Em novembro de 2010, logo depois da Parada Gay do Rio de Janeiro, um jovem foi baleado por um sargento do Exército que estava de serviço no Forte de Copacabana. O caso foi noticiado nacionalmente (inclusive pelos jornais da rede Globo) e o militar acusado acabou preso em julho de 2011. Seus advogados vem pedindo desde então o relaxamento de prisão e habeas corpus, alegando que a ordem de prisão cautelar teve o intuito de antecipar o cumprimento da pena. Mas o militar não poderá gozar de tais benefícios tão cedo.
O ministro Luis Fux, do Supremo, negou o pedido de habeas corpus e o acusado deverá, portando, responder o processo todo dentro da prisão.
O caso
A Justiça do Rio decretou a prisão preventiva no dia 28 de julho de 2011 do sargento do Exército. O caso aconteceu em 14 de novembro de 2010 no Parque Garota de Ipanema, nas proximidades do Forte de Copacabana, onde o sargento estava de plantão. O estudante Douglas Igor Marques, que tinha 19 anos na época, foi atingido por um tiro de fuzil na barriga.
O juiz Murilo Kieling, da 3ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio, decidiu pela prisão preventiva do militar assim que recebeu a denúncia. Em sua decisão, o magistrado justifica que a prisão foi decretada para, entre outras coisas, "manter a integridade das testemunhas".
- Acredito que a Justiça vai ser feita. Hoje as coisas estão diferentes e os crimes de homofobia começam a ser punidos. Embora ainda esteja com medo, me sinto vitorioso - disse a vítima à época.
MixBrasil
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