Bateu, levou!
Um fato chamou atenção nos noticiários internacionais: Um
jovem americano, negro e gay assumido, de 17 anos, cansado do bullying em sua
escola (ele havia pedido ajuda aos professores que não fizeram nada) resolveu
se defender e levou para a sala de aula uma arma de choque, que é normalmente
usada para defesa, por mulheres americanas. O estudante nem chegou a usar a
arma, mas mesmo pensando em defesa própria, foi expulso da escola, o que vai
fazer ele perder o ano letivo. É muito triste ver o preconceito no próprio
poder institucionalizado. Isso quer dizer que não temos o direito de nos
defender? Que devemos sofrer passivamente a violência da homofobia, mesmo
quando acarretam danos físicos, morais e psicológicos? O que fazer quando nos
sentimos fragilizados?
O Caso do jovem
estudante americano é emblemático e anuncia o momento da reação. Chega de
passividade, chegou a hora do “bateu levou”. Se você estiver com seu namorado (a) em um
lugar público+ como qualquer casal apaixonado faria: mãos dadas, carinhos e
atenções, mas esteja preparado para reagir a qualquer provocação homofóbica,
não deixe barato. Denuncie e defenda-se. Você tem o direito de ser quem é, e
todos têm a obrigação do respeito, independente de dogmas religiosos,
concepções politico/ partidárias e ideologias sociais. Muitos retrocessos estão
sendo anunciados e se não nos posicionarmos a tempo, estaremos fadados à
submissão, esteja preparado para a reação.
Evite andar sozinho, em
grupos é mais fácil se defender, não siga por lugares desertos, fique muito
atento com entornos de boates, barzinhos e pontos de pegação frequentados por
LGBTs, bandidos sabem onde estamos. Se
desconfiar de algo ou de alguém chame imediatamente a policia (190), e se for
vítima de alguma discriminação contate o “Disk 100”.
No caso do Bullying escolar chame atenção para a situação, faça
barulho, fale com os professores e diretores, se for preciso vá até a
secretaria de educação. A homofobia é
perigosa, mas covarde, se nega e se esconde. Então uma forte arma contra é
expor o preconceituoso em público (Reúna testemunhas e provas). Mesmo com medo
somos mais fortes, procure uma escola de defesa pessoal, pratique exercícios,
entre em forma e não esqueça: correr é estratégico e paus e pedras são ótimas
armas.
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