sábado, 11 de junho de 2011

O PT da presidenta Dilma vai realizar, na Assembléia Legislativa de São Paulo, o “Seminário Estadual de Cidadania LGBT”, para discutir questões da diversidade sexual com prefeitos e deputados do partido.

“Os militantes petistas LGBT são os responsáveis por levar o movimento para as ruas e torná-lo combativo. Precisamos agora que estes temas se enraizem e tomem corpo dentro do partido e produzam ações concretas nas Prefeituras e na Alesp”, explica Lula Ramires, coordenador do Setorial Estadual LGBT do PT-SP.
Cena G


O deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) apresentou um requerimento pedindo que seja investigado um panfleto que ataca o Kit Escola Sem Homofobia do Ministério da Educação (MEC). Segundo Jean, o material está sendo distribuído nos corredores, plenários e gabinetes do Congresso Nacional.

Wyllys declarou que o panfleto é "criminoso" e que os autores devem responder pelo material.
"Se estivessem distribuindo um material pregando o ódio e a violência contra negros ou contra as mulheres, este material seria imediatamente investigado, agora, por ser um discurso contra um tema que não goza de aceitação social, não haverá retaliação?".
Cena G

A senadora petista Marta Suplicy está confiante no acordo em torno do projeto que trata da criminalização da homofobia.

Para ajustar o texto às reivindicações da banca Evangélica do Senado, a senadora tem se reunido com evangélicos e representantes do movimento de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais (LGBT).
"O conteúdo estamos mais ou menos acertados, caminhando bem. Mas o número do Projeto, 122/06, os evangélicos acreditam que tenha sido demonizado, então, estamos conversando para ver o que fazer", afirmou Marta Suplicy.
O projeto está na Comissão de Direitos Humanos do Senado, mas apresentação do substitutivo, já com essas mudanças, ainda não tem data marcada.
Cena G

Denúncia - Bandidos no exercito

Estamos vivendo um inferno”. Essas foram as palavras do pai de um jovem militar de 19 anos que serve no quartel Parque Regional de Manutenção de Santa Maria no Rio Grande do Sul e supostamente teria sofrido abuso sexual de colegas de farda no dia 17 deste mês.

A declaração foi no escritório de uma banca de advogados quando a família trocava informações com osdefensores para tentar descobrir o que realmente houve com o filho e pedir justiça com quem teria cometido tais atos.
Segundo a família e os advogados da vitima, o jovem estava detido no alojamento do quartel no dia 17, quando um oficial teria mandado os jovens juntarem as camas e, em ato continuo, teriam apagado a luz e pego a vítima em seguida. O jovem teria sido coagido a não falar sobre o que teria acontecido. O pai diz que só ficou sabendo da suposta agressão ao filho depois que uma pessoa conhecida da família relatou o episódio de que um militar havia sido violentado em um quartel da cidade. O motorista, pai do jovem, foi até o Hospital de Guarnição do Exército (HGU) e perguntou ao filho se havia algo de errado e ele teria confirmado. “Eu cheguei e perguntei. Só me diz se sim ou se não. Tu foste o violentado? E ele me disse que sim”, conta o pai.
A mãe, uma dona de casa de 40 anos, contou que teriam ficado dois dias sem poder ver o filho, enquanto ele estava internado no HGU. Segundo ela, um sub-tenete teria ameaçado duas vezes prender a dona de casa por desacato, após ela ficar alterada enquanto ouvia da boca do oficial que o filho era homossexual. “Meu filho sonhava em fazer carreira no quartel e acontece uma coisa dessas com ele”, lamenta a mãe, bastante abatida e chocada com a situação.
Os advogados afirmam que o jovem não é homossexual e que a orientação sexual, além de estar sendo posta em dúvida, está sendo posta acima dos direitos do militar. Eles querem agora que o militar seja avaliado por um médico civil, para que possa ser comprovada a violência. O advogado conta que, ao buscar informações sobre o caso do cliente, teria sido informado que ele teria passado por exames de sangue que teriam comprovado que o jovem seria soropositivo para HIV. Mas, segundo os advogados, outros dois exames deram resultado negativo.
O Exército se pronunciou sobre o incidente no alojamento. O ato teria sido praticado por quatro colegas de farda, que também são recrutas, segundo o General Sérgio Westphalen Etchegoyen (foto), comandante da 3ª Divisão do Exército. Conforme ele, as investigações estão sendo mantidas em sigilo para garantir que os envolvidos e as famílias não sejam prejudicados ou sofram algum tipo preconceito.
Etchegoyen rebateu as afirmações que foram veiculadas de que a orientação sexual do jovem estava sendo colocada acima dos seus direitos, o general garante que não, e que, após a conclusão do Inquérito Policial Militar (IPM), os culpados serão punidos pela Justiça Militar.
No Exército, relação sexual dentro de uma guarnição é crime e, pelo Estatuto Militar, pode dar de seis meses a um ano de prisão, além de penas adicionais e a expulsão da insituição militar.
Gay 1

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Em resposta aos recentes casos de agressão a travestis, gays e lésbicas na capital pernambucana, o Movimento Gay Leões do Norte promove um beijaço neste domingo, dia 12, em pleno Dia dos Namorados.

