quarta-feira, 13 de abril de 2011

O número de assassinatos de homossexuais, travestis e lésbicas no Brasil registrou uma alta de 31,3% em 2010, em relação ao ano de 2009, segundo dados divulgados nesta segunda-feira pelo Grupo Gay da Bahia (GGB). Foram registrados 260 casos no ano retrasado e 198 em 2009.

A entidade GGB realiza levantamentos anuais desde 1980 com relação a casos de violência e assassinatos contra homossexuais em todo o Brasil, com fatos registrados pela imprensa de todos os estados brasileiros e pelos números de registros de boletins nos departamentos da polícia civil de todo o país.
De acordo com o levantamento da GGB, o estado da Bahia é o que mais registra casos de homicídios, com 29 casos, seguido por Alagoas, com 24, e São Paulo e Rio, com 23 cada.
Só o estado do Nordeste, existe 43% dos registros de homicídios contra integrantes das comunidades LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais). Segundo o fundador do Grupo Gay da Bahia, Luiz Mott, o risco de um homossexual ser assassinato no Nordeste é 80% maior do que em relação a outros estados brasileiros, por causa da intolerância. Mott também afirma que “o Brasil é campeão mundial de crimes homofóbicos, o risco de um homossexual ser assassinato no Brasil é 785% maior do nos Estados Unidos”.
Luiz Mott acredita que o próximo levantamento, que registrará o número de assassinatos e crimes homofóbicos de 2011, poderá ser maior do que o registrado no ano passado.
O presidente da GGB, Marcelo Cerqueira, afirma que o número de assassinatos a integrantes do LGBT vêem crescendo anualmente, sem a manifestação das autoridades ou que a administração pública promova políticas de enfretamento à violência, “é preciso que a homofobia seja punida severamente pela política e pela Justiça”, afirma.
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