantes da Frente Parlamentar Evangélica presentes à sessão pediram o adiamento alegando que devem ser realizadas audiências públicas, porque ele não teria sido suficientemente discutido no Congresso. "Precisamos debater à exaustão, sem privilegiar ninguém. Há pelo menos 150 milhões de brasileiros que não foram ouvidos", disse o senador Magno Malta (PR-ES).
Uol

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Chegou a programação do VII Seminário LGBT no Congresso Nacional, marcado para o Dia Internacional da Luta Contra Homofobia (17 de maio). Organizado pela Frente Parlamentar Mista Pela Cidadania LGBT, o Congresso neste ano conseguiu reunir os principais políticos da Casa e nomes importantes da sociedade civil. A cantora Wanessa ficou responsável pelo Hino Nacional. Quem abre o dia são os presidentes das duas casas do Congresso _ senador José Sarney e deputado Marco Maia. O Congresso tem como tema a aprovação da PEC do Casamento Civil entre Homossexuais, uma iniciativa do deputado Jean Wyllys.
Entre os participantes das diversas mesas estão o ator Leonardo Miggiorin, André Fischer e Preta Gil. Três Ministros também terão fala durante o dia: a Ministra dos Direitos Humanos Maria do Rosário, da Educação Fernando Haddad e da Saúde Alexandre Padilha.


Veja programação completa abaixo.
VIII SEMINÁRIO LGBT NO CONGRESSO NACIONAL
"Quem ama tem o direito de casar - Pela aprovação da PEC do Casamento Civil entre Homossexuais"
Data: 17/05/2011
Hora: 09 horas
Local: Auditório Nereu Ramos – Câmara dos Deputados
9h - Inscrições e credenciamento
9h30 horas – Abertura
Deputado Marco Maia - Presidente da Câmara dos Deputados
Senador José Sarney -Presidente do Senado Federal
Ministros do STF
Deputado Paulo Pimenta – Membro da Comissão de Legislação Participativa
Deputada Manuela d’Avila - Presidenta da Comissão de Direitos Humanos e Minorias
Deputada Fátima Bezerra - Presidenta da Comissão de Educação e Cultura
Deputado Jean Wyllys - Coordenador da Frente Parlamentar Mista pela Cidadania LGBT na Câmara dos Deputados
Senadora Marta Suplicy - Coordenadora da Frente Parlamentar Mista pela Cidadania LGBT no Senado Federal
Toni Reis Presidente da Associação de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais - ABGLT
Hino Nacional – Intérprete: Wanessa Camargo


10h30 – Mesa 1 – Direitos Civis LGBT: Quem ama tem direito de casar
Coordenador: Deputado Jean Wyllys
Preta Gil – cantora e apresentadora de TV
Humberto Verona – Presidente do Conselho Federal de Psicologia - CFP
Ophir Cavalcante Júnior – Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil - CFOAB
Dra. Maria Berenice Dias – Instituto Brasileiro de Direito de Família - IBDFAM
Ana Catarina Mendonça Mendes - Deputada socialista portuguesa
Reverendo Márcio Retamero – Igreja da Comunidade Metropolitana (Comunidade Betel) RJ

12h30 – Intervalo


14h – Mesa 2 – Políticas Públicas LGBT
Coordenadora: Senadora Marta Suplicy
Pedro Chequer - UNAIDS
Vincent Defourny - UNESCO
Claudio Nascimento - Superintendente LGBT do governo do Rio de Janeiro
Fernando Haddad - Ministro da Educação - MEC
Alexandre Padilha – Ministro da Saúde - MS
Maria do Rosário Nunes – Ministra da Secretaria de Direitos Humanos - SEDH
Jovanna Baby – Presidente da Articulação Nacional das Travestis - ANTRA
Marinalva de Santana Ribeiro – Liga Brasileira de Lésbicas - LBL
Fábio Novo – Deputado Estadual do Piauí


16h30 – Mesa 3 – LGBT na Sociedade Civil – Cidadania LGBT
Coordenador: Deputado Paulo Pimenta
Leonardo Miggiorin – Ator
Bruno Bimbi – Escritor e Membro da Federação Argentina de LGBT
Ségio Viula - Escritor
Andre Fisher - Jornalista e diretor-executivo da revista Junior e criador do Mix Brasil
Jose Carlos Silva - Jornalista e criador da Revista S, do Rio de Janeiro
Sérgio Camargo – Coordenadoria Especial da Diversidade Sexual – Prefeitura do RJ/RJ
Leandro Collin – Associação Brasileira de Estudos Homocultura - ABEH
Angelica Ivo - Mãe de Alexandre Ivo, adolescente assassinado em São Gonçalo, RJ
Promoção
Frente Parlamentar Mista pela Cidadania LGBT
Comissão de Legislação Participativa
Comissão de Educação e Cultura
Comissão de Direitos Humanos e Minorias
Apoio:
Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais - ABGLT.
MixBrasil

Viva o Roni! Parabens e obrigado Leonardo, pelo carinho e pelo respeito.

