segunda-feira, 23 de maio de 2011

O ministro da Educação, Fernando Haddad, negou que tenha dito a parlamentares da base evangélica que o conteúdo do kit de combate à homofobia, possa ser alterado. O ministro explicou ainda que os parlamentares evangélicos poderão apresentar sugestões à comissão de publicação de materiais do MEC, mas que elas poderão ou não ser acatadas.

O kit de combate à homofobia, composto por cartazes, um livro com sugestão de atividades para o professor e três vídeos, foi elaborado por entidades de defesa dos direitos humanos e da população LGBT. A previsão do governo é que os kits cheguem às escolas no segundo semestre deste ano e sejam utilizados com alunos do ensino médio, acima dos 15 anos.
Porém, os parlamentares evangélicos prometem que não irão votar mais nenhuma matéria de interesse do governo, caso o kit seja distribuído. Haddad esteve na Câmara dos Deputados, nesta quarta-feira (18), para tentar tranquilizar a base evangélica.
O vice-presidente da bancada evangélica, deputado Anthony Garotinho (PR-RJ), avaliou que o kit pode levar crianças a se tornarem homossexuais. “Dinheiro público deve ser empregado para combater a homofobia e não para estimular opção sexual”, protestou Garotinho.
Haddad disse, durante o programa de rádio Bom Dia Ministro, que “o material encomendado pelo MEC visa combater a violência contra homossexuais nas escolas públicas do país” e que “os estabelecimentos públicos têm que estar preparados para receber essas pessoas e apoiá-las no seu desenvolvimento”.
Gay 1

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