sexta-feira, 15 de abril de 2011

A presença da senadora Marta Suplicy no Senado _e na mesa, na posição de vice presidenta da Casa_ vai mexer com as discussões da Casa. Em sua posse ela defendeu leis pretendidas pela comunidade homossexual e uma ampla discussão em torno da questão do aborto. Conhecida por seu posicionamento progressista, Marta é durona e deve enfrentar os senadores mais conservadores, já que não é novidade para ninguém que ela costuma bater de frente com seus opositores de forma firme.
Segundo semestre: casamento gay
Tanto a senadora quanto seus interlocutores na militância gay avaliam que a lei escrita pela própria Marta é ultrapassada e não condiz mais com os anseios da comunidade gay brasileira. A nova proposta que Marta apresentará no segundo semestre é parecida com a que foi aprovada recentemente na Argentina e que na prática equipara a união gay ao casamento tradicional para fins jurídicos. Essa decisão foi tomada pela Marta junto de membros da ABGLT e de assessores dela ligados à comunidade. A estratégia da Marta é esperta: ela espera que o Supremo finalize a votação da união civil gay antes de junho. Caso a união civil passe a ser permitida no Brasil _as chances são enormes, já que nove dos 11 ministros do Supremo devem votar pelo "sim"_ vários casais de homossexuais devem correr às varas de família para ter suas uniões reconhecidas. Essa corrida provocará uma ampla discussão sobre a união civil gay no Brasil na mídia, momento mais que oportuno para que o Congresso receba sua proposta para o casamento gay.
MixBrasil

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