Para Leonardo Miggiorin, atualmente, não há diversão maior do que gravar “Insensato Coração”. Afinal, para dar vida ao afetado promoter Roni Fragonard, o ator de 29 anos tem de contracenar quase que diariamente com Deborah Secco, intérprete da voluptuosa ex-participante de reality show Natalie Lamour. “A gente se dá muito bem em cena. Quando você faz um par romântico ou uma dupla tem que estar muito próximo. É fundamental que o respeito exista acima de tudo. E o núcleo todo do meu personagem – o Guilherme Piva, o Ricardo Tozzi e a Rosi Campos – interage bastante. Às vezes me sinto no Chaves, quando estou naquela cidade cenográfica. Tem uma coisa de seriado naquele núcleo”, conta ele, aos risos, durante entrevista exclusiva ao UOL feita em um intervalo de gravação do Projac, complexo de estúdios da Globo na zona oeste do Rio.

Feliz da vida com o papel que tem lhe rendido elogios das mais variadas faixas etárias e classes sociais na rua, Leonardo conta não se arrepender de ter tido a ousadia de pedir o papel a Gilberto Braga, autor da novela juntamente com Ricardo Linhares. “Depois de ‘Viver a Vida’, escrevi um e-mail para o Gilberto dizendo que adorava o trabalho dele, que sabia que ele estava com um novo projeto e queria me candidatar para algum teste. E ele me respondeu dizendo que falaria com o produtor de elenco dele, com a direção e que no momento adequado seria chamado para o teste. Já vibrei com a possibilidade de saber que teria a chance de participar”, lembra.
Pouco depois, Leonardo conta que foi chamado para fazer o teste para o Roni. “Primeiro, fiz um teste no Projac e depois outro com a Deborah [Secco]. Estava super ansioso para contracenar com ela. E um pouco nervoso também. O que soube depois que passei é que ela já estava torcendo por mim!”, orgulha-se ele, que ainda divide seu tempo com a banda Vista, da qual é vocalista.
Na entrevista a seguir, o ator fala ainda sobre a repercussão do personagem, a aceitação que está tendo por parte do público GLS e os trejeitos e expressões que criou para Roni e acabaram caindo no gosto da direção.


UOL – Como surgiu o convite para fazer o Roni em “Insensato Coração”?
Leonardo Miggiorin – Depois de “Viver a Vida”, escrevi um e-mail para o Gilberto [Braga] dizendo que adorava o trabalho dele, sabia que ele estava com um novo projeto e queria me candidatar para algum teste. E ele me respondeu dizendo que falaria com o produtor de elenco dele, com a direção e que no momento adequado seria chamado para o teste. Já vibrei com a possibilidade de saber que teria a chance de participar e passei a me preparar para um possível teste.


UOL – E quando foi chamado para o teste?
Leonardo Miggiorin – Pouco tempo depois. Primeiro, fiz um teste no Projac e depois outro com a Deborah [Secco]. Estava super ansioso para contracenar com ela. E um pouco nervoso também. O que soube depois que passei é que ela já estava torcendo por mim.
UOL – Você e Deborah já se conheciam?
Leonardo Miggiorin – Já. Ela era amiga da Júlia Almeida, minha ex-namorada, e a gente se conheceu em Nova York, quando eu morei lá. Já a admirava muito, acompanhava seu trabalho. Mas quando soube que contracenaria com ela me aproximei o máximo possível, para criar uma relação de relaxamento, de amizade, de intimidade.

UOL – E rola uma química muito forte entre vocês...
Leonardo Miggiorin – É... A gente se dá muito bem em cena. Quando você faz um par romântico ou uma dupla tem que estar muito próximo. É fundamental que o respeito exista acima de tudo. E o núcleo todo do meu personagem – o Guilherme Piva, o Ricardo Tozzi e a Rosi Campos – interage bastante. Às vezes me sinto no Chaves, quando estou naquela cidade cenográfica [risos]. Eu penso: "eu tô no Chaves?" Porque vem um personagenzinho, depois vem outro... Tem uma coisa de seriado ali naquele núcleo.


