terça-feira, 3 de abril de 2012


O fato de abrigar figuras como Jair Bolsonaro e seu filho Carlos Bolsonaro já seria motivo suficiente para que qualquer LGBT com o mínimo de consciência política não votasse em nenhum candidato do Partido Progressista (PP). O partido que possui sozinho 39 Deputados Federais e 5 Senadores, tem um alinhamento conservador com candidatos, em sua maioria, de extrema-direita e contra quaisquer extensão de direitos à minorias.

O partido progressista é formado por ex-candidatos do então partido da Ditadura Militar, Arena. Essa linha extremista tem feito o partido uma opção para candidatos homofóbicos muitas vezes ligados a facções radicais de entidades como a Polícia e Forças Armadas. Por este motivo, não é de se admirar que o candidato mais reacionário que se tem notícia é deste partido: Jair Bolsonaro (RJ) que, assim como seu filho Carlos Bolsonaro (RJ), tem promovido uma verdadeira perseguição contra os direitos LGBTs, bem como se posicionado contra leis referentes aos direitos humanos como a Comissão da Verdade, que investigaria crimes cometidos por militares durante a ditadura.

No que tange aos diretos LGBTs o Partido Progressista é um exemplo negativo. Todos os vereadores do PP votaram a favor do reacionário Dia do Orgulho Hétero em São Paulo, os representantes do partido no conselho de ética votaram contra a continuidade do processo por quebra de decoro parlamentar de Jair Bolsonaro (óbvio!). E mais recentemente os vereadores do Rio de Janeiro votaram a favor da lei de Carlos Bolsonaro que proíbe materiais sobre diversidade sexual nas escolas públicas do município.


Se toda esta homofobia não foi bastante para você dizer NÃO para o PP, talvez os fatos abaixo te ajudem a entender que de “progressista” o partido só tem o nome:
Todos os 30 deputados federais do PP votaram a favor do aumento do próprio salário em 62% no final de 2010.
Todos os deputados federais do PP votaram a favor do absurdo “Novo código florestal”.
Um total de 13 deputados assinaram pela PEC 99/11 de João Campos.
Em 2010, 23 candidatos tiveram a candidatura barrada pela Lei do “Ficha Limpa”, sendo o 2º partido com maior quantidade de políticos barrados.
Em 2011, foram contados 7 deputados do PP eleitos e que enfrentavam processos na justiça.

Dentre os principais homofóbicos do partido destacam-se:
Jair Bolsonaro (RJ)
Carlos Bolsonaro (RJ)

Aderbal Caldas (BA)

Além disso, o partido permite figuras como:
Afanásio Jazadji (SP)
Paulo Maluf (SP)
Por todos estes motivos, fazer qualquer conclusão de que o partido é uma péssima opção para LGBTs seria pura redundância.
Por Leandro Oliveira

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