segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Estranho pensar que uma plantação de batata possa ter ajudado a intolerância à Bissexualidade e a decadência de uma visão liberal sobre sexo, mas o historiador Peter Stearns, dos EUA, crê que isso seja verdade.
Em seu livro “História da Sexualidade”, recém-lançado no Brasil, ele mostra que a fixação geográfica das famílias e o interesse econômico engendraram maior controle do desejo carnal. Quando o ser humano apenas caçava e coletava frutos, as coisas eram mais prazerosas.
Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, o historiador Peter Stearns diz que, nessa época, havia fascínio pela sexualidade e ser Bissexual era algo comum.
Entretanto, com a família agrupada, algo ocasionado pelo cultivo da terra, tornou-se mais fácil vigiar cada integrante. Além disso, os casamentos tornaram-se interessantes porque passaram a ter dotes e a prover heranças.
O livro também mostra como a Homossexualidade se tornou maldita na Idade Média, época em que o sexo passou a ser visto como sujo, O que levou inclusive à ideia de Jesus Cristo ter tido de nascer de uma virgem.
Mas há coisas boas. O autor diz que a urbanização vivida desde o século 20 tem feito com que tabus comecem a cair, inclusive o impedimento à diversidade de orientação sexual.

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