“Além de protestar, queremos mostrar à sociedade a cara dos gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais que têm o direito de amar diferente, quando milhares de homossexuais não podem expressar o amor que sentem em razão do preconceito e da discriminação”, conta um dos organizadores.
A manifestação está marcada para às 17h, no Sítio da Trindade – bairro de Casa Amarela.
MixBrasil
O cantor Ricky Martin confirmou em seu site oficial sua vinda ao Brasil em agosto. O porto-riquenho apresenta o show da turnê do álbum "Música+Alma+Sexo" dia 26 em São Paulo, dia 27 no Rio de Janeiro, e dia 30 em Porto Alegre.

A apresentação em São Paulo será no Credicard Hall, no Rio no Citibank Hall e em Porto Alegre no Ginásio Gigantinho. O valor dos ingressos e a data de início das vendas ainda não foram divulgados.
Após passagem pelo Brasil ele segue para o Uruguai, Argentina e Chile.
No momento, o cantor porto-riquenho Ricky Martin está em Buenos Aires para promover seu álbum "Música+Alma+Sexo".
Uol música

Pense Nisso

Os discos voadores virão me pegar, me salvar. Sei disso, tenho certeza.
Nina Hagen



quinta-feira, 9 de junho de 2011


A nova ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann é considerada pelos seus pares e pela oposição como uma política de linha dura e muito rígida em suas decisões. Por conta disso já é chamada de a "Dilma da Dilma". Nas suas primeiras aparições na mídia nacional - que se deu por conta de sua beleza, algo que ela refuta - a nova ministra realmente se revelou rígida e até mesmo conservadora em temas como o aborto e a criminalização da homofobia.

Em suas declarações, a ministra disse que é preciso trabalhar para criminalizar a postura de "gente como o Bolsonaro, que sai pelas ruas espalhando o preconceito", mas não interferir na liberdade de culto. Para Hoffmann, ainda vivemos numa sociedade estruturada nos valores religiosos e que não é possível mudar de uma hora para a outra a base social.
No entanto, Hoffmann ressaltou que é preciso lutar contra a homofobia e que apoia o PLC 122, mas com ressalvas. A ministra declarou que a sociedade não pode ser tolerante frente ao preconceito e a discriminação. Sobre o aborto, a ministra disse que é contra a descriminalização da prática.
Assim como muitos do atual Executivo, Gleisi Hoffmann é reticente sobre os temas do aborto e da criminalização da homofobia, pesa também o fato de que a senadora se recusou a assinar e a integrar a Frente Parlamentar LGBT do Congresso Nacional.
Apesar dos dois fatos negativos no que diz respeito à comunidade LGBT e às mulheres, parte dos ativistas gays do Brasil já declarou considerar um avanço e um bom sinal a substituição de Palocci por Hoffmann. Enfatiza-se que, em um país tão machista e homofóbico como o Brasil, é um avanço ter duas mulheres como as principais mandatárias.
Gay 1
Depois de garantir ao movimento LGBT do Chile que se empenharia em aprovar políticas públicas que reconhecessem os direitos dos homossexuais ainda na época das eleições, em 2010, o atual presidente chileno Sebastián Piñera sofreu duras críticas na semana passada, por descumprir as promessas eleitorais. Após cinco meses no poder sem levar à frente qualquer projeto em prol dos gays, o Movimento de Libertação Homossexual decidiu romper com o presidente chileno. “Sebastián Piñera preferiu ficar ao lado dos setores mais conservadores e homofóbicos do Chile. Com isso, entendemos que a sua campanha pró-LGBT foi uma farsa eleitoral e usada para conseguir votos do eleitorado gay”, declarou o movimento em comunicado.Abalado pela perda de apoio do movimento, o presidente chileno acaba de anunciar que “nas próximas semanas ou meses” dará início ao debate sobre a legalização da união civil e enviará ao Parlamento um projeto que regularize a união estável entre casais do mesmo sexo. “Em breve, vamos enviar um projeto de lei que regulamenta e protege as uniões de fato, entre casais do mesmo sexo ou de sexos diferentes, em questões de previdência, saúde, herança, entre tantas outras”, disse em entrevista ao canal local TVN.
“Vamos oferecer uma solução a dois milhões de chilenos que vivem juntos de maneira não oficial”, garantiu o presidente. Agora, a militância LGBT do país aguarda o andamento das novas promessas para só assim retomar o apoio ao presidente.
Vale lembrar que enquanto candidato, Sebastian gravou um vídeo ao lado de casais e famílias formadas por homossexuais.
MixBrasil 
O presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), acabou de indeferir um projeto de decreto legislativo (PDC) proposto pelo deputado federal João Campos (PSDB-GO), que visava derrubar a decisão do Supremo Tribunal Federal que legalizou em todo o Brasil a união estável homoafetiva.

