Falando mais uma vez em respeito
Continua reverberando a declaração do presidente dos
Estados Unidos, Barack Obama, a favor do reconhecimento dos direitos civis do
casamento igualitário. Levando em consideração a campanha eleitoral para
presidente, uma declaração desse porte é uma via de mão dupla, se agrada uma
fatia do bolo social, desagrada outro tanto, ainda mais se falando de um país
repleto de conservadores
fundamentalistas.
Mas o próprio Obama, é uma prova de que o
preconceito pode ser vencido, quando foi
eleito o primeiro presidente negro do país. Isso o deixa bem a vontade para
tratar de temas polêmicos, mesmo em campanha para reeleição, e acredito no sucesso da campanha, o novo pensamento social cada vez mais rejeita
a intolerância e propõe lutas libertárias para combater o conservadorismo de um
grupo que teme as mudanças e se mantem
no poder a custa de um discurso moralista e dogmático.
Obama se mostra corajoso, sensível a minorias
oprimidas. Esse é o papel de um líder democrático, que procura governar para todos e que vê a
necessidade da educação na construção de um futuro melhor com respeito a diversidade. Essa é a palavra de ordem “respeito”- não
importa qual é a ideologia, se de esquerda ou direita, se cristã, judaica, budista ou muçulmana, todas não passam de ideologias, mas o
respeito é a mola mestra social, é disso que o presidente norte americano está
falando, quando defende direitos e
deveres iguais para os Heteros e Homossexuais, essa consciência só pode surgir com a
educação.
Aqui no Brasil, apesar de termos vencido uma
barreira do sexíssimo, com a eleição da primeira presidenta, ainda vemos a
forte discriminação aos homossexuais, isso devido à pressão fundamentalista no
congresso que gerou uma politica de ódio e homofobia, chegando mesmo a
institucionalizar o preconceito desafiando o principio laico brasileiro. Temos
aqui denunciado essa trama que pretende impor uma nova ditadura no Brasil, com
o legislativo algemando o poder executivo e tentando amordaçar
o judiciário.
Nosso país se
prepara para entrar no primeiro mundo,
mas mesmo com a inédita presença de uma mulher no planalto, nós, os homossexuais, nos sentimos desprotegidos e desrespeitados. Afinal, o que aconteceu à vocação igualitária
da presidenta Dilma?
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