UOL – Em quem você se inspirou para fazer o Roni?
Leonardo Miggiorin – Prestei atenção a tudo que se relacionava ao universo dele. Eu tenho muitos amigos promoters, artistas. Sou convidado para festas há muito tempo. Conheço um pouco da profissão do promoter. Então pesquisei esses trejeitos. Também vi o Sean Penn fazendo um personagem gay no filme “Milk” e o Tom Hanks em “Filadélfia”. E fui descobrindo o sempre muito atrelado ao texto e ao que a direção me pedia.


UOL – Então o Roni não é baseado em ninguém especificamente?
Leonardo Miggiorin – Exatamente. Ele é uma somatória de muitos fatores e elementos. Às vezes me perguntam: “ah, por que você resolveu fazer aula de computação ou de desenho?”. Porque tudo na carreira do ator é o que ele pode absorver e que pode auxiliá-lo em cena. Então todas essas vivências e conhecimentos me ajudaram a compor o Roni.


UOL – Como tem sido a repercussão do personagem nas ruas?
Leonardo Miggiorin – Pessoas de todas as classes vêm falar comigo: isso que é muito bacana. É criança, adulto, homem, mulher, gay, profissionais de todas as áreas, executivos.


UOL – E o que as pessoas têm falado?
Leonardo Miggiorin – Ah! Elas se divertem muito. Dizem: ‘você tá ótimo!’. Existe muito respeito.


UOL – Já existiu preconceito por você interpretar um gay?
Leonardo Miggiorin – Não. Porque as pessoas já me conhecem de outros trabalhos, de outras profissões. Elas sabem que já fiz vários personagens. Então acho que é interessante a pessoa me ver num personagem completamente diferente de tudo que já fiz. É nisso que aposto na minha carreira. Que sorte que eu tive! Eu digo assim: “a gente vai atrás da sorte. A gente tem que correr atrás da sorte”. No caso, eu fui atrás dessa sorte. Mas que sorte que o personagem que surgiu para mim foi o Roni. Porque ele está sendo muito bem aprovado.


UOL – A que você atribui o sucesso do personagem?
Leonardo Miggiorin – Acho que tem a ver com a interação na hora da cena, com o momento da cena. Como a gente se relaciona ali para falar aquele texto... É lógico, tem um texto, tem uma coisa para seguir, mas também tem muita coisa que acontece por trás disso.
Às vezes me sinto no Chaves, quando estou naquela cidade cenográfica [risos]. Eu penso: "eu tô no Chaves?"... Tem uma coisa de seriado ali naquele núcleo.


Leonardo Miggiorin, atorUOL – O quê, por exemplo? Você já acrescentou algo ao Roni e os autores e a direção acabaram aderindo?
Leonardo Miggiorin – A minha ex-namorada [Júlia Almeida] usava um termo que eu achava muito engraçado, que era ‘sugar’. No dia de gravar a primeira cena, tinha uma palavra tipo ‘baby’, em inglês. Aí lembrei do ‘sugar’ que ela falava e perguntei para o diretor se eu podia usar. Ele achou legal e a gente encaixou o ‘sugar’. Mas eu também fico muito atento ao Twitter (@leomiggiorin), por exemplo. Tem muita gente que escreve. O público GLS é um público que se manifesta muito, que tem opinião. E é importante ver que eles estão recebendo de uma forma positiva o Roni.


UOL – O que o público GLS têm falado para você?
Leonardo Miggiorin – Eles me parabenizam, eles me abordam para falar que estão adorando e que se sentem identificados.


UOL – Você torce para que o Roni se envolva afetivamente com alguém?
Leonardo Miggiorin – Torço pela felicidade dele [risos]. Não penso muito sobre isso. Mas se vier no texto... Tenho certeza de que nada vai ser gratuito na novela. Tudo vai ser feito da maneira tranquila que tem sido feita até agora.


UOL – Você gostaria de dar o primeiro beijo gay da Globo?
Leonardo Miggiorin – Eu sou ator, sou profissional. Escreveu, está no texto, então eu estou disposto a fazer. Mas eu não fico pensando sobre isso nem dando muita trela para esse assunto. Mas acho que as pessoas querem que o Roni fique bem, que ele se sinta feliz.