João Campos, um dos líderes da bancada evangélica na Câmara, havia declarado que “o argumento do Supremo de que o Legislativo se omitiu do tema não é verdadeiro”. Segundo o parlamentar, o Congresso tem discutido o assunto (união civil gay), mas que a maioria dos deputados e senadores é contra a questão e por conta disso é que as leis apresentadas não são aprovadas.
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A cidade inglesa de Manchester realizou no último fim de semana o primeiro casamento judeu entre pessoas do mesmo sexo, realizado pela Liberal Judaism, uma parte mais moderna do judaísmo. O primeiro casal gay e judeu a se unir foi os ingleses Jeffrey Levine e Roman Hunter-Fox.

A cerimônia foi realizada no Lowry Hotel e contou com tudo o quê tinha direito, incluindo o tradicional ketubah, que é um contrato de casamento judeu todo cheio de ornamentos e deveres. Eles disseram o "sim" para sempre e trocaram as alianças embaixo de uma chuppah, aquela pequena tenda tradicional nos casamentos judeus.
Ainda seguindo a tradição, eles quebraram copos enquanto rolava o shevah brachot, que são as sete bênçãos para os noivos, consideradas o coração da cerimônia de casamento judeu. Não foi a primeira união entre dois judeus gays embaixo de uma chuppah, mas foi a primeira oficial, realizada pela igreja, que após uma conferência em abril deste ano decidiu realizar as cerimônias também para casais de mesmo sexo.
MixBrasil

quarta-feira, 8 de junho de 2011


O reconhecimento da união estável para casais de mesmo sexo pelo Supremo Tribunal Federal (STF) pode ser derrubado pelo Congresso Nacional. É o que pede o Projeto de Decreto Legislativo 224/11, que está em análise na Câmara dos Deputados e, se aprovado, terá o poder de sustar a decisão do Supremo. A proposta chegou na última terça-feira, 7, à Mesa Diretora da Câmara e tem cinco sessões ordinárias como prazo para recurso.

De autoria do deputado federal João Campos (PSDB-GO), a proposta foi apresentada em 25 de maio pela Frente Parlamentar Evangélica, que no último dia 1o. de junho realizou, juntamente com o pastor da Igreja de Cristo Silas Malafaia, uma manifestação em Brasília para pressionar a Mesa Diretora da Câmara a ter mais agilidade na análise do projeto.
Como em outros casos de assuntos polêmicos em tramitação na Câmara, a Agência Câmara está realizando uma enquete para saber a opinião da população brasileira sobre a suspensão da decisão do STF. Para votar na enquete é só clicar aqui. http://www2.camara.gov.br/agencia/
MixBrasil

Eduardo (Rodrigo Andrade) e Hugo (Marco Damigo) estão cada vez mais próximos em "Insensato Coração". Depois de terminar seu namoro com Paula (Tainá Müller), Eduardo começa a sair com o professor. Eles vão ao cinema, saem para jantar e passeiam juntos por uma livraria. Mas um dos autores da trama, Ricardo Linhares, ainda não sabe se a novela da Globo vai ter o primeiro beijo entre dois homens. "O beijo entre Eduardo e Hugo não depende da minha vontade. É uma questão institucional, da emissora", disse Ricardo por e-mail.

O ator Rodrigo Andrade entende que seu personagem tomará um rumo importante na trama. "Estou achando essa história genial. Eduardo e Hugo vão ter uma responsabilidade social muito grande. Os relacionamentos homossexuais são comuns nos dias de hoje", diz o ator.
Vale lembrar que em "América", um beijo entre os personagens de Bruno Gagliasso e Erom Cordeiro chegou a ser gravado, mas não foi exibido. O mesmo aconteceu mais recentemente, na série "Clandestinos - O Sonho Começou". Luiz Erlanger, diretor da Central Globo de Comunicação, justificou o veto à exibição de um beijo gay no seriado em uma carta enviada como resposta a um questionamento de Toni Reis, presidente da ABGLT (Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais). A cena gravada do beijo, que deveria ter ido ao ar no episódio de 9 de dezembro de 2010, mostra o ator Hugo (Hugo Leão) cumprimentando seu amigo e diretor Fábio (Fábio Henriquez) com um beijo na boca.
Na carta de resposta, datada de 3 de fevereiro de 2011, o diretor alega que "emissora entende que a classificação estabelecida pelo Ministério da Justiça para a programação televisa não se limita a ser indicativa, uma vez que efetivamente proíbe a veiculação de programas que apresentem conteúdos considerados “sensíveis”, fora das faixas horárias determinadas, e que, inclusive, substitui o poder parental, uma vez que não há a possibilidade de que os pais autorizem a exibição para seus filhos, como ocorre no cinema para sessões de filmes classificados”.
Procurada pela equipe de reportagem do portal UOL, a Central de Comunicação da Globo diz que a emissora mantém sua posição quanto à exibição do beijo gay.
UOL GAY