quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Por que geralmente as matérias sobre a homossexualidade insistem em generalizar gay como sinômino de efeminado?

Oi, David Dourado Obrigado por seus comentários.
É verdade o que você disse que geralmente as matérias sobre a homossexualidade insistem em generalizar gay como sinômino de efeminado. Neste texto, eu quis demonstrar também o que a sociedade e o senso comum pensam e vêem o homoerotismo. Eu já escrevi na postagem anterior: "Gênero e masculinidade na adolescência" as várias formas de ser homem (homoerótico ou não), veja:
"A sociedade exige de homens e mulheres que se comportem segundo os padrões sobre quem são. Essas regras ou convenções são chamadas de masculinidade hegemônica (Connell, 1995, p. 36). A masculinidade hegemônica para Moita Lopes (2002, p. 157 e 158) torna-se mais explícita no âmbito dos esportes, por ser hierárquico e competitivo, além de envolver o enfrentamento físico. Ainda nesse aspecto, destaca-se o papel atribuído à racionalidade que considera meninos mais inteligentes que meninas, tomando por parâmetro estruturas emocionais predominantes nestas. E no âmbito da globalização, atualmente, pesquisas e meios de comunicação dão conta de que o homem hegemônico entra em conflito quando percebe que as mulheres compartilham o papel também de provedora do lar, tornando-se vulnerável diante da sociedade e da mulher.
As diferenças entre os gêneros estão condicionadas pelas culturas que têm uma forma diferente de encarar a educação de homens e mulheres e aos que priorizam a educação rígida e diferenciada para meninos e meninas.
POR OUTRO LADO, O HOMEM NÃO PODE SER ANALISADO SOMENTE EM RELAÇÃO À MULHER, mas em relação às várias maneiras de ser homem, ou seja, há diversas formas de ser homem."
Já tenho um texto que trata da MASCULINIDADE HOMOERÓTICA ou seja os gays másculos. No capítulo 6 da minha dissertação de mestrado, trato das categorias e sub-categorias homoeróticas.




Dissertação de Mestrado:
SANTOS, Izaac Azevedo dos. Narrativas de um adolescente homoerótico: conflitos do ‘eu’ na rede de relações sociais da infância à adolescência. Rio de Janeiro, 2008. Dissertação de Mestrado – Departamento de Letras, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.

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