quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Washington, onde fica Seattle, poderá ser o sétimo estado americano a legalizar o casamento entre pessoas do mesmo sexo. O Legislativo já teria os votos necessários para passar a nova lei, que tem total apoio da governadora Christine Gregoire. O apoio público de grandes empresas com sede no estado, como Microsoft e Starbucks, botou fogo na campanha em prol da inclusão e da igualdade.

A união civil entre pessoas do mesmo sexo já é legal no estado de Washington. Se a nova lei passar, casais LGBTs podem fazer fila para se casar já em junho. Washington se juntaria a Nova Iorque, Connecticut, Iowa, Massachusetts, New Hampshire, Vermont e o Distrito de Colúmbia, que já consideram legal o casamento igualitário. Outros estados que têm grandes chances de aprovar leis semelhantes são Maryland e Nova Jersey.
A aprovação pode não ser o fim da campanha pró-igualdade entre gêneros em Washington. A ameaça é a possível exigência de um referendo para consolidar a decisão, o que só aconteceria em novembro. Os opositores à nova lei apostam as fichas na religiosidade do público para que um referendo não valide o status de casamento entre pessoas do mesmo sexo, baseado na crença de que “casamento” só pode ser entre um homem e uma mulher.
Caso seja aprovada, a nova lei mudará a acepção.
Se houve um tempo em que a opinião pública local parecia ser contra o casamento igualitário, hoje a disputa é acirrada. Várias enquetes indicam a aprovação da população. Pesquisa da Universidade de Washington, por exemplo, mostrou que 55% dos entrevistados seriam a favor de manter o casamento entre pessoas do mesmo sexo se tivessem que dar a opinião em um referendo. O levantamento foi feito em outubro.
Mudança de opinião é o que vem permitindo que o assunto volte a ser debatido no estado. A governadora Christine Gregoire, democrata, apoiou publicamente o projeto de lei na primeira semana de janeiro, frisando que a decisão foi o resultado de anos de conflitos internos, principalmente devido a sua religião.
“As religiões podem decidir o que quiserem, mas não é certo que o estado faça discriminação”, justificou. O debate inflamou instantaneamente.
Alguns dos republicanos mais conservadores repensaram sua posição e indicam que irão votar a favor da lei.
Talvez os conservadores de Washington sejam mais progressistas do que os outros conservadores.
Gay 1

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