quarta-feira, 23 de maio de 2012

Coluna do Phil


Falando mais uma vez em  respeito

Continua reverberando a declaração do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, a favor do reconhecimento dos direitos civis do casamento igualitário. Levando em consideração a campanha eleitoral para presidente, uma declaração desse porte é uma via de mão dupla, se agrada uma fatia do bolo social, desagrada outro tanto, ainda mais se falando de  um  país repleto de conservadores  fundamentalistas.

Mas o próprio Obama, é uma prova de que o preconceito pode ser  vencido, quando foi eleito o primeiro presidente negro do país. Isso o deixa bem a vontade para tratar de temas polêmicos, mesmo em campanha para reeleição, e  acredito no sucesso da campanha,  o novo pensamento social cada vez mais rejeita a intolerância e propõe lutas libertárias para combater o conservadorismo de um grupo que teme as mudanças e se mantem  no poder a custa de um discurso moralista e dogmático.
Obama se mostra corajoso, sensível a minorias oprimidas. Esse é o papel de um líder democrático,  que procura governar para todos e que vê a necessidade da educação na construção de um futuro melhor com respeito  a diversidade.  Essa é a palavra de ordem “respeito”- não importa qual é a ideologia, se de esquerda ou  direita, se cristã, judaica, budista ou muçulmana,  todas não passam de ideologias, mas o respeito  é a mola mestra social,  é disso que o presidente norte americano está falando,  quando defende direitos e deveres iguais para os Heteros e Homossexuais,  essa consciência só pode surgir com a educação.

Aqui no Brasil, apesar de termos vencido uma barreira do sexíssimo, com a eleição da primeira presidenta, ainda vemos a forte discriminação aos homossexuais, isso devido à pressão fundamentalista no congresso que gerou uma politica de ódio e homofobia, chegando mesmo a institucionalizar o preconceito desafiando o principio laico brasileiro. Temos aqui denunciado essa trama que pretende impor uma nova ditadura no Brasil, com o legislativo algemando o poder executivo e tentando  amordaçar  o judiciário.

 Nosso país se prepara para entrar no  primeiro mundo, mas mesmo com a inédita presença de uma mulher no planalto, nós,  os homossexuais,  nos sentimos desprotegidos e desrespeitados.  Afinal, o que aconteceu à vocação igualitária da presidenta Dilma?           

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