quinta-feira, 9 de junho de 2011

A nova ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann é considerada pelos seus pares e pela oposição como uma política de linha dura e muito rígida em suas decisões. Por conta disso já é chamada de a "Dilma da Dilma". Nas suas primeiras aparições na mídia nacional - que se deu por conta de sua beleza, algo que ela refuta - a nova ministra realmente se revelou rígida e até mesmo conservadora em temas como o aborto e a criminalização da homofobia.

Em suas declarações, a ministra disse que é preciso trabalhar para criminalizar a postura de "gente como o Bolsonaro, que sai pelas ruas espalhando o preconceito", mas não interferir na liberdade de culto. Para Hoffmann, ainda vivemos numa sociedade estruturada nos valores religiosos e que não é possível mudar de uma hora para a outra a base social.
No entanto, Hoffmann ressaltou que é preciso lutar contra a homofobia e que apoia o PLC 122, mas com ressalvas. A ministra declarou que a sociedade não pode ser tolerante frente ao preconceito e a discriminação. Sobre o aborto, a ministra disse que é contra a descriminalização da prática.
Assim como muitos do atual Executivo, Gleisi Hoffmann é reticente sobre os temas do aborto e da criminalização da homofobia, pesa também o fato de que a senadora se recusou a assinar e a integrar a Frente Parlamentar LGBT do Congresso Nacional.
Apesar dos dois fatos negativos no que diz respeito à comunidade LGBT e às mulheres, parte dos ativistas gays do Brasil já declarou considerar um avanço e um bom sinal a substituição de Palocci por Hoffmann. Enfatiza-se que, em um país tão machista e homofóbico como o Brasil, é um avanço ter duas mulheres como as principais mandatárias.
Gay 1

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