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Mais do que nunca a Rua Farme de Amoedo, em Ipanema, assume o posto de rua gay oficial do Rio.
A PM tem presença ostensiva, que garante a segurança e ordem do local. Os carros servem de bancos ao povo, que beija e se diverte sem problema na frente dos policiais.
A mistura de tipos é imensa: adolescentes, coroas, gringos, cariocas, turistas, modernos, barbies, descamisados, fantasiados, lindos, molinhas e até casais héteros.
Duas quadras estão interditadas ao trânsito, a da praia e entre Prudente de Moraes e Visconde de Pirajá. Na quadra até a Barão da Torre os motoristas que se arriscam a enfrentar a multidão conseguem atravessar com bastante demora.

Na frente do bar To Nem Aí, que faz a trilha sonora da rua, um pequeno palco improvisado recebe performances dos que se arriscam a se expor.
A loja da Dijon, que servia de dark room às claras, recebeu um tapume que impede as cenas de sexo explícito que caracterizaram o local em anos passados.
Na quadra da praia a lei que proíbe urinar em público não está valendo e este trecho se transformou em mictório público, com cheiro nauseabundo justamente no local com maior IPTU do Rio.


Bem na frente, na praia, a festa continua rolando solta madrugada adentro em frente à Barraca da Cida, que está cercada mas tem entrada gratuita e liberada.

Do outro lado da cidade, no Centro, o tradicional baile do Elite concentra também centenas de homens, atrás de diversão mais quente.