quarta-feira, 6 de junho de 2012

Coluna do Phil


Bateu, levou!
Um fato chamou atenção nos noticiários internacionais: Um jovem americano, negro e gay assumido, de 17 anos, cansado do bullying em sua escola (ele havia pedido ajuda aos professores que não fizeram nada) resolveu se defender e levou para a sala de aula uma arma de choque, que é normalmente usada para defesa, por mulheres americanas. O estudante nem chegou a usar a arma, mas mesmo pensando em defesa própria, foi expulso da escola, o que vai fazer ele perder o ano letivo. É muito triste ver o preconceito no próprio poder institucionalizado. Isso quer dizer que não temos o direito de nos defender? Que devemos sofrer passivamente a violência da homofobia, mesmo quando acarretam danos físicos, morais e psicológicos? O que fazer quando nos sentimos fragilizados?
 O Caso do jovem estudante americano é emblemático e anuncia o momento da reação. Chega de passividade, chegou a hora do “bateu levou”.   Se você estiver com seu namorado (a) em um lugar público+ como qualquer casal apaixonado faria: mãos dadas, carinhos e atenções, mas esteja preparado para reagir a qualquer provocação homofóbica, não deixe barato. Denuncie e defenda-se. Você tem o direito de ser quem é, e todos têm a obrigação do respeito, independente de dogmas religiosos, concepções politico/ partidárias e ideologias sociais. Muitos retrocessos estão sendo anunciados e se não nos posicionarmos a tempo, estaremos fadados à submissão, esteja preparado para a reação.
 Evite andar sozinho, em grupos é mais fácil se defender, não siga por lugares desertos, fique muito atento com entornos de boates, barzinhos e pontos de pegação frequentados por LGBTs, bandidos sabem onde estamos.  Se desconfiar de algo ou de alguém chame imediatamente a policia (190), e se for vítima de alguma discriminação contate o “Disk 100”.
No caso do Bullying escolar chame atenção para a situação, faça barulho, fale com os professores e diretores, se for preciso vá até a secretaria de educação.  A homofobia é perigosa, mas covarde, se nega e se esconde. Então uma forte arma contra é expor o preconceituoso em público (Reúna testemunhas e provas). Mesmo com medo somos mais fortes, procure uma escola de defesa pessoal, pratique exercícios, entre em forma e não esqueça: correr é estratégico e paus e pedras são ótimas armas.  

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