sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Ele ainda nem foi lançado, oficialmente, mas um conjunto de material didático destinado a combater a homofobia nas escolas públicas promete longa polémica. Um convénio firmado entre Ministério da Educação (MEC), com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), e a ONG Comunicação em Sexualidade (Ecos) produziu um kit educativo, composto de vídeos, boletins e cartilhas, que será distribuído para 6 mil escolas da rede pública em todo país.

Parte do que se pretende apresentar nas escolas foi mostrada, ontem, em audiência na Comissão de Legislação Participativa, na Câmara. No vídeo intitulado Encontrando Bianca, um adolescente de 15 anos apresenta como José Ricardo, nome dado pelo pai, que era fã de futebol. O garoto do filmete, no entanto, aparece caracterizado como uma menina, como exemplo de um travesti jovem. No relato dele, o garoto conta que gosta de ser chamado de Bianca, pois é o nome da atriz preferida, e reclama que os professores insistem em chamá-lo de José Ricardo na hora da chamada.
O jovem travesti do filme aponta um dilema do momento de escolher o banheiro feminino em vez do masculino e simula flerte com um colega do sexo masculino. Na versão feminina da peça audiovisual, o material educativo anti-homofobia mostra duas meninas namorando.

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