quinta-feira, 29 de março de 2012

O Partido da República é um partido conservador e com grande representatividade na política. Possui 7 senadores e juntamente com o seu bloco somam 44 deputados federais. O Bloco do PR no congresso compreende os partidos: PTdoB, PRP, PHS, PTC, PSL e PRTB. O partido utilizou em 2010 o palhaço Tiririca como seu puxador de votos. Tiririca foi o deputado federal mais votado e levou para dentro do congresso vários políticos do PR devido à regra do coeficiente eleitoral.

O PR surgiu através de uma fusão do PL (primeiro partido a acolher candidatos da Igreja Universal) com o PRONA, partido ultranacionalista. O partido é o 2º maior em número de membros na Bancada Evangélica: 10 deputados, e 1 senador. O senador é bem conhecido dos LGBT: Magno Malta (ES). Malta promove cruzadas contra os direitos LGBTs sob a fala de que “não existe homofobia no Brasil”.

No que tange a votações, todos os vereadores do Partido da República de São Paulo votaram a favor do “Dia do Orgulho Hétero” em 2011, além disso, na votação em que seria decidida a continuidade do processo por quebra de decoro parlamentar do Deputado Federal Jair Bolsonaro, os representantes do PR no Conselho de Ética, ajudaram a arquivar o processo.

Por estes motivos, não surpreende que nenhum candidato do PR ao congresso nacional tenha assinado a carta de compromisso da ABGLT nas eleições de 2010.

Mas não é só em relação aos LGBT que o Partido da República é ruim. No final de 2010, quando o congresso votou o aumento do próprio salário em 62%, todo o partido votou a favor. Além disso, o partido é o que possui o maior número de deputados federais eleitos que sofrem processo na justiça, são 9 no total. Em 2010 também, o partido ficou em 4º lugar, juntamente com o PSDB, em número de candidatos barrados pela lei da “Ficha Limpa”. Por fim, o partido ainda teve 20 deputados federais que assinaram a PEC 99/11 de João Campos.

Como principais homofóbicos no partido destacam-se:

Senador Magno Malta (ES).

Deputado Federal Anthony Garotinho (RJ)
É por este motivo, caro LGBT (e caro hétero também) que o PR é um partido que não deve ser votado em hipótese alguma.
Mesmo que o candidato seja bom, ou aparentemente tenha conduta pró-LGBT, a primeira atitude a nosso favor que ele deveria ter tomado não o fez, que era: Não ter entrado em um partido como PR.
Por Leandro Oliveira.

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