terça-feira, 11 de outubro de 2011



Um grupo de manifestantes organizado por meio do Facebook realizou entre o fim da noite deste sábado (8) e a madrugada deste domingo (9) uma manifestação contra a agressão sofrida por um casal gay na região da Avenida Paulista, em São Paulo, no dia 1º. Com velas nas mãos, eles se reuniram na esquina das ruas Fernando de Albuquerque e Bela Cintra, onde o analista fiscal Marcos Paulo Villa, de 32 anos, e o namorado dele, um coordenador financeiro de 30 anos que preferiu não se identificar, foram espancados.

O coordenador financeiro teve a perna quebrada e está internado com traumatismo craniano. Segundo a designer Cristina Naumovs, uma das organizadoras do ato, a manifestação ocorreu pela sensação de impunidade e vulnerabilidade a que não só LGBTs estão expostos na região da Avenida Paulista. “Você pode ser agredido, ter um traumatismo craniano e ninguém faz nada. Essa é a sensação. Você pode levar uma surra no meio da rua e ninguém faz nada, ninguém vai chamar a polícia”, afirma.
Nesta sexta (7), a Polícia Civil identificou os dois homens suspeitos de agredir o casal gay na Rua Fernando de Albuquerque. Eles foram localizados a partir dos nomes da lista de clientes que estavam no Sonique Bar. Em sua defesa, um dos suspeitos confirmou ter brigado com o casal, mas negou que o confronto tenha sido motivado por homofobia.
O jovem, que não teve seu nome divulgado e aparenta ter mais de 20 anos de idade, não quis falar com a reportagem ao deixar a delegacia. Ele estava acompanhado de seu pai e de um advogado e agora irá responder ao crime em liberdade. A polícia também não deverá pedir a prisão do outro suspeito, que poderá se apresentar na próxima semana para dar sua versão do que teria ocorrido.
Gay 1

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