UOL – O Roni cresceu muito desde a estreia da novela. A que você credita esse crescimento?
Leonardo Miggiorin – Eu estou dentro da parada, então não consigo enxergar se ele cresceu tanto assim, como as pessoas estão falando. É tão diferente para a gente que está fazendo. As pessoas têm me reconhecido muito mais. Às vezes ligo para pedir uma informação e elas já me conhecem pela voz. Engraçado, né? [risos]


UOL – Além de atuar, você é vocalista da banda Vista. Há quanto tempo canta?
Leonardo Miggiorin – Na verdade, sempre cantei em musicais. Nunca tinha pensado em ter uma banda. Ela surgiu quando fiz um seriado independente chamado “Surto”. Como fazia um cantor de uma banda de garagem, tive que gravar uma música. Foi dificílimo, mas gostava muito daquilo, queria fazer. Então gravei a música e fiquei fascinado. E depois o produtor dessa música me chamou para montar uma banda com ele. E falei: ‘como assim, montar uma banda?’.

UOL – E decidiu montar a banda?
Leonardo Miggiorin – É... Ela já existe há quatro anos e meio. Treinamos semanalmente em São Bernardo do Campo. Brinco que nessa novela ainda dá para eu ter uma febre. A banda é um projeto que tenho muito carinho, que levo em paralelo com a minha carreira de ator. Componho as letras, escrevo todas as músicas. Declamo poesias do Drummond e do Pessoa. Tem uma performance musical: músicas nossas e covers.
Uol noticias

Mais uma palhaçada do Bostanaro.

Jair Bostanaro mandou imprimir 50 mil cópias de um panfleto contra o plano nacional que defende os direitos dos gays. O deputado federal eleito pelo PP do Rio está distribuindo o material em residências e escolas do Estado.

Um dos textos do impresso chega a associar a homossexualidade à pedofilia.
Bostanaro não revelou quanto gastou, mas já disse que pretende repassar a conta para os cofres públicos: fala em incluir a despesa em sua verba de gabinete e pedir reembolso da Câmara.
Uol noticias

quarta-feira, 11 de maio de 2011

O ativista Toni Reis e seu marido David Harrad, que se uniram na tarde desta segunda-feira, 9, em Curitiba, receberam um telefonema do ex presidente Lula parabenizando-os pela união e desejando felicidade ao casal.

Toni conta “foi o parabéns mais emocionante que recebi em toda minha vida”.
MixBrasil 

VIDA GAY.

Lembre-se: nenhuma situação (nem mesmo a AIDS) é tão grave que não permita uma pilhéria, mas lembre-se também: nenhuma situação é tão simples que lhe permita ser grosseiro ao fazer uma brincadeira, e por fim, nenhuma piada é tão boa a ponto de deixar infelizes os que não a ouviram.
Vai ao ar no capítulo desta quarta-feira (11) o primeiro beijo gay em uma novela brasileira. A cena será exibida na novela "Amor e Revolução", do SBT, de autoria de Tiago Santiago.

No Twitter, a autora da Globo Glória Perez elogiou a atitude de Santiago: "Ontem me perguntaram sobre o que achei do beijo gay na novela do SBT: achei ótimo q o tabu tenha sido quebrado! parabens ao Tiago! :)".
Glória Perez escreveu uma cena de beijo gay na novela "América", exibida pela Globo em 2008. Porém, a emissora resolveu em cima da hora cortar a sequência, o que irritou a novelista.
Em "Amor e Revolução", Marcela vai consolar Marina, dona do jornal O Brasileiro.
Marina está triste porque Tiago (Mario Cardoso) não dá bola para ela. A advogada então se aproveita da situação e afirma que conhece uma pessoa homossexual que gosta dela. "Desconfio que essa amiga seja você", retruca Marina.
Marcela dispara que realmente é apaixonada por ela e as duas se beijam. As cenas entre as duas vão se tornar frequentes na novela do SBT.
Em entrevista à revista "Veja" a atriz Giselle Tigre comentou a cena: "Foi um beijaço, e só foi o começo. Nós duas estamos na expectativa de fazer uma cena de amor", afirmou.
Giselle Tigre contou na entrevista que ficou eufórica por ser pioneira do beijo gay na teledramaturgia, e que nunca tinha beijado uma mulher antes.
Uol Noticias