quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

BANDIDO PRECISA DE POLICIA

As polícias Civil e Militar afirmam que vão reforçar os efetivos pela madrugada na Avenida Paulista para impedir casos de violência contra homossexuais.

Em menos de duas semanas, pelo menos três ataques foram registrados no local, um dos cartões postais de São Paulo.
No primeiro caso, jovens de classe média atingiram um estudante com uma lâmpada e depois o agrediram com socos e pontapés. Momentos antes, espancaram um outro homem, que ficou desacordado. Quatro adolescentes envolvidos estão recolhidos na Fundação Casa e o único maior de idade permanece em liberdade porque a Justiça ainda não analisou o pedido de prisão.
O segundo episódio ainda está em apuração, mas a principal linha de investigação aponta para a participação de um grupo skinhead com tendência nazista. Na segunda-feira, dois amigos procuraram a polícia dizendo que foram atacados ao saírem de uma boate gay, no último fim de semana. Uma das vítimas, que prefere não se identificar, chegou a desmaiar depois de levar um chute no peito.
Depois de um ano e meio sem ocorrências do tipo na região da Paulista, a delegacia especializada em crimes de intolerância está novamente em alerta. A delegada Margareth Barreto afirma que as ações de inteligência também serão intensificadas.Um estudo da prefeitura de São Paulo aponta que a Avenida Paulista é um dos principais pontos de agressões a homossexuais da cidade. A maioria das vítimas são homens dos 25 aos 39 anos que circulam pelo local na volta de bares e casas noturnas da região da rua Augusta.
A avenida Paulista é monitorada por quatro câmeras, sendo duas operadas pela Polícia Militar e outras duas pela Guarda Civil Metropolitana. Uma fica no cruzamento com a avenida Brigadeiro Luís Antônio, duas na região do Masp e a última no semáforo com a Rua Augusta.

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