quinta-feira, 7 de outubro de 2010

A candidata à Presidência da República Dilma Rousseff (PT) e a coligação “Para o Brasil seguir mudando” entraram nesta quinta-feira (7) com representação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pedindo direito de resposta contra a TV Canção Nova. Na manhã desta terça (5), a emissora exibiu, ao vivo, a realização de missa em que um padre pediu aos fieis que não votem na petista, supostamente a favor do aborto, no segundo turno.

A ação, que pede 15 minutos de resposta, afirma que a homilia transmitida pela Canção Nova ofende a candidata e o partido: “Dentre outras afirmações falsas e ofensivas, de cunho difamatório e calunioso, o referido padre afirma que o PT é a favor da interrupção de gestações indesejadas”.
Ela sustenta que a emissora fez grave ofensa à honra e à reputação de Dilma ao dizer que o País ficará pior caso a candidata seja eleita, que o partido defende a prática do aborto e pretende aprovar leis que coíbem as liberdades de imprensa e religiosa e quer aprovar o casamento entre homossexuais. Na missa, o padre também teria dito que o PT deseja transformar o Brasil em um país comunista e terrorista.
Ainda segundo a representação, o religioso afirma que poderia ser morto ou preso em virtude de suas afirmações, “em clara sugestão caluniosa de que o PT poderia praticar algum crime contra a sua integridade física”.

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